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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

APÓS TENTATIVA DE HOMICÍDIO, PAI E FILHO SÃO CAPTURADOS PELO BEPI EM TORITAMA


Por Madalena França

 Durante a madrugada de ontem (domingo) policiais do BEPI – Batalhão Especializado de Policiamento do Interior – realizavam patrulhamento no Centro de Toritama, Agreste Setentrional de Pernambuco, quando na Rua Siqueira Campos ouviram vários disparos de arma de fogo.
 De imediato, a guarnição fez diligências e aos chegar no local recebeu a informação de populares, exatamente onde é a casa do autor dos tiros que atingiu um homem que estava dentro de um veículo e foi socorrido para o Hospital Municipal Nossa Senhora de Fátima na mesma cidade.
 O policiamento ao bater na porta foi recebido pelo imputado José Ironildo Barbosa dos Santos, de 44 anos de idade, que estava visivelmente sob efeito de bebidas alcoólicas. Na oportunidade, também foi detido o filho do acusado identificado como sendo José Ironildo dos Santos Filho, de 23 anos, que desacatou o efetivo.
 Na ocasião foi apreendida uma pistola cal. 380, dez munições deflagradas e sete intactas. A ocorrência foi apresentada na Delegacia de Plantão de Santa Cruz do Capibaribe, também no Agreste Setentrional.
Do: Blog Agreste Notícia

Está difícil de acabar com a corrupção nomeando ministro que deu dinheiro para campanha Laranja, sr. presidente.

Ministro de Bolsonaro deu verba pública para candidaturas laranjas para poder desviar o dinheiro


IPATINGA (MG) e BRASÍLIA
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), deputado federal mais votado em Minas, patrocinou um esquema de candidaturas laranjas no estado que direcionou verbas públicas de campanha para empresas ligadas ao seu gabinete na Câmara.
Após indicação do PSL de Minas, presidido à época pelo próprio Álvaro Antônio, o comando nacional do partido do presidente Jair Bolsonaro repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. O valor representa o percentual mínimo exigido pela Justiça Eleitoral (30%) para destinação do fundo eleitoral a mulheres candidatas.

Apesar de figurar entre os 20 candidatos do PSL no país que mais receberam dinheiro público, essas quatro mulheres tiveram desempenho insignificante. Juntas, receberam pouco mais de 2.000 votos, em um indicativo de candidaturas de fachada, em que há simulação de alguns atos reais de campanha, mas não empenho efetivo na busca de votos.

A Folha visitou as cidades de Ipatinga, Governador Valadares, Timóteo e Coronel Fabriciano, na região do Vale do Rio Doce, leste de Minas Gerais, e investigou as informações prestadas por elas à Justiça Eleitoral.

Dos R$ 279 mil repassados pelo PSL, ao menos R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de quatro empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do hoje ministro de Bolsonaro.

Esse é o caso, por exemplo, de Lilian Bernardino, candidata a deputada estadual em Governador Valadares. Ela é próxima a Haissander Souza de Paula, que foi assessor do gabinete parlamentar de Álvaro Antônio de dezembro de 2017 ao início deste ano, quando o deputado assumiu o Ministério do Turismo. Haissander hoje é secretário parlamentar do suplente de Álvaro Antônio na Câmara, Gustavo Mitre, do PHS.


Lilian recebeu da direção do PSL R$ 65 mil de recursos públicos, declarou ter gasto todo esse valor e obteve apenas 196 votos. No mesmo dia ou poucos dias depois de ter recebido as verbas, ela repassou boa parte para quatro empresas que têm ligações com o ministro do Turismo.

Um total de R$ 14,9 mil foi para duas empresas de comunicação de um irmão de Roberto Silva Soares, conhecido como Robertinho Soares, que foi assessor do gabinete de Álvaro Antônio e coordenou sua campanha no vale do Rio Doce. Outros R$ 10 mil foram direcionados para uma gráfica de uma sócia do irmão de Robertinho. 

Houve também pagamento de R$ 11 mil à empresa de Mateus Von Rondon Martins, de Belo Horizonte, responsável pela divulgação do mandato de Álvaro Antônio e hoje assessor especial do Ministério do Turismo.

Lilian declarou gasto de R$ 2.500 com o secretário do PSL em Ipatinga, Edmilson Luiz Alves, que, segundo o que informou a candidata à Justiça Eleitoral, fez atividades de militância e mobilização de rua para a campanha.

À Folha Edmilson, que coordenou o comitê de campanha do PSL na região, disse nunca ter visto a candidata.

“Em Valadares eu não acompanhei ninguém”, afirmou, dizendo que jamais assinou recibo eleitoral de serviços para Lilian. “Não, não conheço essa Lilian não. Nem o telefone dela eu tenho.”

Um dia após a Folha procurar ouvir os envolvidos, Edmilson ligou de novo dizendo ter se lembrado do trabalho. Segundo ele, sua tarefa consistiu em intermediar a contratação para Lilian de uma empresa de disparo de mensagens de WhatsApp.

Ele não soube explicar por que o nome dele, e não da suposta empresa, aparece na prestação. Também se comprometeu a passar o nome e o contato dessa empresa, mas não fez isso até a conclusão desta reportagem.

A Folha procurou Lilian por telefone e em endereços de Valadares em que teria morado, mas não conseguiu contato.

Outra candidata campeã de dinheiro do PSL, mas lanterna de votos, é Mila Fernandes. Teve 334 votos a deputada federal. Ela disse à Justiça ter gasto os R$ 72 mil que recebeu. Entre outros fornecedores, R$ 4.900 para Mateus Von Rondon.

O hoje assessor especial do Turismo declarou serviços eleitorais a apenas essas quatro candidatas do PSL, além de outro postulante de Minas Gerais.

Por telefone, Mila disse à Folha que fez campanha, mas encerrou a ligação após ser questionada sobre quais atos eleitorais havia realizado. Por mensagem de texto, afirmou que só daria entrevista pessoalmente. A Folha se dispôs a ir onde ela indicasse, mas ela não respondeu mais.

A reportagem visitou as cidades de Timóteo e Coronel Fabriciano no dia seguinte em pelo menos três endereços que poderiam ser dela, mas não a encontrou.

A terceira candidata é Débora Gomes, a mais bem sucedida das quatro, tendo obtido 885 votos para deputada estadual.

Ela recebeu a Folha na garagem de casa, em uma rua do centro de Ipatinga. Afirmou que fez campanha com foco em familiares e amigos e que imprimiu e mandou distribuir material. Mas que não teve tempo para se dedicar às eleições porque é enfermeira particular e tem pacientes que não poderia abandonar.

Na garagem é visível um adesivo desbotado dela ao lado da foto de Bolsonaro. Débora também declarou ter feito seus principais gastos em firmas vinculadas ao hoje ministro —R$ 30 mil nas empresas do irmão de Robertinho, R$ 10 mil na da sócia deste e R$ 7.600 para Mateus Von Rondon.

Débora disse que conheceu Von Rondon durante a campanha, negou que Álvaro Antônio ou assessores tenham direcionado seus gastos, mas não soube dizer qual serviço o assessor especial do ministro fez.

A quarta candidata é Naftali Tamar, que disputou uma cadeira na Câmara. Recebeu R$ 70 mil e teve 669 votos. Ela declarou gasto de R$ 9.000 com Von Rondon. A Folha não conseguiu localizá-la.

Além das quatro, uma quinta candidata do PSL de Minas, Cleuzenir Souza, recebeu do partido R$ 60 mil de recursos públicos e obteve 2.097 votos. Ela não declarou gastos com nenhuma empresa vinculada ao ministro e, durante a campanha, registrou um boletim de ocorrência em que acusa dois assessores de Álvaro Antônio de cobrar dela a devolução de metade do valor —conforme noticiado em dezembro pela coluna Mônica Bergamo, na Folha.

Esses dois assessores teriam exigido isso como pagamento de material de campanha do partido que, segundo ela, não teria custado nem R$ 5.000. A Folha a procurou em Governador Valadares, onde ela morava, mas familiares afirmaram que ela se mudou para Portugal logo após as eleições.

Marcelo Álvaro Antônio trocou o PR pelo PSL no início de 2018, seguindo Bolsonaro, de quem foi o coordenador de campanha em Minas. http://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=103129
Madalena França

Brasil fica muito mais pobre: Já são 23,3 Milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

BRASIL:23,3 MILHÕES ENTRARAM EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL



Edinaldo Santana não consegue ganhar o equivalente a um salário mínimo.  Foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press
Edinaldo Santana não consegue ganhar o equivalente a um salário mínimo. Foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press
Quando tem sorte, Edinaldo de Santana, 38 anos, consegue R$ 60 num dia ao trabalhar com reciclagem. Desempregado há pelo menos 10 anos, perdeu as esperanças de procurar uma vaga no mercado por “falta de espaço”, segundo ele. Mesmo com ensino médio completo e curso técnico, precisa fazer bicos para garantir a renda mensal e ajudar a pagar as contas da casa, que fica na Estrutural. Ele mora com a esposa e sabe bem o que é viver em aperto financeiro. “Não consigo mais atingir nem o salário mínimo com o meu trabalho”, lamenta.

Santana é um exemplo dos milhões de brasileiros que estão em situação de vulnerabilidade financeira e social. O Brasil atingiu a menor taxa de pobreza em 2014, mas, após a crise econômica e o grande descompasso das contas públicas, o índice aumentou até 2017, segundo cálculos do economista e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) Marcelo Neri. Nesses três anos, mais de 23,3 milhões pessoas foram incluídas nesse saldo perverso.

As projeções mostram que, caso o país continue com crescimento econômico baixo, em torno de 2,5% ao ano, só será possível retomar o nível atingido em 2014 em 2030. Ou seja, mais de uma década e meia de atraso. Neri avalia que falta “responsabilidade econômica básica” para transformar os avanços sociais em uma tendência duradoura. “Uma lição da crise atual é olharmos primeiro para os mais pobres, buscando protegê-los, e, assim, preservar o movimento da economia como um todo”, aponta. A pobreza teve seu maior salto, de 19,3%, entre 2014 e 2015 no Brasil, o que correspondeu a 3,6 milhões de pessoas. Nesse período, a taxa passou de 8,4% para 10%. A projeção do economista para 2018 é de que o índice fique em 10,95%.

Dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) revelam que o Brasil foi fundamental para a piora nos índices de pobreza na região até 2017. O problema social afetou 184 milhões de pessoas ao término daquele ano, sendo que 62 milhões — ou 10,2% — estão em situação crítica. Enquanto vários países reduziram ou estabilizaram a pobreza extrema, como Paraguai, Colômbia, Costa Rica, Panamá, Chile e Equador, o Brasil registrou alta de 4% para 5,5% do número de pessoas desse grupo entre 2015 e 2017.

Descontrole
Para analistas, 2019 será decisivo, pois é considerado o ano limite para o Brasil não entrar num alto grau de falta de credibilidade econômica e de risco. É como uma espécie de “ou vai, ou racha”, em que o governo de Jair Bolsonaro tem responsabilidade de conseguir aprovar a reforma da Previdência, considerada chave para evitar a expansão descontrolada das despesas públicas.

Alheias a essas discussões, as pessoas que estão na situação de pobreza têm outras preocupações: como conseguir dinheiro para custear a alimentação da família. “Eu cheguei a trabalhar com carteira assinada em 2006. Fiquei um ano e dois meses numa empresa de construção, que parou de existir porque terminou o serviço. Procurei algo depois, mas não encontrei”, conta Santana. Ele afirma, porém, que está otimista. “A esperança é a última que morre”, diz. “Temos de melhorar, pois nossa situação está ficando insustentável”, acrescenta.
Ronaldo Alves de Sousa nem sempre tem condições de pagar por um teto. Foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press
Ronaldo Alves de Sousa nem sempre tem condições de pagar por um teto. Foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press
Ronaldo Alves de Sousa, 35, não tem lar fixo. Há três anos, luta desesperadamente pela sobrevivência. “Trabalho, eu não nego”, garante. “Às vezes, consigo juntar dinheiro para um teto na Estrutural, porque só me deixam entrar quando consigo pagar um pouco. Quando não dá, fico na rua mesmo”, lamenta. “Já fiz curso de garçom e de segurança. Mas não tem vaga para mim”, diz. “Hoje trabalho com gesso e faço R$ 400 no mês. Às vezes, R$ 600. Creio em Deus que a situação vai melhorar. Tenho fé”, afirma.

Na opinião do pesquisador Sergei Soares, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para atingir o crescimento sustentável, o país precisa fazer a reforma da Previdência. “Não há avanço sem mudança, senão, é enxugar gelo. O aumento da pobreza não é resultado de decisões tomadas na área social e, sim, na economia. É preciso consertar”, explica.

Soares ressalta ainda que, mesmo com a melhora da economia, o país não terá, num primeiro momento, diminuição do índice de pobreza. “O mercado de trabalho tem um certo atraso, reage depois de um, dois anos. Só veremos queda na pobreza lá por 2021, com a recuperação do emprego. Para isso, no entanto, é preciso sinalização de que a trajetória de falência das contas públicas será revertida”, argumenta.

No entender de Kaizô Beltrão, pesquisador da FGV, o processo de construção de um país menos pobre é feito a médio e longo prazos, sendo necessárias melhorias na educação. “Para sair da pobrezam é preciso aumentar a empregabilidade e as condições de educação. Tornar as pessoas mais capacitadas permite que haja um desenvolvimento maior da renda, o que tira esse grupo da situação de vulnerabilidade”, avalia.
FonteDP/Correio Brasiliense
Madalena França.


Reações:

OAB requer ao MEC a suspensão de Novos cursos Jurídicos por cinco anos...

OAB requer ao Ministério da Educação a suspensão de novos cursos jurídicos por cinco anos…

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil solicitou ao Ministério da Educação a suspensão de autorização para o funcionamento de novos cursos jurídicos no País por pelo menos cinco anos. O pedido foi feito por meio de um ofício, assinado pelo presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, encaminhado ao ministro da pasta, Ricardo Vélez Rodríguez, neste mês de janeiro.

A OAB Nacional ressalta, no seu pedido ao Ministério da Educação, a preocupação com o quantitativo elevado de cursos de Direito que foram autorizados no Brasil nos últimos anos. Somente em 2018 foram autorizados 322 cursos, com 44.700 vagas anuais. Apenas no primeiro mês de 2019 já houve autorização para o funcionamento de mais cinco cursos de graduação de Direito, fazendo com que o total de cursos jurídicos em funcionamento no País seja de 1.562, em sentido contrário a opinião emitida pela OAB.

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, destaca que, aos olhos da sociedade, a abertura de vagas dá a falsa impressão de um avanço social rumo ao ensino superior de qualidade, mas na prática o que ocorre é bem diferente. “São milhares de jovens estudantes e famílias inteiras lesadas pela baixíssima qualidade de cursos criados sem levar em conta critérios básicos como a necessidade social e a estrutura mínima para receber os discentes, além da falta de capacidade do mercado para recepcionar os alunos nas atividades práticas jurídicas”, explica Lamachia.

A Ordem destaca também que já havia levado esse mesmo pedido à gestão anterior do Ministério da Educação, tendo em vista a precariedade dos cursos jurídicos brasileiros. A entidade entende que é necessário realizar uma avaliação pormenorizada nos cursos já existentes, nos moldes das medidas já adotadas para as graduações de Medicina no Brasil.

Por isso, o ofício solicita a adoção de uma medida preliminar de suspensão de tramitação de novos pedidos de autorização de cursos jurídicos, até a conclusão de estudos técnicos para o aprimoramento da política de regulação em favor da promoção da qualidade do ensino jurídico no País.

Clique aqui e leia a íntegra do ofício

Fonte: OAB

Dimas Santos
Dimas Santos
Madalena França via Dimas Santos

Você Viu?!!! Aos poucos começam aparecer os indícios...

Na terra que uma diarreia vale uma Hilux , o prato de "bosta" vale quanto?
imagem google ilustrativa Resultado de imagem para imagem de hilux

Não sei se é para rir ou para chorar. Mas os comentários de populares rolam soltos. Segundo as piadas de rua, caçoam-se nos bares, e esquinas que uma famosa diarreia saiu muito bem paga. Se pesada por k. cada grama valeu uma peça do lindo carrão que já desfila no alto de uma Serra.
Não conheço muito  marca de carro , mas é bonita e me pareceu da marca hilux.
Peguntar não ofende:Na terra que uma diarreia vale uma Hilux , o prato de "bosta" vale quanto?
Pode ser que  você tenha um pequeno tesouro guardado na fétida privada.
Só não sei se vale a pena andar de hilux fedido a bosta da corrupção.

Por Madalena França.

Yousssef é o bandido de estimação de Moro, diz Lula


 
O ex-presidente Lula afirmou nesta segunda-feira (4) no Twitter que o doleiro Alberto Youssef é “o bandido de estimação” do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro. 
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“Responsável por desviar bilhões, o bandido de estimação do ex-juiz Moro que o perdoou duas vezes, e que o grampeou por oito anos, já está livre, leve e solto e volta a negociar com dólar. Enquanto isso Lula está preso sem provas”, afirmou na rede social o ex-presidente através de sua equipe de comunicação. 
Em novembro do ano passado, Lula já havia dito num depoimento à Lava Jato sobre o sítio de Atibaia (SP) que Moro era amigo de Youssef. 
“Eu não sei por que cargas d’água, no caso Petrobras, houve essa questão de jogar suspeita sobre indicações de pessoas. É triste, mas é assim. Possivelmente, por conta de que o delator principal é o [Alberto] Youssef, que era amigo do Moro desde o caso do Banestado (Banco do Estado do Paraná). É isso, lamentavelmente é isso”, disse na ocasião.(blog do Esmael Morais) 
Por Madalena França

Moro ‘reconhece’ ilegalidade na prisão de Lula


 
O pacote de medidas do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que prevê 12 mudanças em leis e nos código de processo penal e código penal. Dentre elas está a legalização da prisão em segunda instância, ou seja, o ex-juiz da lava jato ‘reconhece’ a ilegalidade da prisão política do ex-presidente Lula.
A Constituição Federal de 1988 veda a antecipação do cumprimento da pena sem o trânsito em julgado, isto é, o acusado tem amplo direito à defesa e à recorrer de sentença nas instâncias superiores.
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Em carta, neta de Lula pede libertação do avó e relata dor da saudade

O ex-presidente Lula é mantido preso político há mais de 300 dias, em Curitiba, ao arrepio da Lei Maior.
Por ser matéria constitucional, as propostas de Moro carecerão de quórum qualificado no Congresso Nacional para mudar [para pior] a Constituição, mas, de plano, há o ‘reconhecimento’ pelo ministro da ilegalidade da prisão do petista.
Portanto, a mudança na Constituição para autorizar a prisão antecipada, na segunda instância, seria uma espécie de “apólice de seguro” — ou salvo-conduto — para o ex-juiz contra possível reviravolta futura na política e no judiciário.(Esmael Morais)
Madalena França

Barragem de Jucazinho deve chegar ao volume morto em fevereiro





Caso não chova o suficiente, a água da barragem de Jucazinho só dura até setembro deste ano. Atualmente, a água de Jucazinho abastece 11 cidades: Surubim, Toritama, Riacho das Almas, Passira, Frei Miguelinho, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Salgadinho, Casinhas e Cumaru. Em 2016, Jucazinho entrou em colapso e chegou a operar com menos de 1% da capacidade. Por causa da estiagem, a barragem precisou passar por reparos. Foram identificadas algumas fissuras no paredão e começaram vazamentos.

Confira na reportagem da TV Jornal/SBT:


     
Imagem: TV Jornal/Reprodução

Os tratores foram ligados


Dois ministros do governo Bolsonaro tomaram o freio nos dentes e, cada um por si, pretendem passar por cima de divergências na Câmara e no Senado e aprovar seus “pacotes”.
Sergio Moro, ao apresentar hoje uma minireforma judicial – pacote, mesmo, pois feita sem ouvir ninguém, a não ser seu próprio circulo – sai na frente. Como se trata de uma pauta demagógica, facilmente “comprável pela imprensa” – hoje, uma apresentadora da Globonews saudava a proposta, porque já não se aguenta tanto assalto.
A coisa é primária e, por vezes, ridícula, como o texto proposto para a lei nominar  “oficialmente” quadrilhas como  “o Primeiro Comando da Capital, Comando Vermelho, Família do Norte, Terceiro Comando Puro, Amigo dos Amigos, Milícias, ou outras associações como localmente denominadas”, como na mudança pretendida no inciso III do Artigo 1° da Lei nº 12.850/2013, que trata de organizações criminosas.
Na questão da execução da pena antes do trânsito em julgado, para driblar o expresso na Constituição, uma das mudanças diz que “o tribunal poderá, excepcionalmente, deixar de autorizar a execução provisória das penas se houver uma questão constitucional ou legal relevante, cuja resolução por Tribunal Superior possa plausivelmente levar à revisão da condenação”.
De novo, o espaço do subjetivismo está aberto: o juiz, conforme o “freguês”, resolve se a questão legal apresentada no recurso é ou não relevante.
Já Ônyx Lorenzoni, vivendo as libações da vitória de seu candidato David Alcolumbre no Senado, está cantando vitória na Previdência antes mesmo de definido – e muito menos apresentado – o projeto do Governo. Diz, em O Globo, que tem os 49 nove votos no Senado e sugere ter a maioria na Câmara para fazer os 2/3 dos votos necessários a uma reforma constitucional.
“Cantadas de galo” em relação a maiorias parlamentares costumam trazer problemas.  Se tudo “está garantido”, não há negociação nem concessões.
Foi assim que a equipe econômica de Temer começou com seu projeto de reforma e passou a ter de , a cada semana, ter de fazer uma concessão, até que Joesley Batista e seu gravador pusessem fim ao “negócio”.
O President da República, ausente ontem e ausente agora pela internação hospitalar vai encontrar impasses prontos quando voltar ao Planalto e desfazê-los na política nunca foi uma das especialidades de Bolsonaro.
Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...