A prisão do ex-ministro Henrique Eduardo Alves nesta terça-feira levou para a cadeira mais um dos aliados mais próximos de Michel Temer, justamente num dia decisivo para sua permanência presidência da República, com o início do julgamento no TSE que pode resultar na sua cassação.
A foto acima foi feita em 17 abril de 2016, um domingo quando a Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O então vice-presidente Temer assistia à sessão ladeado por três aliados, todos, assim como o próprio presidente, enrolados com a Justiça: à sua esquerda, o ministro Eliseu Padilha, que responde a inquéritos no Supremo Tirbunal Federal (STF).
Os outros dois que dividiam o sofá com Temer estão atualmente na cadeia: além de Henrique Eduardo Alves, o ex-deputado ex-assessor do Palácio do Planalto Rodrigo Rocha Loures também assistiu à derrocada de Dilma na companhia de seu sucessor. No Globo
Foi sepultado nesta segunda-feira (5) no cemitério Primavera, em Guarulhos (SP), o corpo do cantor, compositor e radialista Cristóvão Barros de Alencar, cujo nome artístico era Barros de Alencar.
Ele morreu de madrugada num Hospital do bairro da Mooca, em São Paulo, de causas não reveladas pelos seus familiares. O cantor era paraibano de Uiraúna, mesma cidade onde nasceram também a deputada federal Luíza Erundina (Rede-SP) e o jornalista José Nêumanne Pinto, comentarista de TV em São Paulo.
Na década de 80, Barros de Alencar trabalhou em diversas rádios e emissora de TV da capital paulista, entre elas Tupi e Record.
Como cantor, seu grande sucesso foi “Prometemos não chorar” que estourou em 1979 nas emissoras de rádio do Brasil inteiro.
Sua morte foi muito lamentada em Pernambuco por parte de “sessentões” que acompanharam sua carreira nas décadas de 70 e 80. Por Inaldo.
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (6) no aeroporto de Brasília o deputado Celso Jacob (PMDB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal a sete anos e dois meses de prisão em regime semiaberto (que permite o trabalho fora da cadeia durante o dia). O deputado foi preso ao desembarcar.
No último dia 23, o STF rejeitou recurso apresentado pela defesa de Jacob e determinou a imediata execução da pena. A decisão da Primeira Turma do STF foi unânime e confirmou a condenação do parlamentar por falsificação de documento público e dispensa de licitação fora das hipóteses previstas em lei quando era prefeito de Três Rios (RJ).
A defesa do deputado argumenta que ele agiu de acordo com recomendações técnicas e que não gerou prejuízo para o município.
Jacob foi condenado em 2006 e teve um primeiro recurso negado pelo STF em agosto do ano passado, mas a defesa recorreu novamente.
Na sessão do dia 23, os ministros da Primeira Turma consideraram que os recursos visavam apenas atrasar o processo e decidiram declarar o “trânsito em julgado”, isto é, a conclusão da ação, para cumprimentos dos efeitos da condenação.
Ex-prefeito de Três Rios (RJ), Jacob foi acusado de contratar uma construtora inabilitada em licitação em 2002 para concluir, no final de 2003, a construção de uma creche. Para dispensar uma nova licitação, Jacob decretou estado de emergência na cidade.
Para custear as obras, ainda teria inserido, junto com um assessor, um crédito extra numa lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, embora o projeto original não contava com o acréscimo.
O Ministério Público considerou que o ex-prefeito resolveu concluir a obra — que estava parada há vários meses — no final de 2003 porque seria candidato à reeleição no ano seguinte. Por isso, não haveria motivo para decretar emergência na cidade e dispensar nova licitação.
Nesta segunda-feira (5), abertura da Semana Nacional do Meio Ambiente, o rio São Francisco ganhou de presente da Prefeitura de Petrolina e da Codevasf cerca de 20 mil peixes da espécie “Piau”.
A iniciativa integra o projeto “Nossa Orla”, que tem realizado uma série de atividades para revitalização do rio. Os peixes foram lançados no rio pelo prefeito Miguel Coelho, o superintendente regional da Codevasf, Aurivalter Cordeiro e por pescadores da região.
Segundo o prefeito, o rio estava “doente” e com “nível crítico” de poluição, bem como tomado por baronesas. “Hoje, essa realidade está mudando. Mas é necessário continuar a defendê-lo. Isso não é responsabilidade apenas da prefeitura mas de toda sociedade, já que o rio é propriedade de todos”, declarou o prefeito.
Antes do início do projeto “Orla Nossa”, o rio, no trecho margeado por Petrolina, estava tomado por mais de quatro mil toneladas de baronesas, segundo a prefeitura. Com o fechamento de parte das ligações clandestinas de esgoto e a remoção de mais de mil toneladas de baronesa, a situação melhorou consideravelmente.
O projeto “Orla Nossa” é encabeçado pela Prefeitura, com participação do IF Sertão, Exército, Compesa e Codevasf. Sua principal finalidade é retirar todas as baronesas, fechar todas as ligações clandestinas de esgoto e oxigenar as águas do rio.
Membros da banda e do ballet da cantora Márcia Fellipe passaram por um grande susto, na madrugada deste domingo (4), por volta da meia-noite. Uma das três vans que faziam o transporte da equipeacabou colidindo com um animal na pista e perdeu o controle durante tráfego na cidade de Santa Bárbara, na Bahia.
No Instagram da forrozeira, um texto publicado conta que os integrantes da banda ficaram com ferimentos leves, mas foram imediatamente atendidos. “Venho aproveitar para confortar a todos os familiares, amigos e fãs da banda, está tudo bem!”, escreveu a cantora.
Seguidores de Márcia logo se manifestaram nos comentários da rede social. Márcia Fellipe será atração de dois eventos em Pernambuco nesta semana, no São João da Capitá e no São João Carvalheira, ambos no dia 09.
O histórico de acidentes da banda de Márcia Fellipe é antigo. Em 2015, uma vaca invadiu a pista e o ônibus da forrozeira bateu de frente com o animal em um trecho da BR-316, no estado do Maranhão.
Antes da greve geral, as entidades realização, no dia 20, o que chamaram de “Esquenta Greve Geral”, com atos preparatórios ao dia de paralisação nacional. Também será formada uma comissão de sindicalistas para falar com cada um dos senadores na tentativa de convencimento ao voto contrários às reformas.
“A ideia é manter o foco contra as reformas defendidas pelo governo, para continuar alertando trabalhadores e trabalhadoras sobre os riscos que corremos de perda de direitos trabalhistas, culminando numa nova greve geral ao fim do mês de junho”, disse José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NSCT).
Participaram da reunião realizada na sede da NCST, em São Paulo, dirigentes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Sindical e Popular (Conlutas), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e A Pública – Central do Servidor.
Na greve do dia 28, a principal mobilização verificada em todos os Estados foi a paralisação do transporte público, que acabou dificultando a ida ao trabalho de muitas pessoas. Em São Paulo, após um ato realizado no largo da Batata, houve quebra-quebra promovido por black blocs. Na ocasião, o prefeito de São Paulo, João Doria, disse que iria à Justiça cobrar das centrais os prejuízos pelo vandalismo.
Creio que o mais imbecilizado coxinha já desconfiou que o impeachment da Presidente Dilma foi um golpe com dois interesses: do lado internacional, destruir o Brasil e sua economia, para favorecer o sistema financeiro internacional, ou, como denomino, a banca; do lado nacional, colocar à testa do único poder ainda não completamente corrompido um representante à altura dos derrotados de 2014.
Como não se tapa o sol com peneira, aos poucos foram sendo expostos as reais personalidades dos atores e os verdadeiros interesses dos novos ocupantes do executivo e seus aliados. Aquele cuja obsessão, desde a derrota para presidente, foi destruir a "nação ingrata", como declaração de sua esposa em rede virtual, mostrou-se, pior do que um espírito fraco submetido à droga, um aliado dos traficantes, um insistente devorador de recursos escusos, um criminoso que tem agora, após enorme relutância de outros poderes, um pedido de prisão. O traidor, dotado de medíocre percepção de seu papel, caiu, pela ambição voraz, nas malhas de um dos corruptores. E toda a corja, toda a súcia dos golpistas e oportunistas vai sendo, pouco a pouco, apresentada à nação, que um tanto envergonhada dos bate panelas, ou um tanto horrorizada dos jardins paulistanos e da zona sul carioca não tem como desmentir. E, também perplexa pela imensidão dos crimes e da agressão ao País, fica a maioria dos honestos trabalhadores brasileiros.
É preciso reagir, reclamam os interesses estrangeiros. Temos que mudar o foco destas acusações, programam seus representantes no Brasil.
Surgem, então, os procuradores Lava Jato, articulados com seu mestre maior, recém chegado do país de seus instrutores, para pedir a prisão de Lula.
Para que a história não deixe sem registro, são peticionários de punição de Luiz Inácio Lula da Silva, por crime inexistente: Deltan Martinazzo Dallagnol, Antonio Carlos Welter, Carlos Fernando dos Santos Lima, Januário Paludo, Isabel Cristina Graba Vieira, Orlando Martello, Diogo Castor de Mattos, Roberson Henrique Pozzobon, Julio Carlos Motta Noronha, Jerusa Burmann Viecili, Paulo Galvão, Athayde Ribeiro Costa e Laura Gonçalves Tessler (Autos nº 5046512-94.2016.4.04.7000, em 02/07/2017).
A Lava Jato já destruiu a maior empresa brasileira, detentora de tecnologia própria e sem igual no mundo do petróleo, que está sendo despedaçada e repartida entre vorazes bocas estrangeiras. Sabem por que? Porque o capital financeiro emitiu muitos, mas realmente uma enorme quantidade de papéis de dívida sem lastro. E, em todos os bancos, aqui e em toda parte, eles foram vendidos a "aplicadores", aos "fundos de pensão", aos ingênuos compradores de fundos e certificados bancários. Mas como pagar o que não existe? Assim ocorreram as crises desde 1990, sendo a última em 2008, até hoje deixando bancos norteamericanos e europeus em situação crítica, obrigando os governos a tirar recursos dos impostos para evitar mais falências, mais escândalos financeiros. O Brasil, com o pré-sal, com a riqueza mineral, com nióbio, Amazônia, sua capacitação em energia nuclear, era um pitéu ultra desejado.
Cria-se então a Lava Jato. Qual seu saldo nestes três anos? Grandes empresas nacionais de engenharia fecham as portas, desempregam-se mais de 600.000 profissionais qualificados, sobe para 14% a população desempregada, a Petrobrás é doada, parte por parte, aos estrangeiros, a Base de Alcântara, para lançamento de foguetes brasileiros, é entregue para gestão dos Estados Unidos da América (EUA), todo o País sofre com a recessão. Conquistas históricas dos trabalhadores são lançadas no lixo; vive a desesperança!
E os corruptos? Os grandes e verdadeiros corruptos estão em casa, com ou sem tornozeleiras, desfrutando de seus saques. Os que se recusam a incriminar o Presidente Lula, pois lhes resta alguma dignidade, são torturados e suas famílias vivem em verdadeiro rito medieval. Mas a senhora Eduardo Cunha, que reconheceu gastar milhões de reais em supérfluos de todo gênero e ter conta na Suíça com valores recebidos como suborno e achaques pelo marido, é inocentada pelo juiz Sergio Moro. Pode-se pensar: quanto custou? E, nas redes sociais, sai uma hipótese: o advogado da Claudia Cunha está envolvido em escândalo das APAE junto com a senhora Sergio Moro. Ah!
As 341 páginas da Força Tarefa dos Procuradores Lava Jato não contém uma única prova, um único fato delituoso, que se atribua a Lula. É uma anáfora de pensamentos e desejos, um rol de citações tão absurdas que precisam invocar Sherlock Holmes (SH). Isto mesmo, o detetive criado pelo gênio de Conan Doyle. Em 1983, o escritor Umberto Eco realizou um estudo, com base na teoria de Charles S. Pierce, sobre o método investigativo de SH (U. Eco e Thomas Sebeok, coordenadores, O Signo dos Três, Perspectiva, SP, 2014). Este estudo é denominado semiótico, isto é, que se dedica aos signos e às representações. Pois os procuradores transformam os estudos de sinais, em romance policial, numa base da argumentação contra Lula. O simbolismo em Sherlock Holmes. Haja coragem!
E, assim, pretendem incendiar o país, levar brasileiros à morte pela repressão, o caos de uma guerra civil para atender um dos objetivo da banca: reduzir a população mundial, a curto prazo, para 500 milhões de habitantes.
Se escaparem da ira dos despossuídos, os Lava Jato não escaparão das páginas da história e da maldição dos pósteros.
E o que você acha, prezado leitor? Que a Lava Jato combate a corrupção ou o desenvolvimento do Brasil?
Para quem argumenta com ficção, concluo com uma citação do colega de Sherlock Holmes, o Comissário Maigret, criação notável de Georges Simenon: "Na realidade, o papel da polícia é proteger o Estado; primeiro, o governo, seja ele qual for, em seguida as instituições, o dinheiro ..."(Maigret e o ladrão preguiçoso, Colecção Vampiro, Livros do Brasil, Lisboa).
Olá blogueiro (a) atendendo resolução aprovada em plenária no último dia 08 de abril 2017, encontro esse que foi também realizado a eleição para nova diretoria da Associação dos Blogueiros de Pernambuco – AblogPE em Recife.
Informamos aos blogueiros novos e atuais associados para a contribuição anual de R$ 150,00 e atualização do cadastro, todas as orientações pós cadastro serão encaminhadas via email ao filiado.
O cadastro é totalmente online e os produtores de conteúdo associados podem utilizar o seguinte link (AQUI) para preenchimento de formulário.
Aviso Caros blogueiros, A Associação dos Blogueiros de Pernambuco (Ablog-PE) informa que, a partir do mês junho de 2017, a instituição cobrará anuidade aos seus associados. O blogueiro colaborador terá direito a três carteiras de imprensa em pvc, apoio jurídico, suporte tecnológico com seus blogs, além de proporcionar à Ablog-PE realizar eventos com o objetivo de fortalecer a democratização da mídia no Estado e contribuir com os custos da sede. O valor a ser pago por cada sócio será de R$ 150, que poderá ser dividido em até 12 parcelas no “PagSeguro”. Paulo FernandoPresidente da Ablog-PE
São Paulo – A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados.
O mandado de prisão foi expedido pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte e faz parte de um desdobramento das delações da Odebrecht. O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já preso em Curitiba, no Paraná, também teve pedido de prisão decretado, ainda de acordo com a Folha.
A operação “Manus” investiga corrupção e lavagem de R$ 77 milhões na construção da Arena das Dunas, em Natal, de acordo com comunicado emitido pela PF. Cerca de 80 policiais cumprem 33 mandados, sendo 5 mandados de prisão preventiva (sem prazo), 6 de condução coercitiva e 22 de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Norte e do Paraná.
A investigação se baseia em provas da Lava Jato, em especial às delações da Odebrecht, que apontam o pagamento de propina a Cunha e Alves, em troca de favorecimento a duas grandes empreiteiras envolvidas na construção do estádio, ainda segundo a PF.
“A partir das delações premiadas em inquéritos que tramitam no STF, e por meio de afastamento de sigilos fiscal, bancário e telefônico dos envolvidos, foram identificados diversos valores recebidos como doação eleitoral oficial, entre os anos de 2012 e 2014, que na verdade consistiram em pagamento de propina. Identificou-se também que os valores supostamente doados para a campanha eleitoral em 2014 de um dos investigados foram desviados em benefício pessoal”, afirma o comunicado da PF.
A operação “Manus” é uma referência ao provérbio latino “Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat”, que significa uma mão lava a outra.
Henrique Eduardo Alves foi ministro do Turismo nos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer. Deixou o ministério em junho do ano passado depois que foi acusado pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado de receber R$ 1,55 milhão em propina maquiada de doações eleitorais
Acreditem não é brincadeira! Contratados da PMO estão a três meses sem receber!
Tendo lido em uma nova página, que os contratados que trabalham como auxiliares de serviços gerais em escolas,por exemplo, estão sem receber, eu fui atrás da verdade e constatei a realidade. Esses colaboradores, que nem chamo de funcionários , porque alguns recebem 300 reais, realmente só receberam o mês de Fevereiro. Trabalho numa escolas ,mas estes, de onde trabalho não me contam nada. Acho até que eles são convidados a não conversarem comigo, pois eles passam me cumprimentam com um sorriso mas tem pouca conversa. Dai pedi para um (a)colega que trabalha em outra escola municipal sondar a realidade. Pois a pessoas veio estarrecida me contar que uma dessas pessoas , chorando, se abriu com ela e contou que só receberam o mês de fevereiro, constatando que o que li na pg Orobó Verdade, é a mais pura verdade!
Gente , 30 milhões entraram na prefeitura de janeiro a maio. Isso é uma imoralidade! A pessoa que trabalha por 300 reais, já vai completamente humilhada, e ainda morre sufocada ,calada sem poder nem dizer nada, porque essas pessoas sentem vergonha, pois foram eleitores ,se vestiram de verde e balançaram bandeira, para eleger um senhor que dá depois um emprego de 300 reais e ainda passa três meses sem pagar?
Senhor prefeito, se coloque no lugar de seus eleitores. Você passaria três meses trabalhando de graça para alguém por essa esmola que você chama de salário?
Agora não há como eles não perguntarem:"Cadê Meu Dinheiro"?
Amigos bonjardinenses, em virtude das dificuldades financeiras que nosso país atravessa,nosso município deixará de realizar as festividades juninas deste ano por falta de recursos. Desde já agrademos a compreensão de todos.
Leniência obriga J&F a entregar lista de detentores de foro que receberam propina
Por Ricardo Brito, da Reuters
A J&F, holding que controla a JBS, terá de entregar uma lista de todos os beneficiários de pagamentos indevidos feitos pela companhia e que atualmente tenham foro privilegiado, conforme o acordo de leniência fechado entre a holding e o Ministério Público Federal (MPF) assinado nesta segunda-feira.
O grupo precisará apresentar essa relação em até 90 dias, após a homologação do acordo pela 10ª Vara Federal de Brasília e pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.
A holding terá de entregar uma lista consolidada com as doações eleitorais nos últimos 16 anos feita pelas empresas do grupo, incluindo o nome de quem autorizou o repasse e o valor.
O acordo, conforme divulgado na semana passada, prevê que a holding terá de pagar 10,3 bilhões de reais em multas e ressarcimento mínimo em um prazo de 25 anos.
Mesmo com o bilionário acordo, a assinatura da leniência, conforme texto divulgado pela Procuradoria da República no Distrito Federal, não retira dos órgãos públicos e instituições lesadas o direito de exigir que as empresas controladas pela J&F paguem multas ou façam o ressarcimento de eventuais prejuízos.
"O acordo prevê apenas que, caso ocorram pagamentos dessa natureza, em favor de BNDES, União, Funcef, Petros , CEF e FGTS, o grupo poderá pedir que sejam abatidos até o limite de 80 por cento do total devido à respectiva entidade. Não há entretanto, a possibilidade de restituição de valores pagos acima do estipulado no acordo", afirma o comunicado.
O acerto prevê 37 cláusulas a serem cumpridas. Uma das providências é a saída de Joesley Batista de todos os cargos de direção e de conselho das companhias do grupo e sua não recondução por no mínimo cinco anos.
A holding ainda se comprometeu a manter o regular pagamento de dívidas e obrigações junto a entes federados. Dessa forma, segundo o texto, as empresas do grupo precisam estar em dia com tributos e outros contas devidas a órgãos como Receita Federal, Instituto Nacional do Seguridade Social (INSS), Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Procuradoria da Fazenda Nacional.
O acordo prevê que o grupo forneça informações, documentos, relatórios periódicos e preste depoimentos complementares ao MPF. Essa espécie de prestação de contas, pelo acordo, deverá se estender a outras instituições que cooperem com investigações abrangidas nas ações da leniência.