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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Os Motivos da cassação de Moro de saias

Por que “Moro de saias” foi cassada?


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Foto: Reprodução
A parlamentar é acusada de caixa 2 e abuso de poder econômico na disputa eleitoral de 2018, o que sua defesa nega.
O tribunal também declarou que a parlamentar está inelegível por um período de oito anos — e determinou que sejam convocadas novas eleições para senador no Mato Grosso.
Ela pode permanecer no cargo até a publicação do acórdão (a decisão do tribunal), o que não tem data prevista para acontecer. Só após a publicação o Senado poderá notificar a senadora.
Selma Arruda pode recorrer da decisão do TSE, mas isso não impediria a perda do mandato, que é efetivada – sem necessidade de votação – pelo Senado (Mesa Diretora, também liderada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre).
Após a divulgação do resultado, a assessoria de Selma emitiu uma nota, conforme reproduzido pela imprensa brasileira, em que diz que prevaleceram “vontades políticas” em seu julgamento, mas que recebeu a notícia com “equilíbrio, respeito e serenidade”.
“Apesar das vontades políticas terem prevalecido no seu julgamento, a parlamentar acredita que o resultado traz uma lição muito importante sobre a necessidade da luta diária para livrar o país de corruptos”, diz trecho do texto.
O combate à corrupção foi a principal bandeira de Selma na campanha — e ela continuou trabalhando o tema no Senado.
Também na terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça da Casa aprovou um texto relacionado ao tema, e do qual Selma Arruda é relatora.
O projeto de lei em questão, aprovado por 22 votos a um, prevê a alteração do Código de Processo Penal (CPP) restabelecendo a prisão após a condenação em segunda instância — que era a regra até o dia 7 de novembro, quando o STF decidiu que ninguém pode ser preso antes do fim do processo judicial.
O texto, que ainda precisa ir a plenário, será submetido a uma votação em turno suplementar na manhã desta quarta-feira, uma vez que houve alterações na versão original.
Selma Arruda é acusada de abuso de poder econômico e de “caixa 2” durante as eleições de 2018 — o que a defesa da parlamentar nega.
Em abril, ela teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Mato Grosso. Mas pode recorrer, junto a seus suplentes, ao TSE, que agora manteve a cassação.
Antes do início da campanha oficial, ela recebeu um empréstimo de seu suplente, o fazendeiro Gilberto Possamai, no valor de R$ 1,5 milhão — a soma não foi informada à Justiça Eleitoral. Com este dinheiro, ela contratou empresas de pesquisas e de marketing antes do início da campanha formal.
Para a acusação, trata-se de “caixa 2” e de abuso de poder econômico, pois ela teria antecipado o início da disputa eleitoral. Já a defesa da senadora alega que não se tratava de atos de campanha, e que os gastos não precisavam ser declarados.
“Ela diz que foram gastos com pré-campanha, mas não dá para dizer isso. É jingle eleitoral, cartaz com número eleitoral. Não tem como dizer que é gasto pré-eleitoral; é óbvio que são gastos de campanha”, diz à BBC News Brasil o advogado e ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Ele atua no processo como advogado de Carlos Fávaro (PSD), candidato ao Senado derrotado em 2018, e defendeu a cassação de Selma Arruda na última terça (03), quando o assunto começou a ser julgado no TSE.

“Tudo aquilo que ela só poderia fazer durante a campanha, ela contrata antes (…). Ela sai na frente dos outros candidatos, violando a legislação; e portanto abusa do poder econômico. E segundo, é uma forma de ela não contabilizar as despesas. É ‘caixa 2’, porque deste dinheiro não se prestou contas (à Justiça Eleitoral)”, diz Cardozo.
Segundo ele, a lei eleitoral permite que candidatos recorram a empréstimos, desde que estes sejam concedidos por instituições financeiras; de que sejam oferecidas garantias pelo candidato; e que fique provado que este tem condições de pagar. E, de acordo com ele, nenhuma das três condições teria sido cumprida por Selma Arruda.
Já a defesa da ex-juíza ressalta que o empréstimo foi uma mera formalidade – a renda de Possamai o permitiria ter doado até R$ 3 milhões para a candidata. “É um dinheiro privado, uma relação entre particulares. Ele poderia ter doado para ela, inclusive. A acusação tenta criar uma cortina de fumaça questionando a origem do dinheiro. A origem é lícita, o primeiro suplente é um agricultor conhecido no Estado, com patrimônio expressivo”, diz o advogado eleitoral Gustavo Bonini Guedes, que defende a senadora.
“Isto é irrelevante, é um instrumento particular entre os dois. Não tinha razão alguma para escamotear isso”, diz Guedes, que já defendeu o ex-presidente Michel Temer (MDB) no TSE, no caso da cassação da chapa Dilma-Temer, em 2017.
Guedes diz ainda que Selma Arruda não incorreu em “caixa 2”, pois não há necessidade de prestar contas antes do início oficial da disputa. “Qual outro candidato no país fez prestação de contas na pré-campanha? O TRE de Mato Grosso criou uma forma para cassar a senadora, por conta do histórico dela enquanto juíza. E a gente espera que Brasília possa melhorar essa análise”, diz Guedes.
Ele também questiona as provas usadas pela acusação: segundo ele, a única testemunha do suposto “caixa 2” é o publicitário que prestou serviços à senadora – a quem ela processa por extorsão.
Após a decisão, a assessoria da parlamentar divulgou uma nota à imprensa. Leia a íntegra a seguir:
“A senadora Juíza Selma recebeu a notícia sobre sua cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com equilíbrio, respeito e serenidade, mas com a convicção de que, mesmo diante de tudo, ela e todos que defendem o combate à corrupção saíram vitoriosos”.
“Apesar das vontades políticas terem prevalecido no seu julgamento, a parlamentar acredita que o resultado traz uma lição muito importante sobre a necessidade da luta diária para livrar o país de corruptos”.
“A senadora agradece a todos os parlamentares e seguidores das suas redes que prestaram apoio e solidariedade nesse momento, principalmente, àqueles que compreendem que nesse processo ela foi alvo de perseguições políticas, e, por ter sido eleita, sofreu as consequências pelas ações desempenhadas durante sua atuação na magistratura de Mato Grosso”.
Selma Rosane dos Santos Arruda, hoje com 56 anos, se tornou conhecida em 2015, quando mandou para a prisão o ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB-MT) — junto com outros políticos e empresários locais. Silval é acusado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso de comandar uma quadrilha que recebia propina de empresas em troca da concessão de benefícios fiscais.
À época, Selma Arruda era titular da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), um ofício especializado em combate ao crime organizado. O trabalho como juíza rendeu a Selma o apelido de “Moro de Saias” ou “Moro de MT”, e uma legião de seguidores nas redes sociais. Mas também resultou em ameaças à sua vida e de familiares, que a obrigavam a permanecer sob escolta de policiais militares durante as 24h do dia.
Em março passado, ela pediu aposentadoria do cargo de juíza do Estado, depois de 22 anos de magistratura. No mês seguinte, abril, filiou-se ao PSL, partido do então candidato à presidência Jair Bolsonaro. Mais tarde quando o presidente deixou o partido comandado pelo deputado Luciano Bivar (PSL-PE), ela também saiu e se filiou depois ao Podemos.
Em outubro, foi a candidata ao Senado mais votada em Mato Grosso, com 678,5 mil votos. Na época, Sergio Moro ainda continuava na magistratura – ele só deixaria a 13ª Vara de Curitiba em novembro de 2018, quando aceitou o convite de Jair Bolsonaro para aceitar o posto de ministro da Justiça.
O projeto de lei aprovado na CCJ do Senado, do qual Selma Arruda é relatora, prevê alterar o Código de Processo Penal (CPP), de forma que o cumprimento da pena comece já depois da condenação em segunda instância.
O objetivo é retomar a regra que existia antes do dia 7 de novembro, quando o STF determinou que o réu só pode começar a cumprir pena depois do chamado trânsito em julgado – quando estão esgotados todos os recursos aos quais o acusado tem direito.
O assunto ganhou força no Congresso depois da decisão do STF. Entre outros motivos, por que a decisão do Supremo resultou na soltura também do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), depois de 580 dias preso em Curitiba.
O projeto é inspirado numa proposta anterior sobre o tema, que fazia parte do chamado Pacote Anticrime. A tramitação do projeto de lei é mais rápida que a de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), com rito mais longo e necessidade de mais votos.
O pacote foi entregue por Sergio Moro ao Congresso no começo ano, mas a prisão em segunda instância acabou excluída do texto pelos deputados.
O projeto relatado por Selma não conta com a simpatia dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e nem da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ): os dois preferem que o Congresso vote uma PEC, em tramitação na Câmara.
“Eu acredito que o projeto de lei é mais viável que a PEC, não só pela tramitação, que é mais segura, é mais célere (rápida). Mas também porque o teor da PEC da Câmara é muito complexo, e provavelmente vai ter muitos entraves. Atinge interesses grandes, e não será aprovada sem um amplo debate”, disse Selma Arruda à BBC News Brasil.
“Nós temos 43 assinaturas (de senadores) pela tramitação do PL (que altera o CPP). Nós temos então a maioria do Senado querendo a tramitação e aprovação desse projeto. Então é hora dos senadores que não concordam aprenderem a respeitar quem pensa diferente”, disse ela.

Moro bate-boca com presidente da OAB

O ministro Sérgio Moro, para agradar o chefe, adotou o estilo bateu levou.
O ex-juiz da Lava Jato bateu boca em “público”, nas redes sociais, com o presidente nacional da OAB Felipe Santa Cruz.
Moro disse que não irá receber Santa Cruz no Ministério da Justiça enquanto o representante dos advogados não se ajoelhar e pedir perdão ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
À revista Época, o presidente da OAB disse que quem apoia o governo “tem desvio de caráter” afirmou “não duvidar” da participação da família Bolsonaro no caso Marielle Franco.
“Não tem diálogo nenhum. Nem na ditadura isso acontecia”, reclamou Santa Cruz.
Moro retrucou o dirigente da OAB: “Terei prazer em recebê-lo tão logo abandone a postura de militante político-partidário e as ofensas ao PR e a seus eleitores.”

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Postado por Madalena França

Aproxima-se o ano eleitoral e com ele as polêmicas partidárias: Bom Jardim vivendo um caldeirão em brasa e eu resolvi falar...

Resultado de imagem para imagens de poltronas e leitos no hospital de Bom jardimA imagem pode conter: 1 pessoa

Eu não sou de Bom Jardim, não costumo me envolver em política partidária de outros municípios. No entanto, eu tenho dentro de mim um sentimento especial, chamado Justiça. Fazer justiça para mim, é questão de honra. Todo cristão e cidadão de bem, deveria defender a verdade.
A gratidão para mim é imprescindível. Eu jamais esqueço quem soltou minha mão nas horas difíceis, ainda muito mais , aqueles que a seguraram nas horas de dor.
Depois de ler essa postagem, desse senhor que eu nem conheço, também não sei os motivos que os levaram a isso, eu me senti na obrigação de defender o nome da saúde de Bom Jardim, pois tenho muita gratidão pelo Hospital Maurício de Medeiros.
Orobó passou muito tempo descoberto com o hospital fechado.Por questões que não vale apena comentar, eu não frequento o local para atendimento de saúde. Não que agora o hospital esteja ruim. É apenas uma cisma minha. Eu não busco atendimento para mim lá. Seguro, morreu de velho dizia meu pai.
Todas as vezes que eu procurei a saúde de Bom Jardim, fui atendida com muito respeito, pelo SUS. Minha irmã que faleceu no Getúlio Vargas, antes ficou interna lá. Pude constatar o tratamento humanitário, a limpeza extremamente impecável, o cuidado com a comida do paciente, e as confortáveis poltronas do acompanhante estilo essa da foto, sendo na cor verde, e a atenção dos médicos plantonistas e enfermeiras. O hospital nunca fica sem médico. São dois por expediente para o caso de urgências e transferências.Diferente de Orobó que por ter apenas um fica sozinho por vezes.
Eu  tenho lido muitas polêmicas de Bom Jardim e  silenciado. Não sou de lá, não é da minha conta. Mas nesse caso da saúde , doeu em mim ler tanta bobagem de opositores e ficar calada sabendo da verdade. Desculpem se alguém não gostar. Para mim foi uma questão de Justiça.
Eu quero agradecer ao prefeito João Lira, e a todos que fazem o hospital a saúde ,pela acolhida a família França e a diversos Oroboenses a quem o governo tendo um hospital municipalizado, nunca deixou de socorrer nosso povo. Uma vez ouvi ele dizer: A vida em primeiro lugar! Se tiver uma dipirona dividimos com quem tem dor!
Esse depoimento é uma questão de gratidão e de obrigação cidadã.
A Democracia seria muito mais bonita se os adversários propagassem suas propostas sem esse vale tudo pelo poder. Assim penso eu.

Por Madalena França.

É um desastre, diz estudo do Ministério da Economia sobre Programa Verde Amarelo

Proposta de Bolsonaro e Guedes vai abrir espaço para troca de trabalhador qualificado por jovens que vão ganhar menos e tem um custo mensal superior ao salário médio que os novos contratados receberão, diz SPE

notice
Além de caro, o Programa Verde Amarelo do governo de Jair Bolsonaro pode reduzir a produtividade na economia ao abrir espaço para que trabalhadores qualificados sejam trocados por jovens ainda não qualificados pelas empresas que querem reduzir ainda mais os custos trabalhistas.
A conclusão é de estudo interno feito por técnicos da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, divulgado nesta terça-feira (10)  pela Reuters.
O custo mensal do programa, que criou a carteira verde e amarela com o objetivo de gerar empregos para jovens de 18 a 29 anos, com menos direitos e rendimento mensal limitado a R$ 1.497,00, é mais alto do que o próprio salário médio que os trabalhadores e trabalhadoras que forem contratados receberão, segundo o documento reservado.
Sobre a substituição de trabalhadores, no documento reservado os técnicos põem em dúvida o potencial do programa em contribuir efetivamente para a criação líquida de vagas de trabalho.
Segundo cálculos da SPE, o custo fiscal do programa é de 5,956 bilhões de reais de 2020 a 2024. A SPE calcula que a redução de encargos trabalhistas nesses contratos terá um custo de R$ 1.929,37 por trabalhador por mês, enquanto o salário máximo no programa seria de R$ 1.497. Ou seja, a União vai abrir mão de quase R$ 2 mil por mês para a contratação de cada um dos jovens nesse tipo de contrato, segundo o Estadão/Broadcast.
“Cabe destacar o elevado custo estimado do programa para cada novo emprego gerado, bem como a possibilidade de impactos adversos na empregabilidade da população não elegível”, afirmou o estudo de 11 de novembro, mesma data de divulgação do Programa Verde Amarelo.
Carteira verde e amarela
O principal item da Medida Provisória (MP) nº 905/2019 é a criação da carteira verde amarela para jovens que tentam o primeiro emprego.
O valor máximo do salário é de um salário mínimo e meio.
A contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) será de 2% contra is 8% descontados dos demais trabalhadores.
E os jovens receberão valor menor de FGTS se forem demitidos sem justa causa. A multa, por exemplo, será de 20% e não 40%.
Já os empresários que adotarem o programa não precisarão pagar a contribuição patronal para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de 20% sobre a folha, nem as alíquotas do Sistema S (Sebrae, Senai, Sesc, Sescoop, Sest, Senat e Senar ) e  do salário-educação.
Com isso, deixarão de pagar cerca de 34% em tributos.
Para compensar a perda nos cofres, o governo decidiu cobrar 7,5% de alíquota para o INSS do valor do seguro-desemprego.
O estudo da SPE destacou que a desoneração aos patrões pode até gerar  empregos para os jovens, mas criaria margem para substituição de trabalhadores fora da faixa etária definida no mercado de trabalho. “O impacto do programa sobre a geração líquida de empregos é, assim, incerto”, pontuou o estudo segundo a Reuters.
Confira as demais conclusões do estudo ao qual a agência de notícias teve acesso:
“A avaliação final sobre a conveniência do programa depende, assim, de uma ponderação entre seus prós e contras, que não cabe a esta subsecretaria realizar”, acrescentou o documento.
O estudo, assinado pelo subsecretário de Política Fiscal, Marco Antônio Cavalcanti, e pelo coordenador-geral de Política Fiscal, Bernardo Schettini, ressalvou que os cálculos são preliminares e enfatizou que caberia à Receita Federal fazer as estimativas oficiais.
Atualmente no comando da SPE, o secretário Adolfo Sachsida foi um dos autores de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de 2018 que concluiu que a desoneração da folha promovida pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff não teve impacto na geração de empregos.
Diferentemente da desoneração de Bolsonaro, que estabeleceu o recorte etário, a da ex-presidente privilegiava setores específicos, que passaram a contribuir com um valor sobre o faturamento em troca da alíquota de 20% sobre a folha de pagamento.
Procurado, o Ministério da Economia afirmou em nota que a decisão de editar a MP do Verde Amarelo “se baseou na percepção de que os ganhos para a população-alvo compensam qualquer perda eventual com o efeito substituição”. Segundo o ministério, com a adoção da política, cerca de 1,8 milhão de jovens vulneráveis serão contratados com salários de até 1,5 salário mínimo, sendo “empregados de forma mais rápida do que se contassem apenas com a recuperação da economia”.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, cuja secretaria concebeu a medida, disse que o projeto foi bastante discutido internamente, tendo sido “avalizado tanto do ponto de vista técnico quanto do ponto de vista jurídico”. Segundo Marinho, o governo entende que o Congresso é agora o foro ideal para que o texto seja discutido e, eventualmente, corrigido em alguns pontos.
“Não há programa social mais importante do que o emprego”, disse Marinho a jornalistas.
No anúncio oficial do programa, o governo anunciou a concomitante criação de uma contribuição previdenciária de 7,5% sobre o seguro-desemprego para bancar a desoneração da folha de pagamento no programa Verde Amarelo.
O custo da desoneração para os cofres públicos será de cerca de 10,6 bilhões de reais em cinco anos, conforme exposição de motivos da MP. Mais alto que o previsto pela SPE, o valor embute maior criação de vagas do que a projetada pela secretaria. Já as receitas com a contribuição sobre o seguro-desemprego serão um pouco superiores nesse mesmo período, ficando em torno de 11,5 bilhões de reais, segundo apontou à época o secretário Marinho.
Pelas regras instituídas pelo governo, a modalidade só vale para remuneração até 1,5 salário mínimo, sendo que a empresas poderão contratar pelo programa até 31 de dezembro de 2022, com contratos que poderão durar até dois anos.
Ao contrário do programa, que tem data pra acabar, a contribuição sobre o seguro-desemprego será permanente no desenho criado pelo governo.
Fonte: Redação da CUT
Postado por Madalena França

Retrato de Moro feito com cartuchos de bala


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Foto: Reprodução
De acordo com a Uol, Sergio Moro foi homenageado com seu rosto estampado em um painel feito de cartuchos de munição escrito “Lava Jato”.
O presente foi feito pelo artesão Rodrigo Camacho, que inclusive deixou a obra em exposição no evento de lançamento do futuro partido de Bolsonaro, Aliança pelo Brasil.
Segundo o artesão, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) o ajuou na entrega do presente a Moro, Camacho fez agradecimentos à ela através das redes sociais.
Redação com Uol
Postado por Madalena França

Lula e Rui Costa vão definir a eleição em Salvador, diz Paraná Pesquisas


Publicado em 11 dezembro, 2019
Do blog do Esmael Postado por Madalena França
A Paraná Pesquisas garante que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador da Bahia, Rui Costa, ambos do PT, irão definir no ano que vem o futuro prefeito da capital Salvador.
Segundo o instituto, o apoio de Lula a candidato à Prefeitura de Salvador aumentaria a vontade do eleitor em votar em 48,1%. Já Rui Costa aumentaria a vontade do eleitor em 50,3%.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por outro lado, seria carta fora do baralho na eleição soteropolitana. Seu apoio a determinado candidato empolgaria apenas 16,4% dos eleitores.
Quem também terá peso na disputa na capital baiana é o atual prefeito ACM Neto (DEM). O apoio de “Grampinho”, como é conhecido o prefeito de Salvador, aumentaria a vontade do eleitor em 52,3% em determinado candidato.
Porém, o que seria ponto de desiquilíbrio, o ex-presidente Lula e sua amada Janja estariam de mudança para Salvador. O futuro ilustre morador poderá definir a corrida eleitoral participando diuturnamente da campanha do PT.
Clique aqui para ler a íntegra da pesquisa.
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A pirralha do ano, segundo a Time. Parabéns, Greta


(Tijolaço)
Jair Bolsonaro tem um talento excepcional para dar “bolas fora”.
A prestigiadíssima revista norte-americana Time acaba de anunciar a escolha da sueca Greta Thunberg, de 16 anos, como a sua “Personalidade do Ano”.
A mais jovem homenageada de uma história de quase cem anos de capas, desde o aviador Charles Lindberg.
Diz o editor executivo Ben Goldberger, que supervisiona a escolha que “para uma geração desiludida pelas estruturas de poder tradicionais, a seleção de Thunberg mostra que você não precisa fazer parte delas para moldar a história.”
O presidente do Brasil, perdendo uma boa chance de ficar calado, quis desclassificá-la chamando-a de “pirralha”.
Greta, numa carioquíssima esperteza, fez limonada do limão azêdo de Bolsonaro e assumiu o nome no Twitter.
É, portanto, a “Pirralha do Ano” e deixou para o ex-capitão o troféu de “Mico do Dia”.
Parabéns, Greta, por seu título, por suas lutas, e até por suas utopias.
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Os governos estão presos pela polícia


(Tijolaço)
Longa reportagem no El País conta como a mera atitude de afastar do serviço de rua os policiais que atuaram na noite fatídica onde nove adolescentes morreram pisoteados na comunidade de Paraisópolis provocou reações hostis dentro do extremismo de direita, capitaneadas pelo próprio filho do Presidente, Eduardo Bolsonaro, que exigiu que se culpem “os bandidos” e “a população, que não coopera com as autoridades” pela tragédia.
Já havia dito aqui, desde o primeiro post que fiz sobre a tragédia que o caso tinha cheiro de uma ação de vingança de grupos policiais, mais de que alguma ordem destrambelhada de João Dória.
O que está acontecendo é que os governos – muito até com prazer – tornaram-se reféns dos mecanismos de repressão.
A ordem de “mirar na cabecinha” de Wilson Witzem é, além de uma tirada demagógica, uma sinalização de que o governo não assumirá uma política sistemática de redução do poder e da letalidade policial e pouco ou nada fará quando ela ficar tão evidente que não se possa escapar de que gere consequências, como no caso da menina Ághata.
Jair Bolsonaro, além de cuidar para que PF seja fortemente controlada pelo grupo “morista” de Curitiba, cuidou também de arranjar um contrapeso, o Procurador Geral da República, que não é “morista” e dica sendo o outro prato da balança do partido da responsabilização dos atos do Governo.
Não foi à toa que ele referiu-se às escolha do PGR como a segunda peça de mais importância do tabuleiro do poder.

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...