Poetizando disse a renomada escritora Cecília Meireles: "
A terra tão rica
e – ó almas inertes! –
o povo tão pobre...
Ninguém que proteste! (...)
Pensando nesses versos , chegamos a conclusão que ela profetizou o que aconteceria no nosso Brasil. As vezes, é mais fácil dominar um povo, do que uns poucos homens, decididos a desumanizar a humanidade.
Os poderes brasileiros, Executivo, Legislativo e Judiciário, chegaram ao limite que se poderia chamar de autoridade aceitável.
Na constituição somos todos iguais. Na prática da vida, se você for, negro, mulher, homossexual,pobre, desempregado e ainda por cima petista, ai sim, nem adianta procurar a Lei. O caminho até ela, é tão comprido, que você morre antes do veredito final. E se por acaso, chegar a um tribunal em detrimento de um branco elitizado, corre o risco de em vez de ganho de causa, sair de lá punido pela sua insignificância.
O povo não sabe a força que tem! Ainda não tomaram consciência que as mãos que se juntam domina o mundo. Se o povo se apossasse da força coletiva, que possui, uma câmara de 9 ou 11 vereadores se intimidaria diante de mais de 20 mil pessoas; pouco mais de 300 deputados se curvariam diante de mais de 200 milhões de pessoas: e assim por diante, o senado, a alta patente da Justiça dariam valor a verdade.
Diante de um povo inerte, medroso e conformista, o "Brasil é Terra Sem Lei". Ou seria a terra das leis para preto, pobre,gays, lésbicas e Lulistas?
Numa terra em que uma mala de propina com 500 mil reais, não é prova de crime e um pedalinho de uma criança é? O que falta dizer mais?
Numa terra onde comprar votos, usar o dinheiro público para promoção pessoal, tomar direção de entidades, deixar de pagar a quem trabalhou, cobrar por serviços não oferecidos, Comprar políticos, é sinônimo de Trabalho , qual seria mesmo o sinônimo de trapassa e corrupção?
Nós temos um Brasil rico de um povo pobre. Pobre de coragem, de iniciativa, de força e de fé. Miserável de consciência cidadã, que não consegue assimilar que não deveria ser um, ou 500 homens que dominam uma nação. Mas uma nação , que deveria dominar esses "homens".
Por Madalena França.