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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Brasil fica muito mais pobre: Já são 23,3 Milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

BRASIL:23,3 MILHÕES ENTRARAM EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL



Edinaldo Santana não consegue ganhar o equivalente a um salário mínimo.  Foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press
Edinaldo Santana não consegue ganhar o equivalente a um salário mínimo. Foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press
Quando tem sorte, Edinaldo de Santana, 38 anos, consegue R$ 60 num dia ao trabalhar com reciclagem. Desempregado há pelo menos 10 anos, perdeu as esperanças de procurar uma vaga no mercado por “falta de espaço”, segundo ele. Mesmo com ensino médio completo e curso técnico, precisa fazer bicos para garantir a renda mensal e ajudar a pagar as contas da casa, que fica na Estrutural. Ele mora com a esposa e sabe bem o que é viver em aperto financeiro. “Não consigo mais atingir nem o salário mínimo com o meu trabalho”, lamenta.

Santana é um exemplo dos milhões de brasileiros que estão em situação de vulnerabilidade financeira e social. O Brasil atingiu a menor taxa de pobreza em 2014, mas, após a crise econômica e o grande descompasso das contas públicas, o índice aumentou até 2017, segundo cálculos do economista e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) Marcelo Neri. Nesses três anos, mais de 23,3 milhões pessoas foram incluídas nesse saldo perverso.

As projeções mostram que, caso o país continue com crescimento econômico baixo, em torno de 2,5% ao ano, só será possível retomar o nível atingido em 2014 em 2030. Ou seja, mais de uma década e meia de atraso. Neri avalia que falta “responsabilidade econômica básica” para transformar os avanços sociais em uma tendência duradoura. “Uma lição da crise atual é olharmos primeiro para os mais pobres, buscando protegê-los, e, assim, preservar o movimento da economia como um todo”, aponta. A pobreza teve seu maior salto, de 19,3%, entre 2014 e 2015 no Brasil, o que correspondeu a 3,6 milhões de pessoas. Nesse período, a taxa passou de 8,4% para 10%. A projeção do economista para 2018 é de que o índice fique em 10,95%.

Dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) revelam que o Brasil foi fundamental para a piora nos índices de pobreza na região até 2017. O problema social afetou 184 milhões de pessoas ao término daquele ano, sendo que 62 milhões — ou 10,2% — estão em situação crítica. Enquanto vários países reduziram ou estabilizaram a pobreza extrema, como Paraguai, Colômbia, Costa Rica, Panamá, Chile e Equador, o Brasil registrou alta de 4% para 5,5% do número de pessoas desse grupo entre 2015 e 2017.

Descontrole
Para analistas, 2019 será decisivo, pois é considerado o ano limite para o Brasil não entrar num alto grau de falta de credibilidade econômica e de risco. É como uma espécie de “ou vai, ou racha”, em que o governo de Jair Bolsonaro tem responsabilidade de conseguir aprovar a reforma da Previdência, considerada chave para evitar a expansão descontrolada das despesas públicas.

Alheias a essas discussões, as pessoas que estão na situação de pobreza têm outras preocupações: como conseguir dinheiro para custear a alimentação da família. “Eu cheguei a trabalhar com carteira assinada em 2006. Fiquei um ano e dois meses numa empresa de construção, que parou de existir porque terminou o serviço. Procurei algo depois, mas não encontrei”, conta Santana. Ele afirma, porém, que está otimista. “A esperança é a última que morre”, diz. “Temos de melhorar, pois nossa situação está ficando insustentável”, acrescenta.
Ronaldo Alves de Sousa nem sempre tem condições de pagar por um teto. Foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press
Ronaldo Alves de Sousa nem sempre tem condições de pagar por um teto. Foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press
Ronaldo Alves de Sousa, 35, não tem lar fixo. Há três anos, luta desesperadamente pela sobrevivência. “Trabalho, eu não nego”, garante. “Às vezes, consigo juntar dinheiro para um teto na Estrutural, porque só me deixam entrar quando consigo pagar um pouco. Quando não dá, fico na rua mesmo”, lamenta. “Já fiz curso de garçom e de segurança. Mas não tem vaga para mim”, diz. “Hoje trabalho com gesso e faço R$ 400 no mês. Às vezes, R$ 600. Creio em Deus que a situação vai melhorar. Tenho fé”, afirma.

Na opinião do pesquisador Sergei Soares, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para atingir o crescimento sustentável, o país precisa fazer a reforma da Previdência. “Não há avanço sem mudança, senão, é enxugar gelo. O aumento da pobreza não é resultado de decisões tomadas na área social e, sim, na economia. É preciso consertar”, explica.

Soares ressalta ainda que, mesmo com a melhora da economia, o país não terá, num primeiro momento, diminuição do índice de pobreza. “O mercado de trabalho tem um certo atraso, reage depois de um, dois anos. Só veremos queda na pobreza lá por 2021, com a recuperação do emprego. Para isso, no entanto, é preciso sinalização de que a trajetória de falência das contas públicas será revertida”, argumenta.

No entender de Kaizô Beltrão, pesquisador da FGV, o processo de construção de um país menos pobre é feito a médio e longo prazos, sendo necessárias melhorias na educação. “Para sair da pobrezam é preciso aumentar a empregabilidade e as condições de educação. Tornar as pessoas mais capacitadas permite que haja um desenvolvimento maior da renda, o que tira esse grupo da situação de vulnerabilidade”, avalia.
FonteDP/Correio Brasiliense
Madalena França.


Reações:

OAB requer ao MEC a suspensão de Novos cursos Jurídicos por cinco anos...

OAB requer ao Ministério da Educação a suspensão de novos cursos jurídicos por cinco anos…

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil solicitou ao Ministério da Educação a suspensão de autorização para o funcionamento de novos cursos jurídicos no País por pelo menos cinco anos. O pedido foi feito por meio de um ofício, assinado pelo presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, encaminhado ao ministro da pasta, Ricardo Vélez Rodríguez, neste mês de janeiro.

A OAB Nacional ressalta, no seu pedido ao Ministério da Educação, a preocupação com o quantitativo elevado de cursos de Direito que foram autorizados no Brasil nos últimos anos. Somente em 2018 foram autorizados 322 cursos, com 44.700 vagas anuais. Apenas no primeiro mês de 2019 já houve autorização para o funcionamento de mais cinco cursos de graduação de Direito, fazendo com que o total de cursos jurídicos em funcionamento no País seja de 1.562, em sentido contrário a opinião emitida pela OAB.

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, destaca que, aos olhos da sociedade, a abertura de vagas dá a falsa impressão de um avanço social rumo ao ensino superior de qualidade, mas na prática o que ocorre é bem diferente. “São milhares de jovens estudantes e famílias inteiras lesadas pela baixíssima qualidade de cursos criados sem levar em conta critérios básicos como a necessidade social e a estrutura mínima para receber os discentes, além da falta de capacidade do mercado para recepcionar os alunos nas atividades práticas jurídicas”, explica Lamachia.

A Ordem destaca também que já havia levado esse mesmo pedido à gestão anterior do Ministério da Educação, tendo em vista a precariedade dos cursos jurídicos brasileiros. A entidade entende que é necessário realizar uma avaliação pormenorizada nos cursos já existentes, nos moldes das medidas já adotadas para as graduações de Medicina no Brasil.

Por isso, o ofício solicita a adoção de uma medida preliminar de suspensão de tramitação de novos pedidos de autorização de cursos jurídicos, até a conclusão de estudos técnicos para o aprimoramento da política de regulação em favor da promoção da qualidade do ensino jurídico no País.

Clique aqui e leia a íntegra do ofício

Fonte: OAB

Dimas Santos
Dimas Santos
Madalena França via Dimas Santos

Você Viu?!!! Aos poucos começam aparecer os indícios...

Na terra que uma diarreia vale uma Hilux , o prato de "bosta" vale quanto?
imagem google ilustrativa Resultado de imagem para imagem de hilux

Não sei se é para rir ou para chorar. Mas os comentários de populares rolam soltos. Segundo as piadas de rua, caçoam-se nos bares, e esquinas que uma famosa diarreia saiu muito bem paga. Se pesada por k. cada grama valeu uma peça do lindo carrão que já desfila no alto de uma Serra.
Não conheço muito  marca de carro , mas é bonita e me pareceu da marca hilux.
Peguntar não ofende:Na terra que uma diarreia vale uma Hilux , o prato de "bosta" vale quanto?
Pode ser que  você tenha um pequeno tesouro guardado na fétida privada.
Só não sei se vale a pena andar de hilux fedido a bosta da corrupção.

Por Madalena França.

Yousssef é o bandido de estimação de Moro, diz Lula


 
O ex-presidente Lula afirmou nesta segunda-feira (4) no Twitter que o doleiro Alberto Youssef é “o bandido de estimação” do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro. 
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“Responsável por desviar bilhões, o bandido de estimação do ex-juiz Moro que o perdoou duas vezes, e que o grampeou por oito anos, já está livre, leve e solto e volta a negociar com dólar. Enquanto isso Lula está preso sem provas”, afirmou na rede social o ex-presidente através de sua equipe de comunicação. 
Em novembro do ano passado, Lula já havia dito num depoimento à Lava Jato sobre o sítio de Atibaia (SP) que Moro era amigo de Youssef. 
“Eu não sei por que cargas d’água, no caso Petrobras, houve essa questão de jogar suspeita sobre indicações de pessoas. É triste, mas é assim. Possivelmente, por conta de que o delator principal é o [Alberto] Youssef, que era amigo do Moro desde o caso do Banestado (Banco do Estado do Paraná). É isso, lamentavelmente é isso”, disse na ocasião.(blog do Esmael Morais) 
Por Madalena França

Moro ‘reconhece’ ilegalidade na prisão de Lula


 
O pacote de medidas do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que prevê 12 mudanças em leis e nos código de processo penal e código penal. Dentre elas está a legalização da prisão em segunda instância, ou seja, o ex-juiz da lava jato ‘reconhece’ a ilegalidade da prisão política do ex-presidente Lula.
A Constituição Federal de 1988 veda a antecipação do cumprimento da pena sem o trânsito em julgado, isto é, o acusado tem amplo direito à defesa e à recorrer de sentença nas instâncias superiores.
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Em carta, neta de Lula pede libertação do avó e relata dor da saudade

O ex-presidente Lula é mantido preso político há mais de 300 dias, em Curitiba, ao arrepio da Lei Maior.
Por ser matéria constitucional, as propostas de Moro carecerão de quórum qualificado no Congresso Nacional para mudar [para pior] a Constituição, mas, de plano, há o ‘reconhecimento’ pelo ministro da ilegalidade da prisão do petista.
Portanto, a mudança na Constituição para autorizar a prisão antecipada, na segunda instância, seria uma espécie de “apólice de seguro” — ou salvo-conduto — para o ex-juiz contra possível reviravolta futura na política e no judiciário.(Esmael Morais)
Madalena França

Barragem de Jucazinho deve chegar ao volume morto em fevereiro





Caso não chova o suficiente, a água da barragem de Jucazinho só dura até setembro deste ano. Atualmente, a água de Jucazinho abastece 11 cidades: Surubim, Toritama, Riacho das Almas, Passira, Frei Miguelinho, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Salgadinho, Casinhas e Cumaru. Em 2016, Jucazinho entrou em colapso e chegou a operar com menos de 1% da capacidade. Por causa da estiagem, a barragem precisou passar por reparos. Foram identificadas algumas fissuras no paredão e começaram vazamentos.

Confira na reportagem da TV Jornal/SBT:


     
Imagem: TV Jornal/Reprodução

Os tratores foram ligados


Dois ministros do governo Bolsonaro tomaram o freio nos dentes e, cada um por si, pretendem passar por cima de divergências na Câmara e no Senado e aprovar seus “pacotes”.
Sergio Moro, ao apresentar hoje uma minireforma judicial – pacote, mesmo, pois feita sem ouvir ninguém, a não ser seu próprio circulo – sai na frente. Como se trata de uma pauta demagógica, facilmente “comprável pela imprensa” – hoje, uma apresentadora da Globonews saudava a proposta, porque já não se aguenta tanto assalto.
A coisa é primária e, por vezes, ridícula, como o texto proposto para a lei nominar  “oficialmente” quadrilhas como  “o Primeiro Comando da Capital, Comando Vermelho, Família do Norte, Terceiro Comando Puro, Amigo dos Amigos, Milícias, ou outras associações como localmente denominadas”, como na mudança pretendida no inciso III do Artigo 1° da Lei nº 12.850/2013, que trata de organizações criminosas.
Na questão da execução da pena antes do trânsito em julgado, para driblar o expresso na Constituição, uma das mudanças diz que “o tribunal poderá, excepcionalmente, deixar de autorizar a execução provisória das penas se houver uma questão constitucional ou legal relevante, cuja resolução por Tribunal Superior possa plausivelmente levar à revisão da condenação”.
De novo, o espaço do subjetivismo está aberto: o juiz, conforme o “freguês”, resolve se a questão legal apresentada no recurso é ou não relevante.
Já Ônyx Lorenzoni, vivendo as libações da vitória de seu candidato David Alcolumbre no Senado, está cantando vitória na Previdência antes mesmo de definido – e muito menos apresentado – o projeto do Governo. Diz, em O Globo, que tem os 49 nove votos no Senado e sugere ter a maioria na Câmara para fazer os 2/3 dos votos necessários a uma reforma constitucional.
“Cantadas de galo” em relação a maiorias parlamentares costumam trazer problemas.  Se tudo “está garantido”, não há negociação nem concessões.
Foi assim que a equipe econômica de Temer começou com seu projeto de reforma e passou a ter de , a cada semana, ter de fazer uma concessão, até que Joesley Batista e seu gravador pusessem fim ao “negócio”.
O President da República, ausente ontem e ausente agora pela internação hospitalar vai encontrar impasses prontos quando voltar ao Planalto e desfazê-los na política nunca foi uma das especialidades de Bolsonaro.
Madalena França

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Um homem sem dinheiro é liso ,mas um homem sem moral é envergonhado e mal encarado...

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Um episódio me chamou atenção. Passei por uma pessoa ontem ao por do sol e talvez ela nem tenha notado ,ou fingiu que não. Foi numa situação relâmpago. Mas deu para perceber que a criatura anda mal encarada e triste.
As vezes o dinheiro compra o travesseiro ,mas não o sono. Um homem sem dinheiro é liso, mas um homem sem moral é mal encarado e  provoca sentimentos de repúdio e pena.
Ao criar as tempestades as pessoas tem que aguentar a sujeira da lama e os pingos fortes a cotejar por todos os lados no teto da sua covardia.
Foi homem para bombardear a maldade? Tem que ser forte para levantar a cabeça e felicitasse com o que a vida oferece.
Por que Deus esse não dorme.
Até Satanás foi se enforcar com o peso da sua traição.
É melhor viver com pouco cercado de abraços e sorrisos, do que com muito humilhado e ignorado.
Assim penso eu.

Por Madalena França.

“Cadê o Queiroz?”, gritou Ciro no Senado durante o juramento de Flávio Bolsonaro


Todos os postsÚltimas notícias
O jornalista Gabriel Wainer acompanhou os irmãos Ciro e Cid Gomes no Congresso na sexta, dia 1º, e relatou um episódio curioso:
Por Madalena França

Após crise, Itamaraty está sob tutela de militares do governo


Ação ocorreu após Ernesto Araújo assinar documento sobre a Venezuela sem consultar generais
Igor Gielow - Fola de S.Paulo
A ala militar do governo promoveu uma espécie de intervenção branca no Itamaraty, tutelando os movimentos do chanceler Ernesto Araújo sobre temas considerados sensíveis —crise na Venezuela à frente.
O chanceler, que nunca comandou um posto no exterior, se indispôs com os militares logo na largada do governo, numa crise até aqui inaudita.
No dia 4 de janeiro, ele participou de reunião no Peru do Grupo de Lima, que reúne 14 países para discutir a situação política venezuelana.
O grupo, que considera ilegítima a reeleição do ditador Nicolás Madurono ano passado, se encontrou para determinar novas medidas contra o governo em Caracas.
Quando o documento foi divulgado, militares ligados à área de inteligência ficaram de cabelo em pé com o item “D” das providências anunciadas: “Suspender a cooperação militar com o regime de Nicolás Maduro”, dizia o texto.
Só que Araújo não consultou a área militar sobre isso. E é justamente a cooperação com as Forças Armadas venezuelanas que mantém o Brasil minimamente informado sobre os passos da ditadura.
Isso ocorre tanto devido ao “backchannel”, informações de bastidor trocadas por oficiais, como com a observação direta da área de inteligência. Como diz um experiente negociador da região, o Brasil sabe mais sobre Caracas por meio dos próprios militares chavistas do que por canais diplomáticos regulares.
Leia o artigo na íntegra clicando ao lado: Após crise, Itamaraty está sob tutela de militares do governo
Madalena França

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...