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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Atos por ‘Lula Livre’ em mais de 20 capitais na Europa, América Latina e do Norte na próxima semana


 

Manifestações por “Lula Livre” já foram marcadas em mais de vinte capitais da Europa, América Latina e do Norte na próxima semana para exigir a liberdade do ex-presidente. Em 7 de abril, completa um ano da prisão política de Lula.
Atos e concentrações acontecerão em Madri, Munique, Paris, Berlim, Bonn, Lisboa, Coimbra, Frankfurt, Londres, Colônia, Genebra, Bolonha, Nova York, Amsterdã, Hamburgo, Barcelona, Roma, Copenhague, Melbourne, Estocolmo, Saint Louis, Montevidéo e Cidade do México.
Veja a seguir a agenda das manifestações em cada uma dessas cidades:
1 – Comitê Lula Livre Madri
Ato do Coletivo pelos Direitos no Brasil
Dia 7 de Abril
Horário: 13:30h
Plaza Tirso de Molina, Madri
2 – Deutsche Initiative Lula Livre
Ato Mundial pela liberdade de Lula
Dia: 7 de Abril
Horário: 15h às 17h.
Local: Marienplatz – Munique
3. Comitê parisiense de Solidariedade a Lula
Ato pela liberdade de Lula
Dia: 7 de abril, domingo
Horário: 15h a 18h
Local: Esplanada do Trocadéro, Paris
4. Deutsche Initiative Lula Livre –
Kundgebung Freiheit für Lula (Ato Lula Livre)
Dia: 7 de Abril, domingo
Horário: 16h a 18 h
Local: Herrmannplatz, 10967, Neukölln, Berlim
5. Deutsche Initiative Lula Livre
Jornada Mundial Lula Livre/Marielle Presente
Dia: 7/4
Horário: 15h às 18h
Local: Ecke Poststr/An der Suerst, Bonn
6. Núcleo PT Lisboa
365 dias de injustiça
Data: 7/04
Horário: 16 hr.
Local: Largo Luiz Camões , 1200-234, Lisboa
7. Vozes do Mundo
Ato por Lula Livre
Data: 7/04
Horário: 16 hr. as 19 hr.
Local: Praça 8 de Maio, 8, 3000-300, Coimbra
8. Deutsche Initiative Lula Livre
Ato Mundial Lula Livre
Data: 07/04
Horário: 16h às 18h
Local: Römerberg, Frankfurt
9. Comitê Lula Livre UK – FREE LULA
‘Free Lula London Tour’
Data: 07/04
Horário: 13h30 hr
Local: Embaixada do Brasil em Londres
‘Ato Free Lula’
Data: 10/04
Horário: 5h30
Local: Embaixada do BRASIL em Londres
Exibição de Filme ‘Já vimos esse filme’
Data: 13/04
Horário: 6pm
Local: Calders Bookshop,
51, The Cut, SE1 8LF Londres
10. Lula Livre em Köln
Brasil em Debate Colônia
Data: 7/4
Horário: 13h às 15h
Local: Köln Domplatte, Colônia
11. Rassemblement pour Lula
Comitê Lula Livre Genebra
Data: 7/04
Horário: 15h às 17h
Local: Place des Nations, 1202, Genebra
12. Coletivo Bologna per la Democrazia in Brasile
Ato Mundial Lula Livre
Data: 7/04
Horario: 17:00 horas
Local: Piazza Nettuno, 40123, Bolonha
13. Lula livre- The fight to free Lula and regain democracy in Brazil
Coletivos BRADO/DDB/Mulheres da resistência no Exterior/
Dia: 6/04
Horario: 6:30pm
Local: 320W 37th ST NY
14. Coletivo Amsterdam pela Democracia no Brasil
Ato Mundial Lula Livre
Data: 7/04
Horário: 14:00 horas
Local: Praca De Dam, Amsterdã
15. Deutsche Initiative Lula Livre
Zusammen für Lula Livre Hamburg
Dia 7/4
Horário: 11h às 12h
Local: Landungsbrücke, Hamburg
16. Komitee Freiheit für Lula
Prisão de Lula e a Lava Jato – Palestra com Jessé de Souza
Data:09/04
Horário: 18h-21h.
Kleine Alessandrstr, 28, 10178, Berlim
17. Ato Mundial Lula Lula Livre Barcelona
Data: 7/4
Horário: 12h às 14h.
Local: Cascada Del Parque De La Ciudadela, Barcelona
18. Comitato Italiano Lula Livre
Atto di solidarietà per Lula
Data: 4/7
Horário: 18h às 20 h.
Local: Corso Italia, Roma
19. Pela Democracia, Lula Livre e pela vida de Marielle
Data:07/04
Horário: 15 às 17
Local: Jens Kofods Gade 1, st th, 1268 Embaixada do Brasil em Copenhague
20. Jornada Mundial Lula Livre Melbourne
Data: 7/4
Horário: 17:15h às 19h
Local: State Library of Victoria, 328 Swanston Street, Melbourne 3000
21. Acto por Lula Livre Montevideo
Data: 05/04
Horário: 18h
Local: Plaza De La Bandera, Montevideo
23. Freedom for Lula, a politica prisoner
Estocolmo
Data: 06/04
Horário: 17:00 as 20:00 horas
Local: Kungsgatan 84, Kungsholmen Stockholm, Sverige
Suécia
24. Lula Livre – Free Lula Saint Louis
Data: 07/04
Horário: 14h às 15 h.
6600 Delmar Blvd, University City, Mo 63130-4503 , Saint Louis
25. Acto por la liberdad de Lula da Silva
Data: 7/4
Horário: 12h às 13h
Local: Ángel de la Independencia 06500 Cidade do México
Por Madalena França via Esmael

SP tem dia de atos contra a ditadura militar e os 55 anos do golpe


 

A cidade de São Paulo teve um dia marcado por atos contra a ditadura neste domingo (31), dia em que o golpe militar completa 55 anos. Nesta tarde, os manifestantes protestaram na Avenida Paulista, na região central da capital. No Parque do Ibirapuera, na Zona Sul, aconteceu a “Caminhada do Silêncio”.
Os protestos ocorrem dias após o presidente Jair Bolsonaro determinar ao Ministério da Defesa que fizesse as “comemorações devidas” pelos 55 anos do golpe. Mais tarde, Bolsonaro esclareceu que a ideia era “rememorar” a data, não comemorar o golpe.
Na Paulista, o grupo se concentrou em frente ao Masp das 14h30 às 16h30. Um boneco em referência a Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o DOI-CODI, foi incendiado no asfalto. Os manifestantes dispersaram às 16h30.
A “Caminhada do Silêncio” no Ibirapuera, começou às 16 horas na Praça da Paz, saiu em passeata dentro do parque às 18 horas, e terminou às 19h30 no portão 10, junto ao monumento em homenagem aos mortos e desaparecidos na ditadura, obra projetada pelo arquiteto Ricardo Ohtake, que traz nomes de vítimas do período.
*Com informações do G1 SP
Madalena França via esmael

O freio de arrumação militar


Integrantes do Ministério da Defesa recorrem à doutrina militar para pregar um freio de arrumação.
A regra geral, eles dizem, prevê que, após uma grande vitória, trabalhe-se para estabilizar o território.
Já centrais sindicais lançam na quinta (4), em São Paulo, um abaixo-assinado contra a reforma da Previdência. Haverá mobilização para recolher assinaturas nos locais de trabalho de cada categoria.
O documento, intitulado “Em defesa da Previdência pública e solidária”, faz um apelo para que os deputados votem contra as mudanças na aposentadoria.  (Daniela Lima – FSP)
Madalena França

Governadores e a gana por mais dinheiro


A reforma da Previdência, sustenta o texto, “atinge todos os segmentos da classe trabalhadora, dificulta acesso à aposentadoria e força as pessoas a trabalharem por mais tempo recebendo benefícios menores”. Em reunião na semana passada com Paulo Guedes (Economia),  governadores acertaram enviar ao Executivo texto que regulamenta a distribuição de verbas de fundos como o Penitenciário e o de Saúde
 “Não dá para congelar tudo esperando a reforma da Previdência”, afirma o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Os gestores querem flexibilizar as regras que determinam onde e como o dinheiro desses fundos pode ser aplicado.
No caso do Funpen, por exemplo, o dinheiro só pode ser liberado pela União para ser aplicado na melhoria de presídios. Os estados querem contratar pessoas e aplicá-lo em segurança pública.  (Painel – Folha)
Madalena França via Magno Martins

Projetos anticrime como o de Moro não prosperam no Senado


Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo 
A opinião é compartilhada inclusive por parlamentares que apoiam a medida
Os projetos anticrime inspirados no do ministro Sergio Moro, da Justiça, dificilmente vão prosperar no Senado. A opinião é compartilhada inclusive por parlamentares que apoiam as medidas.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), próximo dos procuradores da Operação Lava Jato, é um dos que preveem um caminho cheio de pedras para as propostas.
Ele externou a opinião à própria senadora Eliziane Gama (PPS-MA), que na semana passada apresentou os projetos, cópias dos de Moro. 
Randolfe disse a ela que achava a iniciativa válida, mas quase impossível de ser aprovada.
Os projetos foram apresentados no Senado porque os originais, de Moro, estão até agora parados na Câmara.
Por Madalena França Via Magno Martins

Vídeo de Bolsonaro enaltecendo o 31 de março fere a Constituição


Neste 31 de março de 2019, o Palácio do Planalto distribuiu vídeo institucional que enaltece o papel do Exército em 1964 e nega o que a Constituição reconhece: o golpe contra João Goulart. O Planalto não esclareceu quem fez nem de quem recebeu a propaganda ilegal.
Já a procuradora regional da República e presidenta da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, Eugênia Gonzaga, não tem dúvida:Bolsonaro comete crime de responsabilidade e improbidade administrativa ao mandar os quartéis celebrarem a data de 31 de março, que marca o início da ditadura civil-militar (1964-1985) e os 55 anos da destituição do então presidente João Goulart.  (DCM)
Veja o vídeo.
Madalena França via Magno Martins

Retire ou ponha a Pedra no caminho dessa Semana e seja profundamente feliz!

vida 3
Use a sua inteligência  para saber o que fazer com as pedras do seu caminho.

Por Madalena França

domingo, 31 de março de 2019

O MEC pode ser um quartel com uma múmia ministerial?


Poderiámos ter um ministro da Educação na Presidência, mas agora temos um presidente sem ministro da Educação, que tragédia!
O ministério da Educação, desde ontem, vive uma “intervenção militar”, com a presença do tenente-brigadeiro Ricardo Vieira como secretário-executivo da pasta.
Ele vai para o lugar de Luiz Tosi, foi exonerado após críticas do astrólogo Olavo de Carvalho pelo twitter,  e que “quase” foi ocupado por Rubens Barreto da Silva, era  secretário-executivo adjunto de Tozi e pela “pedagoga de Deus” Iolene de Lima.
Vieira disse logo a que vem, em entrevista ao Valor: “queremos que o nosso ministro saia de foco”.
Querem-no, portanto, mumificado em seu gabinete, enquanto o ministério se dedica a uma rotina sem-sal.
E produz, claro, algumas “vitórias administrativas”, como cartilhas expurgadas de “imoralidades”, duas dúzias de escolas militarizadas que “vão resolver” o problema educacional brasileiro.
Só que isso não é possível, nem como farsa.
Até agora, o sistema continua funcionando por inércia, mas dentro de dois ou três meses vai começar a parar, por diversas razões: falta de dinheiro, falta de comando (as estruturas administrativas), falta de projetos e, claro, reação das comunidades de professores e alunos.
Madalena França via Tijolaço

O crime é um negócio; a vida humana, uma droga


O governador, orgulhoso, diz que seus “snipers” estão agindo “sigilosamente” (o novo nome de clandestinidade) estourando cabeças de bandidos.
“Eles já estão sendo usados, só não há divulgação. Quem avalia se vai dar o tiro na cabeça ou em qualquer outra parte do corpo é o policial” diz ele a O Globo.
Naa manchete do jornal, resultado da “política de segurança” deste enfrentamento: as milícias  já estão presentes em 14 cidades do estado e  controlam 26 bairros do Rio. “Somente no município do Rio, estão sob o jugo de milicianos, direta ou indiretamente, cerca de 2,2 milhões de pessoas”, informa o jornal.
Compostas por policiais, ex-policiais, agregando bombeiros militares e agentes penitenciários, elas passaram, também a controlar o tráfico, além de uma lista que vai de controle do transporte alternativo, venda do gás, tv a cabo e internet, agiotagem, grilagem e contrabando de cigarros.
Como funcionam em promiscuidade com o aparelho policial oficial, a raras ações feitas contra ela têm poucos resultados e é evidente a “benção” que recebem e o dízimo que pagam aos agentes do Estado.
O crime não é só um produto da injustiça e da iniquidade social, nisso eles têm razão.
É um negócio, um grande negócio, patrocinado hoje em dia tanto pelo governador quanto pelo Presidente da República, que já disse que os milicianos seriam “muito bem-vindos”, dada a incapacidade do estado de fazer cumprir a lei.
E como defender legalidade nas operações policiais é “defender bandido”, matam-se os bandidos “selecionados” para que o exército da milícia expanda seus lucros.(Tijolaço)
Por Madalena França
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sábado, 30 de março de 2019

Primeiro Projeto de João Campos no Parlamento é em defesa das Mulheres: Nós agrademos. Parabéns!

a as regras na Lei Maria da Penha pra que o agressor da mulher perca o direito ao porte e à posse de arma. Em 2017, também participei das articulações do projeto que tipifica o feminicídio nos boletins de ocorrência. Mas ainda há muito o que ser feito. A Reforma da Previdência sugerida pelo Governo Federal, por exemplo, castiga muito as mulheres. E o nosso encontro nessa reunião foi bom inclusive pra alinhar o discurso contra esses retrocessos. Que esse seja o primeiro encontro de muitos. Tamo junto nessa luta!!
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#EmpoderamentoFeminino
#JoãoCampos4040
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📷 @RodolfoLoepert

O Pão e Circo de Orobó já passou do ridículo: Dirigentes da Educação enganam professores que tiveram Formação continuada na Creche a ir lancharem na Paulo Freire, só para verem a Globeleza Sambar...

Resultado de imagem para foto da globeleza em Orobó

A Artista Global Erika Moura esteve essa semana em Orobó por ocasião da instalação da TV digital nas parabólicas. Um acontecimento que era para ser algo normal virou um verdadeiro circo em Orobó.
Contou-me uma professora da Educação infantil, que a Formação Continuada delas foi na Creche, que fica no Centro da Cidade, local onde era o Antigo Matadouro.
A equipe que ministrou a Formação, disse as professoras que elas deveriam ir fazer o lanche na Escola Paulo Freire, que fica perto da Antiga Secretaria de Educação, que lá elas iam ter uma boa surpresa. Todos saíram felizes, achando que seriam contempladas com um Kit pedagógico, alguma coisa boa de cunho educacional. Algumas ainda disseram que era longe caminhar mais de 10 minutos a pé para um lanche, não era algo vantajoso. Foram enganadas, porque lhe disseram que teriam de assinar um ponto na saída para validar o dia. Na verdade esse ponto nem existia. A surpresa era ouvir uma propaganda sobre essa nova tv e apreciar a Erika Sambar.
Falando sério. Não é nada contra a moça. Ela é muito simpática. Porém eu ainda não entendi, qual a relação dessa moça, com as mulheres comerciantes de Orobó e menos ainda, com uma Formação Continuada para professores.
Outra coisa que para mim é ainda mais sério, é quanto de dinheiro público está sendo investido nas aparições dessa moça nos eventos municipais? Deixo claro , que não estou afirmando mais perguntando:
Será que essa atriz Global está fazendo essas aparições para PMO, sem nenhum cachê?
Pelo que eu sei , esses artistas globais cobram bem caro por suas aparições em eventos públicos. Será que Orobó não tem outras prioridades como por exemplo medicamentos nos postos de saúde?
Opinião: O pão e Circo de Orobó já passou do ridículo!
A Globo deveria visitar os PSFs do Município, e procurar por medicamentos simples , e porque falta tanto? perguntar aos funcionários contratados, quantos eles ganham e porque só recebem pouco mais de trezentos reais mensais a cada dois meses ou mais, a questão do roubo do IPREO, as leis arbitrárias que cortaram ilegalmente direitos adquiridos dos professores, porque um motorista de ambulância em Orobó não recebe insalubridade, nem diárias e ainda recebe apenas um salário mínimo com um desconto de 14%,  trabalham 200 h e recebem por 160 e inúmeras outras ilegalidades. Assim a Globo teria realmente uma reportagem valiosa para divulgar a real situação de Orobó e um bom motivo para ser útil ao povo oroboense.
Nós não precisamos de Carnaval fora do contexto. Por aqui, nós já sambamos o ano inteiro encima da corda bamba de um governo perseguidor e de uma gestão desastrosa.

Por Madalena França.

Espantoso: Família de SP Vela corpo errado numa confusão da Funerária.

Funerária troca corpos e família vela corpo errado em SP
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ma funerária de Praia Grande, no litoral paulista, está sendo acusada por familiares de um idoso, de 74 anos, que morreu na cidade, de ter liberado o corpo errado para velório. O erro só foi descoberto após insistência da filha e da neta da vítima, que tiverem de mexer no corpo.
A neta do idoso, que não quis se identificar, contou ao "G1" que percebeu não ser o corpo do seu avô assim que a funerária chegou à sala de velório, no cemitério Morada da Grande Planície, nessa sexta-feira (29).
“Estava lá para receber o corpo enquanto minha mãe assinava uns papéis. Insisti que aquele não era meu avô e logo depois minha mãe chegou, constatando isso. Eles disseram que era meu avô, que nunca trocaram um corpo e que ele estava diferente por estar inchado”, contou ao site.
A filha da vítima, então, pediu para verificar se o corpo tinha uma marca em um dos pés, o que confirmaria a troca. “Eles disseram que ela teria que fazer por conta e risco, pois violaria o corpo. Nós, sozinhas, tiramos todos, puxamos o pé do homem para fora e vimos que não era meu avô.”
Após a confirmação pelos familiares, os funcionários continuaram a negar que o corpo tinha sido trocado. A empresa só reconheceu o erro após checar as geladeiras da funerária e encontrar o cadaver certo.
Na sequência, o corpo errado foi destrocado pela funerária.
O enterro, que estava agendado para às 13h, foi realizado às 14h30, ainda de acordo com os parentes.
O Serviço de Verificação de Óbito (SVO) informou, em nota, que prestou auxílio à família, e que “está havendo desencontro de informações e procedimentos”. A funerária reitera que instaurou um processo administrativo para investigar o ocorrido, de forma sigilosa, para preservação dos envolvidos.
"Nunca pensamos que vai acontecer conosco. É pura negligência. Sofremos com isso, minha mãe ficou abalada, minha família ficou indignada. Quiseram que tudo ficasse como se nada tivesse acontecido. É um absurdo", desabafou a jovem.
As informações é do Notícias ao Minuto.
Por Madalena França

Paulo Coelho conta sobre as torturas que sofreu na Ditadura e pergunta se é isso que o ‘Mito’ festeja

Madalena França via Tijolaço 

Ninguém duvida do alcance do escritor Paulo Coelho, que já vendeu mais de 200 milhões de livros mundo afora e segura o título de best-seller nos Estados Unidos com seu O Alquimista.
Pois a manobra de Jair Bolsonaro criando a “onda” de promover manifestações militares pelos 55 anos do golpe de 1964 arranjou mais essa para os militares brasileiros: um artigo do escritor para o The Washington Post, contando a sua experiência ao ser preso e torturado pela ditadura brasileira.
Leia abaixo:

Paulo Coelho: fui torturado pela ditadura do 
Brasil. É isso que Jair Bolsonaro quer celebrar?

Paulo Coelho, no Washington Post
28 de maio de 1974: um grupo de homens armados invade meu apartamento. Começam a revirar gavetas e armários – não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock. Um deles, mais gentil, pede que os acompanhe “apenas para esclarecer algumas coisas”. O vizinho vê tudo aquilo e avisa minha família, que entra em desespero. Todo mundo sabia o que o Brasil vivia naquele momento, mesmo que nada fosse publicado nos jornais.
Sou levado para o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), fichado e fotografado. Pergunto o que fiz, ele diz que ali quem pergunta são eles. Um tenente me faz umas perguntas tolas, e me deixa ir embora. Oficialmente já não sou mais preso: o governo não é mais responsável por mim. Quando saio, o homem que me levara ao DOPS sugere que tomemos um café juntos. Em seguida, escolhe um táxi e abre gentilmente a porta. Entro e peço para que vá até a casa de meus pais – espero que não saibam o que aconteceu.
No caminho, o táxi é fechado por dois carros; de dentro de um deles sai um homem com uma arma na mão e me puxa para fora. Caio no chão, sinto o cano da arma na minha nuca. Olho um hotel diante de mim e penso: “não posso morrer tão cedo.” Entro em uma espécie de catatonia: não sinto medo, não sinto nada. Conheço as histórias de outros amigos que desapareceram; sou um desaparecido, e minha última visão será a de um hotel. Ele me levanta, me coloca no chão do seu carro, e pede que eu coloque um capuz.
O carro roda por talvez meia hora. Devem estar escolhendo um lugar para me executarem – mas continuo sem sentir nada, estou conformado com meu destino. O carro para. Sou retirado e espancado enquanto ando por aquilo que parece ser um corredor. Grito, mas sei que ninguém está ouvindo, porque eles também estão gritando. Terrorista, dizem. Merece morrer. Está lutando contra seu país. Vai morrer devagar, mas antes vai sofrer muito. Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a retornar aos poucos.
Sou levado para a sala de torturas, com uma soleira. Tropeço na soleira porque não consigo ver nada: peço que não me empurrem, mas recebo um soco pelas costas e caio. Mandam que tire a roupa. Começa o interrogatório com perguntas que não sei responder. Pedem para que delate gente de quem nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão e colocam algo no meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais.
Entendo que, além das pancadas que não sei de onde vêm (e portanto não posso nem sequer contrair o corpo para amortecer o impacto), vou começar a levar choques. Eu digo que não precisam fazer isso, confesso o que quiser, assino onde mandarem. Mas eles não se contentam. Então, desesperado, começo a arranhar minha pele, tirar pedaços de mim mesmo. Os torturadores devem ter se assustado quando me veem coberto de sangue; pouco depois me deixam em paz. Dizem que posso tirar o capuz quando escutar a porta bater. Tiro o capuz e vejo que estou em uma sala a prova de som, com marcas de tiros nas paredes. Por isso a soleira.
No dia seguinte, outra sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assino o que desejarem, confesso o que quiserem, apenas me digam o que devo confessar. Eles ignoram meus pedidos. Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno não se conta em horas), batem na porta e pedem para que coloque o capuz. O sujeito me pega pelo braço e diz, constrangido: não é minha culpa. Sou levado para uma sala pequena, toda pintada de negro, com um ar-condicionado fortíssimo. Apagam a luz. Só escuridão, frio, e uma sirene que toca sem parar. Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta da “geladeira” (descobri mais tarde que esse era o nome), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui dentro.
Quando acordo estou de novo na sala. Luz sempre acesa, sem poder contar dias e noites. Fico ali o que parece uma eternidade. Anos depois, minha irmã me conta que meus pais não dormiam mais; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancou em um mutismo e não falava.
Já não sou mais interrogado. Prisão solitária. Um belo dia, alguém joga minhas roupas no chão e pede que eu me vista. Me visto e coloco o capuz. Sou levado até um carro e posto na mala. Giram por um tempo que parece infinito, até que param – vou morrer agora? Mandam-me tirar o capuz e sair da mala. Estou em uma praça com crianças, não sei em que parte do Rio.
Vou para a casa de meus pais. Minha mãe envelheceu, meu pai diz que não devo mais sair na rua. Procuro os amigos, procuro o cantor, e ninguém responde ao meus telefonemas. Estou só: se fui preso devo ter alguma culpa, devem pensar. É arriscado ser visto ao lado de um preso. Saí da prisão mas ela me acompanha. A redenção vem quando duas pessoas que sequer eram próximas de mim me oferecem emprego. Meus pais nunca se recuperaram.
Decadas depois, os arquivos da ditadura são abertos e meu biógrafo consegue todo o material. Pergunto por que fui preso: uma denúncia, ele diz. Quer saber quem o denunciou? Não quero. Não vai mudar o passado.
E são essas décadas de chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março.

Bolsonaro admite pedir refúgio em embaixada para evitar prisão por trama golpista

  O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu em entrevista ao UOL a possibilidade de pedir refúgio em alguma embaixada no Brasil, caso tenh...