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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Exemplo:A cotista e filha de pedreiro que tirou nota 1.000 na redação do Enem


Beatriz Albino Servilha, de 19 anos, atribui suas vitórias aos pais: o pedreiro Junior e a telefonista Renata. A jovem celebrou: “filha de pobre também pode ser médica”. Apenas 53 candidatos tiraram a nota máxima na redação do Enem

redação do enem Beatriz Albino Servilha
Beatriz Albino Servilha tirou nota máxima na redação do Enem e vai cursar medicina
Entre os milhões de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apenas 53 candidatos(as) tiraram nota máxima na redação da prova. Uma delas é Beatriz Albino Servilha, de 19 anos.

A jovem, que é filha de um pedreiro e de uma telefonista, atribui seu sucesso aos pais: Junior e Renata. “Sempre quis provar a eles que filha de pobre também pode ser médica”, celebrou.
Depois de tantos obstáculos, o casal viu o nome da filha na lista de aprovados em medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foram gritos ao telefone e choro de comemoração.
“Era meu 3º ano tentando entrar na faculdade. Eu sabia que minha família não teria condições de manter meus estudos. Mas, mesmo assim, nunca me direcionaram para outra área. Nossa situação financeira não me impediu de correr atrás do que eu queria”, conta Beatriz.
Quando recebeu a prova do Enem e viu que o tema da redação era “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, Beatriz começou a chorar. “Não acreditei. Comecei a estudar Libras há dois anos, para me comunicar com uma amiga surda”, conta.
Ela havia se tornado intérprete da língua de sinais para os seguidores da igreja que frequenta. “Não achei tão difícil, porque tenho contato direto com a comunidade surda, que me impulsionou a continuar”, afirma Beatriz.
A jovem conta que, na redação do Enem, argumentou sobre a falta de intérpretes capacitados para atuar nas salas de aula. “Não basta formar qualquer tipo de profissional. Existem aqueles que têm capacidade de trabalhar em tribunal, em teatro, em igreja ou em escolas. A sociedade é muito ignorante e não vê Libras como algo importante e oficial”, diz.
“Há um tempo, fui levar minha irmã a uma unidade de pronto-atendimento e vi três surdos lá, desamparados, porque nenhum funcionário sabia língua de sinais. Ninguém pensa nisso”, completa.

Cotas

A jovem foi aprovada no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) pela cota de estudantes de escola pública, autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo.
Ela defende a política de cotas por ter vivenciado a dificuldade de uma estudante de escola pública conseguir recuperar o que não aprendeu no ensino médio.
“Isso não é sistema de benefício a ninguém. É a forma de o governo corrigir um erro que é deixar o negro de lado, negligenciar a educação do pobre. Por anos, não tive matemática nem biologia”
com informações de G1

Os subcapitalistas e o selvagem


capselvagem
Jair Bolsonaro foi a estrela de um evento de elite do mercado financeiro, ontem, em São Paulo, conta Igor Gielow, da Folha, “no  19ª CEO Conference, encontro de banqueiros, investidores e correlatos  (não sei o que seriam correlatos – especuladores, talvez – , mas vá lá) organizado pelo banco BTG Pactual”.
Segundo os promotores, não era um convescote, mas “o maior evento do mercado financeiro da América Latina” onde seriam ouvidos ” especialistas das mais variadas áreas do conhecimento”. É claro que o press release teve o pudor de não listar o ex-capitão dentre eles.
Não obstante, mereceu aplausos de pé, tietagem e “selfies”.
O relato da matéria deixa claro o que disse para merecer este tratamento: nada.
Segundo presentes no almoço, que foi fechado para a imprensa, Bolsonaro foi confrontado com perguntas sobre seu histórico intervencionista, seu desconhecimento de economia, o crescimento do patrimônio de sua família e governabilidade em caso de eleição.
Saiu-se, segundo o relato, com respostas prontas. Defendeu uma pauta econômica híbrida, liberal ao pedir uma reforma da Previdência gradual e estatista ao criticar a presença da China em negócios de mineração.
Bolsonaro não tem importância alguma, exceto uma – essencial: funciona como um catalizador da estupidez e do egoísmo insano do qual a plateia ali depende para viver, e viver muito bem.
turma da bufunfa ali reunida nem era o “top” do capital, mas a camada de cortesãos que administra os ganhos e só neles pensa, como matilha fiel, que recebe parte dos despojos da caça.
Sabem como ninguém tornarem-se modelos: seus carros, apartamentos, casas de luxo, ternos bem cortados e seus Rolex viram padrões de sucesso e referências para uma classe média que jamais os terá.
O que esperam de um presidente da República? Justo o que Bolsonaro lhes acena: ordem.
Quem duvidar, ouça o que disse na véspera, um sujeito que apresenta o tal “Pânico”, na Jovem (?) Pan, dando palco ao mesmo Bolsonaro: “Nação, que Nação? Isso é papo furado. O que todo mundo quer é ter seu empreguinho, sair de casa, tomar o ônibus e ganhar seu dinheirinho”.
O “empresariado brasileiro” reduziu-se a isso, trocando-se o ônibus por um Audi e o dinheirinho por um dinheirão, além de “frequentar” e viajar a Miami e ao Caribe, com algumas passagens por Paris, para deslustrar a cidade-luz  com seus espetáculos de guardanapo.
Ao contrário dos capitalistas norte-americanos do final do século 19, não aspiram a enriquecer muito na construção de um país gigante, basta-lhes a fruição das riquezas de uma colônia.
Nação, pátria, estes conceitos ultrapassados, servem apenas para manipular os idiotas, temerosos de uma invasão venezuelana ou de capitais chineses, tão famintos quanto quaisquer outros, mas “comunistas” e de olhinhos puxados.
Odeiam quem nos enxerga como país com aspirações e destino próprios, ainda mais quando isso é simbolizado por um gabiru nordestino, ao qual bajularam nos anos de poder – verdade que com certo asco – e vislumbram, agora, a oportunidade de soterrar.
A corte sempre ansia por um capitão que controle os selvagens, mesmo que para isso tenha, de público, que portar-se como um.
O Bolsonaro que ruge contra os frutos da pobreza que a injustiça e a insânia criaram, ronrona  ante os ratos gordos, prometendo-lhes “segurança pública e valores”.
Os refinados, juízes e mídia, já lhes deram as leis. O bronco lhes promete o tacape.
O homem primata, guardião do capitalismo selvagem.
contrib1

Assessor de deputado federal é preso por tráfico de drogas em Brasília


Lotado no gabinete do deputado federal Valadares Filho (PSB/SE), o secretário parlamentar Daniel Lourival Azevedo é um dos presos na megaoperação da Polícia Civil do DF (PCDF) contra o tráfico de drogas deflagrada na manhã desta terça-feira, 6; ele é motorista do deputado; segundo a assessoria do deputado, Azevedo será demitido; cerca de 300 delegados e agentes estão nas ruas à frente da operação contra o tráfico de drogas. Estão sendo cumpridos 30 mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão
Do Metrópoles – Lotado no gabinete do deputado federal Valadares Filho (PSB/SE), o secretário parlamentar Daniel Lourival Azevedo é um dos presos na megaoperação da Polícia Civil do DF (PCDF) contra o tráfico de drogas deflagrada na manhã desta terça-feira (6/2).
Com remuneração de R$ 6,5 mil mensais, Azevedo trabalha como comissionado na Câmara dos Deputados desde 2007. Funcionários do gabinete de Valadares Filho confirmaram que o homem presta serviços ao deputado e que, normalmente, atua mais na rua do que na Casa. Ele é motorista do deputado. Segundo a assessoria de comunicação do socialista, Azevedo será demitido.
Por meio dos assessores, o parlamentar afirmou ter ficado surpreso com a prisão e o suposto envolvimento de Azevedo com o tráfico de entorpecentes. E ainda garantiu que vai colaborar no que for preciso para as investigações da PCDF.
Valadares Filho (PSB) foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2006, com 85 mil votos. Ele atuou na ala jovem do PSB e, em 2013, assumiu a presidência da Comissão de Turismo e Desporto (CTD). Além da CTD, ele também integra as comissões de Desenvolvimento Urbano e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência
Cerca de 300 delegados e agentes estão nas ruas à frente da megaoperação contra o tráfico de drogas. Estão sendo cumpridos 30 mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão.
Outro alvo da ação é uma estagiária da Procuradoria-Geral da República. Os entorpecentes seriam destinados a usuários de classe média e seriam consumidos no Carnaval.

Depois de atacar a imprensa, Rosângela Moro fecha a conta no Instagram


Redação Pragmatismo
JURISTAS06/FEB/2018 ÀS 21:44COMENTÁRIOS

Depois de atacar a imprensa e receber respostas indesejadas de internautas, esposa de Sergio Moro fecha a conta do Instagram após não conseguir justificar o auxílio recebido pelo marido apesar de morar a 3 quilômetros do lugar onde trabalha

Rosângela Moro fecha conta no Instagram
Rosângela Moro fecha conta no Instagram
Mulher do juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba, a advogada Rosangela Wolff Moro criticou na última sexta-feira a imprensa por publicar reportagens que informam que Moro, mesmo sendo dono de um imóvel próprio em Curitiba, recebe auxílio-moradia no valor de 4.377,73 reais.

Em seu perfil no Instagram, Rosangela publicou uma foto de um cacho de bananas sobre um exemplar amassado da Folha de S. Paulo, que revelou o recebimento do benefício pelo magistrado nesta sexta-feira. “Imprensa…. para o bem e para o mal. Separam o joio do trigo e publicam o joio”, atacou a advogada.
Depois da publicação, a advogada recebeu milhares de repostas, a maioria delas contrárias à sua posição.
“Imprensa boa é a que juiz dá entrevista e sai na capa, imprensa boa é aquela que a mulher do juiz sai na capa dando entrevista. Imprensa boa é aquela que publica conversas particulares de presidente da república sem nexo algum. A imprensa é boa quando convêm”, escreveu o fotógrafo Eduardo Matysiak.
Rosângela fechou a sua conta no Instagram nesta terça-feira (6). Na última semana, ela já havia fechado a sua conta no Facebook após comemorar a decisão do juiz que mandou apreender o passaporte do ex-presidente Lula.

Acima do teto

Conforme o portal da Transparência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Sergio Moro recebeu, em janeiro, salário bruto de 34.209,28 reais, valor acima do teto de 33.763 reais a servidores públicos.
O montante foi composto da remuneração de juiz federal, de 28.947,55 reais, e 5.261.73 reais correspondentes à rubrica “indenizações”, que engloba o auxílio-moradia e outros benefícios, como auxílio-alimentação.
Em dezembro de 2017, Moro ganhou gratificações no total de R$ 6.838, elevando o salário para R$ 41.047.
Ao se justificar, o magistrado disse que “o auxílio-moradia é pago indistintamente a todos os magistrados e, embora discutível, compensa a falta de reajuste dos vencimentos desde 1 de janeiro de 2015 e que, pela lei, deveriam ser anualmente reajustados”.

STF suspende atividades de universidade particular na Paraíba


Publicado em Notícias por  em 6 de fevereiro de 2018
G1
O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou uma decisão no diário eletrônico desta terça-feira (6) que suspende as atividades da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) no estado da Paraíba. A determinação foi um pedido do Ministério Público Federal e foi assinada pelo ministro Luiz Fux.
No decisão do ministro, a UVA deverá se abster “UVA se abstenha de ministrar cursos superiores, sob qualquer denominação, isoladamente ou em parceria com outras instituições, no Estado da Paraíba, até que haja autorização legítima formal para tanto”.
O MPF também pedia a anulação de “todos os diplomas, certificados e demais títulos atribuídos pela UNAVIDA e/ou UVA aos seus alunos, desde o início dessa parceria (UVA/UNAVIDA) até quando a primeira não estiver esta credenciada como instituição de ensino superior junto ao Ministério da Educação e Cultura e enquanto esta última prestar seus serviços no Estado da Paraíba sem amparo em convênio que autorize de modo expresso essa atividade”. O pedido, porém, não foi acatado.
O motivo da suspensão das atividades é que, segundo o Ministério Público Federal, a Universidade Estadual Vale do Acaraú não poderia ministrar cursos fora dos limites geográficos do Estado para o qual está credenciada, o Ceará.
A Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) funcionava nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Mamanguape, Monteiro, Patos, Pedras de Fogo e Umbuzeiro. O G1 tentou entrar em contato com a Instituição, mas as ligações não foram atendidas.

"NÃO TENTEM GANHAR DE MIM NO TAPETÃO. DISPUTEM COMIGO", FALOU O EX-PRESIDENTE LULA A GERALDO FREIRE – RÁDIO JORNAL - PE


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar nesta terça-feira (6), em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco, a tentativa de "tapetão" para impedi-lo de concorrer à presidência em outubro. Lula desafiou seus acusadores a promover a disputa política no campo a que ela pertence: o das eleições. "Eu não posso dizer que você é ladrão se eu não tiver uma prova. O que eu não quero é que eles tentem me tirar da política com mentiras. Só tem um jeito de me derrotar: disputem comigo. Não tentem me tirar no tapetão", afirmou o ex-presidente.
Lula disse estar indignado com mais um julgamento parcial, desta vez no TRF4, mas reiterou a confiança de que o resultado possa ser corrigido. "Vou brigar na Justiça para que seja reparado porque sou inocente. Vou continuar acreditando nas instâncias superiores para o bem desse país", avaliou.
Questionado sobre um eventual risco de prisão e sobre boatos em setores da direita de que o ex-presidente fugiria nesta circunstância, Lula fez questão de lembrar sua trajetória de luta. "A palavra fugir não existe na minha vida. Sou um cidadão brasileiro que tem orgulho. Escapei da fome até os cinco anos. Nordestino que nasce em Caetés, na miséria que eu nasci, a chance de sobreviver é muito difícil. Vou encarar qualquer situação de cabeça erguida. Mas eu tenho fé que a verdade vai aparecer", pontuou.
O ex-presidente ressaltou ainda a história de sua relação com o povo brasileiro. "Qual político resistiria ao massacre que eu estou sofrendo? A mais de 35 horas de Jornal Nacional? A mais de 60 capas de revista? A mil páginas de jornais?", questionou. "O grande crime que eu cometi foi fazer com que o povo do andar de baixo subisse um degrau na escada de conquista social. É o crime que muita gente não aceita".
"Vou continuar acreditando no poder Judiciário. Tem muita gente honesta e trabalhadora. E se alguém quiser fazer política que largue a profissão e dispute a eleição", ponderou o ex-presidente.

Assista a íntegra da entrevista:

Reflexão do Dia; Confia no Senhor! O caminho mais longo pode ser o tempo de preparação para vitória!

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"Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; confia nele, e com certeza ele agirá. Fará brilhar tua inocência como a luz, e o teu direito, como o sol do meio-dia. Sl 36."

As vezes a espera  pode ser Deus nos dando mais   tempo  para se preparar a festa da vitória. Não há mal que pra sempre dure.
Bom dia! Ótimo dia  para você amigo leitor!

Irmãos Leandros convidam você e sua família, para curtir em segurança o melhor Carnaval da Região...

São Três dias de muita alegria no Pequeno Paraíso Natural que é o "Vale dos Leandros": Sombra, água fresca , bom atendimento, ótimas atrações e ambiente familiar , com segurança e respeito às famílias.
Venha curtir com seus amigos e familiares o carnaval entre a natureza , o conforto e a paz.



Por Madalena França.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Senadora e presidenta do PT,GLEISI HOFFMANN escreve sobre os achismos de Miriam Leitão.




A colunista Miriam Leitão acha que a esquerda brasileira precisa se reconstruir.
Em seu texto, a colunista começa afirmando que o Brasil é um “País de enormes desigualdades e no qual ideias conservadoras têm prosperado, o Brasil precisa de partidos que defendam políticas públicas de inclusão, espaço no Orçamento para os pobres, interesse de grupos excluídos, fim dos privilégios, atualização dos costumes”.
Ora, quem fez isso senão a esquerda? A direita é que não foi. Os governos do PT se dedicaram exatamente a colocar os pobres no Orçamento e a promover fortemente políticas de inclusão social e os interesses de grupos excluídos. Graças a isso, o Brasil saiu do Mapa da Fome, 32 milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema e 42 milhões de cidadãos ascenderam socialmente. O índice de Gini foi reduzido de cerca de 0,600 para cerca de 0,500, Foi o maior processo de distribuição de renda e de combate à pobreza da nossa história. Além disso, ampliaram-se extraordinariamente as oportunidades educacionais para os pobres e houve a inclusão dos excluídos no sistema bancário e de crédito. Também ocorreram notáveis progressos na defesa dos direitos das mulheres, dos afrodescendentes, do público LGBT, tão discriminados pela nossa direita conservadora.
Ironicamente, em todo esse processo, a direita e seus grupos midiáticos, nos quais a colunista trabalha, promoveram uma oposição irracional e fanática, que tentava desqualificar todos esses progressos em prol da inclusão social e dos interesses dos excluídos. Tudo o que fazíamos era prontamente desqualificado como algo inútil, ideológico, populista ou demagogo.

Quanto aos incentivos aos grupos empresariais, é bom lembrar que eles foram e são praticados em muitos países do mundo por governos de todos os matizes ideológicos e políticos. Da Europa do pós-guerra, passando pelos EUA, o Japão, a Coreia etc., todos os governos interviram ativamente para apoiar, de várias maneiras, a sua indústria, sua agricultura, etc. Essas políticas de incentivos foram (e ainda são) essenciais para o processo de desenvolvimento desses países. O que fizeram os EUA e a Europa recentemente, senão doar bilhões em dinheiro público para o sistema bancário, na crise de 2008? Não recordamos críticas da colunista a essas imensas doações aos responsáveis pela crise mundial. O mesmo ocorreu quando o governo brasileiro conservador salvou nossos bancos, na década de 1990. Ou será que a colunista já se esqueceu do PROER e de outros programas de incentivos às empresas brasileiras promovidos na época do PSDB, apoiados por ela?
No caso do Brasil, podem ter ocorrido erros de timing, de execução, de monitoramente, etc., mas isso não torna a esquerda brasileira uma defensora do patrimonialismo e dos privilégios, como imagina colunista. Num país como Brasil, o investimento estatal tem papel essencial na promoção do crescimento e na geração de empregos, ainda mais num ambiente de crise.
A defesa dos privilégios foi sempre o papel primordial da direita tupiniquim, que defende historicamente todos os tipos de privilégios e sempre se mostrou avessa a combater desigualdades e a incluir os excluídos, como ficou demonstrado na oposição intelectualmente desonesta que fizeram aos governos do PT.
Quem tem de se reconstruir é a direita brasileira, atrasada e autoritária, que nunca se importou de fato com o grosso da população e com a soberania do país. Nunca teve projeto algum, a não ser o do lucro fácil, subsidiado, muitas vezes, por taxas de juros escorchantes bancadas por dinheiro público.
Nunca se preocupou nem mesmo com a democracia, como ficou comprovado pelo golpe de Estado promovido com o apoio entusiástico dos órgãos de comunicação para os quais a colunista trabalha.
Que tal começar essa reconstrução da direita defendendo o direito de Lula, inocente que é, de disputar as eleições de 2018?

Fica a dica democrática.

Temer leva 60 pessoas para o Carnaval e quem paga a conta é você


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De Lauro Jardim, no Globo.
Michel Temer bateu o martelo: vai passar o carnaval na Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro, numa área da Marinha.
Vai acompanhado por Marcela e pelo filho Michelzinho.
Para garantir o bem-estar da família Temer, o contribuinte vai pagar um staff de cerca de 60 pessoas — segurança, babá, cozinheiros, garçons, entre outros.
Para transportar toda essa entourage, o governo vai fazer duas viagens em aviões da FAB.
Marcela quer cerca de 20 pessoas só do Palácio do Jaburu (entre eles, copeira e camareira) para acompanhá-la na viagem.
(…)

Fernando Henrique, o “Angélico”


decadence
Como este ano eu deixo a – vá lá, tenham boa vontade – a meia idade e entro na implacável estrada da velhice, não posso deixar de sentir certa piedade de Fernando Henrique Cardoso, a quem o escurecer da vida não ensinou a discrição.
Porque, afinal, tudo o que tem feito na política é vestir camisetas destas que chamam “mamãe, sou forte”  e exibir sua flacidez moral e intelectual em praça pública ao promover a candidatura Luciano Huck  e dizer que  ela “seria boa para o Brasil”, para “arejar” e “botar em perigo a política tradicional”.
Se Fernando Henrique dissesse isso numa reunião de acadêmicos como ele, o resultado seriam risinhos mofinos e, nos mais generosos, cochichos nos cantos: “O que deu no Fernando, está variando?”
Deixemos, entretanto, de lado o ridículo e examinemos a lógica do que diz.
“Arejar” a política é, simplesmente, trazer para ela quem se destaca em outros ramos da atividade pública? Neste caso, não vejo diferença entre candidatar Huck, Neymar, Jojo Toddinho ou Pablo Vittar. Os três últimos, com todo o respeito, arejariam mais: um garoto pobre que venceu com seu talento no futebol e sua irreverência, uma mulher negra, da favela, que triunfou sobre os padrões estéticos ou um gay que superou os preconceitos com sua sexualidade e se projetou nacionalmente.
Huck, filhinho de papai, projetou-se com as curvas e o chicote da “Tiazinha” e com o perfil calipígio da “Feiticeira”.
Quanto a “botar em perigo a política convencional” seria de lembrar ao ilustre sociólogo que, antes do fantasma Temer ocupar o Governo, tivemos três presidentes que não vinham “da política tradicional”: ele próprio, Lula e Dilma Rousseff.
Nenhum dos três fez a carreira convencional, de eleger-se governador, acumular experiência e chegar à presidência. Ele próprio só se elegeu uma vez: o primeiro mandato de senador foi como suplente de Franco Montoro, sem voto, para agradar a ala esquerda do PMDB. Lula teve um mandato de deputado e nenhum outro antes de ser Presidente e Dilma, certamente a que mais se recusava à “política tradicional (o que lhe valeu um impeachment),  nem mesmo uma eleição de vereadora.
O espetáculo da decadência de Fernando Henrique é o que dá alguém, que já não tendo, mesmo depois de dois mandatos (tanto quanto Lula, que só não se elegem porque o cassam), o veículo dos votos próprios, quer arranjar uma “carona” para voltar ao poder.
E, com Huck, acredita ele, “vai de táxi” ao Governo.

Apresentador Danilo Gentili, do SBT, volta a destilar ódio e sugere a morte do ex-presidente Lula em enquete


apresentador danilo gentili enquete Lula
Danilo Gentili, apresentador do SBT, divulgou em sua conta do Twitter uma enquete que não foi completamente bem digerida até mesmo entre seus seguidores.

“Qual casal você gostaria que voltasse a ficar junto esse ano?”, questiona o apresentador. Entre as alternativas apresentadas estão William Bonner e Fátima Bernardes, Joelma e Chimbinha e Lula e Dona Marisa Letícia, falecida no ano passado em decorrência de um AVC.
Embora ‘Lula e Marisa’ fossem os mais votados, algumas reações contrárias chamaram a atenção. “Vê-se que este sujeito não respeita a dor alheia. É apenas um canalha fazendo uma canalhice”, publicou um usuário.
“Você [Gentili] e [Alexandre] Frota deveriam ficar juntos”, escreveu outro internauta.
O ódio de Danilo Gentili à “Lula e ao PT”, segundo o próprio apresentador, tem origem em uma ação da prefeitura de Santo André, sua cidade, na época governada pelo partido, que teria prejudicado a sua mãe.

Problemas com a Justiça

Nos últimos anos, Danilo Gentili tem acumulado derrotas na esfera judicial. Entre os mais emblemáticos revezes está o processo que sofreu da maior doadora de leite materno do Brasil (rever aqui).
No ano passado, o apresentador foi condenado em um outro processo movido por Gilberto Dimenstein, fundador do site Catraca Livre (ver aqui). Outro que derrotou Gentili na Justiça foi o jornalista esportivo José Trajano (saiba mais).

Preconceito

Ainda quando era empregado da TV Bandeirantes, Danilo Gentili chegou a ofender nordestinos e cubanos na mesma “piada”. Segundo ele, os médicos cubanos contratados pelo governo brasileiro por meio do programa Mais Médicos se sentiriam em casa no Nordeste, “sem água e sem luz”.
Para rebater Gentili, o jornalista Rogério Tomaz Jr afirmou que o apresentador soa “como alguém cujo ‘talento’ depende da existência de imbecis como ele para se alimentarem continuamente do preconceito, da discriminação e da ignorância”.
Segundo Tomaz, além do preconceito direcionado à Cuba e ao nordeste brasileiro, Gentili revelou na “piada” o seu desconhecimento sobre a atual realidade cubana em relação à segurança alimentar da sua população.
Em nota, a ONU afirmou que “Cuba é um dos 16 países do mundo que já atingiram a meta da Cúpula Mundial da Alimentação de reduzir pela metade o número absoluto de pessoas com fome. Isso tem sido possível graças à prioridade que o governo tem dado para garantir o direito à alimentação e as políticas que implementou”.

Os sermões do podre Vieira


podre
É inacreditável a cara de pau da turma do Michel Temer.
No depoimento que prestou hoje à Polícia Federal, Geddel Vieira Lima, ex-ministro e sempre cupincha do ocupante da Presidência da República, disse que suas 17 ligações para a mulher de Lúcio Funaro, o delator, “foram humanitárias”, que os amigos o lançaram “no vale dos leprosos” e que vive de maneira contrita na prisão, tendo se reencontrado com o Padre Antônio Vieira, aquele dos famosos sermões.
Quem sabe Geddel leu o Sermão de Todos os Santos, do jesuíta do século 17, para entender que mais importante do que aquilo que ele diz é aquilo que ele não diz: de onde vieram e para onde iriam as malas com R$ 51 milhões e pico encontradas no apartamento que mantinha em Salvador.
Lá, Vieira – o Antônio, não o Geddel, claro – conta que Davi e um leproso pediam a benção e a cura:
Estava leproso o coração de Davi, não outro, senão aquele coração de quem ele disse com os mesmos termos do nosso texto: Cria em mim, ó Deus, um coração puro (Sl. 50,12). E estava tão penetrado da lepra, que havia já um ano que perseverava no pecado, quando o exortou o profeta Natã a que considerasse o estado miserável de sua consciência, e se convertesse de todo coração a Deus, de quem vivia tão esquecido. Fê-lo assim Davi, mas que fez? Somente disse: Pequei (2 Rs. 12,13): Pequei, — e não tinha bem pronunciado esta palavra quando o profeta lhe disse que já estava perdoado e restituído à graça de Deus: Também o Senhor transferiu o teu pecado (2 Rs. 12,13)Comparai-me agora a Davi com o leproso, e vede qual conseguiu a limpeza da lepra mais fácil e mais brevemente. O leproso pôs-se de joelhos: genuflexo, e Davi não se ajoelhou; o leproso disse cinco palavras: Se  tu quiseres tornar-me limpo, — Davi não disse mais que uma: Pequei; e com tudo isto o leproso não tinha ainda conseguido a limpeza, antes estava duvidoso delae Davi já tinha conseguido e estava certificado disso da parte do mesmo Deus: O Senhor também transferiu seus pecados . Logo, muito mais fácil e muito mais brevemente conseguiu o coração de Davi a limpeza da sua lepra, do que o leproso a da sua.
Confessar o pecado torna mais fácil cura da lepra, muito mais que querer o perdão, ó podre Vieira, Geddel.

Brito sobre Jucá: é Lula quem apequena o Supremo, D. Cármen?


Rosinei Coutinho/STF: <p>cármen lúcia</p>

O STF arquivou um caso contra o senador Romero Jucá por prescrição, 14 anos após a abertura do inquérito; contra Lula, o TRF4 apressou-se em julgar o caso e aumentou a pena para 12 anos e um mês justamente para evitar a prescrição; diante dos dois casos, o jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço pergunta se "é Lula quem apequena o Supremo, ministra Cármen Lúcia?"

BR 247

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...