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sexta-feira, 14 de junho de 2019

GREVE GERAL: PARALISAÇÃO JÁ ATINGE TODOS OS ESTADOS

Professores então entre os mais atingidos pela "Reforma" da Previdência...

A greve geral do dia 14 de junho é fundamental para derrotar a reforma da previdência e também para dizer não ao corte de verbas da educação

Bolsonaro e Doria estão atacando a educação e os direitos fundamentais da população. A reforma da previdência de Bolsonaro, alinhada com o mercado, com os banqueiros, os grandes empresários nacionais e multinacionais, empurra a conta dos novos lucros, que serão auferidos por esses setores, para o trabalhador pagar.
Além de retirar direitos, dificultar a aposentadoria, alongar o tempo de trabalho, diminuir o valor da aposentadoria, o coração da reforma de Bolsonaro/Paulo Guedes é o chamado regime de capitalização. Hoje, a previdência social está inserida na Constituição Federal como parte da Seguridade Social, uma conquista do povo brasileiro que envolve previdência, saúde e assistência social.
A reforma permite que futuras alterações na previdência sejam feitas por leis complementares (que podem ser aprovadas por maioria simples) e acaba com regime solidário e de repartição, no qual contribuem os trabalhadores, os empresários e o Estado. No regime de capitalização, somente o trabalhador contribui, sua conta é administrada por bancos e ele não tem certeza do valor que receberá. No Chile, onde foi implementada e onde o Banco Pactual, de Paulo Guedes, atua e ganha muito dinheiro, os aposentados recebem valores irrisórios, muitos vivem na miséria e é enorme o número de suicídios. Entre os 30 países que aplicaram o regime de capitalização, 18 estão revendo esse modelo, pois causou problemas sociais graves.
De acordo com estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e outros órgãos, a reforma exigirá mais sacrifícios para a mulher, trabalhadores rurais e prejudicará a juventude, pois os atuais trabalhadores ficarão mais tempo na ativa. A reforma prevê que a idade mínima será de 62 anos, mas com rendimentos equivalentes a, no máximo, 60% do salário, limitados ao teto de benefícios do INSS. Para chegar a 100% do salário, é preciso contribuir por 40 anos.
No caso das trabalhadoras rurais, as mulheres do campo se aposentavam com 55 anos. Com a reforma, a idade mínima vai aumentar para 60 anos. Para as professoras, que muitas vezes trabalham em 4, 5, 6 escolas, a idade mínima também sobe de 55 para 60 anos.A greve geral do dia 14 de junho é fundamental para derrotar a reforma da previdência e também para dizer não ao corte de verbas da educação, desde a creche até a pós-graduação. Em São Paulo, Doria deixa as escolas abandonadas e implementa programas que desviam recursos públicos para instituições privadas, como o Inova Educação, Método de Melhoria de Resultados, Líderes Públicos e outros.
Fonte: carta Capital
Por Madalena França

Moro e o veneno nas taças onde o serviu


O quase-silêncio do The Intercept ao longo dos quatro dias que se segiram à divulgação dos primeiros diálogos ilegais entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, chefe e suchefes da Operação Lava Jato, está produzindo um efeito perigoso no ex-juiz de Curitiba: o da autoconfiança de que está blindado pela mídia e nada o atingirá.
Já atingiu, Doutor, e não adianta ficar reclamando dos métodos com que elas vieram à tona, porque são os mesmos que, ao longo de quase cinco anos, a Operação se valeu para moer reputações e dissolver o sistema de freios e contrapesos que mantinha a democracia, com todos os seus vícios, funcionando.
As capas das revistas semanais, o Dr. Moro deve se lembrar, acompanham, com outro personagem, o que fizeram ao longo deste processo.
É perceptível que se quebrou a blindagem que Moro supõe ter e de fato tinha, tanto que mesmo sua ida para o governo Bolsonaro, se fez torcer narizes entre os seus defensores na mídia – e não por razões morais, mas pelo desgaste que, supunham, isso traria – , não lhe valeu uma contestação aberta no campo conservador.
A Veja, onde sempre reinara no altar, verbaliza esta situação:
Prevalecia até agora certa benevolência com determinadas decisões do então juiz, que eram consideradas menores diante de um bem maior: seu empenho no combate à corrupção. O herói parecia inatingível, a ponto de alguns já vislumbrarem até a possibilidade de ele se engajar em projetos pessoais mais ambiciosos, como a própria sucessão de Bolsonaro. Mas essa situação começou a mudar.
Moro não tem uma estratégia de defesa, apenas a alegação de que os diálogos foram obtidos de forma ilegal e a construção precária da mídia de que as invasões foram generalizadas, como se uma quadrilha organizada estivesse atacando dezenas de celulares. Quadrilha, quem sabe, de adolescentes, pois é desconcertante que um hacker diga ao hackeado : “oi, aqui é o hacker!”.
Vai ser atropelado outra vez, provavelmente no final de semana, por outra leva de revelações – mesmo a segunda publicação do Intercept tratou apenas da primeira – e desta vez com todos à espera de que cheguem os pratos principais, com o apetite despertados pelo aperitivo surpreendente.
Moro entende deste timing, como ele próprio expressou ao pergunta se não era “muito tempo sem operação”.
(Tijolaço)
postado por Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

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