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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

PSOL reafirma oposição a Bolsonaro e seu programa neoliberal



O PSOL, reunido em Diretório Nacional neste final de semana, convocou a militância partidária a constituir um movimento político de rechaço e oposição nas ruas ao governo Bolsonaro, em frentes unitárias junto aos movimentos sociais, ativistas e demais partidos da oposição.
Caracterizando o governo como “a mais grave ameaça aos direitos do povo brasileiro em décadas”, a resolução aprovada pelos dirigentes nacionais do partido mostra como Bolsonaro aprofundou o programa ultraliberal de Michel Temer e, ao mesmo tempo, radicalizou os ataques à soberania nacional e às liberdades democráticas.
O partido destaca que o apoio do presidente vem sendo desgastado: segundo todas as pesquisas, sua aprovação caiu para cerca de 30% em menos de um ano, mostrando que o governo é incapaz de enfrentar os problemas que afligem a maioria do povo brasileiro. E, por isso, há muita resistência no Brasil, como mostram diversos episódios de grandes protestos durante o ano.
Para o Diretório Nacional, o papel do PSOL é fortalecer um polo de esquerda na sociedade para derrotar Bolsonaro. “Isso significa que nossa saída para deter o governo pode até ser mais ampla, mas que a alternativa para a crise precisa ser dada por um projeto de esquerda, orientado aos interesses do povo trabalhador e oprimido”, diz o texto da resolução aprovada.
Com identidade e programas próprios, o PSOL afirma que vai, no próximo período, construir lutas unitárias em todo o país denunciando o desastre ambiental, contra o desmonte do Estado, em defesa da população LGBT, dos povos indígenas, das mulheres, negros e negras e da juventude, por educação, saúde e emprego, junto à defesa de justiça para Marielle Franco e pela liberdade de Lula.
Clique aqui para ler a resolução do PSOL na íntegra.
Postado por Madalena França

Deputado Federal João Campos sempre atento a tudo, homenageia os Servidores Públicos....



Parabéns pelo dia! São vocês que trabalham pra garantir ao povo o serviço naquilo que é fundamental: saúde, educação e segurança, entre tantas outras coisas. Aproveito pra deixar uma homenagem a todos os amigos que fiz na passagem pelo @GovernoPE quando cumpri a honrosa missão de ser servidor público. Tamo junto!
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#DiaDoServidorPúblico

O caminho que leva ao "melhor " vira piada...

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Com a proximidade das eleições que virão em 20, as Redes Sociais se lotam de resultados que não correspondem a realidade, mas são disseminados como verdadeiros. Não se sabe quem é entrevistado para conseguir tais resultados. Mas quem acompanha diariamente as ações no seu município sabe que é Fake Naws.
O Gestor da Cidade de Orobó , aparece em uma pesquisa como o "Melhor" da Região, Seguido por Casinhas, Machados e João Alfredo.
Ficou a interrogação: Quais foram os critérios selecionados para essa pesquisa? Quem foi consultado?
Dai eu descobri os requisitos:
1- APROVAÇÃO DE CONTAS: Ora! com uma mãe como presidente da câmara e a maioria dos vereadores ao seu lado. Como ter contas reprovadas? Qual é a Mãe que condena um filho?
2- Transparência - em portais digitais da própria prefeitura- Uma boa equipe eleva o Marketing  e faz chover gelo no Saara.  Ninguém pode negar que o prefeito de Orobó tem um aparelho de propaganda muito eficiente! E gasta com propaganda muito Dinheiro.
Veja algumas técnicas por ele utilizadas: Toda mídia Digital da Região Blogs, sites, programas de rádios e até de TV, recebem uma boa grana para louvar os seus feitos e transformar literalmente "lixo em luxo"!
Os deputados e Senadores de Chaparral, foram envolvidos num grande escândalo nos seus gabinetes pela PF. Qual foi o blog ou programa que anunciou?
Um professor muito crítico da Cidade de Orobó foi quase que assassinado, está há seis meses no leito de um hospital. Na Mídia, saiu apenas que ele trabalhava em Bom Jardim. Até hoje nada de Investigação. Caso sem solução?
Mais de dois milhões e meio roubados dos servidores Públicos do seu fundo de Aposentadoria- O prefeito não sabe de nada! O prefeito de Orobó não confia dois mil e quinhentos reais que vem para as unidades executoras das escolas na mão do diretor. Ele sabe até quantos papeis higiênicos vão para cada escola. Sabe quando sobra um saco de cimento de uma obra. Ele não confia em ninguém. Secretários com ele, não tem nenhum poder e tudo tem que ter o aval dele. Mas quando do caso do IPREO, o "bichinho é inocente"! Não sabe de nada!
Eu mesma o avisei por oficio quando recebi da Receita Federal, através de notícia que foi detectado um salário de 1400 mensais do IPREO em meu CPF que eu nunca recebi. Nem assim , ele mandou investigar o IPREO!
Nada do que acontece de relevante prejuízo ao povo de Orobó, sai na mídia. Como diz o Ditado. Abafa o caso! Tendo a Gestão culpa o ou não, nada de ruim aparece. Só A religiosidade, as festas, a bondade, as Obras sem nenhum superfaturamento! Tudo é perfeito!
Nunca sobra um real no FUNDEB. É como se ele tivesse bola de cristal para equilibrar os gastos receita e despesa, calculando até as licenças por vários motivos. Com ele nunca sobrou um real para rateio? Nesse caso ele ultrapassa qualquer vidência. Ele se põe no lugar de Deus porque prever e tudo acontece de acordo com o que entra no FUNDEB.
Isso é transparência?
Por fim, o quesito Resultado do IDEB.
Todos já conhecem a minha posição sobre esse caso. Primeiro eu não acredito nesse resultado pelo que vejo todo dia em sala. Depois se  temos a melhor escola, por que o prefeito e seus secretários não querem esse melhor para seus filhos se todos estudam particular? Não se entende um  Pai e uma mãe que recusam o MELHOR para seus filhos!
Ainda se houvesse a possibilidade desse resultado corresponder a realidade, o mérito seria dos professores, que tiveram salários diminuídos, alíquota aumentada, aposentadoria negadas e mesmo assim, apresentam um bom trabalho.
O que tem a ver o resultado do IDEB com o "Melhor" prefeito?
Em tempos de fake Naws, Bolsonaro chegou a presidência! Lula foi parar na cadeia, o óleo chegou as praias do Nordeste, a Amazônia chegou a arder no Caldeirão do Inferno do fogo, causando a morte de toda forma de vida e Chaparral chegou a "Melhor" prefeito da região e quem acredita nisso, ao pior estágio da burrice humana!



Por Madalena França.

Por que não te calas, Bolsonaro?

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) faz uma pergunta que a maioria dos brasileiros gostaria de fazer ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), mas não tem oportunidade de fazê-lo: “Por que não te calas?”
O parlamentar socialista enumerou vários eventos em que o silêncio seria mais valoroso que as bobagens ditas por Bolsonaro e seus ministros acerca de:
* desastre ambiental com derramamento de óleo nas praias do Nordeste;
* vitória de Alberto Fernández, na Argentina, iria acabar com o Mercosul;
* declarações estapafúrdias do presidente e seus ministros sobre a Amazônia; e
* ameaça de Bolsonaro chamar o exército, se brasileiros se inspirarem nas manifestações do Chile.
‘Para o bem do Brasil e dos brasileiros, deveria ouvir as sábias palavras do Rei Juan: ¿Por qué no te callas, Bolsonaro?’
Leia a íntegra do artigo de Romanelli:
Por que não te calas?
Luiz Claudio Romanelli*
“Saibam que, antes do que se pensa, de novo se abrirão as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para construir uma sociedade melhor”. (Proféticas palavras ditas no último discurso do presidente chileno Salvador Allende, momentos antes de ser morto pelo golpe militar 1973.)
Durante a XVII Conferência Ibero-Americana, realizada na cidade de Santiago do Chile, no final de 2007, o rei Juan Carlos de Espanha, irritado com o discurso do presidente venezuelano Hugo Chávez, proferiu a frase que ficaria famosa: ¿Por qué no te callas?
Pois está mais do que na hora de dizer o mesmo ao presidente Jair Bolsonaro e a alguns dos seus ministros, por último o do Meio Ambiente que após 45 dias sem explicações – e ações efetivas -, sobre o desastre ambiental que atinge com manchas de petróleo cru o litoral nordestino, imaginou uma conspiração do Greenpeace, que teria usado o seu navio Esperanza para derramar óleo venezuelano em nossas praias. Especialmente em suas viagens internacionais, a cada vez que dispara uma bobagem, o presidente faz o Brasil passar vergonha.
Na quarta-feira (23), no Japão, soltou mais uma pérola, ao dizer que a vitória da chapa formada por Alberto Fernández e pela ex-presidente Cristina Kirchner coloca em risco o Mercosul. “Nós sabemos que a volta da turma do Foro de São Paulo e da Cristina Kirchner para o governo argentino pode, sim, colocar em risco todo Mercosul. E se possivelmente colocando em risco todo o Mercosul, repito, possivelmente, você tem de ter uma alternativa no bolso”, disse.
Em agosto, o presidente já havia ameaçado deixar o Mercosul, caso a oposição venha a vencer as eleições na Argentina. “O atual candidato que está na frente na Argentina, que tem a Cristina Kirchner como vice, ele já esteve visitando o Lula, já falou que é uma injustiça o Lula estar preso, já falou que quer rever o Mercosul. Então, o Paulo Guedes [ministro da Economia], perfeitamente afinado comigo, por telepatia, já falou: se criar problema, o Brasil sai do Mercosul. E está avalizado, não tem problema nenhum”, afirmou.
Pessoalmente, creio que essas declarações não passam de bravatas, e que o Brasil não deixará o Mercosul, até porque ele sozinho não tem competência para romper um tratado internacional, mas com esse governo, nunca se sabe…
Desde a década de 90, o Mercosul tem sido um instrumento de aquecimento das relações econômicas entre seus países membros. Nos últimos dez anos, o Brasil vendeu por volta de US$ 87 bilhões (cerca R$ 353 bilhões) em mercadorias para nossos vizinhos do bloco.
O Mercosul é o segundo mercado mais atraente para o empresariado brasileiro, gerando em torno de 31.100 empregos a cada R$ 1 bilhão em exportações brasileiras, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria. (CNI)
Um estudo da CNI mostra que 2,4 milhões de empregos e R$ 52 bilhões em massa salarial, em alguns dos estados onde a votação do presidente Jair Bolsonaro foi mais expressiva, estarão em jogo com o eventual fim do Mercosul ou a flexibilização da TEC (tarifa externa comum) em vigor no bloco, segundo reportagem da Folha de São Paulo.
O Mercosul é o maior destino das exportações brasileiras de manufaturados (20,4%) e produtos de alta e média intensidade tecnológica (25,6%) e essas vendas são as que mais geram empregos, pagando salários maiores, revela a reportagem.
Brasil e Argentina divergem sobre a TEC, a Tarifa Externa Comum adotada pelos membros do Mercosul para importações oriundas de países que estão fora do bloco. Com a redução tarifária de produtos para outros países, defendida pelo Brasil, a indústria brasileira teria redução média do imposto de importação para o setor de 13,6% para 6,4%. Em cada dez itens, seis teriam descontos superiores a 50%. Na média, a TEC ficaria em 6,8%, com uma redução de 40%.
Reduzir as alíquotas de importação, como propõe o governo brasileiro seria uma catástrofe, na avaliação do ex-ministro Rubens Ricúpero.
Em artigo publicado na Revista Época, em junho deste ano, o jornalista Oliver Stuenkel, da Americas Quarterly, publicação norte-americana, já alertava que a política externa caótica de Bolsonaro preocupa a América do Sul.
Segundo o articulista, “o que mais preocupa os diplomatas da América do Sul, no entanto, não são as ideias de Bolsonaro em si, mas o fato de que a política externa brasileira — e a diplomacia presidencial em particular — se tornou imprevisível. Há um consenso crescente, de Bogotá a Santiago, de que as decisões de Brasília são produto de disputas internas de poder em vez de cálculos estratégicos — uma situação preocupante para os latino-americanos, tendo em vista que a participação ativa do Brasil é crucial para o avanço de qualquer iniciativa na região”, afirmou.
Especificamente sobre a Argentina, o jornalista analisa que Bolsonaro comete um erro de principiante.
“Ao repetidamente alertar os argentinos sobre os perigos do retorno ao poder do movimento da ex-presidente Cristina Kirchner nas eleições de outubro, Bolsonaro cometeu um erro de principiante. Não só sua retórica foi de pouca ajuda para o presidente Macri — cujas esperanças de reeleição dependem de sua habilidade em atrair eleitores moderados, que veem Bolsonaro com maus olhos — como também pode criar um problema para o Brasil caso o kirchnerismo retorne de fato, afetando negativamente a mais importante relação bilateral na América do Sul. Enquanto os interesses em integração regional forem baseados em alinhamentos ideológicos temporários, não há muita esperança para um debate construtivo de longo prazo sobre o futuro da região”, conclui.
Aliás, a política externa brasileira revela-se uma catástrofe e a imagem do Brasil só piora com as declarações estapafúrdias mais recentes do presidente e seus ministros sobre a Amazônia, o desastre ambiental no Nordeste brasileiro, entre tantas outras.
Bolsonaro tem se revelado mesmo uma pessoa imprevisível, especialmente quando decide intempestivamente falar sobre outros mandatários. Já comprou briga com o presidente francês Emmanuel Macron, com a ex-presidente chilena Michele Bachelet, com a chanceler alemã Ângela Merkel.
Enquanto o presidente peregrinava pela Ásia e Oriente Médio, tivemos no Chile o que a sociologia denomina de esgarçamento do tecido social. Desde o fim do regime militar, comandado com mão de ferro pelo General Augusto Pinochet, havia um consenso da direita latino americana de apontar o sucesso da aplicação do neoliberalismo econômico no país andino. Ledo engano, de repente por causa de um aumento de 30 pesos chilenos (R$ 0,17), da tarifa do metrô assistimos protestos violentos, decretação do estado de emergência, manifestação de mais de 1.200.000 pessoas, que obrigaram o governo Sebastian Piñera a criar uma agenda social para tentar aplacar a ira dos chilenos com a pobreza e a desigualdade social criada pelas ideias defendidas por economistas iguais ao ministro Paulo Guedes.
Não satisfeito com o que já assistimos em 2013, que a partir de uma elevação de preço da passagem de ônibus em SP em R$ 0,20, o povo foi para a rua, na maioria das vezes de forma pacífica, lá vem o Bolsonaro com a ameaça de chamar o Exército se algo parecido acontecesse no Brasil.
Para o bem do Brasil e dos brasileiros, deveria ouvir as sábias palavras do Rei Juan.
Boa Semana! Paz e Bem!
*Luiz Cláudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, ex-secretário da Habitação, ex-presidente da Cohapar, e ex-secretário do Trabalho, é deputado pelo PSB.
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Do Blog do Esmael morais
Postado por Madalena França

Nova Vaza Jato complica Dallagnol ainda mais


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Foto : Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Bolsonaro ameaça não renovar concessão da Globo


Do 247
Postado por Madalena França
Jair Bolsonaro (PSL) responsabilizou a mídia por notícias que, segundo ele, tentam desestabilizá-lo. “Tem empresa que vai renovar seu contrato brevemente, eu não vou perseguir ninguém. (Mas) para quem estiver devendo, vai ter dificuldade"
(Foto: Reutes | Reprodução)
247 - Jair Bolsonaro (PSL) responsabilizou a mídia por notícias que, segundo ele, tentam desestabilizá-lo, na manhã desta segunda-feira (28). De acordo com o ocupante do Planalto, empresas de comunicação podem ter problemas na renovação de concessões (emissoras de rádio e TV precisam renovar contratos para operar; a da Globo vence durante o mandato de Bolsonaro).
“Tem empresa que vai renovar seu contrato brevemente, eu não vou perseguir ninguém. (Mas) para quem estiver devendo, vai ter dificuldade. Então os órgãos de imprensa jogam pesado para ver se me tiram de combate para facilitar sua vida”, disse ele na saída de seu hotel em Abu Dhabi, onde esteve desde sábado (26).
Desde que foi eleito, Bolsonaro não tem tido uma relação amistosa com a imprensa e tem dado preferência à comunicçaão via redes sociais, além de usufruir de milícias virtuais para a divulgação de fake news tanto em favor dele como para criticar desafetos. Inclusive, no ano passado, uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo denuncia a existência de uma campanha ilegal contra o então presidenciável Fernando Haddad (PT) que tinha como base a divulgação de fake-news (notícias falsas) no WhatsApp.
Cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan. 

Desigualdade vira limite ao neoliberalismo


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A onda de protestos no Chile foi uma surpresa. O país teve um desempenho econômico muito melhor do que o do resto do continente nas últimas décadas. É o país latino-americano com o sistema político mais parecido com o de democracias maduras. A disputa política chilena se dá entre um partido de centro-esquerda e um de centro-direita que disputam o centro.
Mas talvez o exemplo do Chile seja importante justamente porque ele ia bem, comparado aos outros países latino-americanos. Em outros lugares há complicadores locais muito graves, como as acusações de fraude eleitoral na Bolívia ou os escândalos da Odebrecht no Peru. Mas se até no Chile a crise chegou, talvez haja algo de errado com o modelo latino-americano.
O debate sobre “o que é específico no modelo latino-americano” é muito curto. Procure os rankings internacionais de qualquer coisa —riqueza, educação, saúde, meio ambiente etc.— e é muito claro em que a América Latina é muito diferente do mundo: somos a região mais desigual do planeta.
Veja o caso do Chile. Segundo o economista sérvio Branko Milanovic, um dos grandes especialistas mundiais em desigualdade, os 5% mais ricos do Chile têm renda semelhante aos 5% mais ricos da Alemanha, enquanto os 5% mais pobres têm a renda dos 5% mais pobres da Mongólia.
Em 2014, a soma das fortunas dos 12 bilionários chilenos era, segundo cálculos da revista Forbes, equivalente a 25% do PIB chileno, uma proporção ainda maior do que na Rússia dos oligarcas. Milanovic afirma que a desigualdade chilena chega a ser maior do que “a proverbial alta desigualdade brasileira”.
Na verdade, depende da medida de desigualdade utilizada: o coeficiente de ​Gini dos dois países é altíssimo, mas o do Brasil é maior (51,5 contra 50,5, segundo o Relatório de Desenvolvimento da ONU de 2016). E, sim, é uma vergonha que tantos textos sobre desigualdade citem o Brasil como exemplo extremo.
​Várias análises do caso chileno enfatizam o quanto reformas como a desastrada capitalização da previdência devem ter criado precarização e despertado revolta, e há muita verdade nisso.
Mas também é hora de nos perguntarmos se a desigualdade não é também um limite objetivo para a aplicação de políticas pró-mercado. Reformas sempre podem aumentar a desigualdade, e já começar com um nível muito perto do intolerável é difícil.
Reformas podem ser mais fáceis partindo de baixa desigualdade. Se a adoção dos vouchers escolares na Suécia (eventualmente revertida) tivesse aumentado a desigualdade, ela provavelmente continuaria em níveis razoáveis. É sempre bom lembrar: o público britânico só aceitou o thatcherismo depois de décadas de políticas igualitárias do pós-guerra. A Estônia, laboratório de várias experiências econômicas liberais, começou como república soviética.
Além disso, com alta desigualdade, o crescimento reduz a pobreza mais devagar. Se você é um político querendo votos dos pobres, a tentação de fazer uma barbeiragem para acelerar o crescimento pode ser maior.
Portanto, se você é um Chicago boy na América Latina, a tarefa é clara. Pegue essa bandeira vermelha e corra lá para baixar esse Gini, ou nunca vão deixar você fazer seu trabalho.
PS: amigos chilenos, um conselho: preservem os partidos que vocês têm. Vejam onde nós aqui fomos parar sem eles.
Do Blog da cidadania

postado por Madalena França

Velório de Jorge Fernando será nesta terça e aberto ao público


O ator e diretor morreu aos 64 anos vítima de um aneurisma

ATUALIZADO 28/1

O enterro do ator e diretor Jorge Fernando será, nesta terça-feira (29/10/2019), no cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O velório do artista, morto nesse domingo (27/10/2019), ocorrerá no mesmo local, das 8h às 10h, aberto ao público.Do MetrópolesPor Madalena França

Presidente eleito da Argentina dedica vitória a Lula Livre

O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, pelo twitter dedicou a vitória deste domingo (27) ao ex-presidente Lula.
“Também hoje eu comprimento meu amigo Lula, um homem extraordinário que está preso há um ano e meio”, publicou no Twitter.
Há comemorações discretas de Fernández e da vice Cristina Kirchner, porém os partidários do atual presidente Mauricio Macri pedem “cautela” antes da apuração dos votos.
Antecipando-se, Fernández desejou felicidades ao ex-presidente Lula.
“Parabéns pra você, querido Lula. Espero te ver pronto [para voltar à presidência do Brasil]”, disse o presidente eleito.
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Do Blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...