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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Os 22% de Haddad na Vox: se não são, logo serão


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A Vox Populi apresenta, na CartaCapital, pesquisa contratada pela CUT  dando ao candidato do PT o nome que agora tem Fernando Candidato do Lula Haddad,
Quando claramente apresentado aos eleitores como o candidato do ex-presidente, o petista Fernando Haddad alcança 22% de intenção de votos e assume a liderança na disputa”
A forma de perguntar, antes de ser uma indução, foi uma antecipação do que está acontecendo agora e ficará mais forte até domingo, depois de mais dois dias de programa de televisão e inserções informando da indicação do ex-presidente.
Quanto aos demais candidatos, pouca alteração em relação às demais pesquisas: a leve subida de Jair Bolsonaro, em alta equivalente à do Datafolha (embora com índices 6% menores); Ciro Gomes, estável; Marina Silva despencando e – nisso diferença notável  – Geraldo Alckmin se desmilinguindo.
Nenhuma movimentação incongruente com as demais pesquisas – esqueçam as feitas por telefone, pela óbvia distorção que trazem – mas duas tendências ampliadas, como se registrou.
Uma de baixa, de Geraldo Alckmin, que parece evidente a todos, inclusive aos seus esquemas de apoio político, que debandam em alta velocidade.
Outra, de alta, de Haddad, que –  em número um pouco menores, pela não-associação explícita a Lula na pergunta –  vai ser confirmada amanhã à noite pelo Datafolha.
O crescimento, como em outras pesquisas, é forte no eleitorado  lulista, de  baixa renda e escolaridade:
Na comparação com a pesquisa de julho, mês no qual o PT ainda nutria esperanças de garantir Lula na disputa, o ex-prefeito passou de 15% para 24% entre os eleitores com ensino fundamental e de 15% para 25% entre aqueles que ganham até dois salários mínimos.
A temperatura vai subir e as agressões vão baixar de nível.
PS. Aos que duvidam de pesquisas contratadas por uma central sindical, uma pergunta: por que confiam nas dos bancos?
Madalena França Via Tijolaço


Após nova cirurgia, Jair Bolsonaro passa bem, dizem médicos

Um exame identificou uma obstrução no intestino do candiato do PSL à Presidência da República

Após nova cirurgia, Jair Bolsonaro passa bem, dizem médicos
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 1 HORA POR FOLHAPRESS
POLÍTICA ESTADO DE SAÚDE
Opresidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi submetido a uma cirurgia de 
emergência na noite desta quarta-feira (12) no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
 Ele passa bem.

"Tecnicamente não sei o por quê, mas ele teve de ser submetido a uma cirurgia porque 
não passou bem ontem [terça-feira, 11] e nem hoje [quarta]", disse. "Ele está em 
cirurgia agora, foi submetido há pouquíssimo tempo a essa cirurgia."A informação
 foi confirmada à reportagem inicialmente pelo presidente da UDR (União Democrática
 Ruralista), Nabhan Garcia, que é amigo e apoiador de Bolsonaro e está no hospital com o
 deputado.
De acordo com o Hospital Albert Einstein, Bolsonaro teve náuseas e foi submetido a 
uma tomografia. O resultado levou a equipe médica a submetê-lo a uma nova cirurgia,
 que durou cerca de uma hora, conduzida pelo médico Antônio Macedo.
Foram retiradas aderências que obstruíram o intestino delgado, e corrigida uma fístula 
surgida em uma das suturas feitas na operação inicial após o atentado em Juiz de Fora, na
 última quinta-feira (6).
Os médicos decidiram pela operação quando ficou claro que o quadro evoluiu para 
ou uma obstrução completa do intestino delgado ou para o risco de necrose de 
partes do órgão. São decorrências comuns em casos assim, e graves.

O quadro clínico do capitão reformado piorou na manhã desta quarta, quando foi
 reintroduzida a alimentação venosa após ele ter reagido mal à tentativa de reiniciar o 
trânsito intestinal com o consumo de sólidos.
O Albert Einstein informou ainda que não vai se manifestar até o próximo boletim 
médico, que deve ser divulgado às 10h desta quinta-feira (13).
"O capitão não passou bem à noite, teve muitas náuseas, chegou a vomitar, teve muita
 distensão abdominal. Passou 24 horas agonizando. Pelo que entendi, duas alças do
 intestino colaram e obstruíram a região", disse Gustavo Bebianno, presidente do
 PSL e advogado de Bolsonaro, enquanto o capitão reformado era submetido à cirurgia.
"A mulher dele, Michelle, já tinha ido embora e voltou às pressas. Estamos acompanhando
eu, o filho Carlos e a mulher", completou Bebianno.
O deputado estadual Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidenciável, usou as
redes sociais para se pronunciar sobre o estado de saúde do pai e pediu orações. "Meu pai
 está fazendo uma nova cirurgia agora, peço que continuem as orações, o estado dele
 ainda é grave.", escreveu nas redes sociais.
Mensagens de pedido de apoio foram publicadas por outros dois filhos do capitão
 reformado: Renan Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
ENTENDA A CIRURGIA
A aderência ocorre quando dois tecidos do corpo grudam, formando uma espécie de cicatriz
. Acontece como resposta do organismo a fatores como cirurgia ou processo inflamatório.
Segundo médicos ouvidos pela reportagem, a cirurgia (laparotomia) a que Bolsonaro foi
 submetido tem a finalidade de desgrudar esses tecidos para restabelecer o trânsito intestinal.
Após soltar as alças intestinais, os cirurgiões devem fazer uma lavagem de toda a 
cavidade abdominal e observar se o intestino volta a funcionar. Às vezes, a
 movimentação intestinal já começa a acontecer ainda durante a cirurgia.
De acordo com especialistas, aderências e abcessos podem acontecer em casos como o
 de Bolsonaro por conta do alto risco de infecções provocado pelas fezes que caíram na
 cavidade abdominal pós a perfuração do intestino. Com informações da Folhapress.
Madalena França

Incomodado com Mourão, partido de Bolsonaro quer púlpito vazio


O PSL não aprova a tentativa do vice da chapa de substituir o candidato nos debates

Incomodado com Mourão, partido de Bolsonaro quer púlpito vazio

De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a cúpula do partido desaprova a participação do vice nos debates e quer manter o púlpito do candidato da sigla vazio, a fim de lembrar aos eleitores que ele foi vítima de um ataque a faca.
Vale lembrar que o estado de saúde de Bolsonaro ainda é grave. Na noite desta quarta (12),
Madalena França

Bolsonaro teve complicações e ontem fez mais uma cirurgia

URGENTE: Bolsonaro é submetido à cirurgia de emergência em SP

 
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) está sendo submetido a uma cirurgia de emergência, nesta quarta (12), no hospital Alberto Einstein, em São Paulo, em virtude de uma distensão (inchaço) abdominal progressiva e náuseas.
Madalena França Informações de Esmael Morais.

Meirelles poderá explicar na Globo os 14 milhões de desempregados de Temer


 
A Globo chamou Meirelles para explicar aonde estão os empregos que diz ter arrumado no governo Michel Temer.
Na propaganda eleitoral, além de esconder o Tinhoso, o presidenciável afirma que foi chamado para resolver a “bagunça” da Dilma. Mas, até agora, o emedebista não explicou os 14 milhões de desempregados no país.
Meirelles, ex-ministro da Fazenda no governo Temer, será sabatinado pelo jornal O Globo às 10h desta quinta (13).
Madalena França

Dilma vai a 28% e amplia liderança ao Senado por Minas


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Pesquisa Ibope divulgada agora há pouco mostra que a candidata Dilma Rousseff ampliou muito a sua liderança  na disputa pelo  Senado em Minas Gerais ao atingir  28% das intenções de voto, contra 12% de  Carlos Viana (PHS) e 7% de Dinis Pinheiro (SD) e Rodrigo Pacheco, do DEM.
Em relação à pesquisa Ibope divulgada no dia 29, ela salta seis pontos, pois tinha 22%, enquanto seus adversários oscilam apenas 1%, o que fica dentro da margem de erro de 3 pontos.
Menor do que mereceria, a eleição de Dilma por Minas Gerais é, sem dúvida, o mínimo de reparação moral que este país deve a uma mulher honesta e lutadora.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

STF adia decisão de interesse de Lula e rejeita denúncia contra Bolsonaro






No mesmo dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) enterrou as últimas esperanças do ex-presidente Lula vir a disputar as eleições presidenciais de outubro enquanto livrou seu principal adversário, Jair Bolsonaro, de uma das principais acusações que poderiam trazer problemas à sua candidatura.

A Segunda Turma do STF adiou, nesta terça-feira, a definição sobre o alcance da decisão do plenário sobre autorização do início do cumprimento de condenações criminais após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. A análise do caso foi suspensa por um pedido de vista do ministro Edson Fachin.

O caso é julgado por meio de decisões individuais do ministro Ricardo Lewandowski, que determinou a soltura de aproximadamente 20 condenados pela segunda instância, por entender que a decisão da Corte não pode ser aplicada em determinados casos.

Além de Lewandowski, os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes também têm o mesmo entendimento sobre a questão. Não há data para a retomada do julgamento.

Quando o julgamento for retomado, no entanto, o ministro Dias Toffoli não fará mais parte do colegiado, já que tomará posse na Presidência do STF nesta quinta-feira. A atual presidente, ministra Cármen Lúcia, ficará no lugar de Toffoli. A ministra é a favor da prisão após segunda instância.

Por sua vez, a Primeira Turma do Supremo decidiu, por 3 votos a 2, rejeitar denúncia de racismo e discriminação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, devido a um discurso proferido por ele no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril do ano passado.

Mesmo com a rejeição da denúncia, Bolsonaro é réu em duas ações penais no STF, nas quais é acusado de injúria e de incitação ao estupro, devido a declarações feitas em relação à deputada Maria do Rosário (PT-RS).


Quem radicalizar, perde


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Há quatro anos – ou cinco, se contarmos aquelas malsinadas “jornadas de junho” e seus “blackblocs” que inauguraram o endeusamento da intolerância, pais bastardos que foram dos “bolsominions de hoje – o Brasil vive mergulhado num caldo de ódio político.
Não raro por merecimento, é verdade, os políticos foram demonizados, os partidos foram demonizados e, a partir da Lava Jato, o PT e  Lula foram demonizados.
Alimentadas pela imprensa, as instituições da república – Legislativo e Judiciário – passaram a se mover  como máquinas de perseguição e de proibição daqueles que não lhes agradavam ou de quem as “ondas” sucessivas da mídia determinava que devessem ser amaldiçoados.
Ataques de fúria que, reconheça-se,  devoraram seus principais atores e autores, como Aécio Neves e Eduardo Cunha, transtornados pela ambição e esquecidos de suas próprias mazelas.
Este caldo de perseguição, como tudo que é posto a ferver por muito tempo, criou sua nata grossa, que é exatamente o que vemos no ajuntamento pró-Bolsonaro,  que conseguiu  atrair um quinto ou até um quarto do eleitorado em torno do seu núcleo brutal, recalcado e perifascista.
Este processo fez murchar a direita “de sempre”, à qual sobrou apenas seu mais sem-brilho representante, Geraldo Alckmin. Até tentaram novos personagens, como Luciano Huck e João Dória, que caminha para o naufrágio na ambição que lhe restou, a de governar São Paulo.
O que lhes resta, de toda a forma, é essencialmente da direita e somado ao bolsonarismo, dá o terço de eleitores definitivamente  antilulista, houvesse ou não “Lava Jato”, Sérgio Moro e companhia.
O lulismo – e não o petismo – tem, do outro lado, um terço, ou pouco mais, do eleitorado e, quanto a este, já parece haver poucas dúvidas de que a transferência de votos para Fernando Haddad se dará em velocidade e volume para assegurar o segundo turno.
O terço restante é que está em jogo e não pelos candidatos que poderiam evitar o embate Bolsonaro x Haddad. Nem Ciro, nem Marina Silva, a três semanas e meia do dia eleitoral têm, senão por manipulações nas quais sejam usados, de onde tirar o suficiente para dobrar suas intenções de voto e alcançar os 20% que, creem eles, os levaria  ao segundo turno.
Ao contrário do que ocorre com Haddad, que recebeu a chave, do baú do lulismo não os tirarão. No desespero, seu apelo a indecisos e a eleitores de outro acaba sendo igual ao de Alckmin: me dê o voto para que o PT não volte.
Haddad, por isso, não deve entrar em polêmica com eles e muito menos radicalizar o seu discurso, por mais que os traumas recentes de nossa história nos levem, emocionalmente a desejar um discurso duro.
Só Temer, o “grande esquecido” desta eleição, deve ser nominalmente enfrentado, até porque – já disse antes – é um traço comum a todos os demais candidatos relevantes, à exceção de Ciro.
São as eleições mais radicalizadas desde as de 1989, ou talvez mais, dada a interferência do Judiciário com a interdição de Lula.
Paradoxalmente, porém, quem mais radicalizar mais perto estará da derrota.
O povo brasileiro sabe que a radicalização só serviu à ruína de seus sonhos e à degradação de sua vida.
Madalena França Via Tijolaço

O povo se move em silêncio

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No hall de entrada do apartamento de Leonel Brizola, em Copacabana, uma grande pintura tomava conta da parede oposta à porta do velho elevador.
Era um presente ganho nas eleições de 1982, uma parede simples, de algum lugar pobre, onde seu nome estava pichado, mas o”Z” central, em tamanho maior, figurava-se como aquela que o pessoal mais velho, como eu, via como “a marca do Zorro”, o personagem de um velho seriado dos anos 50, onde um aparentemente “filhinho de papai”, Dom Diego de la Vega, disfarçava-se de roupas e máscara para enfrentar o domínio espanhol sobre o México.
Na cabeça da gurizada, o “bandido” Zorro (raposa, em castelhano) era, claro, o herói proibido.
Lula poderia ter sido outro político, apenas, decerto, que com uma imensa carga simbólica pelo que fez.
Talvez sequer sobrevivesse a uma nova disputa eleitoral, ou mesmo se interessasse por ela, aos 72 anos de uma vida consumida pela política.
Aos 67, quase 68, vi Leonel Brizola ser “apertado” pela mulher, Neusa, a viver mais a família, após a derrota de 1989. A vitória eleitoral de 1990, no Rio, marcaria, afinal, o início de seu ocaso.
A ânsia do golpismo, talvez mais que o medo de que ele ressurgisse, levaram aos acontecimentos que todos sabemos.
Os homens do poder – dinheiro e mídia – puseram-lhe uma matilha atrás, composta de empertigados “intocáveis” e chefiada por um juiz cuja mandíbula proeminente e as camisas pretas emprestavam-lhe um ar autoritário bem ao gosto de uma classe média imbecilizada.
Lula passou a ser o perseguido e, depois, proibido.
E saiu do terreno físico para o simbólico.
Passou a ser não apenas memória, mas esperança.
Os cinco meses de prisão, com a qual pretendiam sepultá-lo, fazem parte de sua ressurreição.
O silêncio e o desaparecimento a que o submeteram fazem sua voz e sua figura dominarem toda a política.
Lula adquiriu a força do mártir, da lenda.
Forçado à condição de fantasma, pela cela em que pensam que  o mantém incomunicável, assombra todos os dias e noites de seus algozes.
Impedem-no de falar que, por isso, Fernando Haddad é sua projeção nestas eleições, mas isso os apavora durante todos os dias e noites.
Quanto mais atacam Haddad “por ser de Lula”, mais o inflam justo “por ser de Lula”.
Deu-lhe instruções precisas: esqueça os outros, os “50 tons de Temer”.
– Só dois nomes, Fernando, o meu e o de Temer, porque Temer é a chaga do golpe que os une. 
O povo, que fincou pé nas pesquisas com seu líder, começa a fluir para o representante de seu líder.
Sem barulho, em silêncio.
E mais rápido do que imaginam os “sabidos” que acham que o povão é burro, ignorante, fraco.
Madalena França Via Tijolaço

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  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...