Morre o ator Paulo Goulart
Ele morreu nesta quinta, aos 81 anos, com câncer renal avançado.
Corpo do ator será velado a partir de 23h30, no Theatro Municipal de SP.
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O ator Paulo Goulart morreu em São Paulo, nesta quinta-feira (13), aos 81 anos. Ele estava internado no hospital São José, na região central da cidade. Entre agosto e outubro de 2012, ele ficou internado devido a um câncer na região entre os pulmões. Segundo nota do hospital, Goulart morreu às 13h15, "decorrente de um câncer renal avançado". O corpo do ator será velado de 23h30 desta quinta às 13h de sexta-feira (14), no Theatro Municipal de São Paulo. O enterro será na sexta no Cemitério da Consolação, também em São Paulo.
A família do ator se reuniu e conversou com repórteres no hospital, nesta quinta. "Foi um final dolorido, mas uma passagem em paz com muito amor", disse Nicette Bruno, viúva de Paulo. "Foi com todos os filhos e netos em volta. É eterno. Vamos ter esse momento de separação. Mas vamos nos encontrar. Tenho a certeza de que ele estará sempre conosco", completou Nicette. Beth Goulart, filha do casal, agradeceu a todos os "amigos conhecidos e desconhecidos" que sentiram a perda. Todos choraram durante os depoimentos.
Ao longo de sua carreira, iniciada quando ainda era adolescente, Goulart destacou-se por seus trabalhos em novelas como “Plumas e paetês” (1980), “Roda de fogo” (1986) e “O dono do mundo” (1991). Ele também participou de filmes como “Rio zona norte” (1957), “O grande momento” (1958), “Gabriela, cravo e canela” (1983) e “Para viver um grande amor” (1983). Ele nasceu em Ribeirão Preto (SP) em 9 de janeiro de 1933 – seu nome de batismo é Paulo Afonso Miessa; o Goulart ele tomou emprestado de um tio, o radialista Airton Goulart, como apontao perfil do ator no site Memória Globo.
Seu primeiro emprego foi como DJ, operador e locutor em rádio fundada por seu pai, em Olímpia, no interior paulista. No entanto, antes de se iniciar na carreira artística, o futuro ator estudou química industrial. De acordo com ele, a ideia era ter uma alternativa de emprego. “Eu queria ter algum outro ofício, porque rádio, embora fosse uma grande coqueluche, não era encarado como uma profissão. Estavam fazendo teste para locutores na Rádio Tupi de São Paulo, e lá fui eu. Mas não passei, fiquei em segundo lugar”, disse.