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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

JUVENTUDE DO PT TAMBÉM DECLARA APOIO À CANDIDATURA DE MARÍLIA ARRAES AO GOVERNO DE PERNAMBUCO

Noelia Brito

JUVENTUDE DO PT TAMBÉM DECLARA APOIO À CANDIDATURA DE MARÍLIA ARRAES AO GOVERNO DE PERNAMBUCO



UM CONVITE À OUSADIA

Atualmente no Brasil vivenciamos um colapso político sem precedentes. As forças conservadoras e de direita, que golpearam a Democracia em 2016, continuam pondo em prática uma agenda neoliberal continuamente rechaçada nas urnas durante a última década. A “Ponte para o futuro”, a Reforma Trabalhista e proposta de Reforma da Previdência. Além da “PEC da morte”, hoje emenda constitucional 95, que congelou os investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos. O golpe não só interrompeu o ciclo democrático desde a redemocratização em 88, como destroçou o Estado Democrático de Direito, consolidando um estado de exceção que visa criminalizar a esquerda, o PT e o principal líder popular do país, Lula.

Se realizado, o processo eleitoral de 2018 será, sem dúvidas, decisivo para os rumos do país. O julgamento de exceção sofrido por Lula, com data marcada em tempo recorde (24 de janeiro de 2018), é uma das principais fases do golpe. Portanto, é nítida a tentativa de afasta-lo da disputa eleitoral por um julgamento sem respaldo legal. A defesa do presidente Lula é tarefa prioritária para garantir sua candidatura no processo eleitoral, pois eleições sem Lula é fraude!

Em Pernambuco, os atores do golpe estão representados pelo PSB de Paulo Câmara, por Armando Monteiro, que apoiou no Congresso a agenda anti-povo de Temer, por Mendonça Filho, Bruno Araújo e Fernando Bezerra, todos aliados do palácio do campo das princesas e protagonistas no governo golpista, associados ao projeto de retirada de direitos, de desmonte do Estado e constantes ataques à soberania popular. Não podemos esmorecer no combate ao golpe e seus agentes, diante disso rechaçamos qualquer sinalização de concessão ou alianças com quaisquer desses setores.

O governador Paulo Câmara continua por aplicar sua agenda de retrocessos, a exemplo do intento de privatização da Copergás e da Compesa, da ampliação do processo de privatização da saúde, da política de segurança que fortalece o processo de criminalização e extermínio da juventude negra. O PSB em Pernambuco continua a seguir a agenda neoliberal para o enfrentamento da crise, almejando o enfraquecimento do Estado e intensificando o empobrecimento da classe trabalhadora, mantendo uma relação tática com o governo ilegítimo de Temer e alimentando politicamente a direita pernambucana, partícipe do governo Paulo Câmara.

É nesse contexto de golpe que a unidade das forças populares torna-se ainda mais estratégica. Para tanto, o Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras precisa apresentar em Pernambuco uma alternativa política que seja capaz de reunir o campo progressista em defesa da democracia, de Lula, dos direitos e contra as reformas. Que seja capaz de oxigenar nossa militância e convencer nossa base social que somos sim capazes de liderar um novo projeto para o estado de Pernambuco e para o País.

É preciso apresentar ao estado um nome novo, sintonizado com o sentimento de renovação do PT presente na militância; capaz de defender uma agenda em defesa dos mais pobres, dos trabalhadores, das mulheres, da comunidade LGBT, das juventudes. Dos nomes hoje colocados como pré-candidaturas ao governo do estado pelo PT acreditamos que o da companheira Marília Arraes é o que reúne as melhores condições. Não só por sua viabilidade eleitoral que a possibilita fortalecer nosso projeto nacional e a candidatura de Lula em Pernambuco, mas porque tem como ponto de partida a vontade política da militância petista, está sintonizada com o desejo de mudança e renovação que vem tomando conta da base do PT. Não é uma pré-candidatura sustentada apenas por um desejo pessoal, muito menos alinhada com pautas conservadoras. Defendemos Marília porque queremos um PT protagonista, dialogando com a juventude e com amplos setores da sociedade que buscam se reaproximar da política e do nosso partido.

Iremos às ruas em 2018 para enfrentar o PSB e a direita do estado, para defender o projeto popular, a democracia, Lula e os trabalhadores e trabalhadoras de Pernambuco. Nenhum nome reúne mais condições políticas para fazer esse enfrentamento junto conosco que o da companheira Marília Arraes. Por tudo isso, as forças da juventude que assinam esse documento expressam seu apoio à pré-candidatura da companheira Marília, e sua disposição em fortalecer essa caminhada que levará o PT a governar Pernambuco e que ajudará a Lula a mudar, novamente, o Brasil!

Recife, 14 de Dezembro de 2017.

Assinam esta nota:

Coletivo Quilombo

Coletivo Paratodxs

Juventude da EPS

Juventude do Coletivo PT Militante

Juventude da AE

Juventude da CNB

Movimento Mudança

Revista mostra “relações perigosas” entre empresa de Gilmar Mendes e Joesley Batista, da JBS






As "relações perigosas" entre o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o empresário Joesley Batista, da JBS, são alvo de reportagem da revista Veja que chega às bancas neste fim de semana.

Sócio-fundador do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), Gilmar Mendes recebeu valores de patrocínios das empresas, dentre as quais a JBS, que iam direto para sua conta bancária pessoal, segundo a reportagem.

Em 12 de junho de 2016, por exemplo, o ministro enviou uma mensagem de texto pelo aplicativo WhatsApp para a diretora do IDP. "Veja se consegue começar a me pagar o resultado do patrocínio", pede Gilmar Mendes. "Quer de uma vez ou dividido?", pergunta a diretora da instituição. Gilmar responde, então, que tem "contas altas" a pagar. À reportagem, ele disse que "não recebe nenhuma verba de patrocínio".


Segundo a Veja, nos últimos dois anos, Gilmar e Joesley mantiveram uma parceria comercial, além de uma convivência amigável, "a ponto de se visitarem em Brasília e São Paulo, trocarem favores, compartilharem certezas e incertezas jurídicas e tocarem projetos comuns". Entre 2016 e junho deste ano, o IDP de Gilmar recebeu, em patrocínios que nem sempre foram públicos, R$ 2,1 milhões.

A revista teve acesso a trocas de mensagens que revelam mais detalhes da relação entre o ministro do Supremo e Joesley, que em maio deste ano delatou o presidente Michel Temer e deflagrou uma das piores crises políticas no centro da Presidência da República do país. As revelações do empresário, que encontrou Gilmar diversas vezes, resultaram em duas denúncias do Ministério Público Federal (MPF) contra Temer e outros integrantes do governo e do PMDB.

No auge das denúncias contra a JBS, as relações entre Gilmar e Joesley levaram também o diretor jurídico da empresa, Francisco de Assis, a pedir à direção do IDP a organização de um seminário com nomes importantes do Direito para que fosse discutida a tese de anistia do caixa dois. À época, a JBS queria encorajar o Congresso Nacional a votar a medida.

Em outra ocasião, o então diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud, que posteriormente se tornou delator na denúncia contra Temer, esteve presente em um churrasco na casa de Gilmar Mendes, em Brasília, a convite do ministro. As relações se estenderam a negócios: a JBS comprou em Mato Grosso uma propriedade de 300 hectares  que vinha sendo arrendada a Francisco Mendes, irmão de Gilmar.

O último encontro entre Gilmar e Joesley ocorreu no dia 1º de abril, quando ambos conversaram na sede do IDP sobre um processo de interesse da JBS em julgamento no Supremo, relativo ao Funrural, um fundo para o qual o setor agropecuário é obrigado a contribuir.

Um mês depois, com a delação de Joesley e Ricardo Saud acusando Michel Temer de endossar pagamentos ao ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), preso em Curitiba (PR), o IDP rompeu unilateralmente o contrato com o grupo J&F, embora outras empresas tenham mantido contratos com a empresa. Segundo a Veja, a decisão da empresa de Gilmar Mendes "abre espaço para a suposição de que, antes da delação, tinha com a JBS alguma relação subterrânea, de natureza extracomercial, e não a relação convencional e aberta".

Juristas apontam conflito de interesses entre STF e empresa

Anonimamente, juristas criticam o fato de Gilmar Mendes, ministro há 15 anos do Supremo Tribunal Federal, com salário de R$ 33.700,00, ter como uma de suas principais fontes rendas o IDP, que entre 2008 e 2016 recebeu R$ 7,5 milhões a título de distribuição de lucros.  Em média, o instituto fatura R$ 20 milhões anuais.

Anonimamente, um colega de trabalho de Gilmar afirma que o conflito de interesses em ser ministro da Suprema Corte e dono de uma empresa na área do Direito "traz constrangimento". Em 2008, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) concluiu que a dupla condição de juiz e sócio de instituto era inadequada. Mas, como o CNJ não tem autoridade para definir o que os ministros do STF devem ou não fazer, a decisão não afetou Gilmar Mendes, que não vê problemas na situação.

CUT-VOX: LULA LEVA NO 1º TURNO, COM 45% DOS VOTOS

GLOBO DEMITE PAULO NOGUEIRA BATISTA JR POR CRITICAR ATAQUE DA PF À UFSC



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Jornalistas Livres - Depois de fazer duras críticas à Polícia Federal e ao governo de Michel Temer em sua coluna semanal em O Globo, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. ouviu do departamento de RH do jornal que, devido à linha editorial seguida pelo autor, o jornal deixaria de publicar sua coluna. Na publicação ele denunciava outra perseguição do governo Michel Temer, dando nomes aos bois inclusive, que o destituiu de forma traiçoeira do cargo de Vice-Presidente do Banco de Desenvolvimento dos BRICS, o qual ajudou a fundar, e depois de servir ao Brasil por mais de 10 anos como representante junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional).

Quem revela essa história é um grupo de voluntários que criou um evento chamado “Precisamos Falar Sobre o Fascismo”, que acontece mensalmente no Rio de Janeiro, reunindo intelectuais e psicanalistas interessados na defesa dos direitos humanos e no combate ao discurso de intolerância e ódio.
Premonitoriamente, a última edição do evento, ocorrida segunda-feira (11/12), foi intitulada “Mordaça”, e Paulo Nogueira Batista Jr. teve a oportunidade de se aprofundar no tema que abordou em sua coluna em O Globo sobre as perseguições políticas nas instituições públicas. No dia seguinte ele foi demitido.
Leia a Nota de Solidariedade escrita pelo coletivo Precisamos Falara Sobre o Fascismo.

Ao longo do ano de 2017 realizamos uma série de debates intitulado: Precisamos Falar Sobre o Fascismo.
O projeto se originou da necessidade do enfrentamento a práticas e discursos que tinham a intolerância e o ódio e, consequentemente, a aniquilação à diferença como motor.
Assim, vocalizamos pontos nodais que se acirraram e, em alguns momentos, atualizaram- se violentamente. A pretensão de erigir o modelo homem-branco, heterossexual e burguês nos fez falar de nossa história escravocrata e racista, do extermínio das etnias indígenas, dos que estão à margem do processo produtivo, dos relegados à indigência social e excluídos da lógica do capital, dos fora da normatividade sexual e de suas pretensas expressões degeneradas. Enfim, as diferenças foram convocadas à fala.
No nosso último debate, enfrentamos as Mordaças de nossos dias.
Estavam lá falas e corpos interditados pela lógica hegemônica vigente. Um de nossos convidados foi o economista Paulo Nogueira Batista Júnior, que viveu recentemente não um processo de demissão, mas uma cassação, em toda truculência que esta palavra significa . Sua destituição do cargo de Vice-Presidente do Banco de Desenvolvimento dos BRICS foi urdida por um governo que se alçou ao poder através de espúrias negociações, que são evidenciadas à luz do dia.
Se fosse legítima sua demissão, já que demissões são possíveis, por que Paulo foi cerceado em seu direito de defesa? Por que lhe foi negado acesso e comunicação aos seus colegas e funcionários e até mesmo a sua sala e ao local em que trabalhava? Por que sua presença causava tanto mal-estar e inquietude?
Antes de sua participação no debate, Paulo faz um relato direto e esclarecedor no jornal O Globo, onde mantinha coluna desde seus tempos como representante do Brasil junto ao FMI. Há nomes e sobrenomes em seu relato. Esta trama sórdida foi detalhada e aprofundada em sua fala no nosso debate.
Mas não se rasga a mordaça. Ao contrário, afirma-se a palavra interditada em um retorno à violência do silêncio coagido.
Paulo Nogueira Batista Júnior teve sua palavra cassada novamente pelo referido jornal, sem justificativas sustentáveis. Sua coluna não será mais publicada!
Foi descartado, reduzido ao silêncio desejado.
Sabemos que os bois sempre tem nome e Paulo não vai dizê-los sozinho.
Sem medo ou mordaças, estamos com ele!
Precisamos Falar, Resistir e agir sobre o Fascismo.
Reprodução da Coluna de Paulo Nogueira Batista Jr em O Globo (08/12/2017)
Barbárie
Poucas coisas são mais importantes no Brasil hoje do que apurar o ocorrido na UFSC
O estado de direito, as garantias individuais, o amplo direito à defesa, a proteção contra o abuso de autoridade, a presunção de inocência — tudo isso é como o ar que se respira, a água que se bebe. Só nos damos conta da sua importância vital quando nos são retirados.
O Brasil parece caminhar a passos largos para um estado de exceção, em que prevalecerá o arbítrio, a truculência, o desrespeito aos direitos humanos. A barbárie avança a olhos vistos. Nos últimos dias, tivemos um ataque à Universidade Federal de Minas Gerais — episódio que parece fazer parte de uma ofensiva contra as universidades públicas.
Mais uma vez, assistimos ao abuso da prisão coercitiva do reitor e de professores da universidade, uma humilhação desnecessária e ilegal. Mais uma vez, integrantes do Poder Judiciário e da Polícia Federal se aliaram à mídia para fazer operação espalhafatosa e arbitrária de combate à corrupção. Soldados armados até os dentes, como se estivessem enfrentando perigosos inimigos, invadiram uma universidade para expor professores à execração pública.
Ainda pior foi o que aconteceu há pouco tempo em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina. Prenderam o reitor Luiz Carlos Cancellier, sob a acusação de que ele estava obstruindo investigações. A mídia se encarregou de jogar o seu nome na lama, como corrupto e responsável por desvio de imensas somas. Na prisão, foi submetido a humilhações. Depois de solto, foi proibido de entrar na universidade.
O trabalho na universidade era sua vida. Poucos dias depois, o reitor Cancellier atirou-se do alto de um shopping em Florianópolis. No bolso, trazia o bilhete: “A minha morte foi decretada quando me baniram da Universidade!!!”. Poucas coisas são mais importantes no Brasil hoje do que apurar o ocorrido na Federal de Santa Catarina e punir os responsáveis pelo abuso de poder.
O caso do reitor Cancellier me tocou particularmente, leitor. É que há algumas semelhanças com o que eu mesmo vivenciei. Também sofri recentemente um processo administrativo irregular e arbitrário que levou a meu afastamento da vice-presidência no Banco do Brics em Xangai. Dou nome aos bois. A iniciativa foi de alguns integrantes do governo brasileiro, nomeadamente do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, acolitado por Marcello Estevão, um assessor irresponsável e bisonho do Ministro da Fazenda. Acusaram-me, sem base, de quebrar o código de conduta, em alguns artigos publicados nesta coluna. Acusaram-me, também sem qualquer base, de ter assediado moralmente um funcionário brasileiro, um certo Sergio Suchodolski, cuja demissão havia recomendado por desempenho pífio no período probatório.
Depois, acusaram-me, sem provas, de obstruir investigações. Negaram-me o direito de defesa. Fui condenado em uma reunião de diretoria, que ocorreu pelas minhas costas, quando estava em viagem de trabalho. Meus funcionários foram instruídos a não fazer qualquer contato comigo. Fui proibido de entrar no banco, e minha sala foi lacrada.
Mas, enfim, poderia ter sido pior. Estou vivo, com saúde, próximo à família, aos amigos e aos correligionários. E disposto a fazer minha parte, por pequena que possa ser, na luta contra a maré ascendente da barbárie.
Paulo Nogueira Batista Jr. é economista e foi vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento e diretor executivo no FMI pelo Brasil e mais dez países.

A vontade popular quem está para ser condenada a 4 anos de prisão


data360
Com toda a relativização que pesquisas eleitorais, longe das urnas, deve ser encarada e com as distorções de peso social que uma pesquisa deita por sorteio – aleatório, portanto – de números de telefone pode ter, o resultado da pesquisa publicada hoje pelo site Poder360, mostra quem estará sendo julgado no dia 24 de janeiro, no Tribunal Federal de Recursos.
Não é apenas o cidadão Luís Inácio Lula da Silva, mas a vontade do povo brasileiro quem está para ser condenada a uma pena de 4 anos de silêncio e frustração.
A liderança de Lula, claro, é outra vez confirmada, assim como é evidente que Jair Bolsonaro segue sendo a ameaça do impensável para o nosso país e que se novamente se comprova que, com Lula ou sem Lula, Geraldo Alckmin não empolga ninguém: só 8% dizem ter certeza que votariam nele.
Mas há um dado que vai na contramão do discurso da mídia: Lula é o menos – é isso – menos rejeitado entre os principais candidatos, e o único sobre o qual a resposta “não votaria de jeito nenhum” fica abaixo de 50%, com 46%, deixando para Alckmin (62%) a maior taxa de recusa.
A verdade é que, porém, pouco importa isso a juízes que, mesmo antes de aberto o processo, já se disporiam a condenar Lula em razão de seu ódio de classe.
Juízes, querendo ser lobos, têm dentes e aos que tem as presas assim não importam as razões, a vontade alheia e o Brasil.

Hoje a noite promete fortes emoções: Conclusão do nosso querido 9º ano da José Miguel



Desculpem , mas eu sei que vou chorar!

São 4 anos de muita cumplicidade. Esse povo chegou ao 6º ano, tão pequeninos, de olhos vidrados, atentos a todas as novidades, se adaptando as mudanças, chorando para não se separar da querida professora Alexandra Matos...
Eu pensei como conquistá-los? tirar deles a ideia de que o Ensino Fundamental II é divertido e bom por ter vários professores e jeitos diferentes de ser?
E fui começando logo com três disciplinas na turma. Nos encontrávamos em sala quase todo dia. E quando eu vi eles tinham crescido, os olhinhos assustados, tinham virado espelhos de almas mais transparentes e calmos.
Conheço tão bem cada um destes pimpolhos!
Hoje chegou a hora da despedida.
Na certeza de que eu não transmiti apenas conhecimento, mas dei amor, cumplicidade, conselhos, e o melhor de mim. Tudo que eu penso de Cidadania e o direito de ter nosso lugar no mundo, de ser quem somos, sem medo, preconceitos, ou omissão de ser bom. Eu entrego vocês para outra escola cheia de saudades mas com a sensação do dever cumprido.
Vão com Deus meus amigos. Não esqueçam que eu amo vocês e que eu vou está aqui com um colo de amiga e um cérebro de professora cidadã. Volte quando precisar de mim.
Forte Abraço a todos, em especial os mais carinhosos como os irmãos Bruno e Breno, Andrezinho, minha doce Gabriella, e Eduardo Silva que me tratam como uma mãe. Obrigada por tudo e a todos. Levem de mim apenas o que foi bom.

Despedida

Vão com Deus e muito sucesso onde for.


Por Madalena França.

Roberto Amaral: vale tudo para abater Lula


O ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, em artigo especial, denuncia que vale tudo para abater Lula, que não para de crescer nas pesquisas de opinião.
“A condenação está em toda a mídia, insuflando acusadores e julgadores, preparando a opinião pública para o desfecho encomendado, condenação e prisão tanto mais necessária quanto o ex-presidente se apresenta para as eleições de 2018 sem concorrente à altura”, escreve o 
articulista.
Lula não para de crescer: vale tudo para abatê-lo
O fato de uma ou outra decisão judicial, uma ou outra ação policial poder mencionar, a seu favor, o arrimo, formal nalgum dispositivo legal, não as protege com o diploma da legitimidade, nem da justeza, nem as salva do peso da ilicitude, quando a isenção se aparta do julgador e a condenação do suspeito ou acusado escolhido a dedo para ser acusado e condenado torna-se mais importante do que a busca da justiça.
E, ainda, o aparato judicial assume a política e passa a geri-la, não exatamente como sujeito, mas simplesmente cumprindo o papel de despachante dos interesses do mercado financeiro – o qual, segundo importante colunista de O Globo, portanto alta autoridade nestes temas, reage positivamente à possibilidade de defenestramento da candidatura Lula, o imperativo categórico das forças dominantes.
A equação é simples: escolhido o réu, cuida-se de imputar-lhe um delito (no caso de Lula, o tal tríplex que lhe teria sido doado pela OAS). Não há provas? Ora, sobram convicções! Para transformar o desejo em realidade todas as maquinações e manipulações e chicanas são chamadas à lide, porque é preciso manter as aparências da legalidade formal (o farisaísmo do direito), sem prejuízo da realização dos fins, a saber, condicionar as eleições de 2018 aos interesses da súcia governante, delegada dos interesses da banca internacional e seus associados da Avenida Paulista.
Assim, avulta a partidarização ativa do Poder Judiciário, agente de primeira linha no processo golpista aberto com o impeachment. Cumpre-lhe interferir no processo eleitoral para dele afastar o pronunciamento da soberania popular: sai o povo de cena, e em seu lugar são ungidos os juízes; sai o voto e passam a valer as sentenças e os acórdãos. Quem outorgou esse mandato ao Poder Judiciário, exatamente o único dos poderes constitucionais que não recolhe sua legitimidade na soberania do voto?
Sem despertar maiores surpresas para o observador da cena política de nossos dias, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, segunda instância, marcou para o próximo 24 de janeiro o julgamento da apelação (da sentença condenatória expedida por Sérgio Moro) do ex-presidente Lula no já mencionado caso do tríplex do Guarujá.
O que há por trás da decisão formalmente legal? O fato de ser uma decisão política, a serviço dos que operam a sagração do regime autoritário que tomou de assalto o Estado brasileiro. Seu objetivo final é prorrogar no poder a atual correlação de forças, e para isso a condição sine qua non é retirar Lula, e o que ele representa, do páreo eleitoral de 2018. O ex-presidente haverá de carpir a ousadia de ser o líder nas pesquisas de intenção de voto. Mas punido também será o povo, cujo poder decisório foi assenhoreado pela toga.
A segunda grande operação golpista começa, formalmente legal, com o Tribunal da 4ª região apressando o julgamento da apelação de Lula. Dou a palavra ao insuspeitíssimo O Globo (13/12/2017):
“A ação do caso tríplex teve o trâmite mais rápido no TRF-4 entre 24 apelações já analisadas pela segunda instância. São cinco meses e 24 dias contados entre a apelação apresentada pela defesa do ex-presidente e a data prevista de julgamento. Na maioria dos casos – 18 ações – o TRF-4 levou mais de um ano para julgar as apelações. Apenas um quarto dos processos tiveram decisão em menos de um ano. O julgamento da apelação do ex-deputado Eduardo Cunha, um dos mais rápidos, levou sete meses e 22 dias”.
Essa pressa, como tudo o mais, não é fruto do acaso, dos astros e dos deuses. Há, atrás do ‘mercado’, da mídia, do Ministério Público, da Polícia Federal, da maioria no Congresso, uma ‘inteligência’ (que não está no Palácio do Jaburu) concertando as operações do sistema golpista que, neste episódio em construção, tem manobras evidentes, a começar, pela decretação da inelegibilidade de Lula, a primeira consequência da confirmação da sentença de Sérgio Moro; a segunda será mesmo a possibilidade de sua prisão, pois ainda prevalece a inconstitucional decisão do STF que legitima a execução de penas restritivas da liberdade a partir da confirmação da sentença condenatória na segunda instância.
A pressa se explica do ponto de vista processual: Lula precisa estar condenado na segunda instância antes de agosto de 2018, mês dedicado ao registro das candidaturas presidenciais.
Para todos os efeitos, 2018 já começou, trazendo para as ruas a sucessão presidencial, e, ao invés do povo decidindo, temos como protagonista o Poder Judiciário. Assim, em vez de um processo eleitoral, viveremos um processo judicial, hoje dependente, neste país de mais de 141 milhões de eleitores, do que pensam (três desembargadores, titulares da 8ª turma do TRF-4.
É a degradação da democracia representativa, corroendo os poderes da República, doravante uma mera figura de retórica.
O Tribunal porto-alegrense já anunciou, em julgamentos anteriores, como também nas declarações de seu presidente, a que veio, e o que dele é justo esperar. Seu presidente, desembargador Carlos Eduardo Thompson, em entrevista a um jornalão, declara que a sentença prolatada por Sérgio Moro, condenatória de Lula, é “irrepreensível” e “irretocável”. Esse prejulgamento põe por terra qualquer expectativa de julgamento justo da apelação de Lula
É evidente que estamos em face de uma coalizão que age em harmonia segundo os objetivos que a unificam, a saber, independentemente do destino de Michel Temer e seus asseclas, consolidar, se possível com o concurso da lei, mutável, o Estado autoritário, regressivo em seus valores, antinacional e antipovo, fundado num desenvolvimento dependente, e numa ordem econômica que mais e mais aprofundará as distâncias sociais, a concentração de riqueza e o atrito social.
Essa coalizão, liderada ideologicamente pelos meios de comunicação de massa, um ‘estado’ dentro do Estado, financiado pelo poder econômico e operado pela tríade acima referida, tem objetivos claros e opera em consenso desde 2013, primeiro visando a interromper o governo de centro-esquerda; e agora, olhando para 2018, no afã de impedir o retorno pela via eleitoral, das forças derrotadas pelo impeachment de 2016.
As circunstâncias – sua força popular – fizeram de Lula o inimigo nº 1 do atual establishment: ele é o adversário a ser abatido. Como deve vencer, não pode ser candidato.
A condenação está em toda a mídia, insuflando acusadores e julgadores, preparando a opinião pública para o desfecho encomendado, condenação e prisão tanto mais necessária quanto o ex-presidente se apresenta para as eleições de 2018 sem concorrente à altura. Em qualquer hipótese, mesmo preso, será, como Getúlio em 1945, o grande eleitor e as forças que representa encontrarão meios de enfrentar os desafios que estão sendo montados para assegurar a vitória da minoria.
Fracassada a tentativa de linchamento moral, tonitruada por todos os meios disponíveis, Lula não para de crescer nas intenções de voto. Assim, foi posta em marcha a segunda alternativa do arsenal reacionário, que consiste em simplesmente em impedir sua candidatura. São muitas as operações e a primeira delas, decerto não a última, é a condenação no TRF-4, independentemente de processo, de defesa e de contraditório, porque procuradores e juiz ouvem a voz de uma ‘firme convicção’, tão forte, tão íntima, que está a dispensar demonstração.
Como os ‘milagres’ vendidos nas seitas neopentecostais, são uma pura questão de fé. Com base nesse ‘direito subjetivo’, Lula, como combinado, foi condenado na primeira instância, a agora tem sobre si, como espada de Dâmocles, a ameaça de nove anos de cadeia. Foi condenado para não ser candidato. Agora, ditam os deuses, precisa ser condenado na segunda instância que, dependendo das contingências, poderá ser a instância final.
A imprensa faz sua parte retomando o terrorismo eleitoral de 1989 – quando, na iminência de Lula derrotar Collor, o então presidente da FIESP, Mário Amato, anunciava que com a eleição do metalúrgico 40 mil empresas abandonariam o Brasil.
O noticiário dominante, mas principalmente as colunas assinadas por jornalistas profissionais, unânimes em seu proselitismo, e tomando o pulso de um etéreo “mercado”, anunciam ora que a Bolsa caiu porque Lula subiu nas pesquisas, ora que ela subiu porque Lula foi condenado.
Sempre de prontidão, o inefável ministro Gilmar Mendes, ainda presidente do TSE, já ameaça abertamente a candidatura Lula: se sobreviver às armadilhas que juncam seu ainda longo caminho até as eleições (TRF-4, registro de candidatura, financiamento de campanha etc.) as ‘caravanas’, consideradas propagando fora de época, poderão “levar à condenação por abuso de poder econômico e à cassação de eventual diplomação” (O Estado de S. Paulo, 12/12/2017).
Se essa manobra falhar, há ainda a cartada do parlamentarismo na qual investe o ministro do PSDB, o Palácio Jaburu, a imprensa e todas as formações reacionárias. Os jornais dizem que o ministro e conselheiro de Temem já tem pronto um projeto de reforma constitucional no bolso do colete.
Quando juízes de piso e ministros dos tribunais superiores julgam segundo convicções subjetivas, quando um ministro do STF se comporta segundo interesses de greis políticas, e chega mesmo a ser acusado por colega de “leniência em relação à criminalidade de colarinho branco”, o Poder Judiciário transforma-se em agente de insegurança jurídica.
Isto, pelas suas consequências, é mais perigoso para o país do que um presidente de República corrupto ou um Congresso desqualificado, ainda que tenhamos as duas pragas de uma só vez, e pode atapetar a Estrada sempre percorrida pelos adversários da democracia, mesmo dessa nossa democracia mambembe, de que dependem os direitos dos trabalhadores e a emergência das massas.
*Roberto Amaral é escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia


Dedo Duro S.A.


aroeiracega
A expressão “premiada” que se glorificou pregar às delações aparece em toda a sua imundície, nua e crua, na reportagem de Felipe Bächtold, Ricardo Balthazar e Wálter Nunes na Folha de  hoje.
No texto de Lava Jato e Odebrecht fazem pressão sobre delator que não admite culpa, eles contam como o Ministério Público e a empresa se unem para chantagear vários das quase oito dezenas de funcionários da empreiteira que querem exercer o direito de protestarem sua inocência, depois de terem-no vendido.
Vendido, esta é a palavra, porque todos ou quase todos receberam prêmios em dinheiro: gratificações, indenizações e garantia de cargos elevados na hierarquia da Odebrecht.
Comprados a peso de ouro para acusar terceiros e “aliviar a barra” da empresa, agora percebem que, para isso, tiveram de se confessar criminosos. Como não podem negar o que disseram, passam a dizer que “não cometeram crime” porque “cumpriam ordens”.
Cumpriam, não, cumprem ainda.
As delações lhes foram ordenadas, também. Haverá, nelas, verdades e mentiras, mas sempre no que convém ao império empresarial, para o qual dezenas ou centenas de milhões são uma pechincha para manter bilhões.
Qual é o nome disso senão  corrupção, praticada sob a proteção e orientação do Ministério Público e sancionada pelo STF, na homologação “de batelada” que lhe deu a Ministra Carmem Lúcia. Os prêmios pagos ou prometidos a estes funcionários saíram no jornal, com todo o conhecimento, portanto, de promotores e juízes que, famintos por acusações, disseram que “não vem ao caso” se elas foram compradas.
Para avaliar a monstruosidade moral deste procedimento, basta inverter as posições: imagine anunciarem no jornal que testemunhas de defesa – e não estas, de acusação – receberam vantagens para prestar declarações. Bem, aí é crime, mas quando é a acusação, é “patriotismo”. Bem pago, aliás.
É ainda pior, porém. Sob o patrocínio do Ministério Público, a “multa rescisória” do negócio é a cadeia.
Em qualquer país civilizado, onde houvesse uma Justiça digna deste nome, estaria aberto um inquérito para investigar o “negócio milionário” que operou o “milagre” de converter à “verdade” 78 executivos.
Ao contrário, porém. Rodrigo Tacla Duran,  o único que o recusou, protegido por sua cidadania espanhola – e pela Justiça daquele país, que lhe negou a extradição – está sob “silêncio coercitivo”. Não querem ouvi-lo e nem mesmo que fale, como já falou, que houve tentativas de suborno de gente próxima a Sérgio Moro e falsificação de documentos entregues como prova.
Há outra quadrilha nesta história, além da formada pela cúpula da Odebrecht.
E o seu prêmio são cabeças humanas.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Viajando nas asas dos anjos vim deixar meus Parabéns pra você!

Amizade verdadeira não há distância nem desencontros, nem tempo, nem nada que abale.

A imagem pode conter: 1 pessoa Eu sou bem suspeita para falar de você. Nem que se passem dez, vinte anos, nem que eu já esteja velhinha, ou que tudo possa ser mudado. Nada , nem ninguém é capaz de destruir o carinho e a amizade que eu e você, sempre cultivamos. Não há tempestades, nem ferrolhos, nem portas, que impeçam de abrir sem chave meu coração para dizer que Eu te amo!
Quanto tempo, se passou, quantas coisas mudaram, quantos quilômetros nos separam?
Nada disso impede de lembrar de você com o mesmo carinho, com a mesma relação de amor que a gente tinha desde os bancos da Escola José Miguel. Eu a professora e você minha aluna mais doce e querida.
Eu não sei bem explicar porque é difícil falar com você. Mas saiba que de longe você está tão perto do que muitas pessoas que vejo todos os dias.
Sempre torci pela sua felicidade, pela realização dos seus sonhos, por muito sucesso e prosperidade em sua vida.
E hoje nos primeiros minutos do dia em que faz aniversário, estou viajando nas asas dos anjos, para chegar até seu coração, te abraçar fortemente e cantar parabéns pra você.
Quando alguém é muito valioso para nós, encontramos um jeito de chegar até ele, na fantasia do nosso pensamento.
Assim sendo, minha amiga, pega essas flores e esse abraço que é todo seu. Em meu lugar, que os anjos , cantem Parabéns pra você.
Feliz aniversário, minha inesquecível amiga!

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