Com apenas um ano e quatro meses, a gestão municipal e a legislatura vivem intensas mudanças. A instabilidade nos poderes tem gerado dúvidas na população. No secretariado do prefeito João Luís (PSB) ou no lado político dos vereadores, as novidades não param. A mais recente é a chegada do vereador Marcos Sérgio (PSD) para reforçar a base do gestor municipal. O professor deixa a oposição e, consequentemente, abandona o “barco” do grupo do deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos). Ainda no ano passado, os vereadores Zé Higino e Ciciu de Salobro (ambos do PP), deixaram o grupo do prefeito e se tornaram oposição, mas se mantiveram independentes politicamente.
Sem falar que, antes da legislatura começar, os vereadores Marquinhos Paz (PTB), Zélia (Podemos), Bau (PTB), Zózimo (PRB) e Ronaldo (PTdoB) já haviam mudado de lado. Já na estrutura funcional da prefeitura de Limoeiro, as mudanças começaram com apenas 4 meses de gestão, com trocas de secretários nas pastas de Saúde, Educação, Fazenda e Desenvolvimento Social. Meses depois mais uma mudança na Secretaria da Fazenda. Depois, saída do secretário de Assuntos Jurídicos e mudança de gestor do LIMOPREV. Nas escolas, mudanças também registradas entre diretoras. Tudo isso deixa interrogações na cabeça do eleitor: Erros nas indicações? Incompetência? Interesse pessoal?
Pressão – Clientes, comerciantes e diretores da Associação Comercial e Agrícola de Glória do Goitá reuniram mais de 3 mil assinaturas em um abaixo-assinado para cobrar a reabertura da agência do Banco do Brasil. Há um ano e três meses, a unidade bancária funciona com serviços restritos. E o pior: o comércio sente fortemente quedas nas vendas, já que centenas de moradores recebem fora e gastam fora. O documento foi entregue nas mãos do gerente da agência. A falta de um plano consolidado de segurança em Pernambuco continua.
Mistão – O presidente do PT de João Alfredo, Tato Mendes, vai caminhar nas eleições com um misto de partidos. Para deputado estadual, ele apoia Diogo Prado (PSC). Já para federal, Milton Coelho (PSB), enquanto para governo segue com Marília Arraes (PT), Crítico do governo Paulo Câmara, justificou para o nome de Coelho o seguinte: “Milton (Coelho) se comprometeu com pautas importantes mesmo sendo do PSB, se coloca contra a Reforma da Previdência, é a favor da revogação da Reforma Trabalhista e, como membro da direção nacional do PSB, se colocou contra o impeachment de Dilma”.
Maioria – Com a ida de Marcos Sérgio (PSD) para o grupo da situação, o prefeito de Limoeiro, João Luís (PSB), amplia ainda mais sua bancada de apoio na Câmara de Vereadores. O socialista agora conta com 10 parlamentares na base, o que lhe garante mais segurança na votação dos projetos, inclusive, nas matérias econômicas que precisam de dois terços (2/3). Resta saber se Marcos vai continuar implacável nas cobranças e críticas ao prefeito, ou vai recuar e mudar o discurso.
Rapidinhas
Na estrada – O governador Paulo Câmara (PSB) esteve em Gravatá com a Caravana da Educação. Mesmo com o discurso administrativo, nos bastidores a informação é de que o socialista não deixa de articular politicamente.
Indefinição – Enquanto Armando Monteiro (PTB), Fernando Coelho (PSB) e Mendonça Filho (DEM) não decidem que fica com a cabeça da chapa, Marília Arraes (PT) corre solta pelo Estado.
Fumaça e Fogo – Qual será a linha de justificativa do vereador Marcos Sérgio (PSD - Limoeiro) para mudar de lado?
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