Por essa os bancos e bolsonaristas não esperavam. O Senado não conseguiu acordo para votar esta semana a reforma da previdência, qual seja, o fim da aposentadoria para os mais pobres da sociedade.
A nova promessa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), é votar a matéria no próximo dia 18 de setembro, mas ainda não há segurança na data.
Senadores de todos os partidos se manifestaram contra o atropelo dos prazos regimentais, de cinco sessões, após a leitura do relatório na CCJ, para apreciar o fim da aposentadoria no plenário do Senado.
O confisco da poupança previdenciária, algo em torno de R$ 1 trilhão, se aprovada a reforma da previdência, transferirá esse recurso para os bancos privados. A tendência é que a concentração de renda agrave a recessão econômica.
“Eu fiz uma manifestação na semana passada, um desejo pessoal de que pudesse resolver o problema da votação da reforma da Previdência. Mas eu estou submetido a um calendário estabelecido pelos líderes. Como não há consenso em relação à gente tentar antecipar esse calendário, eu vou seguir o acordo com os senadores”, anunciou Alcolumbre, jogando um balde água fria nos banqueiros e no governo Jair Bolsonaro (PSL).
Madalena França Via Esmael