Pesquisar neste blogue comdeuseaverdadedeorobo

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Datafolha: Lula lidera corrida pela Presidência em primeira pesquisa após condenação


Nas sondagens sem o ex-presidente, disputa contra o deputado Jair Bolsonaro fica acirrada

Pesquisa Datafolha
Lula discursa no lançamento de sua pré-candidatura, no dia 25 de janeiro  AFP

condenação por corrupção e lavagem de dinheiro em segunda instância pelo TRF-4, no último dia 24, não parece ter sido suficiente para convencer o eleitorado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a abandoná-lo na corrida eleitoral. Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo mostra o petista à frente em todos os cenários em que seu nome aparece, com até 37% das intenções de voto.
Na sondagem em que Lula disputaria o primeiro turno com Jair Bolsonaro (PSC), Marina Silva (Rede), Luciano Huck(sem partido), Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes(PDT), o petista aparece com 34% da preferência do eleitorado; o deputado, com 16%; a ex-senadora, com 8%; e os outros três ficam empatados, com 6% cada um. Os demais candidatos sondados somam 8%; os votos brancos ou nulos, 14% e 2% não souberam ou não quiseram responder.
A pesquisa, realizado na segunda (29) e na terça-feira (30), também mostra que Lula venceria as disputas de segundo turno: contra Geraldo Alckmin, por 49% a 30%; contra Marina Silva, por 47% a 32%, contra Jair Bolsonaro, por 49% a 32%. Na última sondagem realizada pelo Datafolha, nos dias 29 e 30 de novembro do ano passado, Lula venceria Bolsonaro no segundo turno por 51% a 33%.

Sem Lula

O ex-presidente foi lançado pré-candidato pelo PT mesmo após a manutenção de sua condenação pelos desembargadores do TRF-4 pelo escândalo do triplex no Guarujá, com aumento da pena, de 9 anos e 6 meses (sentença do juiz Sergio Moro) para 12 anos e um mês de prisão. Ele pode se tornar inelegível, mas ainda passará por julgamento no TSE em setembro.
Diante desse cenário, o Datafolha realizou sondagens em que o petista não aparece. A saída de Lula impulsionaria principalmente Marina e Ciro Gomes. Na comparação de cenários com e sem a participação do ex-presidente, Marina passa de 8% para 13%, enquanto Ciro cresce de 6% para 10%. Outros candidatos também crescem, mas com menos intensidade: tanto Alckmin quanto Huck sobem de 6% para 8%. Nesse cenário, Bolsonaro aparece em primeiro lugar, com 18%.
Apesar do favoritismo, Bolsonaro parou de crescer. Ele oscilou negativamente em todos os quadros apresentados na pesquisa, em comparação com o levantamento de novembro.
Favorito para se candidatar à Presidência pelo PSDB, Alckmin patina em todos os cenários, com variação de 6% a 11% das intenções de voto. No segundo turno, o tucano seria derrotado por Lula e aparece tecnicamente empatado em uma disputa com Ciro Gomes. Nesta segunda simulação, quase um terço dos eleitores diz que votaria em branco ou nulo.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), outra alternativa dos tucanos para a corrida, também não decolou: aparece com, no máximo, 5% das intenções de voto.
O Datafolha fez 2.826 entrevistas em 174 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR 05351/2018.

Renda média dos trabalhadores mais pobres cai a R$ 47 por mês em 2017


Esse contingente soma cerca de 4,5 milhões de pessoas, ou 5% de todos os brasileiros que tiveram renda do trabalho no ano

Renda média dos trabalhadores mais pobres cai a R$ 47 por mês em 2017
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 2 HORAS POR FOLHAPRESS
ECONOMIA IBGE
Orendimento médio mensal dos trabalhadores mais pobres no Brasil caiu a R$ 47 em 2017, ante R$ 76 no ano anterior, informou nesta quarta (11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A queda reflete a situação do mercado de trabalho no país, com o fechamento de vagas com carteira assinada. Também caiu a renda média dos trabalhadores que estão entre os 1% mais ricos, que passou de R$ 28.040 para R$ 27.213.Esse contingente soma cerca de 4,5 milhões de pessoas, ou 5% de todos os brasileiros que tiveram renda do trabalho no ano.
Os dados fazem parte da pesquisa "Rendimento de todas as fontes", um extrato da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quarta (11). É a segunda vez que os dados são compilados pelo IBGE e, por isso, não há comparações de médio e longo prazo.
A pesquisa verificou estabilidade na desigualdade de renda no país. Assim como no ano anterior, os 10% mais ricos concentraram em 2017 43% da massa de rendimentos do país, que somou R$ 263 bilhões. A diferença salarial entre o 1% mais rico e os 50% foi de 36,1%, estável em relação aos 36,3% verificados em 2016.
"Apesar da estabilidade, os dados mostram que o Brasil é um país de grandes desigualdades, na comparação com outros países, e de grandes desigualdades internas, se compararmos entre as regiões", disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
A pesquisa detectou que, com a crise, aumentou a participação de outras fontes, além do trabalho, na renda dos brasileiros.
A fatia referente a rendimentos obtidos com trabalhos caiu de 74,8% para 73,8%. Com relação a 2016, o número de brasileiros que recebeu rendimentos de todos os trabalhos caiu 0,4%, de 87,095 milhões para 86,785 milhões. Já os que têm outras fontes de renda cresceu 1,3%, de 49,314 milhões para 49,957 milhões.
Nas outras regiões, segundo o IBGE, houve aumento do rendimento médio mensal, considerando todas as fontes de renda. A maior alta foi verificada no Centro-Oeste, beneficiado pelo desempenho da agroindústria, onde o rendimento mensal cresceu 3,7% em 2017, para R$ 2.512.
Já o rendimento médio de outras fontes foi de R$ 1.382, alta de 2,3% com relação a 2016. Neste caso, a alta foi verificada em todas as regiões. Entre as pessoas que declararam ter recebido outras fontes de renda, 14,1% citaram aposentadorias e pensões. Outras 2,4% disseram receber pensões alimentícias, doações ou mesadas e 1,9%, aluguéis e arrendamentos.
De acordo com o IBGE, 7,5% dos entrevistados disseram receber outros rendimentos, como seguro-desemprego, programas de transferência de renda ou rendimentos de poupança, queda de 0,2 ponto percentual em relação ao ano anterior.
Considerando a renda do trabalho com outras fontes, a renda mensal do grupo que compõe os 5% mais pobres foi de R$ 40, contra R$ 49 no ano anterior. Já entre os 5% mais ricos, foi de R$ 15.504.
Apesar da crise, o percentual de domicílios brasileiros que recebem o programa Bolsa Família caiu para 13,7% em 2017, ante 14,3% no ano anterior. De acordo com a pesquisa, o rendimento médio mensal dos domicílios que recebem Bolsa Família foi de R$ 324 em 2017. Com informações da Folhapress. 

Gilmar diz que Brasil segue a “Constituição do Moro”


hcpalloci
O clima está insustentável no Supremo Tribunal Federal.
Na votação – nem do mérito, mas da admissibilidade legal – do habeas corpus impetrado por Antonio Palloci, formou-se uma maioria, como se tentou fazer no caso Lula, para recusar a análise do pedido.
Numa argumentação paupérrima, sobretudo a de Luís Roberto Barroso, que resolveu propor uma reforma constitucional por voto do Judiciário, quer-se desmoralizar e dissolver o papel do habeas corpus por razões “administrativas”, dizendo que ele “está sendo muito pedido”.
A reação de quatro ministros foi dura: menos de Dias Toffoli e mais, pela ordem, de Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurelio Mello, sobretudo, duríssima a de Gilmar Mendes.
Mendes chegou a sugerir o fechamento do Supremo e sua substituição por Sérgio Moro
-Já tínhamos o Código Penal do Moro, agora temos a Constituição do Moro.
Mendes narrou ter ouvido do ex-advogado de Antonio Palloci que estava deixando o caso porque  “Curitiba exigiu”, porque a Lava Jato estaria escolhendo advogados para os réus que, vergados pela prisão, decidiram delatar. Mais, disse que há corrupção na Lava Jato, citando o caso do defesa do publicitário João Santana, defendido pelo advogado Rodrigo Castor de Mattos, irmão do procurador Diogo Castor de Mattos, membro da força-tarefa da Operação e do ex-braço direito de Rodrigo Janot, ex- Procurador Geral da República, Marcelo Muller, que ao mesmo tempo advogava para os irmãos Batista, da JBS.
 – Estamos empoderando um grupo (policiais, procuradores e juízes) já por demais empoderado, inclusive para os desvios e a corrupção.
Segundo ele, isso acontecendo pelo apoio da mídia a Moro, que está coberto pela “mídia opressiva”. Mesmo com este abalo, novamente seguido pelo silêncio vergonhoso da corte,  formou-se a mesma maioria de 6 a 5, com os mesmos votos do habeas corpus negado a Lula.
Ficou claro que não há exame jurídico, mas político, das causas.



ELEIÇÕES 2018: Preso há quatro dias, Lula segue no jogo mesmo fora de campo


Enquanto PT traça estratégias, ex-presidente recebe apoio internacional e segue como candidato
Apoiadores do ex-presidente Lula nesta
quarta, próximos a sede da Polícia Federal,
em Curitiba (RODOLFO BUHRER)
Do EL PAÍS
charlesnasci@yahoo.com.br

Nesta quarta-feira completam-se quatro dias que o ex-presidente Lula está preso na superintendência da Polícia Federal de Curitiba. Lá, ele começou a cumprir pena de 12 anos e 1 mês por corrupção e lavagem de dinheiro. Embora detido, do lado de fora o petista segue dominando as narrativas. Desde sábado, lideranças da esquerda internacional, passando pela ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, e o mandatário venezuelano, Nicolas Maduro, até o líder do movimento França Insubmissa, Jean-Luc Melenchon, o líder do Podemos na Espanha, Pablo Iglesias e o ex-premiê de Portugal, José Sócrates, já se manifestaram em defesa do ex-presidente.

O PT, por sua vez, distribui seus esforços em torno de uma estratégia que vai desde transferir a direção política do partido para Curitiba, passando por um acampamento montado em frente ao prédio onde Lula está preso, atos por diversas capitais e na insistência do discurso de que Lula permanece candidato à presidência. "Lula não é apenas o candidato do PT", disse ao EL PAÍS a presidenta do partido, senadora Gleisi Hoffmann. "Lula é o candidato de uma parcela grande da população", afirmou, amparada nas pesquisas eleitorais que apontam, pelo menos até o momento, o petista em primeiro lugar (37% dos votos) em todos os cenários.

Neste final de semana, o Datafolha publicará uma nova pesquisa de intenções de voto, em que seu nome será testado, muito embora ainda permaneçam as dúvidas se ele conseguirá, ou não, concorrer. Na segunda-feira, o instituto registrou a primeira pesquisa após a prisão do ex-presidente. Serão apresentados nove cenários para os entrevistados. Lula é o candidato do PT em três dele. O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, substitui Lula em outros três cenários, e o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner em outros dois. Em apenas um cenário o PT não apresenta nenhum candidato.

Os resultados devem sair no próximo domingo e avaliam também o atual Governo Temer e as intenções de voto para o Governo de São Paulo. "Quem define o candidato não é o Datafolha, somos nós", disse Gleisi, ao ser questionada sobre os cenários sem Lula. "Lula vai ser o candidato, sob qualquer hipótese. Ele é inocente, por isso é um preso político", afirmou. Continue lendo clicando aqui.

Justiça federal nega prisão preventiva de amigos de Temer


Siga a gente
Ministério Público pediu a prisão preventiva de pessoas próximas ao presidente Michel Temer: o advogado e ex-assessor da Presidência, José Yunes, o ex-deputado e ex-assessor do presidente, Rodrigo Rocha Loures, e o coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, mas a Justiça negou. A decisão da 12ª vara federal do DF, negando os pedidos de prisão, é da última segunda-feira (9).

O Ministério Público também tinha pedido a prisão preventiva do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do ex-deputado Henrique Eduardo Alves (MDB-RN). Esses pedidos também foram negados pela Justiça.
Os pedidos de prisão foram feitos no âmbito das investigações sobre um grupo de integrantes do MDB que, segundo o Ministério Público Federal, formou um núcleo político para cometer crimes contra empresas e órgãos públicos. A suposta organização criminosa ficou conhecida como “quadrilhão do MDB”.

Yunes e o coronel Lima chegaram a ser presos no dia 29 de março, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), numa investigação sobre suposta propina recebida por Temer em troca de decretos favorecendo empresas no setor portuário.
Eles foram liberados dias depois após pedidos de seus advogados serem acolhidos pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois viraram réus no processo do “quadrilhão do MDB”.
Cunha, Alves e Geddel estão presos por investigações ligadas à Lava Jato. Rocha Loures, flagrado pela PF com uma mala com R$ 500 mil, foi preso em junho de 2017 e, em julho, conseguiu ir para casa com monitoramento de tornozeleira eletrônica. Os quatro também são réus no processo do “quadrilhão do MDB”.
Argumentos para pedir as prisões
Ao negar as prisões, a decisão judicial citou os motivos listados pelo Ministério Público para a detenção dos políticos e pessoas próximas do presidente.
Nos casos de Geddel, Cunha e Alves, o MP alegou que, mesmo presos, eles mantêm contatos com outros integrantes do esquema e têm alto poder de interferir nas investigações. Alegou ainda que Rocha Loures poderia continuar cometendo crimes de que é acusado.
Leia também:
O Ministério Público também afirmou que Yunes mantém “contato frequente e direto com Michel Temer, em reuniões secretas sem registro em agenda oficial”. Segundo o MP, Yunes ganha “relevante destaque” por ser este um ano eleitoral, “sobretudo tendo em conta que outros membros responsáveis por angariar e/ou movimentar recursos ilícitos para o grupo estão presos”.




Sobre o coronel Lima, o Ministério Público afirmou que há o risco “concreto e imediato” de ele continuar arrecando propina, mesmo “dissimuladas de doações eleitorais”.
Todos os investigados já negaram as denúncias do Ministério Público.
A decisão da Justiça Federal de Brasília:

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...