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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Ministros do STF criticam filho de Bolsonaro


Ministros do Supremo criticam filho de Bolsonaro e dizem ver autoritarismo e despreparo.
Folha de S.Paulo - Coluna Painel
Por Daniela Lima

Se houve silêncio diante do público, nos bastidores do Supremo a gravação em que Eduardo Bolsonaro (PSL) diz que “um soldado e um cabo” bastam para fechar o STF causou forte alarido. Para ministros, o vídeo evidencia “autoritarismo e despreparo”. “Tribunais só são peças dispensáveis na ditadura”, afirmou um magistrado. “E o que temiam, aconteceu. Há investigação no TSE e eles vão ter que conviver com essa sombra.” Dias Toffoli, presidente da corte, está sob pressão para responder.
O filme que viralizou é o trecho de uma palestra de Eduardo a alunos de um cursinho para ingressar na PF, em julho. A polêmica fala foi feita durante resposta a um aluno que perguntou se ele descartava uma ação do STF para impedir a eleição do pai —e uma consequente reação das Forças Armadas.

Antes de falar em tom de galhofa sobre o hipotético fechamento do Supremo, Eduardo disse que não achava impossível que usassem uma doação irregular de “R$ 100 do José da Silva” para impugnar a candidatura de Bolsonaro.
O presidenciável agora é alvo de investigação pelo escândalo do WhatsApp, revelado pela Folha. É a esse caso que o ministro do Supremo ouvido pelo Painel se referiu como sombra.
Um outro magistrado do STF fez muitos comentários sobre o linguajar usado pelo filho de Bolsonaro ao longo da palestra. Com o evento em clima descontraído, Eduardo disse diversos palavrões.
No início da palestra, o filho de Bolsonaro falou sobre o ingresso na PF —ele é escrivão— e descreveu a rotina na corporação. Ele criticou quem não defende polícia letal. “Policial treinado para atirar na perna?”, ironizou. “Policiais morrem por medo de apertar o gatilho.”

Bolsonaro precisará de vários campos de concentração, a julgar pelo discurso de banimento 22 de outubro de 2018 por Esmael Morais O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), a julgar pelo discurso deste domingo (21), precisará mais do que um campo de concentração para banir seus opositores.

Bolsonaro precisará de vários campos de concentração, a julgar pelo discurso de banimento

 
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), a julgar pelo discurso deste domingo (21), precisará mais do que um campo de concentração para banir seus opositores.

 
Madalena França.

Parabéns ao aniversariante o dia; Demos Graças a Deus por mais um ano do Vereador Lívio Aguiar.

A imagem pode conter: Livio Aguiar, terno

José Lívio: Hoje é o dia que Jesus fez para você. Escolheu para trazer-lhe ao mundo e apresentar-lhe a vida. Conhecendo ou não os significados ,seus pais lhe deram nome duplo José Lívio. José  significa
“aquele que acrescenta”, “acréscimo do Senhor” ou “Deus multiplica”. E Lívio-  Homem branco,o maior escritor de todos os tempos . Otimismo e afetuosidade são qualidades que você pode esperar da pessoa com este nome que alegra seu circulo de amizades.
Os nascidos sob o signo de libra são bastante otimistas com as situações da vida e muito bondosos com tudo e com todos. Marcados pela generosidade,adoram ajudar os outros. Bem assim é você meu amigo vereador. Impossível conviver com o vereador Lívio, ter o privilégio de sua amizade e não se encantar com sua facilidade de comunicação e de fazer belas amizades. De rir e de fazer os outros rirem. De ser luz onde chega.
Lívio tem um senso apurado de Justiça  e é um incansável lutador pelo bem estar de seus munícipes.
Um defensor social e um  homem de coração generoso e gigante. Só poderia mesmo ser  um petista arretado de corajoso , um defensor de Orobó e da Pátria. Não é mesmo meu amigo?
Parceiros de pensamentos no sentido político, eu e você somos um só. Por isso , esse blog anda junto com você por um  mundo mais bonito e de mais amor.
Eu e meus leitores, desejamos a você nessa data especial, muita saúde, paz, felicidades e disposição para seguirmos firmes, na construção de um mundo melhor. 
Que todo bem que fazeis sejam recompensados em bênçãos e graças para você e sua família.
Sou muito feliz por ter lhe conhecido e conquistado a sua amizade. Deus abençoe poderosamente. Feliz aniversário!
Imagem relacionada  Forte abraço com o carinho da minha amizade.
Madalena França e família.

Voto concentrado no Nordeste será desafio para o PT…


Bruno Boghossian – Folha de S.Paulo

Dos 31 milhões de votos obtidos por Fernando Haddad no primeiro turno, quase metade saiu das urnas do Nordeste. A popularidade do PT na região não é nenhuma novidade, mas o partido nunca dependeu tanto de seus principais redutos quanto agora.

Seja qual for o resultado da corrida presidencial, a composição do eleitorado petista passa por uma mudança este ano. O desgaste profundo da imagem da sigla e o avanço de Jair Bolsonaro (PSL) na classe média impulsionam esse rearranjo.

O eleitorado nordestino foi responsável por 46% dos votos dados a Haddad no dia 7. O peso da região é o mais alto do ciclo iniciado com a primeira eleição de Lula, há 16 anos. Ao longo desse período, o partido acumulou força e transformou esses estados em suas fortalezas.

No primeiro turno de 2002, os votos do Nordeste representaram apenas 24% do desempenho de Lula. O mapa eleitoral era relativamente equilibrado. O petista ficou na frente em 23 estados e no Distrito Federal.

Perdeu para Ciro Gomes no Ceará, para Anthony Garotinho no Rio e para José Serra em Alagoas.

Continua…

As políticas sociais voltadas para a população de baixa renda mudaram o quadro eleitoral nos anos seguintes. Desde a eleição presidencial de 2006, o PT obtinha sempre um terço de seus votos no Nordeste.

É cedo para dizer se o crescimento dessa proporção em 2018 é pontual ou duradouro. Não há indícios suficientes de que o PT se tornará apenas um partido regional, mas a sigla sairá da eleição com um desafio.

Caso a vitória de Bolsonaro se confirme, os petistas terão uma bancada razoável no Congresso para fazer oposição nacional ao presidente. Por outro lado, sua máquina administrativa estará concentrada no Nordeste, nas mãos dos três ou quatro governadores eleitos pelo partido.

Com Lula fora de cena, o PT pode se ver obrigado a recuar para reforçar suas trincheiras. O futuro do partido dependerá do desempenho do próximo governo e, principalmente, da economia.

Madalena França via Dilma santos.

Haddad precisa de 7 pontos para virar, diz pesquisa CNT/MDA


 
Jair Bolsonaro lidera com 57% dos votos válidos e Fernando Haddad tem 43%. O petista precisa conquistar sete pontos para virar, informa pesquisa da CNT/MDA.
De acordo com a sondagem divulgada hoje (22), 11% declararam voto branco ou nulo e 3,5% estão indecisos.
A pesquisa CNT/MDB foi realizada entre os dias 20 e 21 de outubro. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos.
Resumo da ópera: o jogo ainda está aberto.
Madalena França via Esmael

O tirano já não tem receio: é “Brasil, ame-o ou deixe-o”


Já não há nenhum receio, depois do espetáculo de frouxidão que deu hoje a Justiça Eleitoral.
Em teleconferência para seus adeptos, conforme registra a Folha, Jair Bolsonaro anunciou a ditadura que será o seu governo:
Em fala de cerca de dez minutos, prometeu “uma limpeza nunca vista na história desse Brasil” se eleito.
“Vamos varrer do mapa esses bandidos vermelhos do Brasil”, afirmou, sob gritos de “Fora PT”.
“Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou [então] vão para fora ou vão para a cadeia.”
“Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria”,acrescentou.
“Senhor Lula da Silva, se você estava esperando o Haddad ser presidente para assinar o decreto de indulto, vou te dizer uma coisa: você vai apodrecer na cadeia”, disse Bolsonaro, aos gritos de “mito”.
“Brevemente você terá (o senador petista) Lindbergh Farias para jogar dominó no xadrez. Aguarde, o Haddad vai chegar aí também, mas não será para visitá-lo não, será para ficar alguns anos ao seu lado.”
Realmente, só quem fala em fechar o STF é que precisa de psiquiatra?
Ou será que, quando os fanáticos saírem pelas ruas a “varrer do mapa” os que julgam vermelhos, ou negros, ou gays, ou sindicalista, ou qualquer coisa que não se enquadre no padrão “coxinha” ou no de “pobre obediente”, o fascista dirá que “não tem controle sobre este pessoal”?
Se o “fuhrer” nem sequer espera as urnas, porque as suas tropas hão de esperar? Ainda mais com uma imprensa e uma justiça que saíram da covardia para a cumplicidade.
A Folha, aliás, apesar de diretamente ameaçada, chamada de “maior fake news do Brasil” e avisada que não terá mais publicidade estatal está tão acovardada que nem mesmo chama estes absurdos na capa do site, quatro horas depois de te-los registrado.
E dias depois de, num ato de cinismo que agora está evidente, ter dito que ambos os candidatos era iguais.
A “pistolinha” com as mãos está virando a nossa saudação nazista e o “mito” o nosso “heil”.
É evidente que se uma ditadura militar como as dos anos 70 não se sustenta no século 21, menos ainda uma ressurreição do nazismo prevalecerá.
E quem se aliou a isso, sejam os liberais covardes, seja a pseudoesquerda oportunista, seja os que enlameiam, outra vez, o Exército Brasileiro, vai para a lama junto com o esterco que estão levando ao poder.
O fantasma de Emílio Médici está diante de nós. Mas fantasmas podem aparecer, mas não podem existir.
Por Madalena França via Tijolaço

Janio de Freitas: Caso do disparo de mensagens no WhatsApp fere a lisura da eleição presidencial






Judiciário está diante de um problema que põe à prova o discernimento, a coragem e a consciência de um bom número de magistrados

O dano causado à lisura da eleição para presidente, pelo uso fraudulento da internet em benefício de Jair Bolsonaro, é irreparável e inapagável. Já atingido por desprestígio crescente nos últimos anos, o Judiciário está diante de um problema que põe à prova o discernimento, a coragem e a consciência de um bom número de magistrados. Não só do Tribunal Superior Eleitoral. E ainda da Polícia Federal, que em eleições anteriores comprometeu-se em facciosismos.

São vários crimes associados e simultâneos que se mostram na revelação da repórter Patrícia Campos Mello de que empresas pagaram ao menos R$ 12 milhões por pacotes de disparos em massa de mensagens, no WhatsApp, contra Fernando Haddad (PT). Já se sabe que uma das empresas de informática capazes desse serviço, por exemplo o Dot Group, pode lançar mensagens para 80 milhões de pessoas.

Gasto de empresas com candidatos é crime eleitoral. Toda ajuda financeira a candidato precisa ser declarada à Justiça Eleitoral, o que não se deu, até por sua origem ilegal. O uso de endereços eletrônicos deve ser fornecido pelo candidato ou seu partido, sendo ilegal a listagem com outra proveniência, como houve. Formação de quadrilha. Textos com falsidades, prática de fake news também ilegal. Abuso de poder econômico para influir no resultado de eleição. Embora o inventário possa continuar, já se tem aí o suficiente para deixar entalados os juízes dos tribunais superiores.

Apesar da prolixidade criminal e do seu propósito, feita a revelação, foi no exterior que ocorreu a repercussão devida à gravidade dos fatos. Mas não há omissão, ou mero e incomodado raspão no assunto, que esvazie esta dupla constatação: "o peso adquirido pela rede na formação da opinião nacional", como dito em editorial da Folha, é uma obviedade; a destinação do benefício gerados pelas ilegalidades é a outra.

A quanto chegou o impulso não se saberá com exatidão. Mas os saltos do percentual de apoio a Bolsonaro, depois de sua demorada lerdeza nas pesquisas, encontram no golpe dos empresários uma possibilidade de explicação mais convincente do que o tal ódio antipetista.

Esse velho sentimento não contou com fatos repentinos e repetidos que o levassem a espraiar-se nos saltos de tantos milhões de eleitores conquistados, em intervalos de 48 ou 72 horas.

Os juízes que devem se ocupar desse caso —supondo-se que não o despachem também para o futuro incerto— substituíram os candidatos na criação de expectativa. Alguns deles, como Luiz Fux, já fizeram afirmações claras sobre aspectos legais agora suscitados pelos empresários bolsonaristas. Mas imaginar algum indício em tai s precedentes será esquecer as decisões que levaram à crise de prestígio do Supremo e às críticas ao Superior Eleitoral. Apoiador de Bolsonaro ou de Haddad, espere sem esperança.

Pois é, Bolsonaro falou muito e à toa em fraude. Por algum motivo, fraude não lhe saía da cabeça.

EM TEMPO

Na internet há dois manifestos que merecem ser lidos, inclusive por serem os seus signatários quem são. Um é de economistas, entre eles um Prêmio Nobel. O outro, de juristas e advogados. Ambos refletem convicções e preocupações democráticas. 

Por Janio de Freitas

Porque jamais nos vencerão

Por que jamais nos venceremos.

Se o Brasil tivesse uma imprensa digna da sua missão de informar, o Brasil não estaria à beira de cair sob o tacão do fascismo.
Se o Brasil tivesse instituições dignas de sua missão constitucional, não estaria na iminência de viver sob uma ditadura.
Se o Brasil tivesse liberais dignos de princípios e não amantes da velhacaria e de interesses eleitoreiros não estaria ao ponto de descer para a treva do autoritarismo.
Se Brasil tivesse uma elite econômica que amasse o país que sustenta sua fartura não estaria a um passo de regressarmos a escravatura.
Mas este país não os tem e por isso assistimos, indefesos, vê-lo atirado no lixo, submetido a um governante tosco, primário, imbecil, capaz de negar o direito mais básico que tem cada ser humano que aqui vive: o direito de ser brasileiro.
Quem assistir ao vídeo onde o Sr. Jair Bolsonaro despeja, com um discurso gutural o seu desejo de expulsar do país todos aqueles que não concordarem ou se submeterem a sua vontade fascista não pode deixar de perceber quão escura é a treva em que ele lançará esse país.
Desde Médici ninguém ameaçava um brasileiro com o exílio.
Mesmo os “bem-postos” – juízes, promotores, deputados, empresários, “mercadistas” – que odeiam o povo simples e humilde desse país não podem deixar de ver que vamos ser mergulhados na selva da violência estatal, numa situação em que as grandes maiorias da população serão submetidas à alternativa entre a vassalagem ou a insurreição.
As altas patentes militares, que aderem e se submetem a um capitãozinho “bunda-suja”, que há 30 anos garatujava no papel  planos de explodir bombas em quartéis para obter salário melhor –  se não sabem, deveriam saber  – enfiaram as forças armadas na idolatria da indisciplina, da conspiração, da deformação de só ter coragem de apontar as armas para seu próprio povo, o que as decai à condição que Caxias rejeitou, a de capitães do mato.
Errem. Suicidem-se. Escondam numa votação escandalosamente manipulada, onde a boa-fé do povo brasileiro aceita ver como “corruptos” os que nem de longe, mesmo na sua vileza, os que praticam a mais vil das corrupções: a de vender o Brasil, a de vender os direitos do nosso povo, a de vender o sagrado bem da liberdade para instaurar um governo de pústulas, de tatibitatis, de gente microcéfala e, pior, genuflexa ao ponto de bater continência para a bandeira norte-americana.
É de repetir Castro Alves e gritar para que Andrada arranque dos ares seu pendão para que não sirva de mortalha às liberdades.
O nazismo teve seu ápice, teve multidões, teve seus braços erguidos no “heil” de milhares encantados, hipnotizados.
Os que ousaram resistir teriam passado anos como ratos em suas tocas não fosse o fato de que eram homens e mulheres cercados pelos ratos.
Quis-se avançar como um Brasil de todos. Ninguém foi perseguido, nenhuma bolsa foi saqueada, nem mesmo os salões foram violados. Apenas – e muito timidamente entreabriu-se suas portas para que outros pudessem entrar.
Será que é ofensa demais ver o rosto cafuzo, mulato, crestado do sol ao seu lado no shopping, no avião, na loja? É tanto o desprezo à carne da qual se nutrem ao sangue do qual bebem, aos pobres que os fazem ricos?
Eis, senhores, numa palavra, a torpeza de seu crime. Querem a morte de quem os nutre, de quem lhes constrói as casas de luxo, as mansões, de quem compra seus produtos, de quem é escorchado por seus bancos, de quem consome as porcarias que colocam no mercado? Querem o sangue de quem nunca lhes tirou uma gota de seu champanhe?
Há, porém, uma arma mortal e sem defesa, apontada contra os senhores.
Chama-se história, responde pelo nome de marcha incontível dos povos pelos seus direitos e liberdades. Neguem-na, persigam-na, prendam-na, exilem-na: nada adiantará.
Ela triunfa. Sempre haverá festa quando ela voltar e vocês se forem. É certo que haverá dores, haverá filhos separados dos pais, haverá vidas interrompidas, algumas perdidas.
Ainda há tempo para um difícil acesso de lucidez, tão mais difícil quanto mais covardes são aqueles que poderiam provoca-lo.
Mesmo assim, a causa de vocês é perdida, inviável, perversa. Há e haverá sempre brasileiros que não se vergarão que seja de onde for, estarão de pé, a enfrenta-los. Vocês não têm mais a censura e o silêncio que tiveram, há meio século para implantar uma ditadura.
Vocês são os zumbis do tempo que se foi e não adianta que avancem como hordas ameaçadoras.
Nós somos a vida e a humanidade, e a vida humana triunfará.
Madalena França via Tijolaço.

sábado, 20 de outubro de 2018

Brasileiros no exterior protestam contra ditadura e pela democracia


Manifestantes se reuniram na Argentina, França, Holanda, Suíça, Noruega, no Reino Unido e nos Estados Unidos

Brasileiros no exterior protestam contra ditadura e pela democracia

Em Amsterdã, na Holanda, uma jovem levou um cartaz escrito a mão no qual se lia: “Minha avó sobreviveu ao holocausto, por ela luto contra o fascismo Brasil”. Em Londres, no Reino Unidos, os manifestantes homenagearam a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) cujo assassinato, em março deste ano, ainda está sem solução.
O movimento Mulheres Unidas contra Bolsonaro reuniu manifestantes, em Paris, na França, com cartazes, faixas e imagens em tamanho ampliado de Manuela d’Ávila, a candidata a vice-presidente na chapa do candidato do PT Fernando Haddad.
A Bandeira do Brasil teve lugar de destaque, em Lausanne, na Suíça, onde os manifestantes defenderam a democracia e as liberdades. A comunidade brasileira na cidade portuguesa de Porto também saiu às ruas para protestar. Em tom crítico e seco, um cartaz dizia: “Fascismo nunca mais”.
Em Oslo, na Noruega, os manifestantes fizeram uma homenagem ao capoeirista baiano Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê, morto a facadas por intolerância política. Moa também foi homenageado recentemente em Salvador pelo músico Roger Waters, da banda de rock Pink Floyd.
Uma projeção externa foi feita em um prédio em Nova York, nos Estados Unidos, com uma frase escrita em inglês: “O maior dos erros: a ditadura militar”. Em Buenos Aires, o frio de 18°C e a chuva fina não incomodaram os manifestantes que saíram às ruas. Com informações da Agência Brasil.
Por Madalena França

Atos contra Bolsonaro, o fascismo e pedidos de ditadura nunca mais em todo país






Manifestantes estão reunidos em diversas cidades do país contra o fascismo, a favor da democracia e pelos direitos humanos e em defesa da liberdade de expressão, na tarde deste sábado (20). 

                                                       em Fortaleza

O ato foi organizado nas redes sociais  por movimentos de mulheres de distintos segmentos, entre eles Mulheres Unidas contra Bolsonaro.

                                                                Rio de Janeiro


                     Frente de Evangélicos presente na caminhada pela Democracia em Niterói!
                                                          Cinelândia, Rio de Janeiro.

 Milhares de pessoas lotaram a Praça da Cinelândia e percorreram até a Lapa, no Centro do Rio, durante os protestos contrários ao candidato  Jair Bolsonaro, do PSL. Gritos de ordem e faixa com os dizeres "#EleNão" e diversas várias contra a candidatura do ex-capitão marcaram o ato.A manifestação reúne com integrantes de movimentos sociais, estudantes, sindicatos e militantes de partidos político, torcidas organizadas.


                                                                          São Paulo

                                                               Campinas - São Paulo

Em São Paulo, a manifestação lotou o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A multidão chegou a extrapolar a área da praça e ocupou totalmente os dois sentidos da Avenida Paulista, na região central da capital. Ao som de tambores, centenas de pessoas gritavam “Ele não!”, “Ele Nunca!” e “Ele Jamais”, em referência a Bolsonaro.

A articulação do ato na capital paulista é dos mesmos coletivos de mulheres que organizaram o protesto do último dia 29 no Largo da Batata, zona oeste paulistana, contra o candidato.

Faixas de diversas cores e tamanhos se posicionavam contra as declarações do Bolsonaro consideradas ofensivas às mulheres, aos homossexuais e negros. Também podiam ser vistas bandeiras de centrais sindicais e partidos políticos em meio à multidão.

Embora organizado por coletivo femininistas, o protesto contou com público diverso: havia pais com os filhos no colo, adolescentes, casais de idosos e artistas de diversas linguagens. Ao logo do protesto, que deve chegar até a Praça da Sé, no centro da cidade, estão previstas intervenções do grupo de música afro Ilu Oba de Min e da cantora transgênero Liniker.

Para Fábia Carmen, uma das participantes da organização, que reúne cerca de 30 coletivos de mulheres, a mobilização foi fundamental para evitar que Bolsonaro obtivesse uma vitória já no primeiro turno da eleição: “Se a gente não tivesse lutado como a gente lutou, talvez não tivesse nem segundo turno”, enfatizou.

Segundo ela, independente do resultado das urnas no próximo domingo (28), é preciso manter a articulação para evitar retrocessos. “A gente acredita que tem que continuar na rua e não só em atos, mas nas localidades, nas conversas. Tem que avançar o debate sobre o que é fascismo, esse avanço desse movimento de retirada de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras”.

Em Brasília (DF), movimentos sociais e populares também realizaram um ato, neste sábado (20), contra o candidato Bolsonaro.

O protesto teve faixas e gritos contra o fascismo, a ditadura e as fake news de WhatsApp. Além disso, diversos militantes usaram cartazes em favor da candidatura de Fernando Haddad (PT) e sua vice, Manuela D'Ávila (PCdoB).

O protesto começou por volta das 16h na Rodoviária do Plano Piloto, região central da capital federal. De lá, os manifestarem marcharam, pelo Eixo Monumental, até a Fundação Nacional das Artes (Funarte). A caminhada interditou três faixas de rolamento, sob escolta da Polícia Militar do Distrito Federal.

Durante o ato, os manifestantes entoaram o já conhecido grito de "Ele, não" contra Bolsonaro, mas também pediram "ditadura nunca mais" e "livros, sim, armas, não", em referências às propostas de flexibilização do Estatuto do Desarmamento, do Bolsonaro

Os militantes também usaram faixas e cantos para questionar a ausência de Bolsonaro nos debates televisivos. Dirigentes de campanha do presidenciável declararam nesta semana que o candidato não irá a nenhum dos embates previstos pela emissora.

Em razão disso, em diversos dos momentos da manifestação, o grupo cantou: "O Bolsonaro, vem debater, na UTI, no hospital ou na TV". Com camisetas e faixas vermelhas, os participantes também se manifestaram a favor de Haddad. "Eu 'tô' com ele, eu 'tô' com ela, segundo turno é Haddad e Manuela", repetiram em coro.


                                                                   Em Goiânia

                                                                       Em Juiz de Fora 
                                                               Belo Horizonte



Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

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