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sábado, 11 de dezembro de 2021

O sorteio do ‘tríplex’ é lavagem de sentença nula

 


A Folha hoje, transforma uma pequena nota, no pé da coluna de Monica Bergamo, foi “puxada” vergonhosa manchete do seu site, ao estampar, em letras graúdas, que o “Tríplex de Guarujá será sorteado na internet em março de 2022” pelo empresário que o comprou em leilão, aliás de forma muito estranha: um único lance , a apenas 4 minutos do fim da hasta pública.

Mas faltam, na notícia, informações essenciais para que se entenda a picaretagem política sórdida que há no negócio.

O sorteio seria feito por um site chamado “Pancadão de Prêmios”, que é -no mínimo – associado da Rádio Jovem Pan, notoriamente ligada à extrema-direita.

Digo “no mínimo” porque, na página da Jovem Pan que lança o tal “Pancadão”, em março deste ano, ele é descrito como um “produto” da emissora:

A partir desta segunda-feira, 1º, a Jovem Pan dará início ao Pancadão de Prêmios, uma série de sorteios em sua programação com presentes que vão desde carros a celulares e aparelhos de televisão. Trata-se de um plano de assinaturas desenvolvido pela empresa que permite aos seus ouvintes e espectadores a possibilidade de concorrer às premiações e ter acesso a um conteúdo exclusivo da programação da emissora.(…)“Com o Pancadão de Prêmios, a Jovem Pan lança mais um produto de sucesso: a maior assinatura com sorteio de prêmios do Brasil”, afirma Roberto Araújo, CEO da Jovem Pan.

Há, portanto, uma inegável associação entre a emissora e uma ação de inegável motivação política. Duvida? Imagine, por exemplo, este sorteio no programa do Luciano Huck, na Globo?

Há mais, porém: até as pedras de Marte sabem que o processo do tríplex “atribuído” a Lula sem que houvesse um documento sequer que lhe desse posse ou propriedade do imóvel foi anulado no Supremo Tribunal Federal e as decisões de sua sentença perderam o valor. Nesta sentença, nos itens 950, 951 e 952 é que decreta-se o “confisco” do apartamento e se manda oficiar à 1ª Vara de Falência e Recuperações Judiciais da Justiça Estadual de São Paulo, onde se cobram as dívidas da construtora OAS a seus fornecedores, para que o tríplex não seja “considerado como garantia em
processos cíveis. ”

Ora, se a sentença foi anulada, o confisco do que pertencia – não a Lula, mas à OAS – também o foi e o bem volta a integrar o patrimônio da empresa a ser vendido para liquidar seus passivos, estando, até, penhorado por dívidas, à aquela época, penhor que Sérgio Moro pediu para anular.

O imóvel, agora, pertence formalmente ao comprador do leilão determinado por Moro, Fernando Gontijo, cuja empresa, Guarujá Participações, consta como “aderente” na autorização de sorteio emitida pelo Ministério da Economia há menos de um mês.

Portanto, o “sorteio” do apartamento, além de prestar-se para explorações políticas, serve também para “desovar” para o sorteado um imóvel que, cedo ou tarde, será devolvido a quem foi confiscado por uma sentença que, desde a decisão do STF é nula e que, portanto, não pode produzir efeitos jurídicos ou patrimoniais!. E, neste caso, ainda em fraude a credores.

E o pobre coitado, que entrar no sorteio a R$ 19,99 mensais, taxa que o tal “Pancadão” cobra aos participantes nem terá do que ser ressarcido por ter “ganho” um apartamento que nunca será seu.

Falem o que quiserem, mas ao Brasil não falta uma coisa: espertos para se aproveitarem da ingenuidade pública.

Em governo de Bolsonaro até hacker é negacionista contra a vacinação no País

 Em governo de Bolsonaro até hacker faz a festa e é negacionista contra a vacinação no País


Em governo de Bolsonaro quem é hacker é rei, faz a festa. O cibercriminoso é até negacionista, contrário à imunização na pandemia. Vide o apagão no site do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (10/12), que tirou do ar a ConecteSUS –plataforma de vacinação contra a Covid-19.

A invasão ao sistema de controle da vacinação no País obrigou o governo a adiar por uma semana a necessidade de comprovante de imunização para viajantes que chegarem ao Brasil por via aérea e, em caso de ausência do documento, a exigência de 5 dias de quarentena.

O governo havia anunciado a quarentena para este sábado (11/12), mas, em virtude do ataque a sites e aplicativo do Ministério da Saúde, a medida foi adiada para o próximo sábado (18/12).

A página do Ministério já voltou a funcionar, mas ainda não é possível acessar os dados sobre a vacina contra covid-19.

Também foi afetado o e-SUS Notifica, que recebe notificações dos estados e municípios sobre a síndrome gripal suspeita e confirmada de covid-19. Esse sistema ainda está fora do ar. Outro sistema afetado foi o Programa Nacional de Imunização (SI-PNI).

A autoria do ataque cibernético foi assumida por “Lapsus$ Group”. O grupo disse que os dados dos sistemas foram copiados e excluídos. “Nos contatem caso queiram o retorno dos dados”, dizia a mensagem dos autores do ataque nas páginas do Ministério.

“O Ministério da Saúde informa que, na madrugada desta sexta-feira (10), sofreu um incidente que comprometeu temporariamente alguns sistemas da pasta, como o e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital, que estão indisponíveis no momento”, diz o ministério, em nota.

O Ministério acrescentou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal foram acionados pela pasta para apoiarem nas investigações sobre o caso. “O Departamento de Informática do SUS (Datasus) está atuando com a máxima agilidade para o restabelecimento das plataformas”, acrescentou, em nota.

O ataque hacker que derrubou o sistema afeta justamente a conferência do comprovante de vacinação de brasileiros e vacinados no Brasil. A pasta informou que a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional já foram acionados para investigar o caso.

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), pelo Twitter, criticou a vulnerabilidade do site do governo.

“Inadmissível o ataque hacker ao ConectSUS”, segundo a dirigente petista. “Dados de vacinação do povo sumiram, o que vai inviabilizar o passaporte da vacinação, como queria Bolsonaro”, apontou. “Em julho, mexeram até no meu cadastro”, lembrou Gleisi. “A quem esses ataques interessam? E por que a estrutura de T.I [tecnologia da informação] do governo não protege os dados?”, questionou a parlamentar do PT.

Em síntese, Gleisi Hoffmann acha muito estranho que, no governo de Bolsonaro, até hacker faz a festa e é negacionista contra a vacinação no País. Um horror.

Portal Brasil 247 explica por que “lulou”, isto é, declarou apoio a Lula

 Portal Brasil 247 explica por que "lulou", isto é, declarou apoio a Lula


O portal Brasil 247, do jornalista Leonardo Attuch, em editorial, explicou por que “lulou” nas vésperas das eleições de 2022. No texto, o site Brasil 247 e TV 247 declararam, desde já, apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Acreditamos que ele reúne melhores condições para reconciliar o país, trazer de volta o crescimento econômico, combater a fome e tornar o Brasil uma Nação respeitada no mundo”, explicou.

Abaixo, leia a íntegra do editorial do Brasil 247:

Por que Lula

Há três anos, no mês de dezembro de um verão que se prenunciava tenebroso, eram consistentes e disseminados os temores sobre quão resilientes seriam as instituições democráticas brasileiras aos ataques que vinham sendo feitos à higidez de nossa estrutura republicana.

Havia pertinência para tais apreensões. Afinal, em 2016 o Brasil consumou o impeachment sem crime de responsabilidade da ex-presidente Dilma Rousseff. O golpe jurídico/parlamentar/classista era um atalho que parcela da sociedade brasileira, derrotada em quatro eleições presidenciais, irresponsavelmente tomava para voltar ao poder. Fingiam não saber: a Democracia não admite atalhos.

Quando alguns dos aventureiros embarcados na nau do golpe de 2016 se descobriram à deriva, em outro dezembro, o de 2018, sugeriram estar mareados com os solavancos que a vitória de Jair Bolsonaro no pleito assimétrico daquele ano passava a provocar no País. Na verdade, começavam a se assustar com os olhares assombrados que o mundo lançava para nós. Já ali, o Brasil 247 e seus canais eram uma trincheira consolidada em defesa do Estado Democrático de Direito, dos direitos e garantias individuais e da Constituição.

De lá para cá, tais trincheiras se multiplicaram. A sociedade civil, diversos partidos políticos, as centrais sindicais e os sindicatos; os movimentos estudantis, cidadãs e cidadãos têm se unido para repudiar as ameaças fascistas, a escalada da miséria e a desagregação econômica. O Brasil foi tomado de assalto por um grupo político de extrema direita e liderado por uma família cujo chefe é uma criatura pérfida, vil, despreparada, desqualificada para quaisquer funções públicas: Jair Bolsonaro.

Temos sido incansáveis em nossos veículos e canais. Nos perfilamos entre os pioneiros que denunciam as ameaças diuturnas ao equilíbrio institucional. Alertamos insistentemente o País das ilegalidades, das vinganças, dos recalques, das inconstitucionalidades, das iniquidades e das patranhas contidas em procedimentos investigatórios e operações promovidas desde 2014 pela “Força Tarefa da Lava Jato” ao arrepio das leis e das garantias constitucionais. 

Tais assaltos se reproduziram, depois, nas sentenças exaradas pela 13ª Vara Federal de Curitiba. Ali, pontificava o então juiz Sergio Fernando Moro, ex-magistrado hoje considerado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal. 

Ao caírem as máscaras da parcialidade de Moro, ao serem reveladas de forma incontestável as manipulações promovidas pelos procuradores e delegados federais lotados na capital paranaense com o intuito de atuar politicamente a fim de mudar o curso da decisão soberana das urnas, à guisa da legitimidade do voto majoritário dos brasileiros, o porto onde o Brasil 247estava ancorado passou a ser ponto de convergência de mais e mais veículos de comunicação e também de sujeitos diversos na luta pela restauração democrática.

À margem do atalho tomado por quem aderiu irresponsavelmente ao golpe do impeachment sem crime de responsabilidade viceja o saldo do assalto à Democracia: a fome retornou à paisagem nacional; a miséria e o desemprego são ameaças palpáveis que desestruturam cidadãs, cidadãos e as famílias brasileiras em todos os estratos sociais; a inflação voltou a ser o maior inimigo da estabilidade econômica de uma Nação que se orgulhava de tê-la vencido; o Brasil deixou de ser ator principal nos diversos foros internacionais para se tornar vilão e coadjuvante na paisagem diplomática de um mundo atordoado pelo cenário da pandemia.

O ano eleitoral de 2022 precisa ser, necessariamente, um período de transição política destinado a repor o nosso País na rota dos modernos Estados democráticos, das Nações que repelem com maturidade e dureza os aventureiros. 

É intolerável sequer imaginar a ameaça e os riscos representados pela possibilidade – hoje remota – de reeleição de Bolsonaro. 

Tanto quanto isso, não se pode naturalizar a tentativa do ex-juiz e ex-ministro desse governo ruinoso, Sergio Moro, de se vestir como político e almejar uma glória democrática imerecida. Moro solapou a Democracia, atuou ativamente para desmoralizar o Poder Judiciário como instituição republicana e foi agente ativo de todas as anormalidades e assimetrias produzidas nas eleições de 2018. 

Aventureiros e abraçados às bandeiras da extrema direita que desuniram a sociedade brasileira esses dois, Moro e Bolsonaro, usam o ódio como combustível de suas práticas marginais à política.

À liderança a ser sagrada nas urnas da disputa presidencial não podem faltar a dimensão dos estadistas nem a magnanimidade e o espírito público das grandes biografias políticas. Será exigido dela a necessária e urgente reconciliação do Brasil. Certamente, mais de um candidato ou candidata apresentará tais credenciais aos brasileiros. Sem abandonar nenhum dos princípios éticos que regem o Jornalismo, basilares para nós e para nossos canais, o Brasil 247 e a TV 247 declaram desde já enxergar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o melhor protagonista a quem a Nação deve entregar a missão de se reconciliar consigo.

Eleger Lula presidente da República pela terceira vez significa restaurar a esperança como bússola a nos conduzir de volta ao rumo que trilhamos desde 1985, quando a eleição indireta de Tancredo Neves inaugurou o longo e tortuoso processo de restauração democrática após a ditadura militar. Será também uma reparação histórica a todos os males que perpetraram contra o Brasil a “Força-Tarefa da Lava Jato”, os procuradores reunidos em Curitiba por Deltan Dallagnol que agiam sob o comando antirrepublicano de Moro e o embuste do discurso contra a política e os políticos apropriado por Bolsonaro na campanha passada.

Não é tradição, entre nós, ver veículos de comunicação e canais de mídia declararem voto. Consideramos que fazê-lo, como ousam o Brasil 247 e a TV 247, é decorrência natural do processo de amadurecimento democrático. Em outras Nações, sobretudo nos Estados Unidos e na França, berços das revoluções republicanas que forjaram o Estado moderno, isso é hábito e não provoca sobressaltos.

Todas as correntes políticas que perfilam no campo democrático seguirão contando com a cobertura equilibrada, profissional, múltipla e simétrica dos nossos canais e veículos.

Denunciar injustiças, ser voz ativa da sociedade no repúdio aos ataques contra a democracia, redobrar a energia na proteção dos muros de contenção ao fascismo serão sempre o dever dos profissionais que integram nossos veículos e canais.

A declaração de apoio do Brasil 247 e da TV 247 à candidatura de Lula não nos afasta do Jornalismo nem de seus princípios. Ao contrário, foi sopesada e, enfim, assumida para realçar a transparência da nossa conduta profissional. Temos certeza que agir assim torna o ambiente político mais saudável, faz os debates avançarem numa paisagem na qual todos os protagonistas têm seus contornos definidos.

Todos os brasileiros estão convocados a fazer História com seus atos e seus votos nas urnas de 2022. Omissões não deverão ser toleradas. O ato inaugural do Brasil 247 e da TV 247 está aqui. Nós o lançamos nas redes e esperamos que cumpra o destino de furar bolhas e singrar oceanos – sobretudo aqueles que ora se apresentam com ondas adversas.

Navegar é preciso; o porto seguro está à espreita.

Deputada apresenta PL para trocar a frase ‘vos declaro marido e mulher’ no casamento....

 



Do Jota
Um projeto de lei apresentado à Câmara dos Deputados no último mês propõe alteração de um artigo do Código Civil para suprimir a declaração dos termos “marido e mulher” da celebração de casamentos no civil e, assim, tornar as cerimônias mais inclusivas, assegurando o tratamento igual entre casais.
Autora do PL 4004/21, a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) defende que, após a confirmação dos noivos de que pretendem se casar por livre e espontânea vontade, o responsável pela cerimônia civil declare efetuado o casamento nestes termos: “De acordo com a vontade que acabam de declarar perante mim, eu, em nome da lei, declaro firmado o casamento”.
A lei atual determina a menção ao gênero de um casal heterossexual, desconsiderando a existência de uniões homoafetivas e não-binárias. A redação vigente do artigo 1.535 do Código Civil, cuja alteração é proposta pela deputada, é: “De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados”. O projeto aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Bonavides contou que a proposta surgiu de duas situações recentes nas quais a presidência de cerimônia do casamento de pessoas próximas à deputada não respeitou a diversidade de casais. “Isso ainda está acontecendo, naquele que era para ser o dia mais feliz da vida delas,” disse.
A advogada Maria Berenice Dias, ex-desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) e vice-presidente nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), fez ponderações sobre a redação do PL, especificamente a declaração de “firmado o casamento”. Segundo a jurista, o presidente de cerimônia formaliza uma manifestação de vontade já dada, ou seja, o vínculo já existe. Dias, entretanto, salienta que a proposta aperfeiçoa a lei, uma vez que o texto existente reproduz, sem atualização, os mesmos termos do Código Civil de 1916.
Essa, aliás, foi uma das justificativas da deputada ao apresentar o PL. “O Código Civil de 2002, apesar de aprovado durante a vigência da Constituição de 1988, reproduziu em seu texto a declaração solene para realização do casamento nos mesmos termos do previsto no Código Civil de 1916, sem qualquer adequação que a realidade impõe da existência de uma pluralidade de configurações de casais e de famílias”. A parlamentar lembra ainda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, há mais de dez anos, decidiu pelo reconhecimento da união estável entre casais do mesmo sexo.
Para Ulisses Simões da Silva, sócio do escritório do L.O. Baptista Advogados, o PL é condizente com o direito constitucional, o qual busca ser mais inclusivo. Caso aprovado, o impacto imediato será o reconhecimento da pluralidade de casais e famílias, que terão amparo e não serão mais obrigados a ouvir constrangidos o “marido e mulher”. O advogado, por outro lado, considerou a medida insuficiente O Artigo 1.565 da mesma lei define família, após o casamento, como aquela formada por homem e mulher. “Nenhuma família pode ficar sem direitos”, afirma.
Não há hoje nenhuma lei que regulamente a união civil homoafetiva. Conforme mostrou o JOTA PRO Tracking, ferramenta corporativa de monitoramento legislativo, dos pelo menos 50 projetos de lei relacionados à causa LGBTQIA+ que tramitavam no Congresso Nacional, nenhum foi aprovado pelas duas casas desde a redemocratização.
Hannetie Kiyono Koyama Sato, especialista em direito de família, explicou que medidas em favor da comunidade vieram de decisões judiciais, não do Poder Legislativo. Na avaliação da advogada, embora o PL não seja um projeto que regulamente o casamento homoafetivo, é uma pequena alteração que, implicitamente, o constata. “É um reconhecimento de uma união homoafetiva, ainda que não tenha nada explicito. Considerando que não tem esse detalhe, pode passar despercebido”, diz.
A despeito dos desafios, a deputada disse que conversará com as lideranças do Congresso. Isso não significa uma vitória, reconheceu, mas “só há conquista de direitos com lutas”.
Postado por Madalena França

Inusitado: Chega em SP- Brasil academia onde os participantes malham pelados...

 


 Você se imaginaria treinando totalmente sem roupa?

A rede de academias 'Runing Wild' foi a pioneira no ramo, que já é seguido por 12 academias de São Paulo.

A Tendência teve início na França e, inclusive, fotos são proibidas para preservar os usuários. Com o sucesso da novidade, já está sendo planejada a ampliação de horários para evitar lotação.

🤫💋Você teria coragem? 🤫💋

#academia #malharpelado #treino #babados #noticias #falaserio #brasil

Encontrado e entregue documentos e pertences do Vereador Lúcio Donato.: honestidade Orobó ainda tem!

 


O vereador Lúcio Donato passou por uma dor de cabeça essa Semana. Foi a Missa da Festa da Conceição e nessa ida, perdeu sua carteira. Nela continha vários cartões de banco, documentos pessoais, uma quantia em dinheiro não identificada, habilitação, Carteira de certificado Militar, e até a carteira de identificação de vereador.
Uma pessoa humilde moradora do Sítio, encontrou e devolveu intacto todos os seus pertences. Claro que Lúcio deve ter ficado muito grato e cm certeza o gratificou. Mas é muito bom e bonito saber que ainda existe nestes tempos sombrios pessoas que agem com honestidade. Infelizmente no mês de Julho isso aconteceu comigo e eu implorei nas redes sociais para que devolvessem meus documentos, mesmo que ficassem com o dinheiro , porém eu não tive a mesma sorte. Até hoje nada foi encontrado. Numa cidade como Orobó, num percurso do Comercio de Dejinha até a rua do restaurante Ana Bela, não  é difícil conhecer a professora Madalena França, além do mais com um celular contendo sua foto. Até hoje sou indignada com esse fato. mas de toda forma parabenizo esse cidadão ou cidadã que mostrou o sentido da palavra honestidade, agindo certo no caso do meu amigo Lucio Donato. 
Deus ler até pensamentos, e não adianta esconder do mundo se deus ver todas as coisas. Honestidade é fazer o certo mesmo quando ninguém está vendo.
Por Madalena França

[Ouça] Atenção, Deltan Dallagnol! Você está inelegível, i-ne-le-gí-vel! Atenção, Deltan Dallagnol! Você está inelegível, i-ne-le-gí-vel!”

 [Ouça] Atenção, Deltan Dallagnol! Você está inelegível, i-ne-le-gí-vel! Atenção, Deltan Dallagnol! Você está inelegível, i-ne-le-gí-vel!". Fotos: Milton Alves


Começou um movimento na Praça Santos Andrade, Universidade Federal do Paraná (UFPR), para escrachar publicamente o ex-procurador Deltan Dallagnol. O moço da finada lava jato realiza ato de filiação ao Podemos, pelo qual pretende disputar a Câmara.

Segundo o jornalista Milton Alves, que acompanha a manifestação in loco, poucas pessoas chegaram ao evento no Mabu Hotel, na área central da capital paranaense. “Os poucos que chegaram estavam desenxabidos”, observou.

O escracho é organizado pelo Comitê Lula Livre, que gravou um “spot” [comercial] para veicular no carro de som: “Atenção, Deltan Dallagnol! Você está inelegível, i-ne-le-gí-vel! Atenção, Deltan Dallagnol! Você está inelegível, i-ne-le-gí-vel!”

OUÇA O ÁUDIO


Com medo do escracho público, segundo a militância lulista, Deltan Dallagnol teria dormido no Mabu Hotel, local onde será realizado ato político do Podemos. Ele não quer fitar os olhos dos apoiadores do ex-presidente Lula.

Uma das faixas que estará presente na manifestação desta manhã diz que há convicção de que Deltan e Sergio Moro sempre foram políticos, que perseguiram adversários políticos e ideológicos para se dar bem na política.

Lei da Ficha Limpa barra candidatura de Deltan Dallagnol

O advogado e professor curitibano Luiz Fernando Casagrande Pereira, especialista em direito eleitoral, disse ao Blog do Esmael que o ex-procurador Deltan Dallagnol está inelegível por oito anos à luz da Lei Ficha Limpa.

De acordo com Casagrande Pereira, o ex-chefe da Lava Jato em Curitiba pode ter a candidatura em 2022 proibida pela Lei Complementar nº 64/1990, que, considera inelegível membro do Ministério Público que tenha pedido exoneração na pendência de processo administrativo disciplinar. Esse texto foi incluído pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135, de 2010).

O dispositivo que deixa Dallagnol inelegível se encontra no artigo 1º, inciso I, alínea “q”, da Lei Complementar 64/90.

Art. 1º São inelegíveis:

I – para qualquer cargo:

q) os magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos; (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010);

A opinião de Luiz Fernando Casagrande Pereira é partilhada entre outros advogados que militantes no direito eleitoral, juristas, professores e membros da magistratura.

Um processo administrativo disciplinar (PAD) contra o ex-procurador da Lava Jato continua pendente no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), ou seja, para driblar a Lei da Ficha Limpa ele precisará que o Supremo Tribunal Federal (STF) o julgue e o absolva da sentença de advertência dada pelo CNMP. Em agosto de 2020, o ministro Luiz Fux concedeu liminar para Deltan até o julgamento de mérito desta ação originária.

O PAD versa sobre uma pena de advertência aplicada ao então procurador por críticas ao STF, que, em entrevista à rádio CBN, em agosto de 2018, disse em referência a Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski:

“Agora o que é triste ver, Milton [Milton Yung, jornalista da CBN], é o fato de que o Supremo, mesmo já conhecendo o sistema e lembrar que a decisão foi 3 a 1, os três mesmos de sempre do Supremo Tribunal Federal que tiram tudo de Curitiba e mandam tudo para a Justiça Eleitoral e que dão sempre os habeas corpus, que estão sempre se tornando uma panelinha assim… que mandam uma mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção.”

Em 26 de novembro de 2019, por 8 votos a 3, CNMP aplicou a sanção ao então procurador da Lava Jato.

Na quinta-feira (04/11), Deltan Dallagnol anunciou que pediu exoneração do cargo vitalício no MPF para virar político. Ele ainda não disse em qual partido irá se filiar nem qual vaga tentará disputar na eleição de 2022. Mas, segundo especialistas em direito eleitoral, a Lei da Ficha Limpa pode barrar a candidatura de Deltan Dallagnol.

O “gancho” de Deltan expiraria em 2026 porque o prazo da inelegibilidade começa a contar desde do cometimento do ilícito.

Moral da história: poeticamente a justiça reafirma que pau que bate em Chico também bate em Francisco, qual seja, se a Lei da Ficha Limpa valeu para barrar a candidatura de Lula em 2018, por graça e obra do ex-procurador da Lava Jato, agora essa mesma Lei da Ficha Limpa está impedindo a candidatura de Deltan Dallagnol.

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...