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quarta-feira, 6 de março de 2019

Feriado da data Magna de Pernambuco, coincide com Dia Santo de cinzas...

DATA MAGNA: FERIADO NESTE DIA 6 DE MARÇO EM PERNAMBUCO

A data faz referência ao dia da Revolução Pernambucana de 1817, que chegou ao bicentenário em 2017

 Na foto, o Monumento aos Heróis da Revolução Pernambucana de 1817, que fica na Praça da República, em Recife. Foto: Ricardo Fernandes/DP        

Pernambuco vai contar com mais um feriado no calendário. A Data Magna do Estado, comemorada no dia 6 de março, foi transformada em feriado estadual. Aprovado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pela Lei nº 16.059, de 8 de junho de 2017, a Data Magna de Pernambuco entra em vigor este ano.

A data faz referência ao dia da Revolução Pernambucana de 1817, considerado o primeiro movimento pela Independência do Brasil, que chegou ao bicentenário em 2017.

De acordo com a norma, o poder público deve realizar o hasteamento solene da bandeira do Estado no Palácio do Governo e colocar flores no Monumento aos revolucionários, que fica localizado no bairro de Santo Amaro.
Fonte: Diário de Pernambuco
Por Madalena França

Vídeo de Bolsonaro é destaque na imprensa internacional


 
O tabloide britânico Daily Mirror deu destaque nesta quarta-feira (6) ao vídeo pornográfico tuitado na noite de ontem (5) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
LEIA TAMBÉM:
De acordo com a reportagem, o vídeo de Bolsonaro chocou os internautas, que sugeriram o seu banimento da rede social e até mesmo o seu impeachment.
O Daily Mirror ressaltou que o presidente brasileiro tem má reputação por causa de seus comentários racistas, sexistas e homofóbicos.
O jornal lembrou o episódio em que Bolsonaro disse para a deputada Maria do Rosário (PT-RS) que não a estupraria porque ela não merecia. Além disso, também comentou sobre declarações contra negros e homossexuais feitas pelo presidente.
Por Madalena França

Presidente escatológico


Tinha escrito, ontem cedo, que Jair Bolsonaro, “mordido”, usava seus arroubos carnavalescos no Twitter como o “que pôde ter como resposta publicável” aos xingamentos que recebeu por toda parte dos blocos carnavalescos.
Não podia imaginar que era tanta a raiva presidencial que ele chegaria ao ponto que chegou: de distribuir um vídeo escatológico como prova de que o carnaval de rua é uma reunião de devassos, imundos e sexualmente promíscuos. E, indiretamente, sugerir que eram estes os que lhe dirigiram impropérios.
Comportamento indecoroso, de dois sujeitos em uma rua qualquer, diante de centenas de olhos durante a folia é caso desagradável que se resolve com delegacia de polícia.
Comportamento indecoroso de um presidente da República, publicando péssima pornografia em redes públicas, perante os olhos de milhões de pessoas, resolve-se como?
Em ambos os casos, o problema é de exposição pública de taras.
No caso dos sujeitos do vídeo, se chocantes, também irrelevantes.
No caso de Bolsonaro, uma tentativa abjeta de um chefe de Estado transferir para seus adversários a chaga de apoiadores da devassidão, usando pornografia.
Temos, além de tudo, um presidente escatológico.
Com tudo o que isso que isso quer dizer sobre o julgamento de suas capacidades mentais e morais para dirigir a vida de 210 milhões de pessoas.(Tijolaço)
Por Madalena França
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A devastação do trabalho de hoje é a ruína do amanhã


Vinícius Torres Freire, na Folha, aborda uma situação terrível, na qual poucos reconhecem a gravidade que tem, não apenas para a situação econômica presente, mas para suas projeções no futuro – nada distante – das estruturas previdenciárias e nos direitos sociais da população. Tinha tratado disto aqui.
Num ótimo texto, Freire mostra como é no trabalho precário crescente que se apóia a magra estagnação da situação do emprego no Brasil que, “quebrando o galho” hoje vai criando uma fogueira para amanhã.

Cinzas no mundo do trabalho

Vinicius Torres Freire, na Folha
A discussão do futuro das aposentadorias faz a gente lembrar que existem trabalhadores que dificilmente têm condições de contribuir para o INSS, por exemplo. De costume, a situação do trabalho é um assunto mais raro no debate público mais geral.
No entanto, é o caso de prestar atenção no que se passa, até porque um dos pilarzinhos da quase estagnação econômica, as estacas dessa palafita, é o consumo, que em parte grande depende da recuperação de emprego e salário.
Há cheiro de queimado no mundo do trabalho:
1) Emprego e salário desaceleram desde o terceiro trimestre do ano passado;
2) A precarização aumenta;
3) Setores em que houve grande devastação do trabalho, mal se recuperam (construção civil) ou têm sintomas de resfriado (indústria);
4) Não há decisões de políticas públicas que tratem da grande desgraça do emprego, de um setor ainda em recessão, o da construção civil;
5) O ritmo de criação de emprego formal desacelera e começa a ficar relevante a quantidade de empregados pelo regime de trabalho intermitente, o que suscita pelo menos uma dúvida séria sobre a qualidade do trabalho oferecido com carteira assinada.
Uma das categorias de emprego que crescem de modo mais rápido e relevante é o “por conta própria”, 23,9 milhões das 92,5 milhões de pessoas ocupadas. Destas “por conta”, 19,2 milhões não têm CNPJ. São informais de quase tudo.
Com razão, a gente se preocupa com o que vai ser das pessoas formalmente empregadas por trabalho intermitente. Por ora, são cerca de 10% dos novos empregos formais. Foi assim em 2018 (cerca 50 mil empregos intermitentes); foi assim em janeiro de 2019.
Não sabemos mesmo se essas pessoas de fato estão trabalhando, quanto ganham, como fica sua situação na Previdência (há um vácuo jurídico). Mas, repita-se, foram 50 mil contratados por essa invenção da reforma trabalhista. De um ano para cá, apareceram mais 400 mil pessoas ocupadas na categoria “por conta própria sem CNPJ”.
As estatísticas não são diretamente comparáveis (o intermitente aparece nos registros do Caged, o “por conta” nas amostras da Pnad do IBGE). Mas é possível notar a diferença de ordem de grandeza e a relativa indiferença do público em relação aos “por conta sem CNPJ” (para nem falar dos empregados sem carteira assinada)
Temos, pois, um problema de conjuntura que mal deixou de ser dramático combinado a uma bomba armada de gente desprotegida pela Previdência.
A criação de emprego formal cresceu ao ritmo anual de 1,2% em janeiro de 2019. Para refrescar a memória, a construção civil chegou a perder 33% de seus empregos formais. As indústrias extrativa e de transformação, algo na casa de 14%.
Os “por conta própria”, empregados sem CLT e mesmo empregados sem CNPJ são ainda parcelas crescentes do conjunto dos empregados. Não sabemos bem o que fazem os “por conta” nem de suas preferências de trabalho _são dos mais mal pagos. Para alguns otimistas, não se trata apenas de arranjo conjuntural, bico na crise, mas de gente que prefere se empregar de outro modo, “novas modalidades de trabalho que não são emprego”.
Por outro lado, sabemos é que empresas estão ociosas, com medo de contratar, de investir. Pode ser que algumas tenham se renovado e, estruturalmente mais enxutas, precisem de menos trabalho, tudo mais constante.
Seja qual for a combinação de crise de conjuntura e problemas estruturais, mesmo manter esse ritmo de crescimento ínfimo pode ficar difícil.(Tijolaço).
por Madalena França

terça-feira, 5 de março de 2019

VÍDEO - Tuiuti leva críticas a Bolsonaro com laranjas à avenida e homenageia Lula

Por Madalena França
A escola de samba Paraíso do Tuiuti realizou o desfile mais esperado desta noite, na Marquês de Sapucaí, com o enredo
VÍDEO - Tuiuti leva críticas a Bolsonaro com laranjas à avenida e homenageia Lula
Reprodução: YouTube
A escola de samba Paraíso do Tuiuti realizou o desfile mais esperado desta noite, na Marquês de Sapucaí, com o enredo "O Salvador da Pátria", que homenageou o ex-presidente Lula. "Do nada um bode vindo lá do interior, destino pobre, nordestino sonhador, vazou da fome, retirante ao Deus dará, soprou as chamas do dragão do mar", diziam os versos que contagiaram a avenida.


A Tuiuti também fez fortes críticas ao governo Bolsonaro em uma ala denunciando a demagogia e contradição do presidente e dos slogans usados durante a campanha. “Deus acima de todos mas sou a favor da tortura”, “se empregada estudar, quem vai limpar a casa pra gente?”, “direitos humanos para humanos direitos” foram alguns dos absurdos relatados pela Escola.

O carnavalesco da escola, Jack Vasconcelos, já havia antecipado a homenagem a Lula. “Vocês que fazem parte dessa massa irão conhecer um mito de verdade: nordestino, barbudo, baixinho, de origem pobre, amado pelos humildes e por intelectuais, incomodou a elite e foi condenado a virar símbolo da identidade de um povo. Um herói da resistência!”.

O bode ao qual se refere a letra é o bode Ioiô, personagem real das ruas de Fortaleza, onde chegou pelas mãos de um retirante que fugia de uma grande seca no interior cearense, em 1915. Carismático e popular, Ioiô perambulava pelas ruas da capital. Fazia diariamente o mesmo trajeto, da Praia do Peixe (hoje Praia de Iracema) à Praça do Ferreira; ao cair da tarde, voltava pelo mesmo caminho — daí o nome Ioiô. Fez muitos amigos, entre eles poetas e intelectuais, com os quais levava uma vida boêmia regada a muitas doses de cachaça. No auge da fama, Ioiô foi eleito para a Câmara de Vereadores, em 1922 — tempo em que as cédulas eram pedaços de papel escritos à mão –, mas levou um "golpe" da elite fortalezense e teve sua eleição impugnada. É no paralelismo entre o bode e Lula que está a marcada poética dos compositores láudio Russo, Moacyr Luz, Dona Zezé, Jurandir e Aníbal. 

Assista ao vídeo do momento em que integrantes da Escola jogaram laranjas na plateia em protesto contra Bolsonaro:


FONTE: Brasil 247

MARCHINHA PARA O CARNAVAL DE OROBÓ.

Imagem relacionada



Ou  papa angu por estás tão gordo?
Mas o que foi que te adoeceu?
Foi Diazepam, misturado com ódio
Que triste episódio te aconteceu?

Vem, vem para a rua
Faz um favor
Me conta logo tudo que aconteceu
O dinheiro do IPREO
Diga quem  foi que comeu?

Por Madalena França





Contando a História de um Bode a Paraíso do TUIUTI Faz plateia se identificar e gritar num barulho ensurdecedor: Lula Livre

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Não se fez referência diretamente ao nome do Lula, mas ao que ele defende. A Plateia se identificou e das arquibancadas da Passarela do Samba gritava "Lula Livre." Já era madrugada, mas valeu a pena esperar.,
Teve troca de faixa presidencial, teve muitas frases de efeitos, muito humor , teve carro abre alas com retirantes da seca no Nordeste, e até o título do enredo era o "Salvador da Pátria"..!
Muito lindo e o recado foi dado. Enquanto não chega esse Salvador da Pátria, todos nós somos um deles. " NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM"! É preciso ter garra, é preciso ter raça, é preciso ter fé , é preciso ter alegria e vocês tiveram tudo isso de sobra. Parabéns! Vamos as campeãs no próximo sábado!
Valeu Tuiuti! Amei!

Por Madalena França

Apesar de Orobó não ter uma forte tradição carnavalesca 2019 está sendo um fracasso!

A Liberdade é a maior prova de amor me disse um amigo em conversa sobre as festividades em Orobó.





Pelo Watzap um amigo me dizia ontem:" Roubaram a alegria do povo de Orobó, resultado de um regime ditatorial, levou a sociedade a perder sua alegria, hoje vemos funcionários e polução medrosos, tristes... Cadê aquelas festas onde todos prestigiavam, livres , democráticos,  tanto o Carnaval, como São João , Cultura, Festival de Inverno que lotavam ? Eu vejo hoje Orobó como uma sociedade doente", retrucou ele.
Orobó da Famosa Adrenalina e Pipocados perdeu muito da sua auto estima. Blocos que já são Tradicionais Como o da terceira Idade e OZ ErradoZ  da  minha querida Serra de Capoeira também pareceram fracos se comparados a outros anos. Da Sacada do meu habitat , registrei a foto , que não pareceu tão animado.  Também pudera, no meio, alguém que deveria ser  homenageado no Sábado de Aleluia e não dia de alegria, talvez tenha sido motivo para deixar muitos moradores da Serrinha em suas casas.
O bloco da Terceira Idade, era bem animado e engraçado em anos anteriores. Esse ano também estava muito vazio e basta olhar as fotos da quadra.
Vamos aguardar hoje a noite o Tradicional Todo Tempo no seu nono ano. Tomara que feche com chave de ouro, porque até aqui tem sido um fracasso.
Orobó está precisando de "Mais Sorrisos, Mais Humor", até para protestar. Quem sabe um bloco de protestos com bonecos gigantes vestidos de laranjas do IPREO, de Reforma antecipada da  previdência de Orobó,  a bonequinha da política milionária ,as malas pretas nos conchavos políticos,  As Caras dos "Judas",  uma  grande ala fantasiada dos pesados impostos, o custo  até para morrer da exagerada taxa de cementério, Uma Lava Jato, chamada "Lava Tudo" o IPTU RURAL, A lâmpada que custa 400 reais para um comerciante e muito banho de chuveiro pelas ruas de Orobó, regado a muita "batida de laranja", talvez botasse Orobó para viver com humor suas mazelas. Ideias não me faltam, tá faltando é dinheiro para perguntar com humor:  Onde estão os Queiroz de Orobó?
Quem sabe um dia consigo patrocinadores, para por o "LAVA TUDO " na rua!

Por Madalena França.

Carnaval 2019: Militância do PT cai na folia por ‘Lula Livre’


 

A política tem marcado o compasso do Carnaval neste ano. Em diversos estados brasileiros, blocos, cordões e escolas de samba não “pouparam elogios” a Bolsonaro e ao esquema de candidaturas laranja de seu partido, o PSL. A militância petista, espalhada pelo País, também caiu na folia para defender a liberdade do ex-presidente Lula.
Em São Paulo, o Bloco do Hercu desfilou com a temática “ Lula Livre” no domingo (03), na Zona Sul da capital paulista. No sábado, o tradicional MinhoQueens, voltado para o público LGBT, ocupou as ruas do Centro com o tema Resistência, conforme divulgou O Estado de S. Paulo. No público, era entoado o grito “Ele Não”, usado na campanha contra Bolsonaro nas eleições de 2018.
Entre as escolas de samba, destaca-se no Carnaval de São Paulo a Vai-Vai, que levou para a avenida o enredo “Quilombo do Futuro”, contando a história de povos negro. O desfile homenageou a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), morta a tiros em 14 de março de 2018.
No Carnaval de Belo Horizonte, Bolsonaro também foi criticado pelo povo nas ruas, como mostrou o Jornal Folha de São Paulo. A reportagem também que foliões aclamaram o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva relembrando o grito “olê olê olê olá Lula, Lula”. O tom se repetiu nos blocos Ladeira Abaixo e Tchanzinho.
Já em Pernambuco, o bloco Eu Acho É Pouco, um dos mais tradicionais do Carnaval de Olinda, também entoou gritos contra o Governo de Jair Bolsonaro. E o Bloco Sapo Barbudo também de Olinda homenageou o ex-presidente Lula.
*Com informações da Agência PT

Itamaraty demite até diplomata antipetista


 
O embaixador Paulo Roberto Almeida foi defenestrado do cargo de diretor do Instituto de Pesquisas de Relações Exteriores (IPRI), nesta segunda-feira (5), por reproduzir artigos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-ministro Rubens Ricupero acerca da crise política na Venezuela.
O curioso nisso tudo é que o embaixador demitido pelo Itamaraty se dizia antipetista e era crítico aos governos de Lula e Dilma, período que classificava como lulopetismo. Ele também se considerava um liberal e defensor do neoliberalismo econômico de Jair Bolsonaro (PSL).
Paulo Roberto Almeida reproduziu um artigo de FHC, da revista Época, o qual afirmava que “o discurso ultraconservador do novo chanceler, que colocou o Brasil no mesmo eixo político de democracias iliberais como a Hungria e a Polônia, com as quais temos pouquíssimos pontos em comum, já está custando danos à reputação e à imagem do Brasil no exterior e poderá ter consequências políticas negativas.”
O chanceler Ernesto Araújo não gostou da manifestação do embaixador que, em outras oportunidades, também criticou o guru Olavo de Carvalho.
O demitido publicou em sua página na internet que o real motivo da demissão era a reprodução de artigos de FHC e Ricupero.
“Esse mesmo blog, que me serviu como quilombo de resistência intelectual durante os anos do lulopetismo diplomático, abriu a justificativa, agora, para minha exoneração, pelo fato de ter postado artigos críticos à política externa atual – do ex-ministro Rubens Ricupero, e ex-chanceler e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – juntamente com um artigo do próprio chanceler atual, e convidando a um debate sobre a diplomacia corrente”, explicou Almeida.
O embaixador defenestrado pode até discordar do “lulopetismo diplomático”, como ele chama, mas não pode acusar o PT de tê-lo perseguido para abatê-lo como um pato.
Madalena França Via Esmael

Bolsonaro mentiu: Brasil é um dos que menos investe em educação


 
Diz o ditado que mentira tem perna curta. É verdade. O papo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que o Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB que a média de países desenvolvidos não resistiu 24 horas.
“Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB que a média de países desenvolvidos. Em 2003 o MEC gastava cerca de R$30bi em Educação e em 2016, gastando 4 vezes mais, chegando a cerca de R$130 bi, ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA)”, tuitou na manhã desta segunda-feira (4) Bolsonaro.
O site Brasil de Fato levantou que o país investe mais do que outras nações em desenvolvimento, ainda que se deva levar em conta que o Brasil tenha passado por períodos de contração do Produto Interno Bruto no período entre 2015 e 2016. Argentina, Chile, Colômbia e México investem, respectivamente, 4,9%, 4%, 4,2% e 4,6% de seus orçamentos anuais em educação. O Brasil emprega cerca de 5%.
Quando se leva em conta, entretanto, o número de alunos – ou seja, a quantidade de investimento para cada estudante – o cenário brasileiro é um dos piores, estando abaixo das nações citadas. O Brasil, que tem mais de 40 milhões de matriculados na Educação Básica, investe 5,6 mil dólares anuais para cada aluno, levando-se em conta o salário de docentes, material escolar e infraestrutura, políticas de formação de novos professores e medidas para se diminuir o número de educandos por sala de aula, de acordo com estudos da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Em comparação, a média da OCDE é de 9,7 mil dólares. Portugal investe 7,5 mil e os EUA quase o triplo do Brasil: 15 mil dólares. No estudo da OCDE, apenas seis países ficam atrás do Brasil nesse indicador. A última posição é da Indonésia, que aplica 1,6 mil dólares em cada aluno.
Também não é uma verdade absoluta de que o desempenho do Brasil no Pisa não tenha melhorado nos últimos anos. O Programa de Avaliação, criado pela OCDE, apontou o país em último lugar na pesquisa de 2003. Dez anos depois, entre 65 países, ficamos em 55º em leitura, 58º em matemática e 59º em ciências. A própria OCDE reconhece os avanços, ainda que ligeiros, dado que as políticas públicas estavam focadas na expansão e universalização do acesso a escolas e universidades.
Na contramão
Desde o golpe que destituiu Dilma Rousseff da presidência da República, uma série de medidas que contribuem com a precarização do ensino público estão sendo tomadas nos últimos anos. A Emenda Constitucional do Teto de Gastos, por exemplo, aprovada em dezembro de 2016, congela o aumento de investimentos públicos por duas décadas. Com o aumento da demanda por serviços públicos, como educação, a medida gerará deficiências na cobertura orçamentária dessas áreas.
A equipe econômica do presidente, entretanto, rejeita abandonar a política de limitações. A alternativa que vem elaborando, por outro lado, é justamente a de retirar da Constituição um patamar mínimo de investimentos na educação em relação ao PIB.
Em novembro de 2016, Michel Temer sancionou a Lei 13.365/2016, que revoga a obrigatoriedade da participação da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal. A medida impacta diretamente os recursos da estatal que têm que ser destinados para educação e saúde.
Um ministro trapalhão
O ministro da educação do governo Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodríguez, já acumula diversas críticas quando resolve expressar sua forma de pensar. Em apenas dois meses no cargo, Vélez Rodríguez já tomou medidas, declarações e recuos de grande repercussão. A última delas foi o pedido para que escolas filmassem alunos cantando o hino nacional nos primeiros dias do ano letivo. A orientação causou duras críticas entre entidades de educação país afora, e o ministro acabou reconhecendo “o equívoco”.
Já numa entrevista ao jornal “Valor Econômico” em 28 de janeiro, Vélez Rodríguez afirmou que “a ideia de universidade para todos não existe”. De acordo com o ministro, instituições de ensino nesse nível devem ficar restritas para uma “elite intelectual”, que não seria exatamente o mesmo de uma “elite econômica”.
Outra medida polêmica ocorreu logo no início do mandato, em 2 de janeiro, quando o MEC alterou o Programa Nacional do Livro Didático. O novo projeto retirava a restrição à presença de publicidade nas obras didáticas. O combate à violência contra a mulher e a promoção da cultura quilombola também não estariam mais no documento.
Madalena França Via Esmael

Bolsonaro, Vélez e Moro e o ataque às universidades


Ainda não se sabe o que será a tal “Lava Jato” da Educação, anunciada há dias por Jair Bolsonaro, mas os disparos de mensagens feitos hoje pelo presidente mostram que se trata de uma ação com viés é nitidamente ideológico, boa razão para o nome que para ela se escolheu.
“Há algo de muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas (sic) e os recursos aplicados”, diz ele, para afirmar que  “dados iniciais revelam indícios muito fortes que a máquina está sendo usada para manutenção de algo que não interessa ao Brasil.”
Se não fosse o presidente da República, mas um estagiário, o texto seria jogado fora: não tem os famosos “quem, o quê, onde, quando e como” que se esperam de uma notícia.
Como é, porém, lixo oficial, espere-se uma ainda imprevisível ofensiva contra a Universidade, justamente onde Bolsonaro já antecipa esperar “greves e movimentos coordenados prejudicando o brasileiro”.
Vejamos o que o tal Vélez, o energúmeno que dirige o MEC. E o que Moro, o pusilânime, fara para agradar ao chefe.
Da Polícia Federal, nada se espere, pois universidade é apenas o lugar chato que tiveram de frequentar para obter o diploma indispensável ao concurso para entrar na instituição.
Certamente podem existir irregularidades numa rede de ensino superior federal que tem, hoje, perto de 1,3 milhão de vagas.
Infinitamente menores, claro, que na sonegação de impostos e nas falcatruas bancárias, contra as quais não se vê a fúria do capitão.
Esperemos o que vem, mas é nítido que Bolsonaro quer criar um novo “inimigo da Pátria” que distraia a atenção e possa se ajustar aos recalques e frustrações da pequena classe média ignorante que o idolatra.(Tijolaço)

segunda-feira, 4 de março de 2019

Amanhã terça- feira temos o desfile do Todo Tempo...

Nenhuma descrição de foto disponível.

O vereador Lúcio Ramos e amigos convidam você e sua família para o  ano de folia. Concentração a partir das 19:00 h em frente ao caldinho do Denis  de onde sairá pelas ruas da cidade fazendo a alegria das famílias oroboenses. Participe!

Por Madalena França

Boneco de Bolsonaro é atingido por latas de cerveja no Carnaval de Olinda


 
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) não passou no teste de popularidade no Carnaval de Olinda, Pernambuco, onde boneco gigante do capitão reformado desfilou hoje (4) pelas ladeiras.
Durante o trajeto, os foliões vaiavam o presidente e atiravam latas de cerveja e gelo no boneco de Bolsonaro. “Ai, ai, ai… Bolsonaro é o carai”, cantava uníssono o público.
Para conter a reação popular, a PM interveio em alguns momentos e a segurança particular contratada pela “Embaixada dos Bonecos Gigantes” ameaçava os críticos de Bolsonaro com spray de pimenta.
Além do boneco gigante do presidente, o Carnaval de Olinda também levou o da primeira-dama Michele Bolsonaro.
Em outros carnavais passados, o então juiz Sérgio Moro e o agente da Polícia Federal Newton Ishii, o Japonês da Federal, igualmente foram homenageados com bonecos gigantes em Olinda.
Meses depois Moro virou ministro da Justiça, após manter o ex-presidente Lula preso e garantir a eleição de Bolsonaro.
Quanto a Japonês da Federal, ele chegou até ser preso e usou tornozeleira eletrônica por “facilitar contrabando” na fronteira com o Paraguai.
Por Madalena França Via Esmael Morais

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...