A situação fugiu ao controle e o governador Wilson Lima (PSC) anunciou, nesta quinta-feira (14), um decreto que proíbe a circulação de pessoas em Manaus entre 19h e 6h. Todas as atividades, exceto serviços essenciais para a vida, também estarão proibidos de abrir. A medida deve valer por 10 dias, a partir da publicação do decreto, prevista ainda para hoje.
A capital amazonense enfrenta um colapso no sistema de saúde por conta do avanço dos casos de Covid-19, e sofre com hospitais e cemitérios lotados, além de falta de oxigênio nas unidade. Até esta quarta (13), mais de 5,8 mil morreram com Covid-19 no estado.
Por decisão da Justiça Federal, a capital Manaus suspendeu a prova do Enem que aconteceria neste domingo (17).
De acordo com o governador Wilson Lima, dentre as novas medidas de restrição contra a Covid, estão:
suspensão do transporte coletivo de passageiros entre rodovias e rios do estado;
fechamento de todas as atividades e circulação de pessoas entre 19h e 6h;
farmácias devem funcionar, entre 19h e 6h, por delivery ou sob demanda;
circulação de pessoas só será permitida, entre 19h e 6h, para quem trabalha em áreas estratégicas: saúde, segurança pública, imprensa.
Ainda segundo governador, o Estado entrou com uma ação na Justiça para que a empresa fornecedora de oxigênio garanta o abastecimento nas unidades de saúde em quantidade suficiente para atender a todos.
A ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), emocionada, publicou um vídeo apontando a falta de firmeza do governador e da responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro. No entanto, frisou a ex-parlamentar, a hora é de solidariedade com o povo de Manaus.
(Postado por Magno Martins às 14:27 Com edição de Ítala Alves)
Postado por Madalena França
Uma denúncia envolvendo o Hospital Dom Malan, em Petrolina, no Sertão pernambucano, viralizou nas redes sociais. Em vídeo, uma mulher, que se identifica apenas como Patrícia, relata que passou por uma cesárea na unidade de saúde, no último dia 27 de outubro. Ela afirma que estava grávida de uma menina, mas que, após o parto, funcionários do hospital a apresentaram rapidamente um garoto, que veio a óbito poucas horas depois.
“A menina nasceu à 1h16m. Durante o parto, possivelmente, eles levaram a minha filha para uma outra sala e, em seguida, me trouxeram um menino totalmente desfigurado. Ele tinha problemas graves de mau formação visíveis: tinha o abdômen muito alto, o fígado era grande e a língua maior do que a boca, uma cor pálida, estranha e problemas graves de respiração, no coração e estava sem cordão umbilical”, declarou.
Segundo Patrícia, o marido e a mãe, que a acompanhava, foram impedidos de entrar no Dom Malan. Só depois, a mãe foi informada de que o bebê faleceu.
Patrícia explica que passou por diversas consultas e exames, que atestavam a espera de uma menina saudável. No oitavo mês de gestação, entrou em trabalho de parto e procurou uma maternidade de Juazeiro, na Bahia, até que houve a decisão de transferi-la para o Hospital Dom Malan.
Ela conclui o vídeo fazendo um apelo a autoridades: “Peço às autoridades, em especial ao Ministério Público de Petrolina, Pernambuco, que entre em providência a respeito desse caso e me ajude a encontrar as respostas sobre o possível paradeiro da minha bebê, Liziane. Peço às autoridades que me deem a oportunidade de fazer o teste de DNA com o menino morto recebido.”
O Blog procurou a Promotoria de Justiça e Cidadania de Petrolina, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O Hospital Dom Malan também foi contactado e se pronunciou por meio de nota:
Nota de Esclarecimento - Hospital Dom Malan
O Hospital Dom Malan informa que segue rígidos protocolos de segurança do paciente e orientações do Ministério da Saúde, inclusive, para este período de pandemia - que reduziu o fluxo de pessoas dentro da unidade materno-infantil.
O caso já está nas mãos da justiça e com os advogados. O hospital reafirma, neste momento, o compromisso com a família de prestar todos os esclarecimentos necessários para elucidação do ocorrido.
(Postado por Magno Martins às 16:00 Com edição de Ítala Alves)
Por Madalena França
Manaus vive novamente uma situação grave, com fim do oxigênio em algumas instituições médicas, segundo relatos divulgados na Folha de S. Paulo. A situação é dramática na capital do Amazonas, que também viveu uma primeira onda forte de covid-19 e volta a se ver em meio a uma crescente de casos.
"Estão relatando efusivamente que o oxigênio acabou em instituições como o Hospital Universitário Getúlio Vargas e serviços de pronto atendimento, como o SPA José de Jesus Lins de Albuquerque", diz o pesquisador Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia. "Acabou o oxigênio e os hospitais viraram câmaras de asfixia. Os pacientes que conseguirem sobreviver, além de tudo, devem ficar com sequelas cerebrais permanentes", acrescenta.
Sylvio Puga, reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), instituição que administra o hospital Universitário Getúlio Vargas, e outros profissionais de saúde da cidade confirmaram a situação.
No hospital, uma profissional de saúde disse em meio a lágrimas que os pacientes estão sendo "ambuzados" – recebendo o oxigênio de forma manual, pois os respiradores não têm mais oxigênio. Ela detalhou que cada profissional consegue ambuzar um paciente por um máximo de 20 minutos, tendo depois que passar o lugar a outro técnico, numa rotina arriscada e cansativa.
Segundo Sylvio Puga, por falta de oxigênio os pacientes estão sendo atendidos com ventiladores mecânicos, que precisam de apoio de uma pessoa para funcionar.
O aumento de vagas no hospital foi um dos anúncios feitos pelo ministro Eduardo Pazuello, que passou 3 dias na capital do Amazonas para testemunhar a situação. Mesmo assim não há vagas para todos. Muitos pacientes que não conseguem uma vaga vão para casa e familiares buscam reabastecer cilindros de oxigênio alugados, nem sempre com sucesso.
Pelo menos 30 pacientes com covid-19 que estão internados no HUGV serão transferidos para o Hospital Universitário de Teresina, no Piauí, ainda hoje.
Na terça, o presidente Jair Bolsonaro responsabilizou o prefeito de Manaus e o governo do Amazonas por "deixar acabar" o oxigênio para os pacientes com covid-19.
Ainda não foi informado nas Redes para que cargo veio a Professora, competentíssima e simpática Drª em Educação Rosário. Mas gostei de sua imagem na foto. Decisão acertada Biu Abreu. Grande profissional, e além disso, muito educada. Alguém que sabe atender bem às pessoas. Eu sei criticar construtivamente, mas também sei reconhecer e elogiar o que é bom. Nesta imagem ,aparecem duas grandes Educadoras! Bem vindas! Quem sabe nessa gestão, Orobó tome um novo rumo educacional. Gostei! Independente de cores partidárias, saber reconhecer o valor ético e moral de uma pessoa é dignidade. Fiquei feliz com essa boa notícia!
A prefeitura de Limoeiro deu um exemplo de cidadania ao selecionar seu quadro de gestores e coordenadores com capacidade técnica e prévia avaliação, não por voto e politicagem. Um grande exemplo a ser seguido. Assim as escolas serão geridas por quem mais merece e entende do assunto e não por cores partidárias, de quem votou, não votou, sabe babar mais ou menos...
Não sei nem quem é esse prefeito. Mas gostei da atitude.
As Escolas Municipais de Limoeiro contarão com gestores escolhidos a partir de seleção baseada em critérios técnicos e pedagógicos. Isso não é ótimo?
A seleção aconteceu na manhã dessa quarta-feira(13). De acordo com o Professor Fernando Melo, secretário de Educação e Esportes, “é preciso conhecer a habilidade que cada profissional possui para encaixá-lo na função correta. Por isso, os efetivos interessados em exercer a função de gestão e coordenação, responderam uma prova dissertativa que nos auxiliará a compreender o perfil de cada um”.
O processo seletivo conta ainda com uma criteriosa análise de currículo dos candidatos. “Estão sendo levadas em consideração as competências na área de gestão de aprendizagem, gestão de lideranças e gestão de recursos públicos por meio de estudos de casos propostos aos participantes”, completou o secretário.
A qualidade da educação oferecida às crianças e adolescentes limoeirenses é o aspecto mais importante na construção do nosso futuro. São das escolas que sairão os profissionais que vão atuar em todos os segmentos da nossa sociedade. Nesse sentido, uma gestão como a nossa, que ama de verdade Limoeiro, precisa agir comprometida com a qualidade de gestão do processo educativo e com respeito ao perfil e formação dos excelentes educadores que dispomos em nosso quadro de efetivos.
Do G1 — Após uma reunião com o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (14), prefeitos disseram que, de acordo com o ministro Eduardo Pazuello, a vacinação contra a Covid-19 começará em todo o país na quarta-feira (20) da semana que vem. A data depende de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso emergencial das vacinas Coronovac e Astrazeneca. A decisão da Anvisa sai no domingo (17).
“De acordo com @ministropazuelo, próxima segunda chegam as 2 milhões de doses da Astrazeneca para estados. Há também as 6 milhões da Coronavac. Anvisa liberando domingo, distribuem na terça para iniciar na quarta, dia 20. Ou seja: 8 milhões de doses para janeiro”, escreveu o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), em uma rede social.
Algumas outras prefeituras que também saíram da reunião informando que o governo marcou a data do dia 20 foram as de: Salvador, Curitiba, Cuiabá, Maringá, Ribeirão Preto e Araucária (PR).
“Em Curitiba, vamos vacinar primeiro os grupos prioritários. Os 70 mil profissionais de saúde, e todos os idosos de Curitiba, que são perto de 300 mil pessoas”, afirmou o prefeito Rafael Greca (DEM). “Será em 20 de janeiro”.
Procurado pelo G1, o Ministério da Saúde ainda não confirmou a data. Pazuello recebeu mais de 130 prefeitos. A maioria participou virtualmente.
O presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, Jonas Donizete, ex-prefeito de Campinas, afirmou que eventual atraso no voo que vai buscar doses de vacina na Índia pode alterar a data.
“Embora tenha sido mencionado a data do dia 20, às 10h da manhã, essa data está pendente deste dois fatores: da logística de voo e da aprovação da Anvisa”, afirmou.
5 milhões de vacinados
Donizette explicou que cinco milhões de brasileiros serão vacinados neste primeiro momento.
Desses, dois milhões receberão a primeira dose da vacina da farmacêutica Astrazeneca, produzida pela Fiocruz. Outras três milhões de pessoas receberão duas doses da vacina Coronavac, produzida pelo instituto Butantan. A primeira na semana que vem e a segunda 21 dias depois.
“São 2 milhões da Astrazeneca e dois milhões de brasileiros vacinados. A Coronavac, tem mais produzidas, mas o pedido de autorização emergencial foi para 6 milhões de doses. Na Coronavac, as prefeituras receberão as doses, mas se receber mil doses, vai aplicar 500 e guardar as outras 500 porque depois de 21 dias vai ter que aplicar a segunda dose”, explicou.
De acordo com o presidente da FNP, as doses vão para todas as cidades do país do país, de forma proporcional.
“Não é verdade que serão apenas capitais. As vacinas serão distribuídas com três critérios. Primeiro idosos e idosos em instituições de longa permanência. A segunda [fase], devem ser imunizados 70% dos profissionais de saúde que trabalham na linha de frente. E os prefeitos pediram profissionais da educação. Eles devem receber até abril”, afirmou.
Doses
A Frente Nacional dos Prefeitos disse ainda que, na reunião, Pazuello apresentou a seguinte previsão de quantas doses de vacina o país terá nos próximos meses. O valor é cumulativo, ou seja, a quantidade dos meses anteriores também são contabilizadas nos seguintes:
Janeiro: 8 milhões
Fevereiro: 30 milhões
Abril: 80 milhões
Equipamento
Jonas Donizete também disse que a maioria das cidades tem quantidade suficiente de agulhas e seringas para iniciar a vacinação.
“A gente vai passar para o ministro uma ideia de como estão as cidades. E para isso eu fiz uma conversa antes com os prefeitos. A notícia boa para a população é que a maioria das cidades está preparada para a vacinação, com seringas, agulhas”, afirmou.