Em apenas 16 anos, período no qual foi prefeito de Pirapora e Lagoa dos Patos, ambas em Minas Gerais, Warmillon Fonseca Braga (DEM) acumulou patrimônio que ultrapassa a casa dos R$ 70 milhões. É dono de avião, fazendas, casas, prédios comerciais, postos de gasolina, emissoras de rádio e carros de luxo. O valor, comparável aos desvios feitos por ex-diretores da Petrobras presos pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato, representa nove vezes a receita tributária anual de Pirapora e 156 vezes a de Lagoa dos Patos. Warmillon responde, em liberdade, a 174 processos.
Alvo de pelos menos duas operações policiais que já o levaram à prisão, o ex-prefeito vê o cerco se fechar sobre o seu patrimônio milionário. O juiz da 2ª Vara Cível de Pirapora, Anderson Fábio Nogueira, determinou o confisco e o bloqueio de parte dos bens que Warmillon tentou ocultar em nome de laranjas, A Justiça quer garantir o pagamento de multa de mais de R$ 9 milhões, caso ele seja condenado nesse processo específico, de improbidade administrativa.
O sequestro e o bloqueio dos bens englobam um posto de gasolina, um restaurante, duas contas bancárias, casas e um apartamento, além de intervenção judicial em uma das rádios de Warmillon. A multa inclui colaboradores do ex-prefeito na ocultação do patrimônio e lavagem de dinheiro, como a mulher dele, Marcella Machado Ribas Fonseca; a irmã, Veronice Fonseca Braga de Carvalho; a sobrinha Anne Fonseca Braga de Carvalho; e o empresário Victor de Sá Motta Pinheiro. .(Correio Braziliense)
Sem comentários:
Enviar um comentário