15 de Abril de 2018 |
Há três anos, em abril de 2015, o projeto do então governador Beto Richa do confisco da previdência dos servidores tramitava na Assembleia Legislativa do Paraná. Apesar da promessa de que o projeto seria amplamente discutido com os servidores, a bancada do governo aprovou o regime de urgência para a matéria.
Os professores da rede púbica estadual de ensino, as universidades estaduais e outras categorias do funcionalismo já haviam feito uma greve de um mês entre fevereiro e março para barrar o confisco e outras maldades de Richa. O fim da greve só foi possível após a retirada dos projetos em tramitação na Alep. O governo prometeu debater democraticamente.
Mas a aprovação do regime de urgência deixava claro as reais intenções do governo. Como o Blog do Esmael noticiou em 2015, Beto Richa empurrava os professores e servidores para mais uma greve. A assembléia dos professores estava marcada para 25 de março em Londrina. As outras categorias também já estavam se preparando para a greve. Mas o regime de urgência não deixaria muito tempo para os servidores barrarem o novo ataque do governo.
Nós quinzena final daquele abril de 2015 o que se viu foi uma das mais fortes mobilizações já vistas no Paraná. O medo do governo ficou evidente. E eles não vacilaram para colocar todo o aparato policial do Estado para garantir a aprovação do confisco. O resultado foi o massacre de 29 de abril.
Vamos relembrando os detalhes dessa história diariamente. Para que nunca mais se repita.
Do blog do Esmael.
Madalena França.
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