O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse que pretende anunciar o novo ministro das Relações Exteriores até esta quarta-feira (14) e que o escolhido deverá ser alguém do quadro do Itamaraty; 'É possível acontecer até amanhã. Está madura esta questão. Queremos alguém do quadro do Itamaraty', afirmou; indagado se o escolhido será homem ou mulher, Bolsonaro respondeu: "pode ser gay também"
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terça-feira, 13 de novembro de 2018
Carol Duarte afirma que atrizes e prostitutas têm muito em comum
A atriz diz que achou curioso quando ouviu de prostitutas que elas não sentiam prazer nas relações sexuais com os clientes, mas que os eles acreditavam que sim
© Divulgação / Raphael Dias / Gshow
HÁ 12 MINS POR FOLHAPRESS
FAMA RELAÇÃO
Aatriz Carol Duarte, 26, encara sua segunda novela com a prostituta Stefânia em "O
Sétimo Guardião", trama das 21h da Globo que estreou nesta segunda-feira (12). Ela
conta que conversou com prostitutas e visitou bordéis para entender um pouco a rotina
delas e compor sua personagem. Nas visitas, percebeu que atrizes e prostitutas têm muito
em comum."Nós duas usamos o corpo, nós duas usamos nossa imagem, nós duas
representamos. Nós duas temos que separar as coisas e não levar tudo para cama", disse a
atriz.
Carol Duarte afirmou que achou curioso quando ouviu das prostitutas que elas não
sentiam prazer nas relações sexuais com os clientes, mas que os homens acreditavam
que sim. "Elas riam muito disso. Isso me fez perceber que isso é mesmo um trabalho para
elas e que o prazer é encontrado em outro lugar."
Stefânia chegou à fictícia Serro Azul no porta-malas de um carro. Ondina (Ana Beatriz
Nogueira), dona da pousada e bordel da cidade, a adotou. No bordel, a atriz vai dançar
tango com João Inácio (Paulo Vilhena), por quem irá se apaixonar.
A prostituta deve sofre também com uma gagueira quando está nervosa. Para compor a
personagem, Carol Duarte conta que trabalha com uma fonoaudióloga e com o diretor
artístico Rogério Gomes para encontrar o tom certo.
Ela não sabe se a característica vai ser levada para o lado cômico ao longo da trama, mas
diz querer evitar cair em um estereótipo. "Minha pesquisa é entender o que é engraçado
ou não. Por que a gente ri de uma pessoa gaga?".
Carol Duarte fez carreira no teatro e seu primeiro papel em novela foi o jovem transexual
Ivan em "A Força do Querer" (2017), que lhe rendeu boa repercussão. Ela diz, contudo, que ainda estranha a reação em grande escala do público, muito maior do que o alcance do teatro.
"Não sabia o que era, como era uma novela. [...] Fico muito feliz com o carinho das pessoas, com a repercussão que teve, mas é esquisito para mim. Eu sou do teatro e lá a
repercussão do trabalho é diferente." Com informações da Folhapress.
Por Madalena França
Bolsonaro anuncia general do Exército para o Ministério da Defesa
O nome de Fernando Azevedo e Silva foi anunciado pelo presidente eleito na manhã desta terça-feira
© Adriano Machado/Reuters
Bolsonaro confirmou a indicação pelo Twitter, logo após desembarcar em Brasília para uma série de encontros com autoridades, em razão da transição de governo.
Bom Dia! Comunico a todos a indicação do General-de-Exército Fernando Azevedo e Silva para o cargo de Ministro da Defesa.
Fernando Azevedo e Silva estava no Supremo Tribunal Federal (STF) como assessor
do ministro Dias Toffoli, presidente da Corte.
Por Madalena França
Dom Helder está próximo da beatificação…
DIMAS SANTOS
O processo de beatificação e canonização de dom Helder Câmara está mais próximo do Vaticano, em Roma, Itália. Segunda-feira, após realização da missa que celebrou a contagem regressiva para o Congresso Eucarístico Nacional de 2020, na Matriz do Espinheiro, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, comunicou que a fase diocesana será concluída no dia 16 de dezembro, após três anos da abertura do procedimento. “Essa fase é referente ao recolhimento de vários depoimentos de pessoas que conviveram com dom Helder; os estudos escritos por ele e tudo que foi publicado sobre sua vida”, explicou monsenhor José Alberico, secretário geral do Congresso Eucarístico.
A partir de agora, a documentação será enviada as comissões dos teólogos e dos bispos do Vaticano para formulação do parecer, inclusive, com as menções de milagres atribuídas ao sacerdote. “Já sabemos que há um milagre e que se conta que foi dom Helder, mas isso corre sob sigilo e só será divulgado após a beatificação”, afirmou Alberico. Trata-se de uma pessoa que foi curada pela interseção do bispo. Comprovado o milagre, o sacerdote poderá ser nomeado beato e passará para a fase da canonização. Nesta etapa, é preciso a comprovação de dois milagres para ser nomeado de santo. (Diário de Pernambuco)
Por Madalena França via Dimas Santos
DECLARAÇÕES DE VILLAS BÔAS INCOMODARAM STF
As recentes declarações do general Villas Bôas incomodaram o Supremo Tribunal Federal (STF), informa a colunista Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo; segundo a jornalista, as frases foram entendidas como uma insinuação de que o Exército poderia ter feito algum tipo de intervenção se Lula recebesse o habeas corpus; Villas Bôas disse que o Exército passou por um momento delicado quando a corte votou (e rejeitou) o habeas corpus que evitaria a prisão de Lula
13 DE NOVEMBRO DE 2018 ÀS 04:46 // INSCREVA-SE NA TV 247
247 - As recentes declarações do general Villas Bôas incomodaram o Supremo Tribunal Federal (STF), informa a colunista Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo. Segundo a jornalista, as frases foram entendidas como uma insinuação de que o Exército poderia ter feito algum tipo de intervenção se Lula recebesse o habeas corpus. Villas Bôas disse que o Exército passou por um momento delicado quando a corte votou (e rejeitou) o habeas corpus que evitaria a prisão de Lula.
A reportagem relata que houve forte movimentação na corte após a fala do general e que ministros trocaram mensagens e lembraram falas do decano a respeito: "alguns magistrados trocaram mensagens entre si lembrando a manifestação do decano do tribunal, Celso de Mello, no julgamento do habeas corpus, em que repeliu o pronunciamento do general".
Celso de Mello disse que em situações graves, "costumam insinuar-se [pronunciamentos] que parecem prenunciar a retomada, de todo inadmissível, de práticas estranhas (e lesivas) à ortodoxia constitucional, típicas de um pretorianismo que cumpre repelir".
Na oportunidade, o decano ainda afirmou que as declarações lembraram a de Floriano Peixoto, no século 19: "Se os juízes concederem habeas corpus aos políticos, eu não sei quem amanhã lhes dará o habeas corpus de que, por sua vez, necessitarão".
Madalena França Via 247
Previdência prova que Bolsonaro não sabe por onde vai, se vai e com quem vai
POR FERNANDO BRITO · 13/11/2018
Jair Bolsonaro e Onyx Lorenzoni acabam de “jogar a toalha” na possibilidade de aprovar algo da reforma previdenciária ainda com este Congresso.
Natural, era mesmo impossível que isso acontecesse num Congresso em final de mandato e com uma taxa de renovação perto de 50%.
A única possibilidade de fazê-lo seria com a farta distribuição de botes salva-vidas para os mortos e lugares na ponte de comando para os vivos.
Não houve nenhum movimento neste sentido e ainda não há, faltando 50 dias para a posse do ex-capitão.
Houve, sim, no sentido inverso. Depois de cancelar os encontros com Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, Bolsonaro se saiu com uma de “cabo de esquadra”, atribuindo tudo a um mal-entendido. Note-se que o cancelamento foi na sexta-feira e o “mal-entendido” só foi percebido hoje.
A desculpa é hilária e patética, segundo declarou o presidente eleito ao G1: “Há um equívoco por parte da mídia de que eu teria cancelado duas audiências, com o Eunício e com o Rodrigo Maia. O que eu falei para a minha assessoria em Brasília é que queria visitar a Câmara e o Senado. O que é visitar a Câmara? É o plenário. Aí eles marcaram audiência. Não quero audiência. Por que? Eu falo com eles pelo telefone, eles falam comigo pelo telefone, não precisamos de audiência. Daí eles [assessoria] cancelaram. Pretendo andar pela Câmara – minha Casa – andar pelo Senado, apertar a mão de parlamentares. Houve apenas um mal entendido nessa questão de agenda com os presidentes das duas Casas”.
Bolsonaro não tem cacife para aprovar nada nesta legislatura e. pelo que está revelando, também não tem na que tomará posse um mês depois dele, em 1° de fevereiro.
Talvez a coisa piore com o mês que passará governando com medidas provisórias, dependendo das surpresas que trarão Paulo Guedes e Sérgio Moro.
Os nossos brilhantes teóricos da política preferem achar que o tal “presidencialismo de coalizão”, que Bolsonaro demonizou ao extremo em seu discurso, era simples fraqueza – ou safadeza – dos eleitos.
Não haverá governo viável com tuitadas e “lives” no facebook, muito menos movido a tiradas polêmicas a la Trump, pela simples razão de que aqui, ao contrário dos EUA, não há partidos.
Bolsonaro oscila entre a estratégia óbvia de buscar alianças com um quadro político atônito com o resultados das eleições e a ideia obtusa de achar que vai governar com o apoio amorfo dos sentimentos que despertou no eleitorado.
Não sabe para onde vai, com quem vai e mesmo o que pretende, para além das bravatas, o seu governo.
E, assim, não pode ir a lugar nenhum.
Madalena França Via Tijolaço
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
A conversa entre Paulo Guedes e Eunício Oliveira que chocou o parlamento
Conversa entre o guru econômico de Bolsonaro e o presidente do Senado foi relatada integralmente ao site Buzzfeed Brasil. Teor do diálogo chocou parlamentares e analistas políticos
Paulo Guedes e Eunício Oliveira (Montagem: Pragmatismo)
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), não teve exatamente uma boa impressão do economista Paulo Guedes em seu primeiro contato com o “guru econômico” de Jair Bolsonaro(PSL) já na condição de ministro do próximo governo.
O senador fez uma relato sobre a conversa que teve na última terça-feira (6) com Paulo, na presença de outros senadores, pouco antes da celebração dos 30 anos da Constituição Federal, cerimônia que marcou a volta de Bolsonaro ao Congresso depois das eleições. Dizendo que seus colegas ficaram “horrorizados” com a postura do economista, Eunício saiu dessa conversa com uma certeza:
“Esse povo que vem aí não é da política; é da rede social“.
Segundo Eunício, Paulo Guedes o pressionou para que pautasse logo, para aprovação ainda neste ano, da polêmica reforma da Previdência, proposição que poderia auxiliar o governo Bolsonaro a equacionar o grave desequilíbrio das contas públicas. Para tanto, lembrou Eunício, é necessário que o presidente Michel Temer (MDB) suspenda ou encerre a intervenção federal decretada na segurança pública do Rio de Janeiro no início do ano, uma vez que a reforma é uma propostas de emenda à Constituição. E, como reza a própria Carta Magna, PEC não pode ser votada enquanto qualquer ente da Federação estiver sob intervenção.
A conversa foi relatada por Eunício ao site Buzzfeed, que a reportou ontem (sexta, 9) com exclusividade. Era véspera da sessão plenária em que senadores concederam reajuste para ministros do Supremo Tribunal Federal e chefes da Procuradoria-Geral da República, o que representará mais despesa para o próximo governo e uma sinalização para a gestão Bolsonaro.
Eunício disse a Paulo Guedes que obedece à vontade da maioria dos pares, vocalizada pelos líderes de bancada, e por isso não poderia pautar a matéria de qualquer jeito. Lembrou ainda que há prioridades como a votação do orçamento para 2019, que costuma centralizar as atenções dos parlamentares no meio e no fim de cada ano. A conversa começou “em tom ameno” e depois se tornou ríspida, disse o senador.
“Ele olhou para mim e disse que orçamento não é importante, importante é aprovar reforma da Previdência. […] Ele me disse: ‘Vocês não aprovam orçamento, orçamento eu não quero que aprove não’. Mas não é o senhor querer, a Constituição diz que só podemos sair em recesso após a aprovação“, relatou Eunício, acrescentando ter sido interrompido quando falou sobre a impossibilidade de recesso parlamentar sem a aprovação do orçamento.
“Não, eu só quero reforma da Previdência. Se vocês não fizerem vou culpar esse governo. Vou culpar esse Congresso e o PT volta, e vocês vão ser responsáveis pela volta do PT“, bradou o economista, sempre segundo o relato do presidente do Senado.
A certa altura da conversa, Eunício deixou a sala ao avistar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e deixou Paulo Guedes conversando com o atual líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). “Então eu vi a Raquel Dodge lá na frente e saí para conversar com ela, e ele seguiu conversando com o Fernando Bezerra, que saiu de lá horrorizado“, recorda o senador.
O Buzzfeed lembra que “o mal-estar aumentou depois da solenidade” dos 30 anos da Constituição, quando Guedes declarou aos jornalistas, na entrada do Ministério da Fazenda, que uma “prensa” tinha que ser dada no Senado para que a reforma da Previdência fosse logo votada. A declaração soou, para além de pressão, como ameaça.
“Ele foi lá para a porta do Ministério da Fazenda e disse que tem que dar uma prensa. Eu digo que aqui ninguém dá prensa. Aqui você convence, discute, ganha, perde. Agora, prensa ninguém vai dar em mim“, rebateu Eunício.
Obsessão
Desde que foi eleito, Bolsonaro – a exemplo do próprio Paulo Guedes e de outros próceres do novo governo, como o deputado e também futuro ministro Onyz Lorenzoni (DEM-RS) – tem falado recorrentemente sobre a importância que ele diz ver na aprovação da Previdência. Diante da alta rejeição da matéria no Congresso, principalmente à primeira versão elaborada pela equipe de Temer, o deputado do PSL passou a dizer que um texto mais palatável deveria ser apreciado antes mesmo de sua posse, em 1º de janeiro de 2019.
Mais recentemente, noticiou-se que o trabalho de reformar a Previdência, um mastodonte de centenas de bilhões de reais, poderia ser iniciado antes do fim do ano por meio de alterações infraconstitucionais, que não requerem apresentação de proposta de emenda à Constituição. No Congresso, o clima é de ânimo zero para votar as matérias, principalmente por parte da atual oposição (PT, PCdoB, PDT, Psol etc).
Coincidência ou não, Bolsonaro desmarcou compromissos que tinha não só com Eunício, mas também com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O compromisso com o senador deveria ter sido realizado ontem (sexta, 9). Com Maia, a agenda da próxima terça-feira (13) foi cancelada, segundo a equipe de transição de governo que o auxilia.
Por Madalena França
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