Os ministros do STF reúnem-se nesta quinta (12) para discutir se soltam ou não o ex-ministro Antônio Palocci, preso em setembro de 2016 pela lava jato. No curso de seu julgamento, o ex-ministro da Fazenda ameaçou delatar bancos e empresas de mídia, portanto, se os magistrados negarem a possibilidade da concessão da ordem de ofício, sobrará para o consórcio golpista…
O Supremo iniciou o debate do habeas corpus para Palocci nesta quarta (11), rejeitando o recurso, mas julgamento foi suspenso para conclusão nesta quinta-feira.
O julgamento de hoje, no STF, tem a configuração Palocci x bancos porque — se a corte negar o habeas corpus de ofício — haverá uma megadelação capaz de implodir as corporações de mídia e o blindado sistema financeiro.
Delegado da Polícia Federal que solicitou a transferência de Lula para uma prisão militar é admirador de Jair Bolsonaro. Pedido causou estranheza na própria corporação e ele foi denunciado por colegas
O delegado Algacir Mikalovski e Jair Bolsonaro
Nesta terça-feira (11), o Sindicato dos Delegados da Polícia Federal do Estado do Paraná (SinDPF/PR) solicitou, por meio de um ofício, a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma prisão das Forças Armadas (relembre aqui).
O pedido de transferência causou estranheza na própria corporação. Segundo informou a jornalista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o presidente do Sindicato dos delegados é Algacir Mikalovski. Colegas do delegado informaram que ele tem fotos com Jair Bolsonaro nas redes sociais.
Em uma das imagens, de 2016 (ver acima), o policial aparece ao lado do presidenciável em um ato que comemorava a abertura de investigação sobre Lula na 24ª fase da Lava Jato, batizada de Aletheia.
A página de Mikalovski nas redes sociais tem diversas postagens críticas ao ex-presidente. O delegado foi candidato a deputado estadual pelo PRB em 2014 e a vereador, em 2016, pelo PSDC.
Ao solicitar a transferência de Lula, Algacir Mikalovski alegou que a presença de Lula “oferece riscos à população e aos funcionários”.
“Há riscos à população que reside no entorno do prédio da PF, aos Policiais Federais (sic) e demais integrantes do sistema de segurança pública que moram nas imediações da sede da Polícia Federal, ao passo que alguns invasores, que já se instalaram com barracas e determinada estrutura, já estão promovendo ações no sentido de intimidar estas pessoas”, disse.
Em seu Twitter, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) repudiou o posicionamento dos delegados.
“Em nota criminosa à imprensa, chamam o acampamento da democracia de invasão, criminalizam a militância ao dizer que são “integrantes de facções”, mentem descaradamente ao citar ameaças a moradores e pedem transferência de Lula para um posto militar”, escreveu.
“É inadmissível que o Sindicato dos Delegados da PF se apresente como porta-voz de uma verdadeira milícia federal. A nota parece uma mensagem do MBL (Movimento Brasil Livre, de extrema-direita), de tão reacionária e mentirosa”, acrescentou.
A organização do Acampamento Lula Livre divulgou uma nota após a manifestação do Sindicato dos Delegados. Leia abaixo.
Sobre o ofício e as declarações do sindicato dos delegados da Polícia Federal, as organizações à frente do acampamento Lula Livre, instalado nas imediações da Superintendência da Polícia Federal, afirmam que:
Seguimos em resistência no acampamento, exigindo a liberdade para o ex-presidente Lula. E estaremos onde se mantiver a condenação injusta e sem provas, no contexto de nossa resistência pacífica.
O tema dos moradores está sendo usado com má-fé, por pessoas e grupos que querem desviar o tema central, que é o arbítrio da prisão de Lula.
No que se refere ao acampamento, estamos instalados pacificamente em área pública. É notória a recepção dos moradores, que ajudam diariamente com água, energia elétrica, rede de internet. Muitos participam das atividades do acampamento, prestigiam nossas cozinhas e espaços culturais. A cada dia a imprensa presente pode verificar a melhoria na organização. A relação também é boa com o comércio.
Cumprimos os acordos coletivos de silêncio depois das 22h às 7h. Cerca de 80 pessoas da equipe de limpeza recolhem o lixo e fazem a limpeza todas as manhãs. E estamos sempre apontando melhorias na estrutura de banheiros.
Realizamos uma carta aos moradores, onde reafirmamos nosso pedido de desculpas pelo transtorno, mas não somos responsáveis pelas violações, pela violência de sábado, esta sim precipitada pela Polícia Federal, nem pela arbitrariedades que estão sendo cometidas contra Presidente Lula.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) passou mal nesta quinta (12) e foi atendido pelo Hospital Santa Lúcia, em Brasília. O mal súbito do tucano ocorre concomitante à possibilidade dele virar réu no STF, na próxima terça (17), por corrupção e obstrução de Justiça.
Nos últimos dias, na esteira da prisão do ex-presidente Lula, em Curitiba, cresceu a pressão para que Aécio também seja preso. Esse desejo foi manifestado pelo delegado Milton Fornazari Junior, ex-chefe da seção de combate à corrupção e ao crime organizado de São Paulo, que defendeu nas redes sociais a prisão do senador tucano, de Michel Temer (MDB) e de Geraldo Alckmin (PSDB).
Segundo o hospital, Aécio receberá alta ainda hoje.
A escola ´deveria ser o principal local de respeito às diferenças. No entanto, fazem das escolas públicas municipais de Orobó, um palco político e não uma escola politizada.
Olhando a imagem dessas lindas crianças acima que estão expostas na internet, vocês poderiam analisar se esse cartaz na mão dessa preciosidade inocente , foi feito por ele?Será que esse amor expresso são deles ou de cabeças que deveriam ser mais pensantes?
Meu neto a dois anos atrás, foi convidado a abraçar um ser humano que eu e minha filha, temos total repúdio. Na época ele tinha 6 anos. Se a mãe não tivesse chegado a tempo, ele teria abraçado ou melhor , sido usado para uma foto propaganda. Afinal, ele era apenas uma criança indefesa.Outras mães ligaram para esse blog , dizendo que seus filhos foram obrigados,a cantar, declamar poemas de elogios ao prefeito. As crianças obedecem o que as escolas coordenam. E os pais dessas crianças? será que todos também ama o político homenageado? Chegou a ano eleitoral e o desrespeito continua.
Ontem o vereador Thomás Brito, anunciou na sua fala, na Câmara, que segunda feira próxima será a entrega dos Kits escolares. Um direito que tem todo aluno de Escolas públicas, pago com o dinheiro do FUNDEB( Fundo de Manutenção e desenvolvimento da Educação Básica) criado nos governos petistas que eles tanto repudiam, e no qual, deram um Golpe de Estado na presidente Dilma e agora prenderam o melhor presidente do Brasil, Lula da Silva, para impedir que ele seja o novo presidente e olhe pelos pobres. Senhores pais, vocês não precisam trocar seu voto por um kit que já é do seu filho por direito. Por que o alerta?
Esses kit iriam ser entregues sexta feira. Ou seja, amanhã. Mas o dia foi mudado porque um dos Golpistas virá acompanhar a entrega desses kits, nas escolas criando uma oportunidade para apresentação aos pais desse deputado que é Ministro do Temer . Ora, do mesmo jeito que eles têm o direito de usar a escola como palco político eu, não em nome da escola, mas no meu direito cidadão de professora dos filhos de vocês, tenho o dever de Orientá-los, que se você é contra a prisão do Lula, o golpe de Estado que deram no Brasil, a esse governo ilegítimo do Temer, você não precisa servir de plateia para receber este golpista. A não ser, se você tiver coragem de Gritar comigo. Abaixo aos Golpistas! Lula Livre!
Também como cidadão, se você gostar do presidente Temer e dos golpistas que defendem essas reformas que tiraram direitos dos trabalhadores, e que querem que você morra sem se aposentar. Ai sim, é um direito seu aplaudi-los.
Agora se como eu, você está indignado com a prisão do Lula e se você não defende Golpistas, fique na sua casa e não venha a escola segunda feira porque você está caindo numa cilada de servir de plateia e fazer fotos com essa gente que não gosta de pobre, nem de Lula.
Não se preocupe com o Kit escolar do seu filho, esse você pega na escola qualquer dia da semana. Até porque eles só vêm mesmo é fazer comício. Uma criança de cada turma recebe o kit, tira a foto e eles vão embora. Nunca dá tempo entregar no mesmo dia.
Tiros em caravana de Lula vieram de fazenda cujo dono é investigado por ameaça de homicídio. Proprietário mantém conflito com o MST e já declarou abertamente seu sentimento de ódio por Lula, mas diante das câmeras se acovardou ao ser questionado
Bonotto
Reportagem assinada por Vinícius Segalla e Antônio Alonso Júnior na revista CartaCapitalrevela a identidade do dono da fazenda de onde partiram os disparos de arma de fogo contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nos dias que sucederam o ataque, grupos extremistas, páginas conservadoras e muitos jornalistas desonestos sugeriram que o ataque era uma peça de marketing criada pelo próprio PT. A perícia oficial divulgada pela Polícia Civil na última semana desmontou todas as teorias da conspiração.
Agora, com a divulgação do perfil do dono da fazenda, o enredo do caso volta a tomar forma. A seguir, leia a matéria.
por Vinícius Segalla e Antônio Alonso Júnior
Os tiros disparados contra os ônibus da caravana de Lula no último dia 27 de março no interior do Paraná vieram de uma fazenda pertencente a um homem com histórico de enfrentamento com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, investigado por ameaça de homicídio a lideranças políticas locais e que declara abertamente seus sentimentos de raiva e rancor tanto por Lula quanto pelo MST.
Seu nome é Leandro Langwinski Bonotto. Ele é fazendeiro, tem 45 anos e mora na cidade de Quedas do Iguaçu. A delegacia de Laranjeiras do Sul investiga denúncias recebidas contra ele e disse que solicitará ao chefe de polícia do município vizinho os autos referentes ao suspeito. Bonotto nega qualquer envolvimento com os disparos e afirma que, quando efetuados, não estava na propriedade.
Dias antes do juiz Sérgio Moro expedir o mandado de prisão de Lula e confiná-lo em Curitiba, o ex-presidente fazia um périplo pela região Sul do País, uma das etapas da “Caravana pelo Brasil”, o quarto ciclo nacional de viagens para encontrar eleitores.
Além dos milhares de habitantes que foram ao encontro de Lula em cada um dos municípios por onde passou, nesta caravana assistiu-se pela primeira vez a um movimento pequeno, organizado majoritariamente por apoiadores do deputado Jair Bolsonaro, de confronto violento com o ex-presidente e sua comitiva.
O “tratoraço” convocado por ruralistas no município de Bagé, logo no início da caravana, com a leniência da polícia estadual, seguidos de pedradas e ameaças com barras de aço, seria padrão em praticamente toda caravana, Em São Borja foram socos, chutes e até chicotadas. Houve bloqueio de estrada em Passo Fundo, dezenas de ovos atirados em Chapecó, ovos e pedradas a caminho do Paraná.
A escalada, denunciada diariamente às autoridades de segurança e ao público pelas lideranças do PT, chegou ao ápice entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no oeste paranaense.
Na rodovia PR-473, no trecho entre as duas cidades, um agressor acertou dois tiros num dos ônibus da caravana que levava jornalistas escalados para a cobertura da viagem. Uma das balas, disparada a menos de 20 metros do veículo em movimento, atingiu e perfurou a fuselagem lateral. O segundo projétil ricocheteou num dos vidros das poltronas dos passageiros, sem quebrá-lo.
Desde o ocorrido, em 27 de março, a Polícia Civil do Paraná investiga a autoria dos disparos. Até agora, apenas um nome chegou às autoridades, que trabalha com depoimentos de quem estava no ônibus, laudo pericial das balas e do possível local dos disparos e testemunhos de quem vive e conhece a região em que o crime ocorreu.
Que foi um crime, não se discute. Dano, disparo de arma fogo e tentativa de homicídio são os tipos penais possíveis. A descoberta da autoria e sua motivação definirão todos os elementos do caso. Por ora, o que existe é um conjunto de indícios que afunila essa investigação, ainda longe de ser encerrada.
O local dos disparos
O jornalista Antonio Alonso Junior, um dos autores desta reportagem, estava no ônibus alvejado. Tem vivo na memória o momento do ocorrido. Colocou à disposição da polícia todos as informações que registrou. Os dados da perícia corroboram sua lembrança e anotações.
O local de onde partiram os tiros fica na altura do quilômetro 29 da rodovia PR-473, um gramado verde e rasteiro que se estende por cerca de 100 metros ao longo do lado direito da estrada para quem segue de Quedas do Iguaçu para Laranjeiras. A pequena clareira contrasta com a vegetação fechada, as grandes plantações e as pastagens que preenchem os arredores.
Conhecido o local, com base no horário das imagens feitas em diferentes pontos do caminho, é possível afirmar que o ataque aconteceu entre 16h51 e 17h14 de 27 de março.
Vista aérea da fazenda e da rodovia (Fonte: Arquivo Pessoal)
No ônibus, não se escutou os estampidos da arma. Ouviu-se o impacto dos projéteis contra a lataria e o vidro do carro. De início, ninguém sabia tratar-se de um atentado armado. Era o oitavo dia de caravana e o ônibus havia sido alvo de diversos outros ataques. Mas aquele som era diferente, seco, mais rápido, um pouco mais agudo.
Segundos se passaram e não aconteceu a esperada chuva de pedras. Veio então o segundo tiro. Desta vez, uma marca no vidro e um zumbido no ouvido da jornalista ao lado da janela atingida. Não se viu ninguém na área de grama baixa. Mais alguns metros e o ônibus seguiu em frente em um trajeto ladeado por mata fechada.
Só 30 minutos após os disparos o ônibus parou, quando o motorista avisou que os pneus tinham sido furados por “miguelitos”, pregos retorcidos atirados na rodovia para sabotar a caravana. Só ali, alguns quilômetros distante dos disparos, foi possível constatar a segunda marca de bala, na lataria.
A perícia da Polícia Civil do Paraná confirma que os tiros foram dados de uma altura elevada em relação ao ônibus, possivelmente de cima de um barranco ou árvore. O local exato do ataque fica em um barranco com árvores. O primeiro tiro foi disparado logo depois de o ônibus ter passado, a uma distância de 19 metros. O segundo foi dado a uma distância bem maior, provavelmente mais de 50 metros, e de um ângulo muito mais fechado. Por isso, a bala não teve força para quebrar o vidro.
O dono da área
Não se sabe se o agressor invadiu a fazenda ou se estava lá, o que se sabe é que a região dos disparos (identificação feita por mais de uma testemunha que estava no ônibus) é parte de uma propriedade situada nos limites do pequeno município de Espigão do Alto do Iguaçu, entre Quedas e Laranjeiras.
Ela pertence a Leandro Bonotto, morador de Quedas do Iguaçu. No local, mora seu pai, o fazendeiro Jocemino Bonotto. Em conversa com a reportagem, ambos negaram envolvimento com os disparos.
“Não sei, não ouvi nada, que eu saiba esses tiros foram a uns 15 ou 20 quilômetros daqui”, afirmou Jocemino em entrevista a poucos metros do local identificado.
“Não sei de nada disso. Eu estava em casa na hora dos tiros”, disse Leandro, sem abrir o portão para receber a reportagem. Sobre sua relação com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que mantém acampamentos e assentamentos na região, e sobre o que achava de Lula e da caravana, disse não ter opinião formada nem nada contra o movimento rural ou o ex-presidente.
Provável ponto dos disparos (Foto: Felipe Kfouri)
Processos judiciais em andamento, boletins de ocorrência, denúncias de ameaça de homicídio e testemunhos dos cidadãos do município de Quedas do Iguaçu contradizem, porém, o fazendeiro.
A família Bonotto disputa desde a década de 1990 a posse e a propriedade de terras da região destinadas pelo Incra à reforma agrária. Um assentamento do MST prosperou durante 11 anos, até que os Bonotto, em 1999, obtiveram na Justiça uma ordem precária (provisória) de reintegração de posse, e mais de 300 famílias foram removidas da propriedade.
Os tratores destruíram as casas, plantações e instalações de animais. Em 2003, no primeiro ano do governo Lula, o MST voltou a ocupar o terreno, beneficiado por uma decisão judicial em favor do Incra, que voltou a destinar a terra à reforma agrária.
Ao todo, de acordo com dados de processos públicos protocolados no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, as ações judiciais nas quais figura o patriarca Jocemino Bonotto em disputas de terra com o Incra e o MST somam 15,49 milhões de reais. São 49 processos judiciais administrativos e dois criminais, estes em segredo de Justiça. Leandro Bonotto é parte de 53 ações e o montante envolvido chega a 15,36 milhões.
Leandro é descrito como um homem enérgico, sempre armado e que não leva desaforo para casa. “Aqui neste bar mesmo ele disse que passou duas vezes em frente ao hotel onde estavam estacionados os ônibus do Lula, mas que não fez nada ali porque tinha muita gente”, afirma um morador da cidade que pede anonimato.
Em janeiro do ano passado, a Ouvidoria Agrária do Incra na região, por meio do ouvidor Raul Cezar Bergold, recebeu a denúncia de que Bonotto e um grupo de fazendeiros preparavam o assassinato de três lideranças do MST, incluído um advogado e ex-vereador de Quedas do Iguaçu. Lavrou-se um Boletim de Ocorrência na delegacia local. O ouvidor do Incra foi além: fez um relatório sobre o caso e enviou ao Ministério Público do Paraná, à Secretaria de Segurança estadual e à Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
O relatório, de 16 de janeiro de 2017, solicita:
“Diante da denúncia e das informações que apresentamos, pedimos que as ações de sua competência sejam adotadas, sobretudo para a prevenção do conflito e para a proteção da vida e da integridade das pessoas indicadas, bem como de outras que estariam envolvidas no considerado conflito, colocando-nos à disposição para esclarecimentos e providências conjuntas que se façam necessárias.”
O BO foi registrado na delegacia de Quedas do Iguaçu sob o número 2017/95984, em 24 de janeiro do ano passado, às 15h36, com a descrição de “AMEAÇA CONSTATADA – CRIMES CONTRA A PESSOA”.
O delegado Elder Lauria, responsável pela investigação sobre os tiros na caravana de Lula, informou à reportagem que vai solicitar à delegacia de Quedas do Iguaçu uma cópia do boletim de ocorrência, bem como relatos dos desdobramentos. Informou ainda que a polícia investiga as denúncias que chegaram e “levará autos da investigação com as informações sobre este caso”.
De acordo com o delegado, Leandro Bonotto e seu pai serão chamados a depor.
Bonotto, de camisa preta e gravata amarela, tem um histórico conflito com o MST
Após o golpe contra a ex-presidente Dilma, o cerco da Lava Jato contra as empresas nacionais para conseguir seu gran finale (prisão de Lula) e da imposição de reformas duras, como a reforma trabalhista e outras que querem aprovar (reforma da previdência), a miséria explode no Brasil de acordo com os novos dados do IBGE. Um correspondente da ONU já havia dito no The Guardian, que o governo atual estava a impor um dos pacotes mais duros contra os pobres no Brasil, com a séries de reformas liberais e anti-populares, a notícia do aumento da miséria é do VALOR ECONÔMICO.
Apesar da queda da inflação e do início de recuperação econômica, a pobreza extrema continuou crescendo no país. Levantamento feito a partir de microdados da Pnad Contínua, divulgada ontem pelo IBGE, mostra que o número de pessoas em situação de extrema pobreza no país passou de 13,34 milhões em 2016 para 14,83 milhões no ano passado. Assim, 1,49 milhão de brasileiros caíram na miséria em um ano.