Noite memorável com uma voz de ouro. Valeu Zezo!
Muito comentada nas redes sociais a vinda de Zezo para Orobó, em consequência da Crise Econômica que atravessa o Brasil e por conseguinte nosso município, o fato é que com ou sem crise, Zezo fez um show maravilhoso! Foi uma noite memorável, que ficará na minha mente por muitos anos. Suspeita para falar, porque sou fã de carteirinha do cantor, posso disser com firmeza. Parabéns príncipe do Brega! Arrasou!!!!!!!!!!!
Isso não me impediu de ver para crer, constatar, analisar uma série de outros fatos relevantes a serem refletidos :
- Orobó atualmente vive uma sobrecarga de crises visivelmente evidenciadas por todos os pensantes, seja de QI, lento , mediano, elevado ou superdotado.
Crise Econômica- Comércio vazio,roupas dos presentes mais simples e até a qualidade das bebidas, mais acessíveis. A crise realmente está pesando no bolso de todos.
- Crise Moral- Zezo é um cantor de excelente qualidade vocal. Canta as coisas do amor, fato que nunca cai de moda. O amor é a essência da alma em todos os tempos. Notou-se pelo eco das vozes que o acompanhavam. O artista não cantou nem uma música sozinho. Ele as vezes parava e a plateia continuava cantando junto fazendo um bonito couro de pessoas de idade mediana ou da segunda e terceira idade. Porém muitos jovens se afastaram. Para essa juventude da era dos avanços tecnológicos, música boa é a que faz apologia ao crime ou a arraigada desvalorização feminina a exemplo de uma que diz: " Vem pra cocheira besta magra"!
- Crise política ou poderia apelidá-la, de abstinência ao atual governo. É impressionante como o povo o rejeita! O vocalista da Santropê o convidou ao palco, e ao aparecer para os presentes, não se escutou manifestação de carinho como palmas ou palavras de apoio. Aqui não é achismo. Foi contatação, pois eu estava presente. Claro que ele tem seus aliados, mas a quantidade é tão insignificante, que as vozes ficam sufocadas no meio do povo.
Somado a isso, o número de pessoas presentes, não chegava a 50% dos festivais dos velhos tempos de Mané do Povo. Estive presente num desses festivais, na gestão passada. Fiquei no camarote do então vereador João Cipriano. De cima da estrutura montada, eu não conseguia enxergar onde começava e acabava a população presente. Era gente a perder de vista. A banda também era de Brega. Labaredas.
A rejeição que constatei é tanta, que embora o dinheiro da festa saia do povo, Verba Pública, esse mesmo povo, não sente prazer em estar na festa, porque muitos tem uma visão um tanto deturpada. Dizem que não vão a festa de Chaparral. A festa não é do prefeito, é do povo e para o povo. Ir na festa não é confissão de apoio a ele. Eu estive lá, como blogueira e como cidadã oroboense , além de fã doZezo. Uma coisa nada tem haver com a outra.
Para não dizer que não falei das Flores. Gostei do fato de não ter aquela parada para discurso político. Festa é festa e comício ainda não está no tempo!
Escrito por Madalena França.