Lembro do mês de setembro de 2013. Era estudante da UFPE, tinha 20 anos de idade. Meu pai me deu esse livro pra ler. De lá pra cá, passaram quase 6 anos. O conteúdo permanece atual. Sugiro a leitura a todos vocês. Em resumo: Para um país ser forte, sólido, precisa de instituições fortes, que sejam inclusivas e não extrativistas. Acredito nas instituições. Não há um salvador da pátria. Não há heróis. A solução do país passa pelo fortalecimento da nossa democracia, da participação popular e do fortalecimento de nossas instituições. Qualquer solução que passe pela personificação de salvadores da pátria, fadará ao insucesso. Não deixem de ler esse livro. Disse o jovem deputado.
Os indiferentes minguam e rejeição a
Bolsonaro dispara
A pesquisa do El País, com dados do Atlas Político, não surpeeende ninguém ao apontar
um índice expressivo de crescimento na rejeição de Jair Bolsonaro.
Nem tanto pelo número total – 36,2% de clasificação como ruim ou péssimo – mas pela
velocidade com que vem se erodindo a popularidade alguém que foi eleito, faz pouco
tempo, por 57% dos eleitores.
Os 28,6% de bom e ótimo que o ex-capitão alcança são, em linguagem direta e dura, apenas
a metade dos que o sufragaram.
É verdade que os remanescentes, pela radicalização à qual o presidente carrega o processo
político, ainda é grande.
Não há razão objetiva para que 28% das pessoas achem ótimo ou bom um governo que
nada de positivo para o Brasil ou para suas vidas trouxe.
Mas é ainda o núcleo duro do ódio que sobrevive.
O mal que a histeria trouxe ao Brasil é tão grande que é maior que a desgraça que Jair
Bolsonaro dos trouxe e, ao que tudo indica, sobreviverá a ele.
O breve, porque nenhum governante, nestes tempos, consegue sobreviver com sua base de
aprovação se dissolvendo nesta velocidade.
Postado por Madalena França