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domingo, 26 de janeiro de 2020

Morte de Kobe Bryant, astro do basquete, comove os EUA e o mundo


Do Blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França
Publicado em 26 janeiro, 2020
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Os Estados Unidos e o mundo ficaram comovidos neste domingo (26) com a morte prematura do exjogador da NBA (liga de basquete americana) Kobe Bryant, aos 41 anos, vítima de um acidente aéreo na Califórnia.
O astro do astro do Los Angeles Lakers voava de helicóptero nos arredores de Los Angeles, na Califórnia, nos EUA, quando a aeronave caiu.
Além de Bryant, morreram ainda outras quatro pessoas que também estavam no helicóptero – entre elas, a filha de 13 anos do ex-jogador da NBA, Gianna Maria.
Todos os tripulantes do helicóptero Sikorsky S-76 morreram no acidente de hoje.
Bryant começou a carreira de jogador de basquete profissional em 1996 e foi campeão da NBA cinco vezes (2000, 2001, 2002, 2009 e 2010). O ex-jogador da NBA também chegou a conquistar duas medalhas olímpicas (2008 e 2012) e se aposentou das quadras em 2016.

sábado, 25 de janeiro de 2020

Violência em Água Paba : Jovem é assassinado à facadas no Bar Pai e Filhos...

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé e texto

As redes sociais se encheram de comoção na manhã de hoje, com a notícia de que o jovem de 19 anos, chamado Ginildo, morador de Natuba no Sítio conhecido por Água Paba foi assassinado a facadas no Bar Pai e Filhos. Ele é primo de uma ex- aluna minha, e ela me contou em pânico que por motivo banal ele se envolveu em uma confusão e recebeu uma facada nos rins e outra no peito e morreu na hora, enquanto seu amigo que tentou apartar a briga também foi atingido e levado ao Hospital de Campina Grande. Ainda não sabemos se o agressor foi encontrado.
Muito triste ver que à vida de Jovens estão sendo ceifadas por quase nada. O motivo da briga não foi dito ou ela não sabia. Meus sentimentos a Rayssa Félix e seus familiares.
Oremos pelos jovens e pela paz do mundo.
Por Madalena França

MPF denuncia ex-agente da ditadura e legistas por morte de militante do PCB


Publicado em 24 janeiro, 2020
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Neide Alves dos Santos, morta pela ditadura em 1976 – Foto: memoriasdaditadura.org.br
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou um ex-agente da ditadura e dois médicos legistas por envolvimento na morte da militante política Neide Alves dos Santos, registrada em 7 de janeiro de 1976. Audir Santos Maciel, então comandante do Destacamento de Operações e Informações (DOI-Codi) do II Exército, em São Paulo, participou da operação que resultou na captura e no assassinato de Neide. Já os médicos Harry Shibata e Pérsio José Ribeiro Carneiro foram responsáveis por forjar um laudo necroscópico que omitia as verdadeiras circunstâncias do óbito. O documento procurou corroborar a versão oficial de que as extensas queimaduras identificadas no corpo da vítima seriam fruto de suicídio por ateamento de fogo.
Neide integrava o setor de agitação e propaganda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), legenda contrária à luta armada como método de oposição à ditadura. A militante estava na mira dos órgãos de repressão havia meses quando desapareceu em 30 de dezembro de 1975. Naquele ano, já tinha sido presa três vezes, sempre liberada com sinais de tortura por todo o corpo. Moradora do bairro da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, ela era alvo de constante vigilância, assim como sua irmã e o cunhado, que viviam no Rio de Janeiro e com quem Neide mantinha contato frequente.
A militante foi uma das 19 vítimas da chamada Operação Radar, coordenada pelo DOI-Codi do II Exército entre 1973 e 1976 para a eliminação de quadros do PCB em todo o país. Não há notícias em jornais da época sobre a morte de Neide. Seu assassinato ocorreu dois meses após o caso Vladimir Herzog, cuja repercussão levou o aparato repressivo a buscar discrição total para os novos episódios de extermínio de opositores. O conhecimento público sobre a tortura e a execução de Neide poderia ser mais um revés para a chamada linha dura na disputa entre facções do governo militar. A derrota do grupo que queria o recrudescimento do regime viria pouco depois, com o impacto das notícias sobre a morte do operário Manoel Fiel Filho, em janeiro de 1976, que resultou na queda do comando do II Exército.
Segundo os dados oficiais, Neide foi levada já na madrugada em 31 de janeiro ao Hospital Municipal do Tatuapé, na zona leste da cidade, devido às queimaduras que havia sofrido. Ainda que policiais tenham acompanhado todo o período de internação, os familiares só foram comunicados de que a militante estaria na unidade em estado grave em 8 de janeiro, quando ela já havia falecido. Ao chegarem ao hospital, a irmã e o cunhado foram submetidos a um longo interrogatório e só então receberam a notícia da morte. O enterro foi realizado no dia seguinte, ainda sob vigilância de agentes da repressão e sem possibilidade de abertura do caixão.
Omissões – As circunstâncias do sepultamento permitiram aos familiares que apenas vissem o rosto de Neide, intacto. O fato de não haver sinais de queimadura na face ou nos cabelos, no entanto, foi ignorado pelos médicos legistas que fizeram a análise do corpo. Caso a vítima tivesse ateado fogo à própria roupa, como indicavam os registros oficiais, as chamas teriam facilmente atingido a cabeça. Essa, porém, não foi a única omissão dos peritos. Contrariando os procedimentos básicos de necrópsia, os profissionais do IML sequer abriram o cadáver nem procuraram detalhar as condições em que as lesões foram provocadas, limitando-se a indicar que o óbito havia sido causado por “queimaduras generalizadas”.
O teor do laudo necroscópico é apenas uma das evidências de que Neide foi assassinada por agentes da ditadura, cuja responsabilidade eles procuravam omitir. A versão de suicídio não está amparada em inquérito sobre as circunstâncias da morte, que aliás nunca foi instaurado. Até os dados oficiais sobre o encaminhamento ao hospital apresentam brechas e contradições. A ocorrência registrada em uma delegacia na Freguesia do Ó (bairro distante do Tatuapé) indica a apreensão de um caderno que estaria com Neide – sem avarias, mesmo após as chamas –, onde haveria detalhes sobre o PCB e o codinome da própria vítima, “Lúcia”. Já a ficha da militante em órgãos de repressão não diz nada sobre o volume, mas aponta que ela teria deixado um bilhete contendo informações sobre integrantes do partido, diferentes daquelas que constariam do suposto caderno.
A forma como o relatório do IML foi solicitado e preparado também revela os artifícios que os agentes adotaram para encobrir a verdadeira causa da morte. A perícia no corpo de Neide foi realizada a partir de duas requisições policiais. Na primeira, o delegado que assinou o documento apresentava poucas informações da ocorrência e dispensava a elaboração de laudo pelos legistas, indicando tratar-se de “morte natural”, apesar das evidentes marcas de queimadura. Na segunda, o laudo foi solicitado, mas a inscrição da letra “T” ao lado do nome da vítima deixava claro o destino que a solicitação deveria ter: o símbolo, usado por autoridades para identificar como “terroristas” os opositores mortos, indicava que a análise do caso deveria resultar em conclusões falsas para desvincular o óbito da prática de tortura e homicídio e evitar que agentes fossem incriminados.
Harry Shibata, então diretor do IML e próximo de Audir Santos Maciel, encarregou-se de dar sequência ao pedido, designando para a realização da tarefa o médico Pérsio Carneiro, que já havia participado da elaboração de outros relatórios falsos. “O laudo é propositadamente sumário e tecnicamente insatisfatório, pois não esclarece como se espalharam as lesões e qual a origem das queimaduras. Não procurou vestígios de vestes queimadas nem fez o exame interior do cadáver”, destacou o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, autor da denúncia do MPF. “Em verdade, a versão do suposto suicídio foi forjada para justificar o homicídio da vítima. E mais: o laudo foi propositadamente omisso, visando dificultar as apurações das verdadeiras circunstâncias da morte e seus autores.”
Pedidos – Audir Santos Maciel foi denunciado por homicídio qualificado, e os médicos legistas Harry Shibata e Pérsio Carneiro, por falsidade ideológica. O MPF destaca que não cabe prescrição ou anistia nesse caso, pois a morte de Neide ocorreu em um contexto de ataque generalizado do Estado brasileiro contra a população civil e, por isso, constitui crime contra a humanidade. Além das penas de prisão, o MPF requer que a Justiça Federal ordene o cancelamento de aposentadorias ou outros proventos que os denunciados recebam em decorrência das funções que exerciam durante a ditadura. A Procuradoria pede também que seja determinada a perda de medalhas e condecorações eventualmente entregues a eles pelos serviços que prestaram à repressão política.

Cartas que Lula recebeu na prisão vão virar filme


Postado por Madalena França
Fonte: Blog do Esmael Morais
Publicado em 24 janeiro, 2020
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As mais de 30 mil cartas e bilhetes que Lula recebeu quando da prisão política da Lava Jato em Curitiba vão virar um filme. Além da organização e digitalização, o trabalho já rendeu um site e até uma peça de teatro em Paris. Lula ficou sabendo em primeira mão, na quarta-feira (22), que um filme sobre as cartas está a caminho
A historiadora francesa Maud Chirio, fundadora da Rede Europeia pela Democracia no Brasil (RED.Br), foi uma das idealizadoras do trabalho e contou a Lula que “essas cartas não são apenas sobre o Lula, são sobre democracia, sobre solidariedade e sobre como as políticas públicas mudaram a vida das pessoas”.
“Quando tivemos contato com essas cartas ficou óbvio o valor que elas tinham. São relatos emocionantes, de pessoas que mudaram de vida por conta da política. Numa época de negação da política, essas cartas são a prova de que a política é importante para a vida real das pessoas”, conta Maud.
A historiadora disse também que o momento político e os ataques ao Instituto Lula a fizeram temer pela segurança desse material. “Avaliamos que esse material está em risco pela perseguição que aconteceu aqui e, como historiadores, nos dedicamos a divulgar e preservar a riqueza que tem ali.”
LEIA TAMBÉM:
Além do site Linhas de Luta, com cartas em português, francês, inglês e espanhol, em junho do ano passado, trinta e oito artistas, políticos e intelectuais franceses e brasileiros se encontraram no palco do teatro Monfort, para a leitura de 80 cartas enviadas ao ex-presidente. Segundo reportagem feita na época pela Rádio França Internacional, “o teatro parisiense, com capacidade para 450 pessoas, ficou lotado para ouvir o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, as atrizes Maria de Medeiros e Anna Mouglalis, a jornalista Audrey Pulvar, o ex-deputado Jean Wyllys e a filósofa Marcia Tiburi, entre outras personalidades.
O evento foi iniciativa de Maud, com a dramaturgia assinada pelo autor e diretor francês Thomas Quillardet em parceria com o bailarino e coreógrafo brasileiro Calixto Neto.
Fonte: Instituto Lula

INSS: TCU dá 5 dias de prazo para governo entregar dados

Postado por Madalena França Via (Blog do Magno Martins)

Fila no INSS
Por Estadão Conteúdo

O Tribunal de Contas da União (TCU) cobrou do governo um raio x dos pedidos atrasados de benefícios do INSS e o custo operacional para acabar com a fila.
Em requerimento despachado ontem, o Tribunal deu prazo de cinco dias para os ministérios da Economia, Casa Civil, Defesa e o INSS entreguem informações detalhadas sobre a contratação de militares da reserva para reforçar o atendimento da fila. O atraso já chega a quase dois milhões de pedidos. O TCU quer saber em quanto tempo o INSS vai reduzir esse volume.
O pedido faz parte de recurso apresentado pelo Ministério Público junto ao TCU, que pede a suspensão imediata da contratação de militares da reserva para compor o quadro do INSS.
A área técnica vai fazer uma radiografia da extensão da fila. Para isso, o Tribunal fará uma diligência no INSS. O órgão terá que entregar indicadores de tempestividade e produtividade no atendimento e na análise de requerimentos dos benefícios dos últimos cinco anos.
O INSS será obrigado a mostrar o fluxo de requerimentos, tempo médio de análise, concessão e outros indicadores para fazer uma avaliação do atual estoque dos requerimentos atrasados. Além desses dados, o órgão terá que enviar detalhamento dos pedidos atrasados por tempo de atraso, faixa de renda, Estado da Federação, complexidade de análise do benefício. Ele quer mapear a gravidade dos atrasos. O custo operacional também terá que ser enviado.
Uma lista com 30 pedidos diferentes de informações foi apresentada aos três ministérios e ao INSS. Essas informações servirão de base para o TCU decidir sobre o pedido de cautelar. O relator é o ministro Bruno Dantas, que já avisou ao secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, que o governo precisa incluir civis na contratação.
O TCU negocia uma solução com o governo para estender a contratação temporária também para servidores civis aposentados. Uma reunião está marcada para a próxima terça-feira.

Imposto sobre pecado no Brasil...

PECADO – O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou, enfim, o que toda sociedade já estava informada, inclusive os leitores deste blog: a criação do chamado “imposto sobre pecados”, cobrados sobre produtos que prejudicam a saúde, como cigarro, bebidas e armas. Já a cobrança do imposto adicional sobre doces se explicaria pelo fato de ser considerado um passo para obesidade, especialmente a infantil, elevando o risco de desenvolver doenças graves, como diabetes.(Magno Martins)
Publicado por Madalena França

Coronavírus: Malásia e Austrália têm casos confirmados


Madalena França via magno Martins
Primeiro caso foi registrado na Austrália na madrugada deste sábado (25). Na Malásia, 3 pessoas estão com a doença.
Imagem/G1 - Europa registra primeiras infecções por coronavírus e EUA confirmam 2º caso
Por G1
O novo coronavírus chegou à Malásia e a mais um continente, a Oceania. Três casos da doença respiratória foram confirmados neste sábado (25) no país do sudeste asiático, e outro na Austrália. Com isso, já são 12 os países em 4 continentes afetados pela infecção que surgiu na China e já matou 41 pessoas desde o início do ano.
Segundo o ministro da Saúde da Malásia, Dzulkefly Ahmad, as três pessoas com a doença têm nacionalidade chinesa e são a mulher e dois netos de um homem de 66 anos que foi diagnosticado com a infecção em Singapura.
Na Austrália, o caso confirmado é de um homem que chegou a Melbourne, no sudeste do país, há uma semana procedente da cidade de Wuhan, epicentro do surto na China. Segundo as autoridades australianas, ele está isolado com pneumonia e seu quadro é estável.
Nas sexta-feira (24), os Estados Unidos confirmaram o 2º caso da doença no país, e a França registrou 3, os primeiros na Europa. Também há casos no Nepal, na Tailândia, Vietnã, Arábia Saudita, Coreia do Sul e Japão.
Na China, onde o surto começou e o único país a registrar mortes, o número de vítimas fatais subiu para 41 na sexta-feira. São 39 mortos apenas na província de Hubei, que 15 teve casos confirmados em um mesmo dia.
Na região, onde fica a cidade de Wuhan, há um total 729 infecções e 4.711 pessoas em observação. A província de Hubei tinha 13 cidades com restrições de circulação até sexta-feira, o que afeta cerca de 40 milhões de pessoas.
As restrições incluem fechamento de estações de trens, rodoviárias, transportes urbanos e de circulação de carros por algumas estradas. As autoridades ainda não informaram quando essas medidas serão retiradas.
A China está em uma corrida científica e estrutural para conter o avanço de novos casos de coronavírus. Além de desenvolver pesquisas para identificar detalhes da cepa do vírus e de impor restrições de circulação e fechamento de pontos turísticos, o país está construindo um hospital para tratar exclusivamente dos infectados.


O empreendimento segue o modelo de Pequim para tratamento de doenças respiratórias agudas, conhecidas como SARS. O hospital terá 1 mil leitos, uma área de 25 mil m² e deverá ser inaugurado em 3 de fevereiro.

Para Hoje : Acreditar e lutar é mais perfeita forma de vencer...


Postado por Madalena França

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Leia conversa de Glenn e Hacker


Postado Por Madalena França

Resultado de imagem para Leia conversa de Glenn e Hacker


Foto: Reprodução
O Ministério Público Federal denunciou nesta semana o jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, por participar do hackeamento de autoridades como o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba.
A base da denúncia é um áudio entre Glenn e Luiz Molição, tido pela Procuradoria como porta-voz do grupo que hackeou as conversas de integrantes da força-tarefa da Lava Jato no aplicativo Telegram. Molição e outras cinco pessoas também foram alvo da acusação.
O mesmo diálogo foi analisado pela Polícia Federal, que não encontrou evidências de que o jornalista tivesse cometido crimes.
A denúncia não esclarece em que dia se deu a conversa, mas depreende-se, pelo contexto, que aconteceu entre 5 de junho de 2019, quando a imprensa noticiou um ataque ao celular de Moro (ocorrido no dia 4) e 9 de junho, quando o Intercept publicou suas primeiras reportagens com base nos diálogos vazados.
Abaixo, veja, com comentários, a transcrição da conversa que foi reproduzida na acusação encaminhada pelo procurador Wellington Oliveira.

Glenn Greenwald
Tudo bom?
Luiz Molição
Então, é… a gente… eu tava discutindo com o grupo, eu queria falar com você um assunto.
Glenn Greenwald
Hã?
Molição
É… como tá agora, tá saindo muita notícia sobre isso, a gente Chegou… nós chegamos à conclusão que eles tão fazendo um jogo pra tentar desmoralizar o que tá acontecendo.
Glenn
Uhum.
Molição
Igual, o que aconteceu com o Danilo Gentilli, é… o MBL, o Holiday, a gente pegou outubro do ano passado. Eles tão começando a falar disso agora.1
1 Indicação de que o grupo já agia invadindo contas de Telegram de políticos e famosos ao menos desde 2018
Glenn
Pegou o quê?
Molição
A gente puxou o Telegram deles ano passado. Eles tão falando disso agora.
Glenn
Ah, sim sim.
Molição
Então, tudo o que eles, que já aconteceu…
Glenn
Ah sim.
Molição
Eles tão puxando pra agora.
Glenn
Eu vi isso que alguém publicou alguma coisa falando que o Holiday e MBL “foi hackeado”.
Molição
Isso. Eles tão usando isso agora. Então, a gente crê que é um jogo que eles tão fazendo.
Glenn
Mas com com… qual motivo?
Molição
Porque é… como agora tá vindo também notícia do… dos ata… dos ataques ao Moro2, ao MPF, já, já tão pre… prevendo que vai acontecer alguma coisa.
2 Molição se refere a reportagens sobre ataque hacker ao celular de Sergio Moro em 4.jun.19
Glenn
Com certeza, mas eu, isso depende… a a dificuldade é entender o motivo com que eles tão tentando… porque… que que estamos pensando é que quando publicamos, obviamente, todo mundo “vou” automaticamente pensar que “essa material” é enganação como por exemplo tudo o que aconteceu “no semana” passada com Moro.
Molição
Sim.
Glenn
E nós vamos deixar muito claro que nós recebemos tudo muito antes disso, e não tem nada a ver com isso, entendeu?3
3 Quando as primeiras reportagens foram publicadas, o Intercept afirmou que não havia ligação entre as mensagens vazadas e o ataque ao celular de Moro e que o arquivo com os diálogos havia sido recebido antes do episódio
Molição
Uhum. Mas o que acontece? O que eles tão falando também é que o celular, ele foi hackeado. Não! O que a gente faz é pegar o Cloud do Telegram. A gente não pegou nada do celular.4
4 Só depois se descobriu que o ataque havia sido à conta do Telegram de Moro, e não ao aparelho em si
Glenn
Entendi. Então, eu sei, eu sei. Mas, é possível que tenha um “outro pessoa” fazendo isso?
Molição
É provável.
Glenn
Isso é uma coin… é é… é uma coin… é uma coincidência que…no tempo que estamos prontos para publicar que isso está acontecendo eram outras pessoas.
Molição
Sim, mas igual a gente falou, nosso perfil não é de é… fazer… chamar atenção.5
5 Em julho, Glenn divulgou um outro diálogo em que sua fonte (não identificada) garantia que não era responsável pela invasão à conta de Moro. As notícias sobre o ataque afirmavam que o invasor havia trocado mensagens com contatos de Moro, se passando pelo ministro. Nas mensagens que Glenn divulgou, o interlocutor dizia: “Nunca trocamos mensagens, só puxamos [o conteúdo]. Se fizéssemos isso ia ficar muita na cara. Nós não somos ‘hackers newbies’ [amadores], a notícia não condiz com nosso modo de operar, nós acessamos telegrama com a finalidade de extrair conversas e fazer justiça, trazendo a verdade para o povo.” Contudo, foi justamente a partir do ataque a Moro que a Polícia Federal chegou ao grupo acusado de hackear também os procuradores da Lava Jato.
Glenn
Eu sei, eu sei , eu sei disso. Então, tem duas opções obviamente são: um, tem “outro pessoas” tentando hackear ou hackeando eles, ou o outro é que elas tão mentindo. Mas eu não posso entender o motivo para mentir.
Molição
Uhum.
Glenn
Porque, por exemplo, se eles soubessem que… alguém está preparando de publicar ou que, ou pior ainda, que nós “estamos pronto” para publicar, “eles ia” pra Tribunal, pegam um ordem do Judiciário proibindo qualquer publicação ou reportagens com esse material, mas ainda ninguém fez isso. Então, isso está me deixando a impressão que eles não sabem quem tem “essa material”.
Molição
Não, saber eles sabem.
Glenn
Porque… oi?
Molição
O Deltan, ele sabe que pegaram. Tanto que ele…
Glenn
Ele sabe que alguém pegou, mas ele não sabe quem tem.
Molição
Sim, isso é certo, eles não sabem quem pegou.
Glenn
Então, então, para mim que não estou entendendo é o motivo, o motivo desse jogo. Para fingir com essa é… ou por que por que eles tão plantando “essas artigos” sobre como Moro e “Dalton” e MBL está sendo hackeado? Eu não entendo o motivo. Entendeu?
Molição
Sim.
Glenn
Mas é uma coincidência grande. Eu… isso é, tem “um chance” muito grande que tem uma conexão com tudo, tudo disso, mas… nós estamos trabalhando muito o mais rápido possível para publicar, ah… três artigos no mesmo tempo que vai ser muito explosivo, e… isso vai acontecer muito logo.6
6 Em 9 de junho, o Intercept publicou as primeiras reportagens com base nas mensagens
Molição
Sim. A gente também queria saber a sua opinião a respeito de algo. Como, assim que você publicar os artigos, todo mundo vai excluir as conversas, todo mudo vai excluir o Telegram, a gente queria saber se você, o que você recomenda fazer. A gente tem alguns nomes separados, a gente pegar esse final de semana já puxar a conversa de todo mundo ou deixar quieto por um tempo. Porque as… tem tem pessoas que tem um número antigo, ou seja, nem tem mais o número, que dá pra puxar as conversas que tem7.
7 Para o MPF, esse trecho indica que Glenn sabia que o grupo continuava invadindo e monitorando contas de Telegram e que o jornalista buscou “criar uma narrativa de ‘proteção à fonte’” para incentivar a prática do crime
Glenn
Sim. Olha, nós vamos, por que que vai acontecer? É que com certeza eles vão tentar acusar a gente que nós participamos na, na no hack. Eles vão tentar acusar que “nós formam” parte dessa ah… tentativa de hackear. Eles vão com certeza acusar. Então para mim, mantendo as conversas, são as provas que você só falou com a gente depois você tinha tudo. Isso é muito importante para nós como jornalistas para mostrar que nossa fonte só falou com a gente depois que ele já tinha tudo.8
8 Glenn indica que guardaria as conversas com sua fonte para se salvaguardar de possível acusação de que tivesse participado do ataque hacker
Molição
Sim.
Glenn
Mas nós não vamos oferecer disso, nós não vamos baixar isso para esse encontro, mas nós precisamos manter isso. Mas você está perguntando se você deve fazer?
Molição
Não, é que a gente não quer chegar a prejudicá-lo de alguma forma. Mas a gente pede a sua opinião.9
Glenn
Sobre mais exatamente o quê?
Molição
Sobre puxar todas essas pessoas nesse final de semana, pra já manter as conversas salvas que a gente tiver, ou… esperar. Porque há chances de assim que você liberar a notícia, todo mundo, todos eles que tem as conversas antigas que possam ter alguma coisa, eles vão apagar. 9
9 Sobre esses trechos, a denúncia do MPF afirma que Molição foi “claro ao indicar que quer saber a opinião do jornalista quanto a realizar o ‘download’ das mensagens” de contas do Telegram às quais ainda tinha acesso
Glenn
Entendi. Então, nós temo… é… vou explicar, como jornalistas, e obviamente eu preciso tomar cuidado como com tudo o que estou falando sobre “essa assunto”, como jornalistas, nós temos uma obrigação ética para “co-dizer” (?) nossa fonte. 10
10 O procurador Wellington Oliveira diz que Glenn foi cauteloso ao responder porque tinha conhecimento de que a sua atitude era irregular e de que o crime de invasão e monitoramento continuava sendo praticado. A Polícia Federal, por sua vez, afirmou em relatório que “não é possível identificar a participação moral e material do jornalista Glenn Greenwald nos crimes investigados”
Molição
Sim.
Glenn
Isso é nossa obrigação. Então, nós não podemos fazer nada que pode criar um risco que eles podem descobrir “o identidade” de nossa fonte. Então, para gente, nós vamos… como eu disse não podemos apagar todas as conversas porque precisamos manter, mas vamos ter uma cópia num lugar muito seguro… se precisarmos. Pra vocês, nós já salvamos todos, nós já recebemos todos. Eu acho que não tem nenhum propósito, nenhum motivo para vocês manter nada, entendeu?
11 O artigo 5º da Constituição Federal afirma que “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”
Molição
Sim.
Glenn
Nenhum… Mas isso é sua, sua escolha, mas estou falando e, isso não vai prejudicar nada que estamos fazendo, se você apaga.12
12 Denúncia afirma que Glenn está indicando que o grupo “deve apagar as mensagens que já foram repassadas para o jornalista de forma a não ligá-los ao material ilícito, caracterizando clara conduta de participação auxiliar no delito, buscando subverter a ideia de proteção a fonte jornalística em uma imunidade para orientação de criminosos”
Molição
Sim. Não, era mais, era mais uma opinião que a gente queria mesmo, pra gente fazer mais pra… mais pra frente.
Glenn
Sim, sim. É difícil porque eu não posso te dar conselho, mas eu eu eu eu tenho a obrigação para proteger meu fonte e essa obrigação é uma obrigação pra mim que é muito séria, muito grave, e nós vamos fazer tudo para fazer isso, entendeu?
Molição
Sim. É que conforme o… é… se a gente puxar essas conversas, corre o risco de acabar saindo mais notícia. Então isso pode de alguma forma é… prejudicar, então isso que é a nossa preocupação.
Glenn
Entendi, entendi. Ah… sim, sim. A nossa nossa, quando publicamos, única coisa que nós vamos falar é que nossa parte disse que ele está dando esses documentos porque ele descobriu “muito corrupção”, “muitos mentiras”, “muitos coisas” que ele acreditou, o público tem direito para saber, que ele disse que ele não tem a… ele não está apoiando uma ideologia, nem um partido, que qualquer corrupção, esses documentos mostram que ele quer que “nós reportar”, reportarmos, e que nós vamos reportar. E é só para fortalecer a democracia e limpar a corrupção né? É só isso que estamos falando. E também nós vamos falar que nós recebemos todos os documentos muito antes “dessas artigos” da outra semana sobre Moro, sobre outra coisa sobre hackeados.
13 Glenn fala mais uma vez sobre ter recebido o arquivo com as conversas da Lava Jato antes do ataque a Moro.
Molição
Sim. Não, perfeito.
Glenn
Só isso.
Molição
Perfeito.
Glenn
É só isso que vamos falar.
Molição
Certinho, perfeito
Glenn
Tá bom?
Molição
Sim, era só isso que a gente tinha pra discutir.
Glenn
Oi?
Molição
Era só isso que a gente tinha pra discutir com você.
Glenn
Ah, tá bom, tá bom.
Molição
Certo? Obrigado.
Glenn
Tá bom, obrigado você. Qualquer, qualquer dúvidas me liga tá?
Molição
Sim.
Glenn
Tá bom, tchau, tchau.
Molição
Tchau.
Redação com Folha

Surubim recebe festival gastronômico com food trucks


Do Blog do Agreste 
Postado por Madalena França

Já que você não vai a Gramado, Gramado vem até você. Ao menos, no quesito gastronomia. No período de 24 a 27 de janeiro, o município de Surubim, no Agreste do Estado, receberá um amplo festival gastronômico com a participação dos maiores e mais equipados food trucks do país. Os veículos adptados com lanchonetes e restaurantes são oriundos da cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Na Terra da Vaquejada, os trucks estarão estacionados na Praça do Estefânia, das 18h à 00h. A iniciativa vai promover lazer e entretenimento para os surubinenses e visitantes, numa parceria com a prefeitura local. 

De acordo com a organização, as lanchonetes e restaurantes móveis ofertarão comidas e bebidas exclusivas. Food truck ou carro de comida é um espaço móvel que transporta e vende comida. Alguns, como caminhões de sorvete, vendem congelados ou pré-embalados; outros se assemelham a restaurantes sobre rodas. Alguns servem refeições específicas, como, por exemplo, massas, hambúrguer e comida chinesa. A sua popularização, no entanto, se deu quando os caminhões passaram a servir comida gourmet. Em Pernambuco, os mais comuns são veículos adaptados, a exemplo das kombis, além dos trailers personalizados. 


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