A atuação das Forças Armadas na Vila Kennedy tem sido uma espécie de laboratório da intervenção
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BRASIL OPERAÇÃO
Uma ação da Prefeitura do Rio na favela Vila Kennedy, na zona oeste, destruiu quiosques de comerciantes e provocou a revolta de moradores, na manhã desta sexta-feira (9).
O prefeito Marcelo Crivella (PRB), no entanto, divulgou nota reconhecendo que houve "uso desproporcional da força, atingindo também desnecessariamente trabalhadores", e disse que os funcionários envolvidos serão afastados e os comerciantes, cadastrados para "imediata realocação".A operação de ordenamento urbano foi feita a pedido da Polícia Militar e foi acompanhada pelas Forças Armadas, que fazem ações na favela há três dias seguidos. Barracas e quiosques instalados na praça Miami, dentro da favela, foram derrubados com escavadeiras. Segundo a prefeitura, eles eram irregulares.
Esta foi a primeira vez desde o início da intervenção federal na segurança pública do estado que as Forças Armadas deram respaldo a agentes da prefeitura numa ação na favela. A atuação das Forças Armadas na Vila Kennedy tem sido uma espécie de laboratório da intervenção.
O gabinete do interventor federal não respondeu a perguntas da Folha até a publicação deste texto.
No Rio para participar de um encontro com parlamentares fluminenses, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que "se algum excesso aconteceu, e não acredito que tenham sido as Forças Armadas, tem que ser cobrado e os responsáveis, punidos". Com informações da Folhapress.