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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

"Não necessitamos da Força Nacional aqui em PE" descartou secretário


Com relação ao pedido feito pela oposição, na manhã desta quarta-feira (20), para que o governador Paulo Câmara solicite a Força Nacional no Estado, o secretário Antônio de Pádua descartou. "Não necessitamos aqui em Pernambuco. Não há nenhuma consideração sobre isso. Amanhã, o governador Paulo Câmara, inclusive, estará na formatura de 1.500 novos policiais, que finalizaram o curso e a partir de amanhã já estarão nas ruas de Pernambuco. E o governador já autorizou que mais 500 policias sejam contratados todo ano. Serão mais 3.000 policiais até março de 2018. É um número bastante expressivo e, com esse contingente, nós teremos condições de atender as nossas demandas”, declarou Pádua. O secretário reconheceu que "os números são altos". "E é justamente por isso que estamos trabalhando incansavelmente. O Governo está empenhando todos os esforços e realizando os maiores investimentos financeiros já feitos no Estado", complementou.

Pádua fez questão também de ressaltar a transparência com que o Governo de Pernambuco trata os números da violência. “O governo não esconde. Nós temos números altos, temos consciência disso e é por isso que nós estamos trabalhando tanto”, reforçou. Questionado sobre as condições das delegacias e batalhões, o secretário afirmou que avaliações nessas estruturas estão sendo realizadas em todo o Estado. “Contratamos, recentemente, 15 engenheiros que já estão circulando por Pernambuco, identificando a situação das delegacias, dos batalhões e fazendo relatórios, para que a gente possa retomar as licitações e melhorar essas localidades, para que assim, o nosso policial possa exercer o seu trabalho de forma ainda melhor do que já faz”, completou.

Representando a Casa Civil, Marcelo Canuto destacou a importância da "união e do trabalho em conjunto", em um momento que o Governo Federal deixa lacunas no seu dever de ajudar os Estados. "As prefeituras também têm seu papel. E é preciso estarmos juntos nessa batalha. Estamos num contexto social grave, de dificuldades. O Governo do Estado não faz cena com relação ao combate à violência. Aqui, todo mundo conhece o trabalho sério e responsável do governador Paulo Câmara", afirmou Canuto. 

Chefe de Gabinete do governador, João Campos assinalou que o diálogo é uma prática do Governo do Estado. "É mais fácil acertar quando você escuta o povo e está próximo dele. Aqui nesta reunião, fizemos questão de escutar um a um. Pernambuco não é uma ilha e não está isolado esta isolado do resto do Brasil. Todo mundo acompanha no noticiário a situação de outros Estados no Brasil. Aqui em Pernambuco temos uma política pública, que é o Pacto pela Vida, com resultados. É uma política em que o governador vai à mesa como esta aqui e reúne Judiciário, Legislativo, Executivo para tratar de segurança, toda semana. Hoje, por exemplo, está acontecendo uma reunião preparatória do Pacto lá em Caruaru. O governador fez também um dos maiores pacotes de reajuste para as polícias que já se viu", elencou João Campos. 

Fonte: Ascom
Do blog PautaPolítica

Estudantes criam microscópio com material reciclável na ETE Limoeiro



As aulas de biologia são sempre uma descoberta. Foi em uma dessas que os estudantes Hélio Alves e Davyd Medeiros, do 3º ano do curso Técnico em Informática da Escola Técnica Estadual (ETE) José Humberto de Moura Cavalcanti, localizada em Limoeiro, criaram o “Microscópio Practical”. O aparelho foi criado com matéria-prima reciclável e tem como objetivo dar possibilidade a todos os estudantes observarem ao mesmo tempo o material exposto em sala de aula.

Com matéria-prima de baixo custo, os estudantes pesquisaram o melhor material para construção do microscópio que acoplado a câmera de um celular é possível uma perfeita observação de cortes histológicos (Lâminas de vidro com fatias extremamente finas de tecidos e órgãos). Leve, bonito e funcional, o aparelho é feito com caixa de papelão, vidros, parafusos, lâmpadas de LED, pilhas AA e lente de drive. “Com o microscópio eu pude embarcar em novas áreas do conhecimento nunca antes exploradas por mim, como os diversos conhecimentos sobre biologia e a parte elétrica até a sua montagem”, fala Hélio Alves.


Com intuito de levar o microscópio alternativo para o maior número de estudantes possível, os criadores do equipamento tiraram a ideia da sala de aula e estão expandindo através de oficinas para alunos do 5º ano e professores da rede municipal e estudantes do 1º ano da ETE em que estudam. “Seguir com o desenvolvimento e a construção desse microscópio é um foco de fato, pois além de ajudar no ensino, me proporciona aprender e conhecer novas tecologias”, declara Davyd Medeiros.

Os estudantes levaram o projeto para a 22º Ciência Jovem, promovida pelo Espaço Ciência de Pernambuco, conseguindo o 4º lugar na categoria Desenvolvimento Tecnológico. Essa conquista deu a equipe a credencial para participação na MOSTRATEC, que acontecerá em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, entre os dias 23 e 27 de outubro.  "Nosso intuito é levar conhecimento e interesse em Ciências para as crianças. Se elas se interessarem enquanto crianças, teremos adolescentes mais interessados e com melhores resultados nessa área", declara Helen Costa, professora orientadora. (SEE-PE)

Papa anuncia fim da possibilidade de recurso para padres que cometem abusos…


O papa Francisco anunciou nesta quinta (21) que um religioso efetivamente condenado por abuso sexual contra um menor de idade não poderá apresentar recurso e jamais terá a graça concedida. O pontífice fez este anúncio ao receber os membros da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, organismo criado por ele há quatro anos para trabalhar pela educação e prevenção de abusos dentro Igreja Católica. A informação é da EFE.
Francisco, que tinha um discurso escrito, deixou o protocolo de lado para falar de improviso sobre algumas das preocupações e acusações de atraso que surgiram sobre como a Igreja está enfrentando o problema e reconheceu que existe lentidão na hora de analisar os muitos casos que chegam.

Segundo o papa, os atrasos se devem a dois fatores: falta de pessoal e os vários pedidos de recurso. “Os advogados trabalham para tentar diminuir a pena, porque é disso que os advogados vivem”, explicou o pontífice, lembrando que então todos os aspectos legais são analisados novamente, provocando mais atraso.
Diante disso, Francisco anunciou que está trabalhando para que quando um abuso for provado, isso será suficiente para não admitir recurso.”Se há provas, ponto. (A sentença) é definitiva”, declarou.

Para Francisco, uma pessoa que comete um abuso é “doente” e não pode ser perdoada porque pode voltar a cometer o mesmo crime dentro de pouco tempo. “Temos que botar na cabeça que é uma doença”, afirmou ele, reiterando a “tolerância zero contra os abusos”.
Durante o seu discurso, o papa citou o árduo trabalho da Comissão e disse que a Igreja demorou a “tomar consciência” sobre este problema. Entre as pessoas que ouviram as palavras de Francisco estavam o inglês Peter Saunders e a irlandesa Marie Collins, que sofreram abusos sexuais de padres durante a infância.

Aline Vitoriano, a mais nova vítima de feminicídio no Brasil


Homem mata esposa grávida na frente do enteado de 7 anos e comete suicídio dois dias depois. Criança ficou presa em quarto ao lado do corpo da mãe durante 3 dias e foi encontrada em estado de choque. Casal morava em casa de luxo em Fortaleza

homem mata esposa grávida Aline Vitoriano
Aline Vitoriano e Leonardo Bruno. Casal morava na casa há apenas 15 dias
Aline Vitoriano da Silva, de 36 anos, é a mais nova vítima de feminicídio do Brasil. Ela foi vítima de um crime bárbaro, dentro de casa, e tudo aconteceu diante do seu filho de 7 anos.
Leonardo Bruno Barros da Silva, de 31 anos, tirou a vida da esposa, que estava grávida. Dois dias depois, ele se matou enforcado no deck da casa de luxo onde moravam em Fortaleza (CE).
A criança de 7 anos, filho da vítima e enteado do homem, foi testemunha de todo o crime. O menino ficou ao lado do corpo da mãe durante os três dias, trancado em um quarto. O crime aconteceu no domingo (17), mas os corpos e o menino só foram encontrados pela Polícia na última quarta-feira (20).
Segundo informações de um dos sócios da imobiliária da casa onde eles moravam, o casal estava há apenas 15 dias na residência. A casa ainda tinha poucos móveis, e estava com muitas drogas espalhadas pelos cômodos.
“Quando chegamos ao local o homem estava enforcado e a esposa estava morta dentro de um dos quartos, com o corpo caído do lado da cama, com vestimentas de dormir. Havia bebida alcoólica espalhada pela casa um pó branco no sofá”, afirma João Veiga, da imobiliária.
De acordo com testemunhas e vizinhos, uma grande festa aconteceu no domingo, dia que a esposa foi assassinada. Os vizinhos chamaram a polícia porque sentiram um cheiro forte vindo da residência. A polícia, por sua vez, contactou a imobiliária. Segundo o Samu e a Perícia, o corpo de Aline já estava em decomposição.
Quando os órgãos chegaram até a residência e subiram, se assustaram com a situação da criança de 7 anos. O menino estava em estado de choque ao lado do corpo da mãe, que estava no chão. O garoto ficou trancado no quarto desde domingo, de acordo com a Polícia.
Ainda segundo o responsável pela imobiliária, eles tinham uma boa condição financeira, um carro de luxo e trabalhavam no ramo de festas.
O caso será investigado pela Delegacia de Divisão de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP). A criança foi levada a uma unidade de saúde pelo Samu e depois será encaminhada ao Conselho Tutelar. Um cachorro de estimação deve ficar ao lado do garoto para ajudar na sua recuperação.
com informações da mídia local

O mais perigoso para a democracia é o Mourão ou o “Morão”?


moromourao
Francamente, não vou ficar discutindo a possibilidade de um golpe militar como sendo o maior escândalo de nossos tempos, por duas razões.
A primeira é que são remotíssimas as possibilidades de se instaurar um governo militar num país da importância mundial do Brasil, mesmo que diariamente o governo faça tudo  para apequená-lo. É evidente que qualquer pessoa dotada de algum juízo geopolítico sabe que a conjuntura mundial, hoje, ao contrário dos tempos da “Guerra Fria”, o impede. E, mesmo que haja uma aventura insana, é algo que não se sustenta politicamente.
Governo militar, hoje,  é coisa apara ex-capitães aloprados, jovens imbecilizados e senhores saudosistas. Militar com comando  e responsabilidade não acredita nisso, nem vai para aventuras que não sabe onde e como terminam. É coisa para aspirantes e tenentes bolsonaristas ou general em campanha prévia para o Clube Militar, onde vai curtir sua passagem para a reserva e se pode falar sem agir. Há quem fale em outras aventuras eleitorais: seu direito e uma falta de juízo sem tamanho.
A segunda razão é que a ditadura que me preocupa é a que já vivemos: a judicial.
Esta, sim, não é um perigo, é uma realidade
Pior, é uma ditadura sem comando, porque o que seria seu “Estado Maior”, o STF, tornou-se uma espécie de “escolinha do Professor Raimundo” onde estamos debatendo as questões da “mais alta irrelevância” numa profusão de vaidades. Agora mesmo está julgando a questão do ensino religioso confessional, sem um mínimo de responsabilidade em ver que, neste momento, o tema é gasolina para os incendários do ódio.
Se falta comando, porém, tenentes superpoderosos não são escassos neste diktat da toga.
O tenente master Moro esporulam outros que se apresentam como carrascos da corrupção, com especial predileção pela esquerda, ou até, na falta disto, para obterem seu brilhareco, dos gays, das meninas que perdem a virgindade, e tudo o mais que possa atrair a atenção pública, enquanto o governo postiço vai entregando tudo o que resta de patrimônio e esperanças deste país.
Desculpem, mas eu não entro na gritaria contra a “ditadura militar” – que não desejo, óbvio, e creio, por tudo o que disse ao início, não virá – para fazer disto mais uma marola no tsunami punitivista com o medo do “prendam todos, senão prendemos vocês”.
É mais água no moinho do autoritarismo não-militar, mas da meganhagem que se tornou o sistema judicial e parajudicial.
Além de me apropriar, como faço a toda hora, das charges do Aroeira, pego emprestada também as frases da fina percepção do grande chargista: “Juízes prendem. PF prende. Procuradores prendem. Todos prendem. E escolhem quem prendem. Não vejo muitas possibilidades da Raquel[Dodge] fugir disso. É “exigência da sociedade” – leia-se mídia. Quem discordou ou esboçou reação foi enquadrado.”
É esta a ditadura que vivemos e que assombra, a judicial-midiática.
E que pode descambar, como alguns dizem de Mourão, para uma candidatura “ordem na casa”, a qual põe em cana, previamente, quem puder ser seu adversário.
Que torce o nariz quando um general faz política, o que não pode fazer, mas bate palmas quando são juízes – igualmente impedidos de fazê-la – transformam-se em políticos da pior espécie: sem voto, sem princípios democráticos e com o direito de “cassar” e encarcerar apenas por suas “convicções”.
Vivi a ditadura militar o suficiente  para saber que era exatamente assim que faziam: prendiam para valer e cassavam em suas listas de “comunistas” e “corruptos” (JK, entre eles) todos os que poderiam ser referência para a população.
Por isso, acho que o muito mais perigoso para a democracia e para a liberdade no país é o “Morão”, não o Mourão.

Datena tem dor de barriga e deixa programa ao vivo


"Se eu não sair correndo daqui, o bicho vai pegar", desabafou o apresentador

Fonte: Notícia ao Minuto.
Datena tem dor de barriga e deixa programa ao vivo
José Luiz Datena surpreendeu os telespectadores do 'Brasil Urgente' desta quinta-feira (21) por um motivo inusitado: uma dor de barriga. O apresentador revelou que precisaria se ausentar e justificou: "Vou confessar uma coisa para vocês, entre nós. Estou com uma dor de barriga desgraçada. Se eu não sair correndo daqui, o bicho vai pegar", disse ele, deixando o noticiário a cargo dos repórteres Marcelo Moreira e Bruna Drews.

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 Filho de Patrícia Poeta rouba a cena no RiR: 'Tenho ciúmes dela'"Na verdade, apresentador de programa sente as mesmas necessidades que você sente. Dor de barriga, tem vontade de espirrar, passa mal. Eu acho que até o Flávio Cavalcanti, morreu apresentando programa no ar. Pediu os comerciais e morreu, porque a vida continua. A vida é assim mesmo. Quando o cara está apresentando programa, ele tem problemas. Então vou fazer uma experiência na TV brasileira", explicou Datena.
E continuou: "Como eu confio muito nos meus repórteres e pelo adiantado estado da necessidade biológica, os dois repórteres vão apresentar o programa até eu conseguir voltar ao palco do trabalho. Se é que eu vou conseguir voltar.", disse Datena antes de se despedir.
O momento pode ser assistido AQUI

Após delação catastrófica de Funaro, advogado de Temer abandona o caso


Mídia que encobre Temer não repercutiu mas a delação de Funaro destruiu Temer


Amigo pessoal e principal formulador da estratégia jurídica de Michel Temer, o criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira deixará a linha de frente da defesa do peemedebista na Câmara. A decisão foi tomada às vésperas de a Casa receber nova denúncia contra Temer. A acusação usa diversos trechos da delação de Lúcio Funaro, de quem Mariz já foi advogado, e cita pessoas físicas e jurídicas para as quais ele atuou. A mudança deve ser formalizada nesta sexta (22).Funaro ainda disse, em delação, que o grupo chefiado por Temer, Eduardo Cunha e Henrique Alves desviou R$ 250 milhões da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2014, com a ajuda de Geddel Vieira Lima.

O afastamento formal de Mariz foi negociado com Temer. O advogado indicará quatro nomes para que ele escolha um substituto. No bastidor, permanecerá como conselheiro O próprio Mariz é citado na delação de Funaro. O doleiro disse aos investigadores que, quando ainda era cliente do criminalista, enviou a ele por engano um e-mail com cotações de preços de escritórios que fazem delação. Depois disso, Geddel Vieira Lima teria indagado se ele pensava em se tornar colaborador.
Fonte: Brasil 247

Helena Chagas: do massacre a Lula só cresceu Bolsonaro


ovo
Correta e equilibrada análise de Helena Chagas, boa para os que não têm noção do lugar para onde nos leva a ditadura judiciária (logo escrevo sobre isso):
A última rodada de pesquisas, notadamente a CNT/MDA, fez cair da cadeira muita gente que já se considerava livre do ex-presidente Lula, sobretudo no mercado. Mostrou, acima de tudo, a resiliência do petista. Com toda a pancadaria diária da Lava Jato, a condenação por Sérgio Moro, as sete denúncias e a quase delação de Antônio Palocci, o ex-presidente continua tendo o apoio de uma fatia de cerca de 30% do eleitorado.
Independentemente do que irá acontecer, se teremos ou não Lula na cédula presidencial de 2018, esse é um dado que terá enorme influência no pleito. Da mesma forma como é preciso destacar e prestar muita atenção nos quase 20% que, neste momento, mostram sua preferência pelo outro extremo, onde está Jair Bolsonaro.
A mais de um ano da eleição, e com uma brutal incerteza no jogo – Lula fica ou não? -, essa polarização entre esquerda e direita pode ser passageira. Mas manda um recado importante para o centro: pulverizados entre diversas candidaturas e envolvidos em lutas fratricidas, os partidos do meio do espectro ideológico (se é que isso ainda existe) correm o risco de não botar ninguém no segundo turno.
Com um conjunto de nomes que vão do senador Álvaro Dias ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, passando pelos dois tucanos que mais se bicam do que qualquer coisa, Geraldo Alckmin e João Dória, e até por Marina Silva – que deixou de ser de esquerda há muito – o centro corre o risco de repetir 1989. Na primeira eleição direta pós-ditadura, uma profusão de candidatos – grandes nomes do quilate de Ulysses Guimarães, Mário Covas, Leonel Brizola, entre outros – dividiu o eleitorado e enviou ao segundo turno as duas pontas do arco: Fernando Collor e Lula.
Evidentemente, o cenário hoje guarda grandes diferenças com o daquela época. Mas a equação final pode ser parecida na matemática da divisão dos votos do primeiro para o segundo turno. Sem um nome minimamente forte, que atraia o eleitor que não está nem à direita e nem à esquerda, a tendência é que os votos centristas se espalhem para, em seguida, se dividir entre os pólos.
Alguns, mesmo não gostando do PT e do ex-presidente, vão votar em Lula para evitar a eleição de Bolsonaro, com seu viés autoritário e destemperado. E vice-versa: o efeito contrário se produzirá nos antipetistas mais ferrenhos, que podem adotar o deputado-capitão para não eleger de novo o PT. Nesse caso, os centristas, inclusive os tucanos, que vêm figurando entre os finalistas da corrida presidencial desde 1994, morrem na praia.
É esse o principal aviso aos navegantes trazido pela atual rodada, aconselhando Alckmin e Dória, por exemplo, a resolverem logo suas desavenças. Ambos tiveram desempenho medíocre na CNT/MDA (8,7% e 9,4%, respectivamente), mas o prefeito de São Paulo sai mais arranhado. Parou de crescer e estacionou, mesmo depois de um tremendo esforço midiático e marqueteiro nos últimos meses. Mas a luta continua, sobretudo entre os dois.
Muitas águas ainda vão rolar até a eleição, e poderão arrastar com elas Lula e Bolsonaro. Ainda assim, há solidez nos 30% que hoje votariam em Lula, mostrando não ter o quesito corrupção como principal referência e ter memória viva dos tempo de pleno emprego e bem estar social dos governos petistas.
É a pobreza, estúpido! – escrevemos aqui certa vez. É motivação suficiente para levar esse eleitor, ao menos em parte, a migrar para um candidato apoiado pelo ex-presidente. Lula passaria de candidato a forte eleitor se for tirado do jogo pela Justiça.
Da mesma forma, a turma que está hoje com Bolsonaro pode se decepcionar com ele por uma série de razões, sobretudo quando ele começar a abrir a boca nos debates e entrevistas da campanha. Mas se esse eleitorado antipetista não tiver um nome que o substitua, de preferência novo, tende a se dividir entre diversas candidaturas ao centro e à direita, se elas continuarem existindo.
O recado é claro, mas dificilmente será assimilado no ambiente de exacerbação que tomou conta da política, trincando projetos, fragmentando partidos e triturando seus protagonistas

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Me contaram que a Zona rural de Orobó Pagará a Partir de Janeiro IPTU.

Resultado de imagem para imagem crítica ao IPTU Para os menos esclarecidos saibam que a sigla IPTU significa,  IMPOSTO PREDIAL e TERRITORIAL URBANO.. Para pagar IPTU, a pessoa deve ocupar Zona urbana.Não sabia que Serra de Capoeira está no Mapa como Zona Urbana.
Quem deve pagar IPTU?
Somente àqueles que possui imóvel construído ou locado ,no caso em comum acordo com o inquilino, aqueles que ocupam a Zona Urbana.
Por que isso acontece? 
Porque quem mora na cidade tem o direito ao usufruto da rede de esgoto, aterro sanitário para tratamento do lixo, iluminação pública , água potável e segurança predial ou territorial.
Assim sendo , para compensar esses gastos , o governo cobra o IPTU.
Me contaram que o prefeito de Orobó quer cobrar IPTU na zona rural , em especial em Serra de Capoeira. Faz-me rir!
Senhor prefeito, trate a água de Serra de Capoeira e a faça chegar as torneiras .Mesmo no inverno não temos e quando chegou, veio ferrugem com lama. Um líquido podre que só servia para dá descargas nos banheiros, e logo após um tratamento com muito cloro e desinfetante. Depois faça um aterro sanitário para tratamento do lixo. Faça também o saneamento básico para que tenha onde desaguar os dejetos das foças, mantenha a iluminação pública e seguranças à noite para garantir a nossa paz.
Faça a sua parte. Depois desses serviços prestados, pagarei com muito prazer o IPTU devido.
Sei que o senhor é acostumado a mandar demolir casas.  Enquanto a Vossa Excelência não cumprir a sua parte, estou aguardando com muito prazer  os cobradores do IPTU na minha residência!

Por Madalena França.

Siga o dinheiro – o que está por trás da “cura gay”






Eu quero apresentar um aspecto bem menos moral e mais pragmático da questão da “cura gay”. Chama “follow the money“. O Pastor Malafaia tem um escudeiro na Câmara: o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ). Isso nem é segredo.

A coitadinha da psicóloga que entrou com a ação pela “cura gay” não é só psicóloga: é assessora do deputado Sóstenes.

Agora vamos fazer uma breve cronologia:

2011 – Malafaia investe numa rede de clínicas de recuperação;

2012 – Silas Malafaia investe mais ainda em clínicas de recuperação;

2013 – Marco Feliciano (PSC-SP) entra na chefia da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara (meu Deus do céu, PT…) e por pedido de Malafaia aprova o projeto da cura gay. Sim, foi NO MEIO daquela bagunça das manifestações;

2014 – Pr. Eurico (PHS-PE), outro da bancada jihadista evangélica, reapresenta o projeto da cura gay;

2015 – com Cunha presidente da Câmara, Marco Feliciano reapresenta DE NOVO o projeto da cura gay.

Depois de terem o mesmo projeto arquivado três vezes, a bancada evangélica decidiu que o jeito seria apelar pro Judiciário. E daí finalmente acharam um juiz que fosse conservador o suficiente pra tomar uma decisão que os agradasse

Bem, mas o que isso tem a ver com as clínicas de recuperação do Malafaia? É relativamente simples:

Vocês lembram no começo do ano quando o Dória queria levar a Cracolândia inteira pra clínicas de recuperação pagando diária para as clínicas? Isso geralmente ocorre com o conveniamento de clínicas para recuperação de dependentes junto à prefeitura ou ao estado. A clínica apresenta documentação, é conveniada e o estado paga mensalmente a quantidade de diárias de internação estabelecidas em contrato.

Pois bem, qual é o pulo do gato? Com a cura gay, pessoas poderão ser levadas pelos pais ou parentes num Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou num Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) buscando tratamento de reversão sexual. Daí o governo vai ter que credenciar clínicas que façam esses tratamentos, afinal é um direito de todos e dever do Estado.

Na hora de credenciar essas clínicas, quem estará lá todo feliz credenciando suas clínicas em busca de grana pública pra cura gay?

SILAS MALAFAIA

Não é coincidência que o lobby pela cura gay tenha começado logo após Malafaia montar a sua rede de clínicas de recuperação.

Vocês entenderam que Malafaia é muito mais perigoso que um mero pastor extremista? Ele quer usar a cura gay para captar dinheiro público. Por trás de todo moralismo há um motivo tacanho e hipócrita, não adianta. O do Malafaia é ganhar mais dinheiro.

Jesus: “é impossível servir a Deus e ao dinheiro”.

Paulo: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”.

Esses trechos da Bíblia Malafaia não lê

Enfim, tá aí o esquema exposto.

 * Leonardo Rossetto é cientista social, mestre em Planejamento Territorial e especialista em Políticas Públicas.Congresso em foco

 

Orobó Minha Saudade!

Resultado de imagem para Cidade de Orobó vista aérea
Quando não cabe na alma
Transbordo em versos a dor
 Fazendo rimas eu conto
 No que Orobó se transformou.

A terra que era de paz
Virou um campo de guerra
As casas como presídios
Tem grades em todas janelas.

Antigamente barulho
Era festa pra dançar
Hoje é moto de bandido
Esconda logo o celular.

Se for receber dinheiro
Se dirija a outra cidade
Se for pra parir um filho
Procure uma maternidade
Que aqui em Orobó
Só tem o nome de cidade.

Pague a água que não usa
Todo mês a conta chega
Mas passa meses sem cair
Um pingo d'água nas torneiras.

A iluminação pública
Tem o preço de um tesouro
 E muitas ruas escuras
 Indicadas pra o namoro
 Prato pronto aos marginais
 Que farejam, onde tem ouro.

Se brigar tome cuidado
Pra não morrer nem apanhar
Fique esperto ,abra os olhos
Não deixe alguém lhe roubar
Depois do acontecido
Quem é que irá lhe salvar?

Nem Juiz, nem promotor
A quem vai denunciar
Mas de 23 mil habitantes
E três polícias pra cuidar.

O povo vota animado
Pensando em melhorar
Cada dia fica pior
Em quem vamos confiar?

E pra encerrar o fato 
Que terminei de narrar
Orobó não terá mais
Nem urnas pra se votar
Pertencemos a Bom Jardim
Já que viemos de lá.

Orobó da Imponente Borborema
Nome de um rio que secou
Os banhos que nele tomei
Só na lembrança ficou.

OH! minha terra querida
Onde nasci e me criei
De ti resta só saudades
Que em minha alma guardarei.

Por Madalena França.

21/09/2018






A outra versão de uma mesma História: Prefeito João Lira esclarece caso da previdência do Município de Bom Jardim

Depois de noticiar a revolta dos servidores li no Blog de Dimas Santos as explicações do prefeito João Lira de Bom Jardim. Leiam:


foto arquivo

A recente aprovação de um projeto de lei do Executivo Municipal que altera em 2% as contribuições mensais dos funcionários efetivos e a parte patronal para com o Regime Próprio de Previdência Social (FUMAP), causou grande polêmica entre a população, principalmente pelos que fazem a oposição ao atual prefeito João Lira (PSD).

A matéria foi aprovada com 6 votos favoráveis contra 5 votos, durante sessão extraordinária da Câmara Municipal realizada na manhã da última terça-feira (19). Na oportunidade, o recinto da casa legislativa foi tomado por grande número de populares, em sua maioria funcionários, que protestaram contra o aumento de alíquota proposto na matéria em tela. Usaram da palavra, dentre outros, os vereadores oposicionistas Roberto Lemos (PP), Rufino Filho (PTC) e Jotinha (PSC), que classificaram a medida proposta pela municipalidade como “contrária aos interesses dos funcionários”. Em tom provocador, Jotinha sugeriu ao povo presente que “gravasse os nomes dos edis que votassem favoráveis a este injusto aumento, que sacrifica principalmente os assalariados”.

Por sua vez, Roberto Lemos frisou que jamais votaria em matéria que considerasse prejudicial à população. “Sei que a situação do FUMAP não está boa, mas não concordo que os funcionários paguem por erros de gestores; quem dever que pague”. Rufino Filho disse que “outras medidas deveriam ser tomadas antes de mexer com os salários dos esforçados funcionários”.Nenhum vereador da situação usou da palavra.

Apesar da agitação e da gritaria reinante durante a sessão, o projeto de lei foi aprovado sob vaias e apupos de muitos dos presentes. Através das redes sociais, os vereadores da situação e o próprio prefeito João Lira foram bastante criticados por partidários da oposição.

Na manhã desta quarta-feira (20), o prefeito João Lira, através de entrevista ao publicitário Rogério na Rádio Cult-FM, rebateu as recentes criticas a sua pessoa em razão da aprovação do aumento da alíquota das contribuições previdenciárias dos funcionários municipais.  Inicialmente o gestor frisou que jamais tomaria medidas que fossem negativas aos interesses dos munícipes, especialmente os funcionários. “Se não tomarmos as devidas medidas de forma urgente o nosso FUMAP não terá condições de suprir as aposentadorias e pensões em curto tempo. Aumentamos a alíquota atendendo ao cálculo atuarial recentemente feito por técnicos especializados, indispensável para que o nosso RPPS tenha solvência perante seus segurados. Não procuramos, com isso, prejudicar os segurados e sim, garantir seus direitos no futuro”, pontuou o prefeito.

Lira também  fez breve relato de sua gestão à frente da municipalidade bonjardinense durante quase nove meses, enfatizando os esforços empreendidos para habilitar o município para receber recursos oriundos das esferas estadual e federal. “A dívida previdenciária (INSS e FUMAP) que encontramos no início da atual gestão beira os 15 milhões de reais, mas não queremos condenar os culpados, pois isso é com a Justiça, e sim, devemos resolver os problemas e tocar a administração”, frisou Lira, relatando que os débitos estão sendo parcelados em 200 meses, de acordo com matérias também aprovadas na CMBJ neste sentido.

Em relação às críticas e agressões verbais que lhe foram dirigidas por alguns professores e outros funcionários, João Lira aconselhou que o palanque eleitoral fosse desarmado. “Quem quiser disputar eleição, prepare-se para o embate a ser realizado daqui a três anos; agora é hora de trabalhar, pois Bom Jardim espera que cumpramos nossa obrigação com justiça, liberdade e muita responsabilidade”, finalizou o prefeito.

Republicado o texto do Blog de Dimas Santos.

Câmara aprova fim das coligações a partir de 2020…


A Câmara dos Deputados aprovou o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais a partir de 2020 na noite de ontem (20). Foram 348 votos favoráveis, 87 contrários e 04 abstenções. Inicialmente, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) previa que a nova regra entraria em vigor já no próximo ano, mas o destaque apresentado pelo PPS adiou a medida.

Parlamentares que discordaram da proposta afirmaram que a regra “pune” os vereadores, pois valerá somente na eleição para as câmaras municipais. O desejo deles era que a medida já entrasse em vigor já no próximo ano ou em 2020, caso fosse necessário um período de transição. PSOL e Rede foram os únicos partidos que orientaram suas bancadas contra o destaque do PPS, enquanto a maioria optou pela aprovação. Após dias sem consenso, os líderes partidários chegaram a um acordo em torno da proposta poucas horas antes da votação.

O substitutivo da deputada Shéridan (PSDB-RR) previa a vigência já nas eleições de 2018. O texto também estabelece cláusula de desempenho para os partidos obterem recursos do Fundo Partidário e acesso a tempo de rádio e TV para propaganda, inclusive na campanha eleitoral.

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, o texto, que teve origem no Senado, precisa ser aprovado na Câmara com o apoio de pelo menos 308 votos em dois turnos. Depois, como foi modificada pelos deputados, precisará passar novamente pelo crivo dos senadores. (PC)

Um dia a casa cai: casal na mira do MPP

 O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO ABRE OS OLHOS PARA A “FARRA DAS FESTAS” EM SURUBIM E CASINHAS A paciência acabou. O Ministério Público d...