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sábado, 8 de fevereiro de 2020

UNE derrota Weintraub e Bolsonaro e sua carteirinha digital fajuta


Postado por Madalena França 
Fonte: Esmael Morais
Orlando Silva (PCdoB-SP) um dos conselheiros políticos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi derrotado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) na guerra das carteirinhas digitais.
Em setembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro e o titular do MEC editaram uma medida provisória (895) criando a carteirinha de estudante digital –a “ID Estudantil”.
“Essa lei de hoje, apesar de ser uma bomba, é muito bem vinda, vem do coração. E vai evitar que certas pessoas, em nossas universidades, promovam o socialismo. Socialismo esse que não deu certo em lugar nenhum do mundo, e devemos nos afastar deles”, discursou na época o presidente.
Uma lei de 2013 prevê que a carteirinha seja emitida por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).
Até agora, o governo emitiu 285 mil carteirinhas digitais por meio de aplicativo de celular. Elas perderão validade a partir de segunda-feira (17) juntamente com a MP 895.
A UNE e a Ubes contaram com a articulação do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), ex-presidente da UNE nos anos 90, um dos principais conselheiros políticos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Pelo amigo comunista, Maia até pediu a cabeça do ministro da Educação.
A “ID Estudantil” é um documento que permite que estudantes paguem meia entrada em shows, teatro, cinema e outros eventos culturais.
A UNE acusa o MEC de usar o banco de dados dos estudantes para fazer guerra ideológica contra a entidade, promover a escola sem partido e a direita no ambiente escolar.
De acordo com o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão vinculado ao MEC, são 8 milhões de alunos matriculados no ensino superior e 60 milhões na educação básica e fundamental em todo o País.
Depois de quase perder o monopólio da emissão da “ID Estudantil”, a UNE e a Ubes estudam lançar sua carteirinha de estudante digital também por meio de aplicativo no celular.
Quanto à MP 895 de Weintraub e Bolsonaro, que caduca no domingo (16), ela só poderá ser reeditada em 2021.
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O povo quer saber quando terá em Orobó a Cerimônia de Fechamento de Escolas : De que vale inaugurar uma e fechar cinco?

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As Redes Sociais estão repletas de convites, lives, textões em blogs ,sobre a inauguração de uma escola Nova no Varjão de Orobó.
Prefeito que não faz obras, além de não faturar, não tem muito o que mostrar. Mostrar um bonito prédio é eufórico, festivo, tem oportunidade de comícios e discursos arraigados, tem um padre por perto para fazer a benzedura e parecer que tudo é de Deus; tem ouvidos abertos a escuta ,muitas vezes obrigados a irem porque se não forem, no outro dia estarão na rua, e com certeza palmas garantidas. Que senário favorável! Não é mesmo?
O povo quer saber é quando terá a cerimônia de fechamento de várias escolas? Precisamos mesmo é de um padre exorcista para ver se expulsa demônios!
Quando é o aniversário de 7 anos de demolição do Clube municipal de Orobó , casa do povo ,que está no chão até hoje?
Do que adianta inaugurar uma escola nova e fechar 5 ou 10?
Por que  o aluno de Varjão tem direito a fardamento novo e antecipado antes mesmo da escola começar a funcionar, enquanto outros são sacrificados a terem suas escolas fechadas, serem obrigados a se deslocar para outras comunidades distantes, perderem seu habitat  natural? Enquanto se fecha escolas em Orobó, Japaramduba, Caraúbas de Zezim Feliciano,e outras que hora me falha a memória o prefeito e sua Dama fazem propaganda enganosa nas redes.
Até a Benjamim de Chã do Rocha, foi declarada o fechamento e só não aconteceu porque a população estava pronta para fazer greve e procurar proteção judicial.
O remanejamento de crianças pequenas é muito ofensivo para elas, para as mães que perdem o dia tendo que vir trazer e buscar nas escolas distantes, alonga o tempo de trabalho dos funcionários de limpeza e merenda( nunca vi em Governo nenhum, merendeira trabalhar 8 horas em Orobó,era no máximo 6 horas corridas). Pior! com o fechamento das escolas faltam aulas para lotar os professores. As salas pequenas, calorentas, não abrigam 40 cinquenta alunos. A vida dos professores vai virar um inferno e o aprendizado sairá muito comprometido.Vai ficar um aluno por cima do outro, fazendo um barulho ensurdecedor e sem a menor condição de avaliação.
Será que vale o sacrifício de toda essa gente, para implantar uma escola modelo em Varjão? Será que é porque fica perto de Casinhas para dá visibilidade?
Ontem conversando com um vereador amigo , ele me dizia que não se fecha nem butiquim no meio do mato, que prejudica quem gosta de tomar uma pinga, quanto mais escolas. Quantas famílias, funcionários públicos, crianças estão sendo diretamente prejudicados, por causa do Ego, desse prefeito?
Cadê o fardamento das outras escolas? 
Em Serra de Capoeira chegaram muitos alunos dessas escolas que fecharam. Cadê a estrutura para recebê-los? Vai climatizar nossas salas ou trouxeram crianças para derreter naquela "sauna"?
A Educação é Direito de todos e não apenas de alguns poucos.
Por Madalena França

Resistência local de dirigentes partidários enfraquece postulações de seus pré-candidatos no Recife


Postado por Madalena França
Fonte: Noelia Brito


Pelo menos três pré-candidaturas postas na mesa para a sucessão de Geraldo Julio sofrem com a resistência de seus próprios Partidos.

Não é novidade para ninguém que a deputada federal Marília Arraes convive, desde que se colocou para disputar o governo de Pernambuco, com a resistência da maioria esmagadora dos dirigentes locais do PT, a seu nome, para disputas majoritárias. Declarações elogiosas às gestões do PSB, por líderes petistas, que inclusive ocupam cargos nessas gestões, são um entrave maior à construção de um discurso de oposição pela petista do que o próprio governo que pretende suceder, afinal, na hipótese de uma vitoria de Marília Arraes quem assumirá o governo junto com ela, serão seus colegas do PT que hoje soltam loas para o governo Geraldo Julio. Que mudança o PT estará propondo para algo que o próprio Partido integra e elogia?

Com a pré-candidatura de Tulio Gadelha, pelo PDT, não é diferente. Em visita a Pernambuco, cuja finalidade seria, supostamente, fortalecer a pré-candidatura própria de seu Partido, o presidente do PDT, Carlos Lupi, fez rasgados elogios a Paulo Câmara e a Geraldo Julio, ao mesmo tempo em que incensou o pré-candidato do PSB, João Campos. A situação no PDT é ainda mais bisonha do que a do PT, onde pelo menos o líder máximo do Partido, o senador Humberto Costa, afirma que se o PT tiver candidatura própria no Recife, rompendo a atual aliança que mantém com o PSB, os cargos ocupados terão que ser devolvidos. Nem isso o PDT está disposto a fazer. Segundo Lupi, Túlio Gadelha será candidato, mas o PDT não devolverá os cargos ocupados no governo do qual se colocará como oposição. A questão que se põe ao PDT é a mesma que se impõe ao PT, se consideram os governos do PSB tão bons por que mudar?

A pré-candidatura da delegada Patrícia Domingos, pelo Podemos, não encontra cenário mais fácil do que o dos seus concorrentes à esquerda. A exemplo de Marilia Arraes e de Tulio Gadelha, a delegada até conta com o apoio e o entusiasmo de lideranças nacionais de seu Partido, mas as recentes declarações do presidente estadual do Podemos, Ricardo Teobaldo, não disfarçam a contrariedade do deputado de ter que engolir uma candidatuta que veio de cima para baixo e que não foi acertada com seu comandante político no Estado, nem com seu grupo, que todos sabem ter como líder o senador Armando Monteiro.

Antes cortejada por nomes da oposição de centro-direita e de direita, que sonhavam em tê-la como vice, mas jamais numa cabeça de chapa, que pretendem para si mesmos, outros pré-candidatos como Daniel Coelho, do Cidadania e Mendonça Filho, do DEM, já se mostram mais comedidos nos elogios à provável concorrente e endossam a fala do presidente do Podemos de que ela, Patrícia, terá que se inserir na discussão junto à oposição, na escolha de um único nome para unificar essa oposição e esse nome, dificilmente, será o dela, que não conta com a preferência nem do presidente do próprio Partido que chegou a declarar que se não tiver o controle do processo eleitoral do Podemos preferirá deixar a legenda e isso significaria não apenas a saída de Ricardo Teobaldo que não fala apenas por ele, mas do grupo comandado pelo ex-senador Armando Monteiro que quer se queira ou não esteve a ponto de ir ao segundo turno com Paulo Câmara de modo que no campo da oposição não é uma força desprezivel.

A delegada vive, localmente, a mesma desconfiança da classe política que seu ídolo, Sergio Moro, desperta no cenário nacional. Afinal, ambos ganharam notoriedade e só existem politicamente por,  ironicamente, colocarem políticos da prisão. Dificil crer que a mesma classe política que foi alvo da delegada deposite nela confiança tal a ponto de lhe entregar, de bandeja, o comando de uma Capital como Recife, estratégica não apenas para a sucessão do governador Paulo Câmara, mas ainda para a sucessão de Bolsonaro, ele mesmo um politico profissional cujo familhismo tão criticado no PSB fez da politica o meio de vida de quase todos os seus filhos. 

Já viu Falar na Expressão, doido é quem queima dinheiro? Um empresário queimou i milhão de dólares para não pagar pensão a esposa.

Postado por Madalena França
Da ISTOÉ
Um empresário canadense, de 55 anos, resolveu atear fogo em mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 4,3 milhões) para impedir que sua ex-esposa ficasse com parte do dinheiro. De acordo com o jornal Ottawa Citizen, Bruce McConville vendeu diversas propriedades e depois queimou o dinheiro.
Na audiência no Tribunal Superior, McConville se disse frustrado com o divórcio e com o fim do casamento que durou 31 anos. “Não é algo que eu normalmente faria, eu não sou uma pessoa extremamente materialista”, disse.
O empresário deveria ter pago à esposa US$ 300 mil (cerca de R$ 1,3 milhão). “O que você fez é moralmente repreensível, porque o que você afirma ter feito voluntariamente mina até os interesses de seus filhos”, disse o juiz do Tribunal Superior Kevin Phillips, antes de determinar a prisão do empresário por 30 dias.

Ministro comparou funcionário público a "parasita"


Postado por Madalena França
Fontes: Magno Martins e Estadão
Ministro fez a declaração ao defender a reforma administrativa. Paulo Guedes afirma ainda que os funcionários públicos querem aumento salarial automático. Mais tarde, o Ministério da Economia emite nota declarando que imprensa "retirou de contexto" declaração de Guedes.
Guedes participou de uma palestra no seminário Pacto Federativo, da FGV / Foto: Sérgio Lima/ AFP
Do JC Online - Por Estadão Conteúdo   
O governo brasileiro está quebrado porque gasta 90% da sua receita com o funcionalismo público, classificado como "parasita" pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que considera urgente a aprovação da reforma administrativa ainda este ano, para que o dinheiro deixe de ser carimbado e chegue onde realmente faz falta.
"O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo. O cara funcionário público virou um parasita e o dinheiro não está chegando no povo", disse Guedes na manhã de ontem, sendo muito aplaudido durante palestra no seminário Pacto Federativo, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo ele, os funcionários públicos querem aumento automático, enquanto "80% da população brasileira é a favor inclusive de demissão do funcionário publico, estão muito na frente da gente", completou.
Reforma administrativa
Continuando a defesa da reforma administrativa, que ainda encontra resistência no Congresso Nacional, Guedes deu como exemplo os Estados Unidos, que ficam "quatro, cinco anos sem ajustar o salário do funcionalismo" e quando concedem o aumento teriam o reconhecimento público. "Aqui o cara é obrigado a dar e ainda leva xingamento", afirmou.
De acordo com Guedes, a reforma administrativa deve chegar ao Congresso na próxima semana e vai resolver o problema do dinheiro carimbado no Brasil.
O presidente da Associação dos Funcionários do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Arthur Koblitz, disse que a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes comparando o funcionário público a um "parasita" que vem matando o hospedeiro não afeta os funcionários do banco, conhecidos por sua excelência.
Ele disse ter achado curioso, no entanto, que o ministro tenha essa opinião, já que normalmente quem tem fama de parasita é quem veio do mercado financeiro. "O ministro fez toda a sua vida no mercado financeiro, curioso ele falar isso, porque quem tem essa fama de parasita é o mercado financeiro", disse Koblitz ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
A opinião do diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) Emanuel Mendes é que a fala do ministro demonstra desconhecimento da complexidade do trabalho na empresa. Segundo o sindicalista, "a resposta será dada nas ruas".
"O ministro Paulo Guedes não entende nada de setores estratégicos e vem com esse discurso. Ele não tem noção do que fala. É assim que eles tratam as coisas nesse País", disse Mendes.
Ele afirmou ainda que o sindicato iniciou um processo de negociação salarial com a direção da Eletrobras. "A ideia é levar o movimento para as ruas. Vamos dar nosso recado por meio dos trabalhadores. Eles estão destruindo o serviço público. Haja visto como está o INSS", acrescentou.

Na Iracema dos lábios de mel, o motor é educação


É muito pouco tempo, apenas cinco dias úteis, como passei em Fortaleza, para conhecer em profundidade os programas sociais e de infraestrutura que levaram o Estado e a capital cearense, particularmente, a serem apontados como ilhas de excelência no Nordeste em algumas áreas. A educação tem sido o vetor das mudanças estruturais no território da decantada Iracema dos lábios de mel, de José de Alencar.
Segundo dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB, das 100 melhores escolas públicas do Brasil, 82 estão no Ceará. Isso é o resultado de um trabalho extremamente sério iniciado por Tasso Jereissati, lá nos anos 90, quando o Estado virou a página do reinado dos coronéis para modelo empresarial. Até hoje, nunca parou.
E o mais importante de tudo é que se concentrou onde devia: na base, no ensino fundamental. Daí porque  é o Estado com maior potencial de futuro em todo o País. Não adianta querer investir no ensino médio se não existir excelência no fundamental. 
Esse foi o erro de Pernambuco, que concentrou no ensino médio. Mesmo assim o ensino médio público do Ceará tem avançado e tem obtido resultados recordes em língua portuguesa e matemática, em 2019. 
As médias de pontuação do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece) mostram que os alunos atingiram os melhores índices em ambas as disciplinas, desde 2012.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT),  considera que o foco deve ser feito na avaliação diagnóstica, na qualificação dos professores e no investimento em material estruturado. Esse é o tripé da Educação no Ceará.
Adicionalmente, estão também trabalhando para ampliar o ensino em tempo integral e se dedicam às competências socioemocionais dos estudantes. O governador sabe que ainda tem muito o que melhorar. Por exemplo, a rede pública tem como meta aumentar o desempenho de matemática, pois considera insuficiente.
Entre 2007 e 2017, o Ceará foi o Estado que mais avançou na quantidade de estudantes do 5º e 9º anos que têm nível adequado de aprendizado em português e matemática, segundo levantamento da ONG Todos pela Educação. 
O ensino médio só vai melhorar com a boa evolução do fundamental. Por exemplo, em 2007, 21,4% dos estudantes do 5º ano atingiram aprendizado adequado para a língua portuguesa. Com isto, o Ceará ocupou a 15ª posição nacional. Em 2017, saltou para 65,7%, fazendo o Estado ser o 6º melhor do Brasil nesse aspecto.
Quanto a matemática, no ano de 2007, apenas 15% dos estudantes conseguiram alcançar o nível adequado para o 5º ano. Então em 2017, passou para 50%, fazendo o Ceará o 11º melhor nacional nesse aspecto.
Já no 9º ano, o último do ensino fundamental, entre 2007 e 2017, o número de alunos com aprendizado adequado em português evoluiu de 14% para 43,6%. Em matemática, o avanço  em 2007 foi de 9% para chegar em 23% no ano de 2017.
Apesar de ainda não ter atingido o nível desejado, o Ceará é um exemplo a ser seguido pelo Brasil no que se refere à Educação. Em especial, deve-se mirar a continuidade de ações públicas, pondendo-se citar o Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic).
Apesar de ter uma das mais baixas rendas per capita do Brasil, o Ceará trabalha para manter os investimentos públicos em Educação e uma excelente execução, com o Governo do Estado integrando os municípios. 
Em especial, o Governo do Ceará foca ao máximo para reduzir o abandono e aumentar o protagonismo estudantil para que os alunos permaneçam na escola e concluam a educação básica. 
Vale lembrar que a taxa de abandono na rede municipal de Fortaleza chegava a 15% dos estudantes no ano de 2008. A grande vitória foi que esse total  baixou para 0,9% em 2018. Outra conquista foi o índice de reprovações que baixou de 13% em 2008 para 3,5% em 2018. 
No Ceará, os governos se dedicam para que as escolas implantem tecnologias de ensino mais prazerosas e inteligentes. Isso contribui para combater o abandono. Paralelamente, atuam para oferecer uma boa merenda escolar, fardamento de qualidade e material didático estimulante. 
As escolas que tem o pior desempenho recebem um tratamento especial para atingirem as metas. 
São realizados diagnósticos múltiplos e investimentos são priorizados para os problemas identificados.
Em resumo, o trabalho em favor da Educação pública no Ceará é algo do mais elevado mérito. Sem uma boa Educação ninguém pode ter futuro. Por isso, Educação é a ideia fixa dos governantes cearenses.
É o assunto mais importante em todas as conversas. Isso dá uma esperança para nós nordestinos e brasileiros. Considerando o aspecto da quantidade de alunos que concluíram a educação básica, o Ceará é apontado como segundo Estado do Nordeste com mais jovens nesta situação: 63,3% das pessoas de 18 a 29 anos têm no mínimo 12 anos de estudo – ou seja, completaram os ensinos fundamental e médio. 
O número demonstra crescimento de 4,8 pontos percentuais desde 2016, quando o indicador era de 58,5%.
Neste parâmetro, a liderança é de Pernambuco, onde 64,5% das pessoas naquela faixa etária cursaram os 12 anos do ensino básico. A síntese mostrou, ainda, a porcentagem de cearenses que frequentam instituições públicas e privadas, conforme os níveis de ensino. 
No ensino infantil, 69% das crianças estão na rede pública, 31% na privada; no fundamental, 77,6% estudam em escolas públicas, 22,4% em privadas; no médio, os índices são de 88,8% e 11,2%, respectivamente.
Escolas cearenses e militares de ensino fundamental estão entre as melhores do Brasil, segundo o “Ideb por escola”, índice divulgado pelo Inep, órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável por avaliar a qualidade da educação brasileira. 
Na lista das 20 melhores escolas públicas avaliadas no 9º ano do ensino fundamental, 12 são ocupadas por instituições públicas do  Ceará. Outro detalhe que chama a atenção é a presença de quatro escolas militares. No programa de expansão dessas escolas no País, Pernambuco não aceitou a mão estendida de Bolsonaro. O único município que fugiu à regra foi Jaboatão, que em breve ganha sua primeira unidade militar.
Polêmicas por manter uma disciplina rígida, que inclui a forma de se vestir e portar, as instituições de ensino militares também costumam estar entre as melhores nos rankings do Ideb. O diferencial das escolas militarizadas vai além do bom desempenho. 
Outro ponto importante é que a maioria dos professores dedicam sua docência exclusivamente ao Colégio. Desta forma, o tempo de trabalho desses profissionais está voltado para a pesquisa, planejamento e execução da atividade docente. 
O bom desempenho das unidades militares está ligado à estrutura das escolas. Isso inclui investimentos maiores, pessoal qualificado e engajamento dos pais, além de um corpo discente sem alunos da classe vulnerável.
“Os bons  resultados no ensino em Fortaleza são frutos de um projeto pedagógico inovador, jornada ampliada, parceria com a comunidade escolar e diálogo permanente com a entidade representativa da categoria de professores", diz a secretária de Educação, Dalilla Saldanha. Segundo ela, o grande segredo de Fortaleza para conseguir uma educação básica de qualidade passa pela  valorização dos professores em sala de aula.
Na gestão do prefeito Roberto Cláudio (PDT) já  saíram do papel quase 256 Centros Integrados de Educação Infantil, os  CEIs e mais 95 creches, que funcionam com infraestrutura melhor do que a rede privada.  Além disso, Fortaleza  possui 145 escolas municipais com turmas de pré-escola.
Três pilares garantem uma educação de qualidade nas CEIs: material, professores competentes, boa gestão e infraestrutura. “Hoje, a gente sabe que creche e pré escola de qualidade são fundamentais para o futuro da meninada. A criança que vai para uma boa creche, que é estimulada de forma correta, aprende mais, tem menos chance de abandonar a escola e mais de entrar numa universidade", diz o prefeito. Segundo ele, Fortaleza é a cidade que mais abriu creches escolares no País, programa referência para muitos outros Estados.
Postado por Madalena França via Magno Martins

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Artistas e intelectuais lançam manifesto contra censura no governo Bolsonaro


Postado por Madalena França
fonte Esmael Morais

Artistas, intelectuais e ativistas políticos do Brasil e de diversos países lançaram nesta sexta-feira (7) um manifesto contra a censura e a perseguição política em instituições culturais, científicas e educacionais pelo Governo Jair Bolsonaro (sem partido).
Artistas como Caetano Veloso e Chico Buarque, estrelas internacionais como Sting e Willem Dafoe e escritores consagrados como o moçambicano Mia Couto e o português Valter Hugo Mãe assinam o documento. Entre os intelectuais estão o linguista Noam Chomky, o cientista político Steven Levitsky —autor do livro Como as democracias morrem— e os historiadores Lilia Schwarcz e Boris Fausto.
O manifesto, com quase 2 mil assinaturas, denuncia a “escalada autoritária” com censura de filmes, livros didáticos, restrição ao acesso a bolsas de pesquisa em universidades. “A administração Bolsonaro deixou claro que não tolerará qualquer desvio de sua política ultraconservadora”, diz o texto.
“A partir de um programa moralista e ideológico fechado e compactuado, essa administração busca mudar o conteúdo dos livros escolares, dos filmes nacionais, restringir o acesso a bolsas de estudo e de pesquisa, intimidar o corpo docente, os jornalistas e os cientistas”, aponta o documento.
LEIA TAMBÉM:
O manifesto também é solidário a cineasta Petra Costa, que concorre ao Oscar 2020 com o documentário Democracia em vertigem, que trata do golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff.
Leia a íntegra do manifesto:
As instituições democráticas brasileiras têm sofrido um verdadeiro ataque desde o começo da gestão de Jair Bolsonaro. Desde 1º de janeiro de 2019, quando Bolsonaro assume o poder como presidente do Brasil, assistimos a uma escalada autoritária, refletida em uma sistemática tentativa de controle e cerceamento de várias instituições culturais, científicas e educacionais brasileiras e aos órgãos da imprensa.
Os exemplos são muitos.
Logo no início da gestão, membros do partido pelo qual Bolsonaro foi eleito (PSL) pediram, publicamente, que alunos filmassem seus professores e os denunciassem por “doutrinação ideológica”, através de filmagens e seu compartilhamento nas mídias sociais. Essa campanha estilo “caça às bruxas”, chamada de “escola sem partido”, gerou insegurança nas escolas e universidades, em um país que há pouco mais de três décadas saiu de uma ditadura militar opressora. Em janeiro de 2020, Bolsonaro afirmou que os livros didáticos brasileiros “tinham muita coisa escrita” e sugeriu que o Estado interferisse diretamente no conteúdo das obras que chegam às escolas públicas, e de forma sectária.
A administração Bolsonaro deixou claro que não tolerará qualquer desvio de sua política ultraconservadora. O diretor de marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim, foi demitido por haver colocado no ar uma propaganda, censurada pelo governo no início de 2019, que refletia inclusão racial. Mais tarde, no mesmo ano, enquanto a floresta Amazônica brasileira queimava em níveis alarmantes, a administração retaliou contra cientistas que ousaram mostrar fatos. Ricardo Galvão, ex-diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foi exonerado por divulgar dados de satélite do desmatamento no Brasil.
No dia 21 de janeiro, o Ministério Público Federal denunciou, sem provas, Glenn Greenwald, jornalista e cofundador do The Intercept, por participar de uma suposta organização criminosa que teria, entre outros, invadido celulares de autoridades brasileiras. Em um ataque à liberdade de imprensa, diretamente relacionado à série de reportagens que The Intercept vem fazendo sobre a corrupção dentro da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal desafiou o Supremo Tribunal Federal e contornou a medida cautelar nas investigações sobre Greenwald, proferida por Gilmar Mendes, ministro do Supremo.
Esse não é um caso isolado. Vários agentes, entre eles tribunais regionais e policiais militares, vêm agindo como células defensoras do projeto bolsonarista e tomando medidas para tentar moldar a sociedade brasileira. Somente em 2019 contabilizaram-se 208 agressões a veículos de comunicação e a jornalistas.
No dia 16 de janeiro, o ex-Secretário Especial da Cultura, Roberto Alvim, e Bolsonaro, em uma transmissão conjunta, elogiaram a “guinada conservadora” e o “recomeço da cultura” do país. No dia seguinte, Alvim plagiou o nazista Joseph Goebbels quando fazia o anúncio de um novo prêmio nacional das artes. O secretário foi exonerado por conta da imensa reação que seu discurso gerou na sociedade civil. Mesmo assim, Alvim era a voz do projeto bolsonarista de contínua afronta à liberdade de expressão, com mudanças que demonstram retrocesso na liderança e no funcionamento de diversos órgãos, como o Conselho Superior de Cinema, da ANCINE, do Fundo Setorial Audiovisual, da Biblioteca Nacional, do Iphan —Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional— e da Fundação Palmares.
Pela primeira vez na história do Brasil, Petra Costa pode vir a ser a primeira mulher latino-americana a ganhar um Oscar, com o documentário Democracia em Vertigem. Já a administração Bolsonaro usou o Twitter oficial da Secretaria de Comunicação para definir Costa como uma antipatriota que espalha mentiras. Por outro lado, enquanto os longa-metragens Bacurau, A Vida Invisível e Babenco receberam reconhecimento internacional nos festivais de Cannes e de Veneza, respectivamente, Bolsonaro declarou que faz tempo que não se produz bons filmes no Brasil.
A partir de um programa moralista e ideológico fechado e compactuado, essa administração busca mudar o conteúdo dos livros escolares, dos filmes nacionais, restringir o acesso a bolsas de estudo e de pesquisa, intimidar o corpo docente, os jornalistas e os cientistas.
Buscam também reverter, inclusive, várias conquistas dos últimos anos, como a implementação da política de cotas e de ação afirmativa no país, medidas que, entre outras, e pela primeira vez na história do Brasil, vêm tornando o país mais múltiplo e inclusivo, menos desigual, com 51% dos alunos das universidades públicas sendo provenientes das comunidades negras. O que temos presenciado desde 2019 é um movimento oposto; um retrocesso nesses direitos fundamentais.
Estamos assim, diante de um governo que nega a laicidade do Estado e que fomenta fundamentalismos e racismo religioso, que nega o aquecimento global, e as queimadas na Amazônia, despreza líderes que lutam pela preservação do meio ambiente, e desrespeita a cultura e a preservação ambiental realizada pelas comunidades indígenas e quilombolas.
Este governo ignora a atuação paralela e criminosa das milícias, e a corrupção que prometeu combater. Bolsonaro e seus ministros atacam as minorias e negam as demandas dos movimentos negros, indígenas, LGBTTQ+. Também, constantemente, ataca cientistas, acadêmicos e jornalistas toda vez que se sente ameaçado. É um governo que tem feito drásticos cortes no orçamento para o desenvolvimento da cultura e educação, e que não tem plano de desenvolvimento para o seu povo.
O resumo é que o projeto de Governo atual ataca as instituições democráticas e isso poderá ser irreversível. Chamamos assim a comunidade internacional a se solidarizar e se posicionar publicamente:
Para condenar estes atos de violência e de aparelhamento burocrático e ideológico do Estado, para que não se configure em um programa eficiente e regular de censura.
Para pressionar o governo brasileiro para que ele siga a Declaração Universal de direitos humanos, e com isso respeite a liberdade de expressão, de pensamento e de religião.
Por fim, conclamamos os órgãos de Direitos Humanos e a imprensa internacional para que fiquem atentos ao que acontece no Brasil e às ameaças à democracia que tem sido colocada à prova, diariamente. O momento é grave, e é hora de dizer não à escalada autoritária no Brasil.
Sting, Trudie Styler, Valeria Chomsky, Noam Chomsky, Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Nancy Fraser, Boaventura Sousa Santos, Juninho Pernambucano, Bernardo Carvalho, Conceição Evaristo, Willem Dafoe, Jean Wyllys, Karim Aïnouz, Gregorio Duvivier, Célia Xakriabá, Lilia Katri Moritz Schwarcz, Marielle Ramires, Luiz Schwarcz, Sueli Carneiro, Pilar Del Río, Maud Chirio, Valter Hugo Mãe
Benedita Da Silva, Djamila Ribeiro, Steven Levitsky, Randal Johnson, Chico Buarque, Marcia Tiburi, Paulo Coelho, Julian Schnabel, Mia Couto, Boris Fausto, Milton Hatoum, Jodie Evans,Petra Costa, Wagner Schwarz, Sebastião Salgado, Sônia Guajajara, James Naylor Green, Dominique Gallois, Dira Paes, Sidney Chalhoub, Igiaba Scelgo, Ida Vitale, Pablo Capilé, Reverend Billy And Stop Shopping The Choir, Alice Ruiz, Gianpaolo Baiocchi, Angela Rebello, Barbara Wagner, Dinamam Tuxá, Mel Lisboa, Maria Fernanda Candido, Ivana Jinkings, Gilberto Miranda, Luis Eloy Terena
Leonardo Vieira, Márcio Astrini, José Luís Peixoto, Alinne Moraes, Douglas Belchior, Generosa De Oliveira, Rebecca E Karl, Georgia Kirilov, Karen Gronich, Muhammed Hamdy, Bruno Gissoni
Jeremy Adelman, Elika Takimoto, Ricardo Rezende, Adair Rocha, Virgínia Berriel, Mari Stockler, Cecília Pederzoli, Maria De Medeiros, Pancho Magnou, Cristina Pereira, Bete Mendes Danuza Leal Telles, Luciano Marques Da Silva, Valeria Verkini, Toni Lotar, Karl Robert Graser, Breno Serson, Mauro Nadvorny, Adriana Kanzepolsky e centenas de assinaturas na sequência…
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