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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Duas figuras que nunca devemos esquecer, sobretudo em tempos de indigência


Darcy Ribeiro e Florestan Fernandes: Nesse momento de indigência moral e de decadência institucional do país, lembrar de homens públicos e intelectuais de grandeza ética talvez ajude a arejar

Duas figuras que nunca devemos esquecer Darcy Ribeiro Florestan FernandesDarcy Ribeiro e Florestan Fernandes (Imagem: Pragmatismo Político)

Laurez Cerqueira, em seu blog
Certa vez presenciei uma divertida conversa entre o senador Darcy Ribeiro, recém-chegado ao Senado, e o então deputado constituinte Florestan Fernandes.
Darcy dizia em tom de brincadeira a Florestan que na eleição seguinte ele devia deixar a câmara baixa (Câmara dos Deputados) e se candidatar à câmara alta (Senado Federal).
Venha pra cá, Florestan! Isso aqui é um pedaço da corte! No Brasil, o lugar mais próximo do céu é o Senado da República. Aqui a gente tem tudo que quer. Basta desejar alguma coisa que aparece um funcionário para lhe servir. Os dois estavam impressionados com os ares monárquicos da Praça dos Três Poderes”.
O professor Florestan dizia que, apesar de tudo, um dos pontos mais interessantes para se observar o Brasil era o Congresso Nacional e que no Plenário chegavam fragmentos políticos, sociais e culturais do país trazidos por cada parlamentar.
Disciplinado, cumpria rigorosamente os horários das sessões. Sentava-se na mesma cadeira e prestava atenção nos discursos de cada um com o devido respeito, apesar da grande maioria das intervenções serem de baixíssimo nível. Às vezes pedia aparte e debatia os assuntos com a erudição do cientista social que era, cumprindo sua função parlamentar. O burburinho do Plenário abrandava para ouvir o mestre.
Ao mesmo tempo era um homem despojado, almoçava todos os dias no restaurante dos funcionários. Não costumava ir ao mais frequentado pelos parlamentares.
Ele era tão cuidadoso com a própria conduta que certo dia, em São Paulo, passou mal em casa à noite, chamou um táxi e foi para o hospital do servidor. Dona Myriam, mulher dele, preocupada, ligou para Florestan Fernandes Júnior, que estava na TV e pediu para que ele fosse ao hospital acompanhar o pai.
Quando o filho chegou, o professor Florestan estava numa fila enorme para ser atendido. Ele sofria de hepatite C, doença que havia se agravado e lhe causava crises muito fortes.
Florestan Júnior perguntou por que ele, como deputado, não procurou o hospital Albert Einstein, o Sírio Libanês, ou outro que pudesse atendê-lo com rapidez e em melhores condições. Ele respondeu que era servidor público e que aquele era o hospital que teria que cuidar dele.
Perguntou também por que ele estava na fila, em vez de procurar diretamente o atendimento de emergência. Ele disse que estava na fila porque tinha fila e que todas as pessoas estavam ali em situação semelhante à dele, com algum problema de saúde, e que ele não tinha direito de ser atendido na frente de ninguém.
Percebendo a gravidade da situação, o filho foi ao plantonista. O professor Florestan só saiu da fila depois que o médico insistiu para que ele entrasse, deitasse numa maca e fosse medicado.
Na parede onde a maca estava encostada havia um quadro de avisos. Enquanto tomava soro na veia, olhando ao redor, viu afixado no canto do quadro um recorte de jornal amarelado pelo tempo. Apontou o dedo e disse ao filho:
– Olha, é um artigo meu, publicado no jornal Folha de S. Paulo. Nesse eu defendo a saúde pública.
Como nos meses seguintes as crises tornaram-se cada vez mais fortes e frequentes, os médicos que cuidavam dele decidiram fazer transplante do fígado.
Na época, Fernando Henrique Cardoso, seu ex-aluno na USP e amigo pessoal de muitos anos, era presidente da República e ficou sabendo que o professor Florestan faria a cirurgia.
Imediatamente ligou para ele, ofereceu traslado e a realização do transplante no melhor hospital de Cleveland, nos Estados Unidos. Florestan tinha alta comenda do país, a Ordem de Rio Branco, que lhe facultava certas prerrogativas.
Florestan agradeceu a gentileza de Fernando Henrique e disse que não poderia aceitar o privilégio. Que aceitaria se ele fizesse o mesmo com todos os brasileiros em situação mais grave do que a dele.
Em seguida ele fez o transplante em São Paulo e morreu no hospital por complicações pós-operatórias provocadas por erro humano.
Nesse momento de indigência moral e de decadência institucional do país, em que autoridades como magistrados, procuradores, parlamentares, ministros, o presidente da República, posam com exuberantes imposturas, usam e abusam dos cargos e funções públicas que ocupam para tirar proveitos próprios, lembrar de homens públicos e intelectuais de grandeza ética como o professor Florestan Fernandes e o professor Darcy Ribeiro talvez ajude a arejar o ambiente degradado da sociedade brasileira pelo golpe de Estado.

Centrais sindicais prometem greve geral na semana que vem contra a reforma da previdência

As principais centrais sindicais — CUT, UGT, Força Sindical, CSB e Nova Central — prometem uma greve geral para parar o país nos próximos dias contra a reforma da previdência. Os trabalhadores no sistema de transporte público da cidade de São Paulo, por exemplo, já confirmaram adesão ao movimento paredista.
Não há indicativo de que o governo Michel Temer (MDB) irá recuar da proposta que significa o fim da aposentadoria de milhões de brasileiros. Pelo contrário. Nos momentos pré-Carnaval ele concedeu diabólicas entrevistas defendendo que os trabalhadores trabalhem até morrer, sem direito à previdência.
O líder do governo, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que será feito um esforço para votar a reforma da previdência em plenário da Câmara entre os dias 19 e 28 de fevereiro, portanto, essa confirmação é o estopim para as manifestações da classe laboral.
“Não votaram até agora porque não têm votos. Os deputados estão com medo de aprovar essa proposta nefasta e não serem reeleitos”, raciocina o presidente da CUT, Vagner Freitas. Segundo o dirigente cutista, cresce em todo o Brasil a adesão à greve contra o fim da aposentadoria.
Vagner Freitas tem razão no que diz, pois no Carnaval, a festa mais popular do mundo, Michel Temer foi apresentado como “Vampiro Neoliberalista” pela escola de samba Tuiuti — campeã moral da competição no Rio. No desfile, a “campeã do povo” denunciou o governo escravista, que impôs a reforma trabalhista; expôs o golpe de Estado que derrubou Dilma Rousseff, ao criar a figura dos “manifestoches” — os manifestantes fantoches que bateram panela no impeachment da presidenta eleita; enfim, resgatou o desejo de milhões de brasileiros de gritar “Fora Temer”.
A questão é: as manifestações populares não foram suficientes para dar o recado aos parlamentares, qual seja, se votarem a reforma da previdência eles não voltarão na próxima legislatura?
Some-se a isso tudo é que os trabalhadores, a sociedade brasileira, tomaram consciência de que o golpe não foi contra o PT e Lula. Eles saíram da “anestesia” e perceberam que o golpe foi contra eles mesmos — a classe laboral e o povo.

Perícia mostra que Odebrecht fraudou provas contra Lula


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Uma perícia feita nos documentos apresentados pela Odebrecht como provas no acordo de delação premiada mostra que a empreiteira fraudou documentos para incriminar o ex-presidente Lula; análise, anexada pela defesa do petista, identificou que papéis usados pelo MPF em acusação contra Lula têm marcas de montagem ou enxerto; perito também aponta inconsistências em datas de transações e em assinaturas; documentos fazem parte de ação da Lava Jato que investiga o uso de um apartamento vizinho ao do ex-presidente em São Bernardo do Campo; para a acusação, a Odebrecht custeou a aquisição do imóvel; adulteração de documentos e fraude no material apresentado nas delações já havia sido denunciada pelo ex-advogado da empreiteira Rodrigo Tacla Durán

247 – A tentativa de incriminar  o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder absoluto em todos os cenários de intenção de votos para  a Presidência em 2018, é cada vez mais evidente.
Uma análise pericial feita a pedido da defesa de Lula afirma que a Odebrecht apresentou documentos fraudados à Justiça como se fossem provas de repasses de propinas a políticos registrados no Drousys, o sistema de contabilidade paralela da empreiteira.

Redação Pragmatismo Redação Pragmatismo Editor(a) BARBÁRIE15/FEB/2018 ÀS 09:17COMENTÁRIOS Mulher é enterrada viva e familiares violam túmulo para tentar salvá-la



Mulher é enterrada viva na Bahia após erro médico, familiares violam túmulo e corpo é encontrado revirado dentro do caixão; vizinhos do cemitério ouviram gritos. Não foi a primeira vez que um caso como esse foi registrado

mulher é enterrada viva na Bahia
Certidão de óbito aponta choque séptico como causa da morte de Rosângela Almeida. Ela teria sido enterrada viva.
O caso de uma mulher de 37 anos que teria sido enterrada viva chocou a cidade de Riachão das Neves, na Bahia. Segundo familiares de Rosângela Almeida dos Santos, ela foi sepultada com vida após um erro médico.
O de Rosângela foi encontrado revirado no túmulo, com ferimentos nas mãos e testa, como se tivesse tentado sair do caixão após o sepultamento.
“Até aqueles preguinhos que estavam em cima estavam soltos. A mãozinha tava ferida, como quem estava arrumando assim… arrumando o caixão para sair”, disse Germana de Almeida, mãe de Rosângela.
O túmulo foi violado pela família após moradores de casas vizinhas ao cemitério municipal onde a mulher foi enterrada ouvirem gritos vindos do local. A família diz que o corpo da mulher ainda estava quente.
“Quando eu cheguei bem ali em frente, eu ouvi batendo ali dentro. Aí eu pensava que era brincadeira dos meninos, que os meninos só vivem aqui dentro [do cemitério] brincando… Aí gemeu duas vezes, com as duas gemidas ela parou”, falou Natalina Silva, que mora ao lado do cemitério.

Enterrada viva

A situação ocorreu na última sexta-feira (9), mas a mulher havia sido enterrada no dia 29 de janeiro. Rosângela estava internada no Hospital do Oeste, em Barreiras, e teve a morte atestada no dia 28.
A certidão de óbito aponta um quadro de choque séptico como causa do falecimento. A situação está sob investigação da Polícia Civil de Riachão das Neves.
Em nota, a assessoria do Hospital do Oeste informou que está à disposição dos familiares da vítima e autoridades para prestar todas as informações necessárias.

É possível ser enterrado vivo?

No Brasil e no mundo, vez ou outra aparece a notícia de que alguém foi enterrado vivo. Em 2014, repercutiu a história de uma grega que foi declarada morta pelos médicos que a tratavam de um câncer e colocada debaixo da terra.
Após a cerimônia do enterro, um grupo de crianças que brincavam no cemitério ouviram seus gritos e chamaram ajuda. Ela morreu sufocada antes de ser resgatada.
O maior problema de ser enterrado vivo é o oxigênio dentro do caixão, que deve durar apenas de uma a duas horas. Por isso, é importante tentar manter a calma, para não acelerar a respiração e gastar essa importante molécula.

Tafofobia

O pavor de ser enterrado vivo tem nome: tafofobia. Vem de taphosphobia, taphos dignifica “ caixão” em grego e phobia é fobia. George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos, teria tanto pânico dessa situação, que deixou instruções para ser enterrado apenas dois dias depois de declarado morto.
O compositor Chopin também sofria desse mal e pediu para retirarem seu coração quando morresse. Ele teria sussurrado, em seu leito de morte na França, para que seu coração voltasse à sua terra natal, na Polônia. O órgão viajou dentro de um jarro com conhaque (isso em 1849) e até hoje é um totem venerado no país.
No início do século 19, esse medo não era completamente irracional, já que sem o avanço da medicina, diversos casos foram relatados e lendas urbanas eram criadas em cima disso.

Catalepsia

A rara doença Catalepsia patológica é tida como ter sintomas que podem ser confundidos com um defunto, pois há baixa drástica de sinais vitais e a pessoa aparenta morta. Mas com as técnicas atuais da medicina, seria muito difícil cometer esse erro.
Edgar Allan Poe explora esse tema no conto “O Enterro Prematuro”, narrado em primeira pessoa por um homem que sofre de catalepsia e teme ser enterrado vivo. Sendo Poe, imaginem o que acontece com o homem.
“Em A Queda da Casa do Uscher”, a irmã do protagonista tem crises de catalepsia e acaba sendo enterrada viva pelo próprio irmão. Já no conto “ O Barril de Amontillado”, Poe explora uma espécie de “enterrada” como uma forma de vingança contra uma ofensa.

O que fazer?

Se você tiver a infelicidade de estar numa situação dessas, há algumas dicas úteis: tente manter a calma para não consumir o oxigênio rápido demais. Medite, ore, entoe mantras, tudo isso. Tente quebrar a tampa do caixão com um anel, como aliança, ou fivela do cinto e use os pés – chutando a tampa.
Use sua camiseta para proteger seu nariz e a boca da terra que cairá com tudo e poderá te sufocar. Quando a tampa se romper, não pare de se mexer – sente-se no caixão e use os pés para impulso contra a terra.
Se você tiver sorte, poderá ser “salvo pelo gongo”. A expressão deriva daí. Amarrava-se uma espécie de barbante no braço do defunto, interligado a um sino na superfície. Se os coveiros escutassem um badalo, salvariam o “morto”. O celular parece ser uma versão contemporânea disso.
com informações de G1 e Folhapress

A mídia já “elegeu” Huck para ser seu candidato


mutatis
Talvez, realmente, Luciano Huck esteja indeciso sobre ser ou não candidato e suas dúvidas não sejam apenas uma jogada de marketing.
Há muita coisa em jogo para ele, do ponto de vista de seus negócios: ele controla ou é sócio de dezenas de empresas.
Mas estes dias têm servido para mostrar que, neste momento, ele é o candidato dos grandes grupos de comunicação, que prometem – não sei se conseguirão – livrá-lo do tiroteio e do exame com lupa a que qualquer candidato presidencial está sujeito normalmente e muito mais nestes tempos de histeria moralista.
Está claro, mesmo antes de declarar-se candidato, que Luciano Huck é – ou querem que seja – um fantoche da necessidade que têm de colocar qualquer um na Presidência da República, mesmo que seja um aventureiro despreparado e desprovido de sentido próprio.
Há Malans e Armínios prontos a cuidar do que interessa – as finanças – e Fernando Henrique para ser o sábio conselheiro do jovem príncipe. Huck poderá fazer a sua “social” livremente. O casal real e sua prole dourada farão  bela figura, não dando, até, quem sabe, um “ar de Suécia”.
Programa de governo? Redige-se-lhe um em poucos dias.
A política, destruída, arrasada e massacrada pelos meios de comunicação, está sem nomes.
A ideia que Michel Temer possa ser candidato à reeleição não resiste a um carro alegórico. Geraldo Alckmin dedica todo o seu tempo a escapar das rasteiras e facadas de seus “companheiros”. Bolsonaro, tem o teto da estupidez, embora estejamos a construir sobre ele, faz tempo, o terraço para “elevá-la”. Rodrigo Maia e Henrique Meirelles, desnecessário falar.
Huck é a sua grande esperança de enfrentar aquele que vier a ser o candidato do não – se impedirem que Lula o seja – que inevitavelmente surgirá. Protegem-no descaradamente e basta pensar o que seria o escândalo nos jornais e nas tevês, para qualquer outro presidenciável,  de um jatinho de R$ 17 milhões financiado pelo BNDES ou os R$ 20 milhões da Lei Rouanet revelados em sequência.
Huck, antes mesmo de ser um presidente-fantoche, está sendo o candidato-fantoche, o que não conduz, é conduzido.

Reflexão do Dia: Bom retorno...

Resultado de imagem para mensagem de volta ao trabalho com imagem Dizem que no Brasil , o ano só começa mesmo depois do Carnaval. Então vista-se com a força do Samba da Paraíso da Tuiuti, e na energia do grito de " Não sou escravo de nenhum senhor", sacuda a poeira da alma, energize-se de esperança e volte ao seu trabalho com entusiamo. O trabalho é seu ponto de partida para sua liberdade! Lute, cante, grite!
Não seja escravo de ninguém, de nenhum Senhor, mas faça valer a sua liberdade com o suor das suas mãos de um trabalho digno e honesto.
Bom retorno !
Vamos a luta?
Bom Dia! Bom Trabalho!

Horário de Verão terminará no próximo domingo 18/02/18....

Do blog do Dimas Santos

Brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar seu relógio em uma hora, a partir da 0h do próximo domingo (18), quando encerra o período de horário de verão 2017/2018, que entrou em vigor desde 15 de outubro e que tem como finalidade reduzir o consumo de energia elétrica entre 18h e 21h.

Além do Distrito Federal, dez estados precisarão adaptar seus ponteiros: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. A população do Norte e do Nordeste não é afetada porque os estados da região não são incluídos no horário de verão.

Segundo balanço do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 2013 o Brasil, com essa providência, economizou R$ 405 milhões, ou 2.565 megawatts (MW). No ano seguinte, essa economia baixou para R$ 278 milhões (2.035 MW) e, em 2015 caiu ainda mais, para R$ 162 milhões. Em 2016, o valor sofreu nova queda, para R$147,5 milhões.

Continua…

Essa menor influência observada pode ser explicada pelo fato de parcelas significativas das zonas sujeitas à medida têm intensificado o uso de equipamentos como o ar condicionado, como forma de aplacar o calor, elevando a demanda pela energia elétrica. Ainda que já dispensem as lâmpadas incandescentes, substituindo-as por modelos mais econômicos.

No final do ano passado, o governo federal sinalizou para a possibilidade de abolir o horário de verão, por não haver consenso quanto à relação com a economia de energia elétrica. Apesar disso, acabou apenas abreviando o período 2018/2019 em duas semanas, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para facilitar a apuração dos votos das eleições. Com isso, o horário de verão de 2018 passará a ser adotado no primeiro domingo de novembro.

“A avaliação dos atuais impactos na redução do consumo e da demanda de energia elétrica, contida nos estudos realizados neste ano de 2017 pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME), mostra que a adoção do horário de verão traz atualmente resultados próximos da neutralidade para o sistema elétrico”, escreveu o ministério em nota, em outubro do ano passado. (Agência Brasil)

Por Madalena França.

Os bispos contra a reforma da Previdência


A CNBB divulga na próxima semana texto contra a reforma da Previdência.
O documento será elaborado durante a reunião de seu conselho permanente.
Nesta quarta (14), ao lançar a Campanha da Fraternidade, o presidente da confederação, cardeal Sérgio da Rocha, disse que não se pode “admitir que os pobres e vulneráveis arquem com sacrifícios maiores quando se trata de reformas”.
 Postado por Magno Martins,via Manuel Mariano.
Por Madalena França

A Folha quer ser a “Lata Velha” do jornalismo?


lata
Longe de mim querer dar lições a quem quer que seja, mas fiquei estarrecido ao ler a “reportagem” da Folha dizendo que um “caldeirão de movimentos pró-renovação política quer propor um debate com o apresentador Luciano Huck nos próximos dias“.
Ninguém assume o tal convite, é impressionante: nem sequer o nome de alguém que assuma o tal convite que, diz o texto,  que “circulava nesta quarta-feira (14) entre membros desses grupos da sociedade civil”. Aliás, convite sem data, sem hora e, mais importante, sem sequer ter sido levado ao “convidado”.
O encontro é para quê? Dar apoio a Huck? Não. Levar-lhe propostas? Não. Sugerir que ele se posicione sobre algum tema de governo? Também não. Vão tratar da “renovação” na política: “Vamos renovar? Vamoque vamo, né?” Pra quê? Ué, pra renovar, cara, não fica bonito?
O factóide é dolorosamente evidente para que um jornal possa embarcar nele: alguém, sem nome ou sobrenome, quer conversar com Huck não passa nem em jornal de bairro, por favor. O “apresentador diz que iria” é destas pérolas de coleção.
Enquanto isso, os R$ 20 milhões da Lei Rouanet, com nome, sobrenome e documentos oficiais, claro, não vêm ao caso. Não há irregularidade formal? Desculpe, mas também não havia no patrimônio da família Bolsonaro e o jornal o escancarou, pelo evidente motivo de que é notícia. O jatinho comprado com crédito do BNDES também cruzou as páginas da Folha em velocidade supersônica e cobriu, com sua esteira, o avião ainda maior de João Dória, comprado da mesma forma – e com “apenas” R$ 44 milhões! –  que nem notinha virou.
Estranho que uma reunião não se sabe onde nem com quem ou quando seja usada para manter o noticiário positivo sobre Huck. É a não-notícia sobre coisa alguma.
Cartas para a redação. Ou para a ombudsman.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Juiz paulista mantém preso bebê de 3 dias em cela precária com a mãe


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Uma mãe está presa com o filho de apenas dois dias na carceragem do 8º Distrito Policial, no Brás, em São Paulo. Jessica Monteiro, de 24 anos, e o marido Oziel Gomes da Silva, de 48 anos, foram detidos por tráfico de drogas na ultima sexta-feira. Ela foi autuada em flagrante com cerca de 90 gramas de maconha.
No domingo, quando deveria ir à audiência de custódia, a então futura mãe entrou em trabalho de parto e foi escoltada até o Hospital Municipal Inácio Proença de Gouveia, onde deu à luz o menino Henrico. Ao mesmo tempo, o advogado Paulo Henrique Guimarães Barbezane compareceu à audiência representando Jéssica, amparado pelo comunicado policial de que ela havia dado entrada no hospital. O juiz Claudio Salvetti D’Angelo, no entanto, decidiu manter a prisão, ignorando as circunstâncias do parto e o fato dela ser ré primária.
Jéssica foi escoltada com o recém-nascido de volta à carceragem da delegacia. Está em uma cela de cerca de dois metros quadrados, suja, com mau cheiro, em uma espuma no chão com alguns cobertores, isolada dos outros presos. Policiais auxiliam com água morna para limpar o bebê, porém o local não dispõe de higiene.

O delegado José Willy Giaconi Júnior já fez o pedido à justiça para remover a mãe e o bebê da cadeia para um local um pouco mais adequado. “Nós estamos tentando junto à secretaria de administração penitenciária, na justiça, uma vaga em um hospital penitenciário que tenha mais condição de manter uma criança com apenas dois dias. Principalmente aqui que é uma cadeia. Numa penitenciária com sistema hospitalar, com assistência, teria muito mais condição do que aqui. Aqui é uma cela precária de passagem de presos. Ela está isolada dos outros presos com a criança. Nós temos que conseguir esta vaga e estamos brigando por isso”.
Leia também:

O advogado de Jessica disse também que pediu relaxamento da prisão ou prisão domiciliar, mas foi tudo negado. Inclusive pela promotora Ana Laura Ribeiro Teixeira Martins, que participou da audiência e também está grávida.
Fonte: Rádio CBN*
*Rádio das Organizações Globo

O paraíso é o da Tuiuti, o inferno é o da direita


vice
O velho Briza, na sua sabedoria atávica, falava de algo que os bobalhões da teoria não conseguem entender.
O processo social.
Hoje, almoçando tardiamente num “a quilo”- num bairro de classe média reacionária – a tevê transmitia o julgamento dos desfiles de carnaval e dois sujeitos torciam, um pela Beija-Flor  outro pelo Salgueiro e ambos concordavam que a Paraíso do Tuiuti deveria ser a campeã do Carnaval.
Todos eles sabiam que não seria ela a vitoriosa e se surpreenderam de ter perdido por apenas um décimo.
Mesmo torcendo por suas escolas “grandes”, reconheciam que era a escola do “não sou escravo de nenhum senhor” era a vitoriosa real.
Nem falo de “armação”, pois o julgamento de uma escola por “quesitos” é como avaliar a beleza de um corpo esquartejado.
O fato é que o enredo, o samba e o desfile tiveram um sentido atávico também.
Nada do que é dito ali, de forma racional, teria mobilizado multidões.
A arte mexe com isso, com o que está aquém e, sobretudo, além da racionalidade.
Os marqueteiros, que a tudo tratam como “case”, deveriam por tento nisso.
Há uma torrente de insatisfação que não é superficial quanto o que imaginam ser  a força do “novo” encarnado pelas velhas práticas, como este blog mostrou durante o Carnaval.
Vai passar, como dizia o Chico, nessa avenida um samba popular e, como aconteceu agora, cada paralelepípedo dessa cidade vai se arrepiar.
Um sentimento que, talvez, fique como “vice-campeão”. Pode ser. A Beija-Flor mais se adequou aos tempos do “politicamente correto”.
Mas, como reconheceram os dois torcedores do “comedouro”, o sangue fluía era na Tuiti.
Os intelectuais farão pouco disso.
O povo, para eles,  é um alienado, como  alienados eram meus interlocutores casuais, talvez prontos a repetir o discurso de “corrupção” com o o grande mal.
Mas, dentro deles, algo se despertara.
Bem mais fundo, profundo, fecundo.
A história, esta senhora – caprichosa por óbvio – escreveu algo em seu livro aberto. Mas que, como nos versos de John Donne, a entendidos é dado-lê-lo.
Ou “não sou escravo de nenhum senhor” não é o mesmo que traduzia o “não mais será escravo de ninguém”?
Às vezes é preciso ser meio doido para ser lúcido.
O povo não precisa ir a comício para fazer o seu comício.
Amanhã a gente volta á política, onde estamos cheios de velhas novidades…

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...