Termina a reunião da Câmara de vereadores de Orobó.
Dois importantes projetos foram votados por unanimidades, e sendo eu, um ser humano justo, mulher, educadora por 30 anos, e cidadã oroboense, não poderia deixar que mágoas políticas, me tirassem a percepção de
reconhecer com humildade, que hoje, todos os vereadores foram úteis a sociedade oroboense. O primeiro projeto, era lei federal, e ninguém em sã consciência como político, votaria
contra. Isso porque, estariam se opondo a uma lei Federal, por isso superior. Os meus agradecimentos não é pelo voto, mas pela forma como
defenderam à Educação, mesmo que em palavras. A todos e sem exceção ,o
MEU MUITO OBRIGADA.
O segundo, por ser uma lei municipal, é para nós mais importante. Tratou-se do voto aberto a todas as situações que necessitarem dos votos dos vereadores. Isso é de suma importância porque dá o direito ao eleitor consciente , acompanhar e julgar a conduta do seu representante direto (aquele em quem você votou), e dos demais membros da casa. Parabéns a todos por
dizerem sim, ao voto aberto.!
Duas coisas me chamaram atenção:
- A primeira foi, a escolha do senhor " Zezé Jaca, para integrar a comissão que dá parecer contra ou favorável, ao projetos de Lei, que se tratava de reajuste salarial dos professores." Não é segredo para ninguém em Orobó, que esse senhor é um homem simples, agricultor e
semi-alfabetizado. Sabe apenas assinar o seu nome e tem a escola da vida do homem do campo.
Será que o Sr. Zezé, tem condições de analisar termos jurídicos, cálculos, porcentagens...e
dá um parecer se está certo ou errado?
Deixo claro que não tenho nenhum tipo de discriminação . Ele não tem culpa de não ter tido instrução, e nem de ter sido eleito.Só acho que não é uma atitude sensata expô-lo a tal situação. E se algo tivesse errado?
Ele saberia defender o certo?
_ A segunda foi a frase do nobre vereador Dr. Jorge, ter perguntado e ficado sem resposta, se não caiu um pouquinho, ou não teria sobrado uma raspinha, dos desvios do PT,para os vereadores aliados ou simpatizantes do governo. Confesso que não me lembro exatamente os termos usados, por ele, mas me lembro bem, do significado das suas insinuações.
Ainda completou que Dilma mentiu em campanha e detonou a frase:
QUEM MENTE ROUBA.
Uma coisa admiro nele, e até acho que somos parecidos nesse sentido. Ele é
corajoso e fala o que pensa. Olhando criticamente, eu o perguntaria:
Será que há algum político que fale só, e apenas a verdade, em período de campanha eleitoral?
E se a resposta for não?
Devemos cantar o Samba:
Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão? Ou o samba vale apenas para a
PETROBRAS e não vale para o que andam chamando de PRETROROBÓ?
Na minha opinião de cidadã, independente de quem roubou ,seja do PT, ou de qualquer outro partido, deve responder pelos seus atos ilícitos. O que não pode, é coroar o
PSDB porque roubou menos, ou não teve tempo ou a oportunidade de roubar mais.
Por fim, gostaria de agradecer imensamente e de forma particular aos vereadores,
Lúcio Ramos e Manoel Mariano, por tão grandes elogios a minha pessoa, ou a profissional e cidadã , Professora Madalena. Não há, outra palavra que não seja
OBRIGADA. Sem rodeios. Eu tenho muito orgulho da cidadã que sou. Concordo que deveríamos estar presentes na seção. Mas eu li antecipadamente o projeto, vi que estava dentro da lei, sei que não sou bem-vinda pela maioria desta casa. Sei também, que se eu tivesse ido, iria ficar
sozinha na plateia, olhando para algumas pessoas que definitivamente me tiram o bom humor, e esse meu sorriso largo. Preferi ouvir pela 105.9 fm.
Gostaria de dizer que fiquei lisonjeada com a forma como os dois me definiram. Me emocionei e não pude evitar uma lágrima de felicidade. "
Os fortes também choram"! A diferença é que eles só choram de alegria e a dor os fortalecem.
Dizer ao vereador Manoel Mariano, que as vezes é preciso
acordar as feras adormecidas. Que eu nunca tive a mínima intenção de lhe proferir palavras que
ferem. Se doeu alguma vez, foi apenas para lhe acordar. Tome isso como uma
contribuição, e um desafio para vencer o mal. Obrigada por tudo!
Escrito por Madalena França.