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segunda-feira, 12 de abril de 2021

Apagão de dados: “Sem o Censo, nós estaremos navegando no escuro”, diz pesquisadora

 

Brasil de Fato
Com uma previsão de corte de 96% no orçamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o governo Bolsonaro está prestes a causar um apagão de dados no país.
O corte no orçamento causou a suspensão das provas para a contratação de 204 mil trabalhadores para a realização do Censo do IBGE, a mais importante pesquisa realizada no país.
A pesquisa do Censo é realizada, tradicionalmente, de dez em dez anos, e serve de base para o planejamento e a aplicação das políticas públicas e investimentos, tanto do governo quanto da iniciativa privada.
Quantas famílias passam fome no Brasil? Quem precisa de assistência médica e onde faltam mais escolas? O Censo teria as respostas e dariam aos pesquisadores, os melhores caminhos para traçar planos eficientes.
Diante da pandemia, quando mais de 300 mil pessoas já morreram, surgem ainda mais perguntas que vão precisar de respostas e planos emergenciais, é o que alerta em entrevista ao programa Bem Viver a arquiteta e urbanista Danielle Klintowitz, que coordenadora o Instituto Pólis:
“A gente tem que entender quem são essas pessoas. Quem são as pessoas que estão passando fome? Quem são as pessoas que foram mais atingidas pela pandemia? Onde elas moram? Em que condições elas moram? Qual é a raça que elas têm? E assim, entender por que foram elas, quais são os serviços que estavam disponíveis para elas, qual o nível de escolaridade… e só então, a gente vai entender qual é o foco das políticas públicas que a gente precisa fazer”.
Para Danielle, mais do que perder o Censo, o corte no orçamento significa ainda o cancelamento do próprio órgão, o IBGE. É um recado claro de que o governo não dá importância para a pesquisa. 
::Redução do Orçamento de 2021 obriga IBGE a suspender exame para agentes censitários::
“Quando a gente tem uma restrição do orçamento de mais de 90% previsto, isso significa um cancelamento do órgão. Claramente esse órgão está sendo cortado e o governo está dizendo para os brasileiros que a pesquisa censitária não tem importância”.
Confira entrevista completa a seguir. 
Brasil de Fato: Danielle, primeiramente, explica para a gente o que é o Censo?
Danielle Klintowitz: Oha, o Censo é a pesquisa mais importante que a gente tem no Brasil. É a pesquisa nacional que nos dá as informações sobre todos os brasileiros, todos os domicílios que têm no Brasil. Então, é a partir do Censo que a gente consegue saber qual é o nível de renda da população, qual o nível de educação da população, como a população está morando, entender qual é a raça da população, o gênero e a idade.
Então, são informações preciosas para o desenvolvimento de políticas públicas. É a partir do Censo que saem todas as pesquisas brasileiras e o planejamento das políticas públicas nacionais.
Além da garantia de renda temporária para mais de 200 mil trabalhadores que seriam contratados, de que forma a não realização do Censo pode impactar na vida dos cidadãos?
A não realização do Censo tem um impacto profundo na vida dos cidadãos. Apesar de muita gente nunca ter visto o Censo, nunca ter analisado o Censo, ele é responsável pelo desenho das políticas públicas que a gente tem no Brasil.
As políticas habitacionais, por exemplo, todas se baseiam nas informações censitárias para a gente entender como as pessoas no Brasil estão morando e quais são as necessidades habitacionais das famílias.
Da mesma forma, na educação a gente consegue, com um Censo, entender o nível de escolaridade da população, entender onde a gente está tendo problemas em relação à escolaridade. A gente consegue entender questões de gênero, de raça e avançar.
Os grandes institutos de pesquisa já estavam falando sobre isso, alertando do perigo de cortes no Censo e, agora, em 2021, corta-se praticamente todo o orçamento do IBGE. Isso é muito grave, porque a gente vai perder a historicidade do Censo, então a gente não vai conseguir mais conhecer e compreender as nossas variáveis e os nossos indicadores brasileiros de 10 em 10 anos.
Danielle, você avalia que não termos um Censo pode ser um agravante que reduz a capacidade de reação do país contra a pandemia?
Sim, é um momento muito importante em que a gente deveria ter um Censo, porque é um momento de retomada das políticas públicas, e precisamos, para isso, entender qual é a situação dos brasileiros.
A última informação que a gente tem sobre todo o Brasil e todos os brasileiros já tem 11 anos e não condiz mais com a realidade atual. Nos últimos dez anos, a gente teve um decréscimo de renda muito importante da população. E a gente tem visto dados muito graves. Nesta semana, por exemplo, foi anunciado que metade dos brasileiros está propensa a passar fome nos próximos meses.
A gente já tem mais de 300 mil pessoas mortas pela pandemia. Então a gente tem que entender quem são essas pessoas, quem são as pessoas que estão passando fome, quem são as pessoas que foram mais atingidas pela pandemia, onde elas moram, em que condições elas moram, qual é a raça que elas têm e entender por que foram elas. Quais são os serviços que estavam disponíveis para elas, qual o nível de escolaridade… 
Se não tivermos o Censo, nós estaremos navegando no escuro, sem saber o que está acontecendo verdadeiramente com o Brasil.
O IBGE alega que isso não foi um cancelamento, mas que planeja uma nova data para as provas, dependendo então do governo Bolsonaro, e em especial do Ministério da Economia. Mesmo que isso ocorra, a gente teria um tempo hábil para um novo planejamento, sem que a população sofre as consequências?
Estranho dizer que isso não foi o cancelamento. Quando a gente tem uma restrição do orçamento de mais de 90% previsto, isso significa um cancelamento do órgão. Claramente esse órgão está sendo cortado e o governo está dizendo para os brasileiros que a pesquisa censitária não tem importância.
Desde 2019, o Censo vem sofrendo ataques do governo, quando o Ministério da Economia propôs cortes a perguntas do Censo, sendo que o Ministério da Economia não tem expertise suficiente pra isso, pra entender quais são as variáveis importantes do Censo. 
Mesmo que o concurso seja retomado, nós teremos, sim, um impacto no calendário do Censo, porque as pessoas que vão participar, elas precisam ser contratadas muito antes para que sejam capacitadas. É uma pesquisa muito específica e demanda muita capacitação para os novos funcionários.
Então, seria possível ainda termos um Censo, se o governo federal nos der o orçamento para que o IBGE possa fazer esse planejamento. Mas, certamente o Censo não será mais realizado em 2021. Mesmo assim, seria fundamental que isso acontecesse, mesmo que fosse em 2022. (Edição: Vinícius Segalla)
Postado por Madalena França


Um aniversário que se prolonga por ser especial: Feliz vida meu amigo Lucio Ramos.


Ontem foi uma data triste para mim, para você , para todos que sabe o valor de uma amizade. Não poderia celebrar a vida de um ser humano tão doce e especial como você, lavando com lágrimas a telinha. Um ser extraordinário como você merece uma mensagem marcada por poesias e encantos. Um carinho extremo no jeito de dizer Eu Te Amo! Y love You, Je vous aime. Não importa a língua que expresse esse sentimento fraterno em relação a você. Seja em Português ,Inglês ou Francês. Eu te amo do mesmo jeito Todo Tempo.
O que importa se os Parabéns ficaram para hoje? Eu poderia cantar Parabéns para você todos os dias. O dia todo e o ano inteiro, pois és merecedor de todas as honras e todos os gestos de amor fraterno.
O que desejar para você?
Tudo que desejo para mim.
Saúde ,felicidades, prosperidades, amor, amigos reais, abraços verdadeiros e acima de tudo proteção Divina. Não faz mal se tudo isso, vier acompanhado de um pouco de dinheiro no bolso , conquistas e realizações.
Que o ano que nasceu ontem, para você seja de bênçãos, luz e prosperidades
Tudo de melhor na sua vida.

Deus te abençoe e te guarde hoje e sempre. Um fraterno e afetuoso abraço da sua amiga para toda vida

Por Madalena França
 

Boa semana povo de Deus!

 

Que seu dia seja bonito , cheio de bons sentimentos e realizações.

Sejamos gratos a Deus pela vida.

Bom dia! Tenhamos todos uma boa semana e dias de paz e luz.

Por Madalena França.

domingo, 11 de abril de 2021

Emudeci, Silenciei, Chorei, Explodi: Por Que você se foi sem a chance do último abraço? Eduardo, meu amigo irmão de alma

 

Sabe aquele amigo que você passa um ano ou mais sem ver e cada reencontro o abraço é mais bonito? 

Era você! Uma amizade desinteressada e linda. A gente era irmãos de alma. Apaixonadamente petistas, nossas ideias de um mundo melhor eram plenas e iguais. O mundo hoje, perdeu um grande ativista da paz e do amor e o céu ganhou um anjo lindo!

Quantas vezes vim aqui nessa página lhe homenagear como leitor assíduo e predileto? Você não sabe, mais seu diploma de leitor fiel, já tinha sido planejado para live dos três milhões que está muito perto. Dói, fere, machuca...

Emudeci, Silenciei, Chorei, Explodi: Por Que você se foi sem a chance do último abraço? Eduardo Rocha, meu amigo irmão de alma! 

Sabe ; já que eu não posso te dar um abraço. Eu não vou ficar aqui chorando: Eu vou sair tomar um wisk por nós dois. Eu quero ficar com a lembrança do teu sorriso e viver como você viveu: Fazendo AMIGOS DE VERDADE! Parece que sua pressa em sorrir, em abraçar, em viver, já contava seu pouco tempo, que somente Deus determina. E esse maldito vírus  apagou teu sorriso bonito entre nós. Brilha no céu! Tenho certeza que tão boa gente como você ,  tem uns anjinhos te esperando para te velar a Deus. Rogo a Nossa Mãe , Maria Santíssima, que ela de coloque no colo e te der a paz que precisas.

Amigo: Essa não só doeu ela deu porrada , espancou! Tô arrasada! Talvez nem tu mesmo, tivesse a dimensão do quanto eu te queria bem!

Fazia mais de um ano que não nos víamos. E na última conversa , a gente falou de saudades. Eu tenho poucos amigos, mas os que tenho valem milhões e você era um deles.

Vai com Deus!

Obrigada por ter sido meu amigo, meu leitor, meu parceiro de defesa das causas dos menos favorecidos. Eu te amo amigão! Voa nas asas dos anjos e vai para Deus. Pede a ele lá por mim, por nós, pela cura desse mundo. Gente de alma boa como a nossa, vai com certeza, mesmo sem se conhecer se reencontrar na eternidade . Até um dia!

Aquele abraço que eu não pude dar nos espera no infinito. E que essas lágrimas molhem as flores do céu onde você vai estar, para ficar bem bonitas e cheirosas como você.

Decreto no dia de hoje, Luto Oficial nessa página. Porque hoje aqui, só cabe você que era admirador desde o primeiro momento em que foi lançada. Obrigada, Obrigada, Obrigada!


Vá em Paz!

Por Madalena França


sexta-feira, 9 de abril de 2021

PESQUISA MOSTRA QUE OS GOVERNADORES E PREFEITOS SÃO MAIS BEM AVALIADOS DO QUE BOLSONARO NA PANDEMIA

 


bolsonaro queda

O presidente Jair Bolsonaro tem pior avaliação que prefeitos e vereadores na gestão da pandemia, diz pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta sexta-feira (9/4). Segundo o levantamento, o trabalho de governadores e, principalmente, de prefeitos são mais bem avaliados pela população do que o do executivo federal.

Na manhã de hoje, como se fosse uma “vingança“, o presidente desafiou o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar supostos desvios de recursos de prefeitos e governadores na pandemia. Bolsonaro não nominou quem estaria cometendo ilícitos. Em relação à pandemia, enquanto o governo Bolsonaro tem 23% de avaliações ótimo/bom (mesmo número do novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga), os governadores somam 29% e os prefeitos, 33%.

Do lado das avaliações negativas, os números também confirmam uma melhor avaliação dos governos locais em comparação com o federal. Com 33% de ruim ou péssimo, os prefeitos se posicionam melhor na avaliação da população do que governadores (38%), e o governo Bolsonaro, cujo trabalho em relação à pandemia foi avaliado como ruim/péssimo por 55% dos entrevistados.

Os dados são da mais recente pesquisa Exame/Ideia, projeto que une Exame Invest Pro, braço de análise de investimentos da Exame, e o Ideia, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1259 pessoas entre os dias 5 e 7 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Dentre as regiões do país, Norte e Nordeste são as que melhor avaliam a atuação dos seus prefeitos no enfrentamento da pandemia, com 42% e 36% de ótimo/bom. Já em relação aos governadores, o Centro-Oeste assume a segunda posição (com 34% de avaliações positivas), com o norte se mantendo em primeiro lugar (40% de ótimo/bom), e deixando nordeste em terceiro (32%). Os governadores da região sudeste são os mais mal avaliados, com 42% de ruim/péssimo.

A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre as perspectivas deles em relação à pandemia para este mês de abril. 41% acreditam que não será nem melhor, nem pior, enquanto 32% apostam numa piora da situação sanitária do país. Outros 27% acreditam numa melhora – número que chega a 46% na região norte e 38% na região centro-oeste. https://www.esmaelmorais.com.br/2021/04/governadores-e-prefeitos-sao-mais-bem-avaliados-que-bolsonaro-na-pandemia-diz-pesquisa/

Tecnologia para cultivo de milho de alto rendimento inova Agricultura em Bom Jardim



Foto | ASCOM Prefeitura de Bom Jardim

Agricultores do município de Bom Jardim, no Agreste do Estado, começaram a ter as primeiras experiências com o cultivo do milho com tecnologia aplicada. A ação ocorre através do Programa Prospera, numa parceria entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente e o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE – Campus Vitória de Santo Antão). Uma palestra com o tema “Cultivo de Milho de Alto Rendimento” marcou o início do trabalho.

 

De acordo com o engenheiro agrônomo do Projeto Prospera, Guilherme Câmara, o evento voltado para aos agricultores contou com partilha de informações acerca do cultivo do milho, tendo a tecnologia aplicada à semente, o que proporciona um maior rendimento não somente do grão, mas também da palhada. Uma palestra sobre nutrição proferida por Eric Zanardi, também profissional da área de Agronomia, completou a programação.

 

De acordo com a assessoria do governo municipal, “a ação terá sua continuidade com aplicação prática do que foi partilhado, a partir de acompanhamento do plantio, em local selecionado no município”. O cultivo terá o acompanhamento técnico do articulador do Projeto Prospera, Juan Nunes, técnico de agropecuária do IFPE. A sequência de atividades contará com as seguintes práticas de manejo: aração, capinação, adubação e a esperada colheita.

 

Caso o resultado seja positivo após a fase experimental, a técnica aplicada no plantio do milho passará a ser feita exclusivamente pelos agricultores, com acompanhamento de técnicos da secretaria local. “Nosso compromisso e cuidado é também acoplado à partilha de informações, acreditando que o conhecimento rega os planos e cultiva as ações. Que assim nossos agricultores tenham sucesso no plantio e colheita do milho”, o agrônomo do projeto.


Programa - Criado em 2017, o Prospera oferece ao pequeno produtor rural, estudantes e profissionais da agricultura, capacitações técnicas e práticas, assim como acesso, no caso dos produtores, aos insumos, serviços e mercado consumidor, com o propósito de promover a geração de renda e desenvolvimento sustentável das comunidades rurais do Nordeste. Ao decorrer dos anos, os participantes do programa adotaram tecnologias e melhores práticas de manejo, o que proporcionou melhorias em suas lavouras de milho e na comercialização de suas produções.

Informação do Blog do Agreste

Postado por Madalena França




Postado Por Madalena França


MINHA TERRA MEU LUGAR: SALVE SERRA CONTADA COM PAIXÃO...









Ele é o Rei da Glória e somente ele é o senhor dos exércitos: Louvemos a Ele...

 


Bom Dia!
Feliz sexta - feira!
Por Madalena França

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Medicos que se negaram a receitar Kit Cloroquina foram demitidos pelo bilionário presidente do Hapvida

 


15º brasileiro mais rico segundo a lista da Forbes, Cândido Pinheiro Koren de Lima, foi um dos empresários que se reuniram na noite de quarta-feira (7) para bajular o presidente Jair Bolsonaro. O empresário é presidente e fundador do grupo Hapvida, operadora do setor da saúde acusada de demitir médicos que se recusaram a receitar o Kit Covid, com hidroxicloroquina, a seus pacientes. O kit, sem comprovação de eficácia, é defendido por Bolsonaro.

“Eu não queria prescrever hidroxicloroquina a pacientes com a covid-19 porque não é um medicamento aconselhado por entidades de saúde. A pressão maior é para a prescrição da hidroxicloroquina. Queriam nos obrigar a prescrever”, disse um médico demitido da Hapvida em reportagem do jornalista Vinícius Lemos, da BBC Brasil, em agosto. Outros profissionais também foram dispensados após resistiram às pressões de aderir ao tratamento não comprovado.

A reportagem em questão teve acesso a um comunicado enviado por um dos coordenadores a empresa a seus funcionários afirmando que “TODOS os pacientes irão sair com a medicação da hidroxicloroquina (exceto os contraindicados)”.

Em dezembro, a empresa seguiu abusando da hidroxicloroquina, pressionando seus médicos a receitá-la, segundo reportagem de Inácio França, do portal Marco Zero. Mensagem enviada pela empresa a uma equipe de Recife diz o seguinte: “Caro médico, o Hapvida está distribuindo gratuitamente a hidroxicloroquina para o tratamento do Covid-19 para seus usuários. […] Quando indicado, NÃO DEIXE DE PRESCREVER. O corpo clínico corporativo mantém-se atualizado constantamente sobre os melhores tratamentos disponíveis para seus usuários”. “Nossos resultados corporativos fortalecem a hipótese que quando iniciado a droga na fase inicial mudamos o desfecho da doença”, diz ainda.

Em notas enviadas à BBC e ao Marco Zero, a empresa negou pressionar os funcionários.

O perfil Jairmearrependi comentou sobre a proximidade entre o dono da Hapvida com Bolsonaro e deu destaque ao apelido recebido pela empresa que abusa da cloroquina: “Hapmorte”. “Nenhuma surpresa com o dono da Hapvida indo jantar com o Bolsonaro. O Hapvida não só afirmou que a hidroxicloroquina estava dando resultados promissores em seus hospitais, como saiu distribuindo de graça na rede, como se fosse uma grande ação social. Chamam até de Hapmorte”, tuitou.

Segundo a Forbes, a fortuna de Koren de Lima mais do que dobrou durante a pandemia. Saltou de 1,6 bilhão de dólares para 3,7 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 20 bilhões), um aumento de 125%. Com o montante, ele ocupa a 15ª posição no ranking brasileiro e a 807º no ranking global. O número de bilionários cresceu no Brasil e no mundo mesmo com crise gerada pela Covid-19.

Reinfecção por Covid-19 pode vir acompanhada de sintomas mais fortes

 

Postado por Madalena França

Um artigo que será publicado em maio na revista Emerging Infectious Desease (EID), dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC/EUA), mostra que uma primeira exposição à Covid-19 em casos brandos ou assintomáticos pode não produzir resposta imunológica e que a pessoa pode se reinfectar, inclusive, com a mesma variante. A segunda infecção pode provocar sintomas mais fortes do que a primeira, indica o estudo.

O artigo Evidência genética e resposta imunológica do hospedeiro em pessoas reinfectadas com Sars-CoV-2 foi coordenado pelo pesquisador Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz). A pesquisa envolve ainda pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (Idor) e da empresa chinesa MGI Tech Co.

Os dados mostram que para a parcela da população que tem a doença na forma branda (em que não é necessária a hospitalização) isso não significa que fique imune ou que uma reinfecção evolua de forma benigna. O estudo indica ainda que a reinfecção pode ser mais frequente do que se supõe.

O caso de ser infectado pela mesma variante acontece porque o paciente não teria criado uma memória imunológica. No caso de uma outra cepa, ela “escaparia” da vigilância, não seria reconhecida pela memória gerada anteriormente por ser um pouco diferente.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores acompanharam semanalmente um grupo de 30 pessoas de março de 2020, no início da pandemia, até o fim do ano. Destas, quatro contraíram o Sars-CoV-2, sendo que algumas foram infectadas pela mesma variante. Os pesquisadores, então, sequenciaram o genoma do vírus no caso da primeira infecção e depois na segunda para poder compará-los.

“O método de sequenciamento genético desenvolvido pela MGI permitiu detectar o vírus mesmo em amostras com baixa carga viral. Hoje, Bio-Manguinhos [Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz] tem algumas dessas máquinas”, conta Moreno.

Nos quatro casos, a primeira infecção se deu com sintomas brandos. Na segunda, os sintomas foram mais frequentes e mais fortes, mas não necessitaram de hospitalização.
“Essas pessoas só tiveram de fato a imunidade detectável depois da segunda infecção. Isso leva a crer que para uma parte da população que teve a doença de forma branda não basta uma exposição ao vírus, e sim mais de uma, para ter um grau de imunidade”, conta Moreno. “Isso permite que uma parcela da população que já foi exposta sustente uma nova epidemia”.

E uma terceira infecção poderia ocorrer? Thiago Moreno não acha impossível. “A gente não sabe quanto tempo dura a imunidade pós-Covid. Uma pessoa poderia ficar vulnerável a uma nova reinfecção ou mesmo a contrair uma variante diferente”, explica.

O novo estudo pode dar margem a mais pesquisas, como por exemplo investigar se uma pessoa pode ter uma predisposição a contrair o Sars-CoV-2. “Mas, para isso, seria necessário um grande estudo, com uma grande parte da população, a fim de investigar uma base genética para essa predisposição entre as pessoas que não geraram uma resposta ao vírus”, conclui.

Com informações da Fiocruz

Doria quer imunizar Bolsonaro com antirrábica?

 doria bolsonaro


Do Blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pelo Twitter, prometeu nesta quinta-feira (8/4) que irá vacinar o presidente Jair Bolsonaro com o imunizante antirrábico.

Bolsonaro teria xingado o tucano numa reunião com empresários paulista. ‘Doria é vagabundo, caralho’, repetiu o presidente na noite de quarta-feira (7/4).

Em resposta ao inquilino do Palácio do Planalto, Doria disse que o Butantan é especialista na “anti-rábica” (sic).

A vacina antirrábica humana é usada na prevenção da raiva humana, antes ou após a exposição ao vírus.

“Além da Coronavac, o Butantan é especialista na anti-rábica. Fique tranquilo, vou te vacinar”, escreveu o governador paulista.

Leia também

De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, Bolsonaro atacou reiteradas vezes Doria.

“O governador de vocês é um vagabundo, caralho”, disse o presidente. “O vizinho aqui de vocês é um vagabundo”, insistiu Bolsonaro.

A reunião-jantar ocorreu na casa de Washington Cinel, fundador da Gocil, no Jardim Europa, nas cercanias onde o governador João Doria.

Os presentes não ficaram chocados com os palavrões presidenciais, ao contrário, eles foram naturalizados pelo empresariado bolsonarista.

O cercadinho da grana

 


Diz a Folha que, como ocorre com o grupo de bocós que se reúne no “cercadinho” do Alvorada diariamente para louvar o “Mito”, Jair Bolsonaro foi “ovacionado” por um grupo de empresários montado para fazer crer que “o PIB está com o presidente”.

Grande parte está, mesmo, tanto quanto esteve em 2018 e estará em 2022, salvo se aparecer-lhes um candidato que entendam ser mais palatável ao país que o capitão e, assim, tenha capacidade de evitar a eleição de alguém que, de fato, dirija o Brasil.

Este é o paradoxo da elite do dinheiro no Brasil: ela não quer um presidente como pensamos nos, capaz de unir o país num rumo de desenvolvimento, progresso socialmente justo, equilíbrio e ocupando o espaço que o Brasil pode pretender no mundo e na economia global. Ou seja, não quer alguém que governe, mas que deixe o dinheiro – e apenas ele – governar. Deve, entretanto, ser alguém que mantenha a ordem social, pela política se possível e pela polícia, se ficar difícil.

E Bolsonaro é o que há para agora e para 22, ao menos por enquanto.

Até se afetam um pouco pelo grotesco da figura, mas eles próprios não são melhores, como registra hoje o Valor, ao dar manchete de que “Grande empresariado rejeita percepção de que Bolsonaro tem seu apoio “.

Um que outro deus desculpas, arranjou viagem, mas a maioria não têm em seu DNA nenhum traço de genoma dos capitães de indústria que, desde a década de 30 do século passado, tantas vezes apoiaram, em algum grau, um projeto de desenvolvimento nacional.

A rigor, eles são responsáveis por grande parte da iniciativa estatal na economia ser uma necessidade incontornável neste país, porque seu negócio é gerir e não construir, edificar.

Hidrelétricas, estradas, refinarias, ferrovias, transmissão de energia querem prontas, com o investimento feito pelo Estado e, quando necessário, apenas uma ou outra melhoria operacional financiada com dinheiro particular.

Dizem que estão sempre, com o faro de homens de negócios, atrás de “oportunidades”. Mas, tolos, não conseguem compreender que há uma – imensa, gigante – diante deles: um Brasil desenvolvido, com um povo educado, saudável, capaz de consumir o que produzem e que se projete como um player global.

Sua visão de negócios não vai além da ideia de “féria”, o dinheiro que se faz no dia, quando muito no mês. E não importa que seja morrendo gente, de fome ou de vírus.

Postado por Madalena França

Caso Henry: o crescimento da crueldade e da covardia humana nos faz pensar nesse tempo de uma humanidade sem Deus ou de falsos Deuses..

 

Por André Luis

Doze anos e vinte e dois dias após o caso da menina Isabella Nardoni, o Brasil volta a vivenciar a barbárie de um crime contra uma criança pura e indefesa.

A menina Isabela de Oliveira Nardoni, de 5 anos, foi jogada da janela do prédio onde seu pai, Alexandre Nardoni, morava com a esposa, Anna Jatobá, e seus dois filhos. 

A princípio, o casal alegou que o crime havia sido cometido por um intruso, mas os dois foram considerados culpados por um júri popular. O crime aconteceu na noite de um sábado, 29 de março de 2008.

Agora vemos com estarrecimento, o caso do menino Henry Borel, que foi morto no último dia 8 de março. Segundo investigadores da polícia, Henry foi assassinado com emprego de tortura e sem chance de defesa.

Suspeitos, o vereador carioca Dr. Jairinho, padrasto da criança, e Monique Medeiros, mãe do garoto, foram presos preventivamente nesta quarta-feira (7), por atrapalhar as investigações e por ameaçar testemunhas para combinar versões.

O caso chama atenção para o fato de estarmos vendo um compilado de crimes chocantes no país. Richthofen, Nardoni, Ítalo, Miguel e tantos outros crimes, sem contar os pacientes de Covid-19 morrendo sufocados sem oxigênio no Amazonas ou sem conseguir atendimento em várias partes do país…

“Há um crescimento desenfreado da crueldade. O estímulo ao desprezo nos leva a ver novamente algo parecido ao caso Nardoni, barbárie singular e inesquecível. Assassinar uma criança é o pior dos crimes”, tuitou o senador sergipano, Rogério Carvalho.

E dentro desse crescimento desenfreado da crueldade, citado pelo senador, precisamos refletir e nos perguntar. O que faz com que um “homem” torture e mate uma criança de 8 anos, totalmente indefesa? Que males fez o pequeno Henry para merecer tamanha crueldade? O que leva uma mãe a esconder alguém que pode ter assassinado o seu filho? E, quando a humanidade finalmente será mais humana?

O coração chega fica apertado com tamanha crueldade. A dor, imaginando o sofrimento da criança, não cabe no peito. Vivemos tempos difíceis. Tempos sem Deus, ou de falsos deuses.

Postado por Madalena França

Um dia a casa cai: casal na mira do MPP

 O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO ABRE OS OLHOS PARA A “FARRA DAS FESTAS” EM SURUBIM E CASINHAS A paciência acabou. O Ministério Público d...