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sábado, 16 de dezembro de 2017

Lula vai insentar de impostos quem ganhar até 5 mil

Lula vai isentar de impostos quem ganhar até R$5 mil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que seria eleito presidente se as eleições fossem hoje, e por isso mesmo corre o risco de ser banido da disputa por setores que lideraram o golpe de 2016, pretende reconquistar a classe média; durante evento em Piracicaba (SP), ele se comprometeu  a federalizar o ensino médio, democratizar os meios de comunicação e isentar os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil de pagar imposto de renda sobre o salário; Lula também falou sobre aposentadorias; “Quer resolver o problema da Previdência? É só gerar emprego, aumentar salário. Fala que a Previdência é deficitária? Deficitária é a competência deles”
O ex-presidente Lula reafirmou nesta sexta-feira (15), em Piracicaba (SP), durante evento contra retrocessos na educação, que realizará referendo revogatório — para leis de Michel Temer que prejudicaram os trabalhadores — e a regulação da mídia, sobretudo na questão da propriedade cruzada dos meios de comunicação.

Correspondência de Arraes com personalidades internacionais será documentada em livro



O advogado e escritor Antônio Campos pretende lançar no próximo ano o livro “Cartas do Exílio e outras Cartas – Correspondência de Miguel Arraes”, contendo as mensagens trocadas pelo ex-governador com líderes mundiais à época em que se encontrava no exílio (1965-1979).
Todas as cartas estão digitalizadas no acervo do Instituto Miguel Arraes. Elas retratam uma época do Brasil e do mundo.
O ex-governador trocou cartas – antes e depois do exílio – com Gláuber Rocha, Fidel Castro, Salvador Allende, François Mitterrand, Samora Machel, Luiz Carlos Prestes, João Goulart, Barbosa Lima Sobrinho, Getúlio Vargas, Agamenon Magalhães, Juscelino Kubitschek, Pablo Neruda, Jean Paul Sartre, Gabriel Garcia Marquez, José Saramago, Mário Soares, Dom Hélder Câmara, Paulo Freire e Josué de Castro, dentre outras personalidades.
“Será uma oportunidade para as novas gerações conhecerem uma época da nossa histórica através da correspondência de um líder político que, pelas circunstâncias de sua vida, correspondeu-se com personalidades mundiais”, disse o escritor Antônio Campos, que é neto do ex-governador e presidente do conselho deliberativo do Instituto Miguel Arraes.
Ele está escrevendo há três anos a biografia do avô, que tem o título provisório de “Arraes, o povo no poder”, sem data ainda para lançamento. 

Pernambuco tem o ano mais violento da história, diz Silvio


Publicado em Notícias por  
Foto: Roberto Soares/Alepe
O ano de 2017, infelizmente, vai ficar marcado como o ano mais violento da história de Pernambuco. Em 11 meses, já foram registrados em Pernambuco mais de 5 mil assassinatos, a pior marca desde que esse tipo de crime passou a ser acompanhado pela SDS, em 2004. Nos três anos do governo Paulo Câmara, 13.398 pernambucanos foram assassinados, número que ainda deverá crescer quando foram contabilizados os números de dezembro.
A sensação de insegurança no Estado amedronta o povo pernambucano e já compromete o ambiente de negócios em Pernambuco, que tem atraído cada vez menos investimentos privados. A sociedade pernambucana é penalizada duplamente, quando paga o pior dos impostos, o imposto do medo, e assiste o baixo crescimento econômico nos levar ao posto de campeão nacional do desemprego.
Lamentavelmente, o atual governo revela-se completamente incapaz de reagir. As ações anunciadas, como entrega de novas viaturas e contratação de mais policiais, são importantes, mas na verdade é mais uma tentativa de confundir a opinião pública, uma vez que as novas viaturas apenas repõem as que saíram de circulação e os novos soldados apenas substituem os policiais que passaram para reserva.
Na prática, as ações do governo na segurança se limitaram à troca de comando da Polícia Militar e da Civil e a substituição de secretários – já foram três na atual gestão. Iniciativas que não se traduziram em resultados. Além do recorde de assassinatos, temos um dos menores índices de resolubilidade de crimes, elevado déficit de homens nas policias, baixos investimentos em inteligência e prevenção da violência, além de integração com os municípios para combater a criminalidade.
O povo de Pernambuco merece respostas. Uma política de segurança pública eficaz só se constrói com a participação de toda a sociedade. A hora é de unir os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; as entidades da sociedade civil, como a OAB, as universidades; os agentes de segurança e os movimentos sociais em prol da redução da violência. O governo do Estado precisa ter a humildade de reconhecer que está perdendo a guerra para a criminalidade e aceitar a ajuda de quem está disposto a contribuir para mudar esse quadro.

No tribunal, os pobres não votam. Por André Singer


lulasinger
Ao escrever o post anterior, não tinha lido o excelente artigo de André Singer, hoje, na Folha. Com números, ele diz melhor do que eu dos sinais que vêm do povão, diante do embrulho em que as aventuras político-judiciais nos meteram e ameaçam nos envolver de vez, na sala de sessões do TRF-4, onde tr~es homens – bem-postos e com as vidas resolvidas – se substituirão a 120 milhões de eleitores brasileiros.

Lulismo e antilulismo

André Singer, na Folha
crescimento da candidatura Lula recolocou a luta de classes, ainda que refratada pela forma “ricos versus pobres”, no centro da conjuntura. Em vinte meses de acusações, denúncias e condenação –multiplicada incessantemente pela mídia–, o ex-presidente duplicou as intenções de voto. Para desespero dos que planejavam sacá-lo de cena de uma vez por todas.
Em março de 2016, no auge da campanha feita para tirar Dilma do Planalto, Lula alcançou o máximo de rejeição e o mínimo de adesão. Recusado, desde 2002, por cerca de um terço do eleitorado, o líder petista chegou, então, a ter 57% contra si. Era o momento em que as gravações divulgadas por Sergio Moro alcançavam o grande público e as manifestações pelo impeachment reuniam multidões.
De lá para cá, contudo, Lula começou, de novo, a crescer. É como se, lenta e continuamente, a insatisfação causada pelo governo Temer tivesse escoado em direção àquele que simboliza um período de melhora, sobretudo para os mais pobres. É deles que veio a ressurreição do lulismo.
No ponto álgido do antilulismo, apenas 23% dos que estavam na base da pirâmide de renda continuavam fiéis ao criador da Bolsa Família. Agora, 45% dos que recebem até dois salários mínimos familiares mensais voltaram a depositar esperanças no ex-mandatário. O índice não está longe dos 55%, nessa faixa de renda, que optavam por Lula contra Alckmin às vésperas do primeiro turno de 2006, quando o realinhamento se fixou.
Em paralelo, a rejeição a Lula, que havia atingido 49% da população mais sofrida em março de 2016, mostrando que a onda antiDilma contaminara, também ali, a figura do antecessor, refluiu, agora, para 27%. Para que se tenha uma ideia da diferença, entre os mais ricos a rejeição é hoje de 63%!
Isto é, se conversarmos com três pessoas da faixa de renda superior, duas dirão que não sufragam Lula em hipótese alguma. Se repetirmos a experiência com o escalão mais baixo, não é certo que encontremos um com a mesma certeza.
Devido à resistência lulista, Jair Bolsonaro, que se coloca como o campeão do antilulismo, tem crescido. Ao vocalizar o “Lula nunca mais”, o ex-militar radical atrai, neste momento, os dois sujeitos de renda mais alta que, na conversa fictícia acima, dizem as piores coisas do antigo presidente. Não significa que votarão no parlamentar carioca em 7 de outubro de 2018, mas dado o horror ao lulismo, prestam atenção às atrocidades que ele diz a cada dia.
Rara vez o popular e o antipopular se confrontaram com tanta nitidez na história do país. A próxima batalha terá por cenário, em janeiro, o Tribunal Federal Regional da Quarta Região. Só que lá, os pobres não votam. 
     
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Mensagem do Tijolaço: voltamos

Não pode existir democracia quando não há polêmica. E polêmica é o elemento mais ausente na política brasileira.
A mídia, em nosso país, converteu-se numa espécie de partido único, onde – lembrando as palavras de Leonel Brizola sobre o poder de Roberto Marinho e da Globo – aqueles que ousam dissentir são mandados para “a Sibéria do esquecimento”,  do silêncio e da ridicularização.
Foi assim que a ele próprio, Brizola, fizeram logo que conseguiram dobrá-lo ao infortúnio eleitoral de 1989.
Foi assim que fizeram –é preciso ter a coragem de reconhecer – a Fernando Collor quando este, eleito pelo baronato da mídia (e está aí a inesquecível manipulação do Jornal Nacional no segundo turno daquelas eleições), achou que, de fato, era o Presidente da República quem detinha o poder no Brasil.
Lula, quase foi derrubado em seu primeiro mandato pela CPI dos Correios, de olho, todos sabem, nas eleições de 2006.
Salvou-o a clareza de “colar” a privatização tucana em Geraldo Alckmin. No segundo mandato Lula soube protagonizar a recuperação dos valores nacionalistas e trabalhistas, que bem se poderiam traduzir em duas expressões: Petrobras e elevação do valor do salário-mínimo.
Já Governo Dilma Rousseff, em que pesam as inquestionáveis austeridade e autoridade da Presidenta, não tem a marca da polêmica.
De tal maneira foi incontestável, na campanha e nos primeiros meses de seu mandato a qualidade política e moral da Presidenta que pouco se tentou atacá-la pessoalmente, preferindo-se tentar criar, em relação a ela, uma tática de desgaste periférica, com as sucessivas crises que levaram à demissão de diversos ministros.
Isso não os impediu de tentar atacar a honradez de Lula e do núcleo que historicamente o acompanhou.
Nesta segunda metade do mandato de Dilma e com a aproximação das eleições, as campanhas de mídia recrudescerão.
A direita sabe que é improbabilíssimo que 2013 e 2014 repitam o baixo crescimento econômico do biênio 2011/12. Se não teremos um “pibão” como o de 2010 – até porque este partia dos danosos efeitos da crise de 2009, a recuperação da economia se solidificará e tornará impossível o discurso do “recobrar o crescimento”.
A aposta do conservadorismo é dupla.
A primeira é tentar retirar partidos e eleitores da base governista. É o que fazem, agora, com o PSB, o PDT e outros, além de ajudar a “inflar” setores do PMDB mais afeitos a vantagens que a alianças. E, embora num raciocínio primário quando se levam em conta a origem e o prestígio eleitoral de Lula, ”abanar” uma candidatura nordestina, como a de Eduardo Campos, para enfraquecer a candidatura Dilma-Lula na área onde sempre foi maior seu favoritismo.
É, diga-se, uma tática de eficácia mais que limitada, duvidosa: quem mais tem tido prejuízos com ela é Aécio Neves, que não consegue espaço para nada mais que não seja um chororô sobre a herança de FHC. O que, francamente, nem com a benevolência da mídia, impressiona sequer o tucano mais empedernido.
A segunda aposta é contar com a inapetência das forças políticas de esquerda pelo enfrentamento. E não se diga que ela não existe, porque dez anos de poder “amansam” muitos, que começam a acreditar que o silêncio e, pior, a pusilanimidade, são a melhor maneira de preservarem suas posições e conveniências políticas.
Aliás, na campanha de 2010 esta apatia se manifestou e não fosse o próprio Lula assumir o discurso de confronto – apesar das restrições que, agora se vê, eram comandadas pelo  procurador-geral Roberto Gurgel – estaríamos todos nos desculpando com os senhores da mídia pelo lançamento de um petardo mortífero na cabeça de José Serra. Reflitam: quem da direção do PT teria coragem de compará-lo ao goleiro Rojas e à farsa famosa da “fogueteira” como fez o então Presidente?
Uma comparação que, não fosse a blogosfera, não teria repercutido como repercutiu, embora não lhes faltassem “peritos” para comparar o “projétil” ao meteorito que despencou sobre a Rússia, dias atrás.
Agora, outra vez, é ele, Lula, quem pressente que a comunicação independente que se faz via blogs será imprescindível no novo embate que já se aproxima.
Se está além de nós, blogueiros progressistas, sem recursos e meios, fazer isso em ponto grande – embora, creio, já fosse tempo de uma experiência assim – isso não nos desobriga, a cada um de nós, de fazermos a nossa parte.
Escrevendo, comentando, dando repercussão a fatos, visões e verdades que teimam em ocultar, esquecer, camuflar.
Travando a democrática e esclarecedora atividade de polemizar com o coro uníssono da grande mídia empresarial.
E é ela, a polêmica, que modesta, mas permanentemente, faremos, com a volta, já tardia, do Tijolaço.

Duran, que Moro não ouve, diz a advogado de Lula que ‘Drousys’ foi adulterado POR FERNANDO BRITO · 15/12/2017 duran2 Na presença de um notário público, para atestar judicialmente a veracidade das declarações, o advogado Rodrigo Tacla Duran, prestou o depoimento que, por três vezes, o juiz Sérgio Moro recusou-se a ouvir. E o que Duran diz é mais estarrecedor do que tudo o que Duran já havia dito na única oportunidade que teve de falar sobre sua experiência como advogado da Odebrecht. Ele relata que o famoso “Sistema Drousys”, de onde vêm a maioria das “provas” oferecidas pela Odebrecht em seu acordo de delação premiada foi fraudado antes e depois de ser bloqueado pelas autoridades da Suíça, em março de 2016, com a emissão de documentos posteriores a esta data. Duran revela que tem um laudo pericial que o prova, não apresentado na CPI, porque ainda não estava pronto, na ocasião. Diz, ainda, que ao menos um dos argumentos invocados por Moro para recusar a sua oitiva – o endereço incerto – é mentiroso, porque a “Força Tarefa” da Lava Jato solicitou uma oitiva à Espanha, onde Duran vive e que negou sua extradição para o dia 4 passado. Duran compareceu, mas os membros do MP brasileiro, não. Duran se dispôs a depor ainda que Moro venha se recusando a ouvi-lo, embora outros países, como os Estados Unidos e Suíça e Equador o tenham aceito como testemunha. No Brasil, porém, a verdade está banida. Assista o “depoimento” que Moro acha que “não vem ao caso”.

Duran, que Moro não ouve, diz a advogado de Lula que ‘Drousys’ foi adulterado
POR FERNANDO BRITO · 15/12/2017

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Na presença de um notário público, para atestar judicialmente a veracidade das declarações, o advogado Rodrigo Tacla Duran, prestou o depoimento que, por três vezes, o juiz Sérgio Moro recusou-se a ouvir.

E o que Duran diz é mais estarrecedor do que tudo o que Duran já havia dito na única oportunidade que teve de falar sobre sua experiência como advogado da Odebrecht.

Ele relata que o famoso “Sistema Drousys”, de onde vêm a maioria das “provas” oferecidas pela Odebrecht em seu acordo de delação premiada foi fraudado antes e depois de ser bloqueado pelas autoridades da Suíça, em março de 2016, com a emissão de documentos posteriores a esta data.

Duran revela que tem um laudo pericial que o prova, não apresentado na CPI, porque ainda não estava pronto, na ocasião.

Diz, ainda, que ao menos um dos argumentos invocados por Moro para recusar a sua oitiva – o endereço incerto – é mentiroso, porque a “Força Tarefa” da Lava Jato solicitou uma oitiva à Espanha, onde Duran vive e que negou sua extradição para o dia 4 passado. Duran compareceu, mas os membros do MP brasileiro, não.

Duran se dispôs a depor ainda que Moro venha se recusando a ouvi-lo, embora outros países, como os Estados Unidos e Suíça e Equador o tenham aceito como testemunha.

No Brasil, porém, a verdade está banida.

Assista o “depoimento” que Moro acha que “não vem ao caso”.





sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

JUVENTUDE DO PT TAMBÉM DECLARA APOIO À CANDIDATURA DE MARÍLIA ARRAES AO GOVERNO DE PERNAMBUCO

Noelia Brito

JUVENTUDE DO PT TAMBÉM DECLARA APOIO À CANDIDATURA DE MARÍLIA ARRAES AO GOVERNO DE PERNAMBUCO



UM CONVITE À OUSADIA

Atualmente no Brasil vivenciamos um colapso político sem precedentes. As forças conservadoras e de direita, que golpearam a Democracia em 2016, continuam pondo em prática uma agenda neoliberal continuamente rechaçada nas urnas durante a última década. A “Ponte para o futuro”, a Reforma Trabalhista e proposta de Reforma da Previdência. Além da “PEC da morte”, hoje emenda constitucional 95, que congelou os investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos. O golpe não só interrompeu o ciclo democrático desde a redemocratização em 88, como destroçou o Estado Democrático de Direito, consolidando um estado de exceção que visa criminalizar a esquerda, o PT e o principal líder popular do país, Lula.

Se realizado, o processo eleitoral de 2018 será, sem dúvidas, decisivo para os rumos do país. O julgamento de exceção sofrido por Lula, com data marcada em tempo recorde (24 de janeiro de 2018), é uma das principais fases do golpe. Portanto, é nítida a tentativa de afasta-lo da disputa eleitoral por um julgamento sem respaldo legal. A defesa do presidente Lula é tarefa prioritária para garantir sua candidatura no processo eleitoral, pois eleições sem Lula é fraude!

Em Pernambuco, os atores do golpe estão representados pelo PSB de Paulo Câmara, por Armando Monteiro, que apoiou no Congresso a agenda anti-povo de Temer, por Mendonça Filho, Bruno Araújo e Fernando Bezerra, todos aliados do palácio do campo das princesas e protagonistas no governo golpista, associados ao projeto de retirada de direitos, de desmonte do Estado e constantes ataques à soberania popular. Não podemos esmorecer no combate ao golpe e seus agentes, diante disso rechaçamos qualquer sinalização de concessão ou alianças com quaisquer desses setores.

O governador Paulo Câmara continua por aplicar sua agenda de retrocessos, a exemplo do intento de privatização da Copergás e da Compesa, da ampliação do processo de privatização da saúde, da política de segurança que fortalece o processo de criminalização e extermínio da juventude negra. O PSB em Pernambuco continua a seguir a agenda neoliberal para o enfrentamento da crise, almejando o enfraquecimento do Estado e intensificando o empobrecimento da classe trabalhadora, mantendo uma relação tática com o governo ilegítimo de Temer e alimentando politicamente a direita pernambucana, partícipe do governo Paulo Câmara.

É nesse contexto de golpe que a unidade das forças populares torna-se ainda mais estratégica. Para tanto, o Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras precisa apresentar em Pernambuco uma alternativa política que seja capaz de reunir o campo progressista em defesa da democracia, de Lula, dos direitos e contra as reformas. Que seja capaz de oxigenar nossa militância e convencer nossa base social que somos sim capazes de liderar um novo projeto para o estado de Pernambuco e para o País.

É preciso apresentar ao estado um nome novo, sintonizado com o sentimento de renovação do PT presente na militância; capaz de defender uma agenda em defesa dos mais pobres, dos trabalhadores, das mulheres, da comunidade LGBT, das juventudes. Dos nomes hoje colocados como pré-candidaturas ao governo do estado pelo PT acreditamos que o da companheira Marília Arraes é o que reúne as melhores condições. Não só por sua viabilidade eleitoral que a possibilita fortalecer nosso projeto nacional e a candidatura de Lula em Pernambuco, mas porque tem como ponto de partida a vontade política da militância petista, está sintonizada com o desejo de mudança e renovação que vem tomando conta da base do PT. Não é uma pré-candidatura sustentada apenas por um desejo pessoal, muito menos alinhada com pautas conservadoras. Defendemos Marília porque queremos um PT protagonista, dialogando com a juventude e com amplos setores da sociedade que buscam se reaproximar da política e do nosso partido.

Iremos às ruas em 2018 para enfrentar o PSB e a direita do estado, para defender o projeto popular, a democracia, Lula e os trabalhadores e trabalhadoras de Pernambuco. Nenhum nome reúne mais condições políticas para fazer esse enfrentamento junto conosco que o da companheira Marília Arraes. Por tudo isso, as forças da juventude que assinam esse documento expressam seu apoio à pré-candidatura da companheira Marília, e sua disposição em fortalecer essa caminhada que levará o PT a governar Pernambuco e que ajudará a Lula a mudar, novamente, o Brasil!

Recife, 14 de Dezembro de 2017.

Assinam esta nota:

Coletivo Quilombo

Coletivo Paratodxs

Juventude da EPS

Juventude do Coletivo PT Militante

Juventude da AE

Juventude da CNB

Movimento Mudança

Revista mostra “relações perigosas” entre empresa de Gilmar Mendes e Joesley Batista, da JBS






As "relações perigosas" entre o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o empresário Joesley Batista, da JBS, são alvo de reportagem da revista Veja que chega às bancas neste fim de semana.

Sócio-fundador do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), Gilmar Mendes recebeu valores de patrocínios das empresas, dentre as quais a JBS, que iam direto para sua conta bancária pessoal, segundo a reportagem.

Em 12 de junho de 2016, por exemplo, o ministro enviou uma mensagem de texto pelo aplicativo WhatsApp para a diretora do IDP. "Veja se consegue começar a me pagar o resultado do patrocínio", pede Gilmar Mendes. "Quer de uma vez ou dividido?", pergunta a diretora da instituição. Gilmar responde, então, que tem "contas altas" a pagar. À reportagem, ele disse que "não recebe nenhuma verba de patrocínio".


Segundo a Veja, nos últimos dois anos, Gilmar e Joesley mantiveram uma parceria comercial, além de uma convivência amigável, "a ponto de se visitarem em Brasília e São Paulo, trocarem favores, compartilharem certezas e incertezas jurídicas e tocarem projetos comuns". Entre 2016 e junho deste ano, o IDP de Gilmar recebeu, em patrocínios que nem sempre foram públicos, R$ 2,1 milhões.

A revista teve acesso a trocas de mensagens que revelam mais detalhes da relação entre o ministro do Supremo e Joesley, que em maio deste ano delatou o presidente Michel Temer e deflagrou uma das piores crises políticas no centro da Presidência da República do país. As revelações do empresário, que encontrou Gilmar diversas vezes, resultaram em duas denúncias do Ministério Público Federal (MPF) contra Temer e outros integrantes do governo e do PMDB.

No auge das denúncias contra a JBS, as relações entre Gilmar e Joesley levaram também o diretor jurídico da empresa, Francisco de Assis, a pedir à direção do IDP a organização de um seminário com nomes importantes do Direito para que fosse discutida a tese de anistia do caixa dois. À época, a JBS queria encorajar o Congresso Nacional a votar a medida.

Em outra ocasião, o então diretor de relações institucionais da JBS, Ricardo Saud, que posteriormente se tornou delator na denúncia contra Temer, esteve presente em um churrasco na casa de Gilmar Mendes, em Brasília, a convite do ministro. As relações se estenderam a negócios: a JBS comprou em Mato Grosso uma propriedade de 300 hectares  que vinha sendo arrendada a Francisco Mendes, irmão de Gilmar.

O último encontro entre Gilmar e Joesley ocorreu no dia 1º de abril, quando ambos conversaram na sede do IDP sobre um processo de interesse da JBS em julgamento no Supremo, relativo ao Funrural, um fundo para o qual o setor agropecuário é obrigado a contribuir.

Um mês depois, com a delação de Joesley e Ricardo Saud acusando Michel Temer de endossar pagamentos ao ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), preso em Curitiba (PR), o IDP rompeu unilateralmente o contrato com o grupo J&F, embora outras empresas tenham mantido contratos com a empresa. Segundo a Veja, a decisão da empresa de Gilmar Mendes "abre espaço para a suposição de que, antes da delação, tinha com a JBS alguma relação subterrânea, de natureza extracomercial, e não a relação convencional e aberta".

Juristas apontam conflito de interesses entre STF e empresa

Anonimamente, juristas criticam o fato de Gilmar Mendes, ministro há 15 anos do Supremo Tribunal Federal, com salário de R$ 33.700,00, ter como uma de suas principais fontes rendas o IDP, que entre 2008 e 2016 recebeu R$ 7,5 milhões a título de distribuição de lucros.  Em média, o instituto fatura R$ 20 milhões anuais.

Anonimamente, um colega de trabalho de Gilmar afirma que o conflito de interesses em ser ministro da Suprema Corte e dono de uma empresa na área do Direito "traz constrangimento". Em 2008, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) concluiu que a dupla condição de juiz e sócio de instituto era inadequada. Mas, como o CNJ não tem autoridade para definir o que os ministros do STF devem ou não fazer, a decisão não afetou Gilmar Mendes, que não vê problemas na situação.

CUT-VOX: LULA LEVA NO 1º TURNO, COM 45% DOS VOTOS

Atenção Professores da Rede Municipal de Orobó! Quem trabalhou na Educação Fundamental de 98 a 2006, e no Fundeb de 2007 a 2020 tem muito dinheiro a receber!

  Precatórios do FUNDEF e FUNDEB é a dívida pública, devida pela União (Governo Federal) , transitado em julgado com decisão favorável ao mu...