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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Reunião do ministério, economia de palitos e gasto de inexperiência


O resultado da reunião do ministério Bolsonaro com o ‘chefe” foi pífio para um governo que, afinal, está há três meses em organização.
Diz a Folha:
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quinta-feira (3) que o governo identificou “uma movimentação incomum de exonerações e nomeações e recursos destinados a ministérios” no apagar das luzes da gestão Michel Temer (MDB) e quer a revisão delas. Após o encontro de Bolsonaro e do vice-presidente, general Hamilton Mourão, com os 22 novos ministros, nenhuma medida concreta foi anunciada. 
Nomeações e exonerações, obrigatoriamente, têm de ser publicadas no Diário Oficial – sem o que não possuem validade – e é difícil crer que, com centenas de funcionários no gabinete de transição não tivesse um coitado que, todo dia, contabilizasse e registrasse isso.
Isso se cada ministro indicado, com água na boca, não estivesse mapeando os cargos vagos em sua área, para nomear “os seus”.
Picaretagens, como a nomeação de Carlos Marun para o conselho da Itaipu Binacional, são logo vistas. E, neste caso ao menos, confirmadas.
Economia com cargos comissionados é necessária, mas é “economia de palitos” diante das despesas federais, até porque os cargos que ficam vagos acabam sendo transformados em outros, em outros lugares. Para ser economia, precisam ser extintos, o que não foram.
Quanto à movimentação de recursos é, provavelmente, algo que surgiu do desconhecimento de como funciona a gestão pública funciona: no final do ano, em função da execução orçamentária, recursos de “programas de trabalho” (que são as áreas de destinação dos gastos) não utilizados são anulados e viram reforço para outros onde a dotação está insuficiente. E  todas as despesas que não são empenhadas (isto é, recebem uma “autorização de despesa, com o apontamento da origem dos recursos) têm de ser anuladas.
Isso não quer dizer que sejam pagas – tecnicamente se dá o nome de “liquidadas” – e seu valor fica condicionado aos famoso “Restos a Pagar”, para o ano (ou anos) seguintes.
Em boa parte das repartições pública, por isso, desde que o mundo é mundo, há uma correria para empenhar verbas orçamentárias nos últimos dias, sem que isso queira dizer roubalheira. Um exemplo recentíssimo é dos próprios militares do Gabinete de Intervenção Federal no Rio: No dia 3 de dezembro, só haviam conseguido empenhar 28,3% dos R$ 1,2 bilhão a compras de materiais para a área de segurança, ou R$ 340 milhões. Quando chegou o dia 31 de dezembro, o empenho havia chegado a R$ 1,171 bilhão, ou 98,7% do total. Mais de R$ 800 milhões empenhados em 27 dias, apenas.
Ainda bem que Moro não é mais juiz, senão ia sobrar “cognição sumária” para os generais da intervenção.
É óbvio que nem em todo lugar é assim,  mas empenhos expressivos em dezembro não são a fonte de roubalheira. Roubalheira tem de acontecer antes do empenho – que, repito, não é pagamento, se não houver a liquidação da despesa – na licitação e, depois, na liberação dos recursos. Ah, sim, e nos famosos “convênios”, estes sim fonte de inúmeras irregularidades.
Quanto aos imóveis da União, o número sempre foi conhecido e muitos dos 5% deles que estão vagos ficam assim por falta de dinheiro para reformá-los. De novo, basta ao governo Bolsonaro se informar com sua multidão de militares: um dos maiores, o bloco “O” da Esplanada dos Ministérios, com capacidade para 1,7 funcionários, era a sede do Ministério do Exército, iria para o Ministério da  e está vazio há vários anos, esperando dinheiro para obras. A reforma foi licitada no Governo Dilma em 2015, licitação reaberta em 2016 por razões legais e até o final do ano passado a Secretaria de Patrimônio da União procurava um órgão capaz de assumir o “abacaxi” das obras.
O Governo Bolsonaro precisa descobrir que, na administração pública, não é só mandar o Fabrício ir lá resolver.
Madalena França via Tijolaço.

Bolsonaro e a hora de desagradar


Não se sabe se já será anunciada hoje, na primeira reunião da trupe ministerial, a proposta de reforma previdenciária.
O Globo, porém, antecipa o que  seriam as medidas propostas e, na essência, uma versão ampliada do projeto de Michel Temer que a gravação de Joesley Batista congelou.
As coisas são ainda muito vagas para que se possa analisar, mas é evidente que algumas coisas estão sendo postas apenas para que possam ser retiradas, como a proporcionalidade do  Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago aos 65 anos a idosos e deficientes da baixa renda para 50% ou 60% do salário mínimo, o que não passa nem neste Congresso.
A crueldade é grande e o efeito financeiro, pequeno.
A história das pensões proporcionais vai, de novo, dar panos para manga. E o tratamento diferenciado aos militares, neste governo, terá um sabor corporativo muito maior. Reduzir o ganho das castas privilegiadas, especialmente juízes e promotores, depois de terem arrancado um naco de 16% de aumento, parece ser missão mais difícil do que a da sonda espacial chinesa que pousou do lado escuro da Lua.
O projeto, se sair, sairá para ser depenado nos próximos meses, em busca de uma aprovação de “qualquer coisa”, pois o governo não pode se dar ao luxo de ser derrotado.
Até Míriam Leitão, defensora do caminho mais selvagem para a reforma diz, hoje, que Paulo Guedes errou em já colocar que, no caso de derrota, cortaria as verbas parcas da Saúde e da Educação:
“Na hora de explicar como resolver [o déficit público], Guedes cometeu um deslize político. Disse que a reforma da Previdência será enviada [ao Congresso], mas se não for aprovada será mandado o projeto de desindexação de despesas. Na verdade, as duas reformas são importantes, a previdenciária e a orçamentária. Um ministro da Economia não pode dizer que sabe o que fazer se a reforma da Previdência não for aprovada. Simplesmente não pode considerar essa possibilidade de derrota, porque ela seria desastrosa demais.”
Tem que dizer que o país vai quebrar, nunca menos.
Pé atrás, fingindo que acredita, também ficou o mercado com a promessa de cortar para 20% do PIB a carga tributária. Simplesmente não acontecerá, com um governo que já nem tem para fechar as contas abrir mão de um terço de suas receitas.
Madalena França via Tijolaço

Previdência: imprópria para menores

Previdência: imprópria para menores

Depois a turma dos minions diz que é implicância. Mas a notícia de O Globo, onde se narra que o ator Alexandre Frota, famoso por seus dotes dramáticos, foi o principal emissário de Paulo Guedes, ministro da Fazenda, a Rodrigo Maia, na costura do apoio da candidatura do botafoguense à sua reeleição, em troca, quem sabe, da aprovação da reforma da Previdência não deixa dúvidas:
O apoio do PSL à candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à reeleição na Câmara dos Deputados , que surpreendeu partidos de todos os espectros políticos, teve como um dos principais articuladores o deputado eleito de primeiro mandato Alexandre Frota (PSL-SP), ex-ator de filmes eróticos que se elegeu defendendo uma pauta conservadora. A informação é do próprio Maia , que apontou Frota como emissário do ministro da Economia, Paulo Guedes , e disse que apenas a agenda econômica foi discutida na negociação para fechar a aliança, e não pautas ligadas a costumes. 
Certamente não poderia ser com “pautas ligadas aos costumes” que o parlamentar poderia ir conversar. Só com pautas politicamente pornográficas, como a retirada de direitos dos trabalhadores.
Madalena França Via Tijolaço

LULA: É PRECISO DEFENDER OS DIREITOS DOS BRASILEIROS

Mensagem bomba no Watzap; Imposto de renda poderá aumentar 7,5 %

IMPOSTO DE RENDA - Decreto que aumenta de 27,5 para 35% , a alíquota do Imposto de Renda. - Este reajuste atinge diretamente a classe média. - Sem querer cortar gastos, o governo com sua exuberante incompetência, quer como sempre, repassar para a população. - Assim é moleza, roubam, administram mal, e nos dão a conta para pagar. Passe adiante... - Se cada pessoa passar para 10 amigos de setores diferentes, no 6° repasse atingiremos milhões de brasileiros . - Vamos tirar 5 minutos para mudar o Brasil e defender nossas famílias e nosso suado dinheiro. Eu fiz minha parte ! Faça a sua! R$6 milhões, é o valor que vai receber cada deputado que votar pela Reforma da Previdência que corta sua
aposentadoria.

Por Madalena França

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Sr. Prefeito Chaparral, não me mande indiretas que eu lhe mando flores...

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Na cerimônia de Posse da mãe do prefeito como mostra um vídeo que circula na internet, em seu discurso ele se coloca como enviado de Deus, debocha do grupo da oposição por várias vezes. Num trecho chega a dizer  que já se considerava perdido e ao ligar para pessoas, inclusive para o seu infiltrado no grupo, ia dizer uma coisa e dizia outra, porque Deus falava por ele.
Brincadeira com Deus a parte. Não vou entrar nesse mérito. Ele, eu e  todos nós com certeza temos nossas contas a acertar com Deus.
Em outro trecho ele se refere a mídia digital, e diz que  quem torce contra ele , as pessoas nem ler o que a mesma escreve. Uma indireta para mim, única blogueira em Orobó que tem a coragem de informar verdadeiramente a população Oroboense e região o que se passa em sua administração.
Sem esse blog, ninguém saberia de nada sobre os erros da administração.
Se não me engano, há seis blogs circulando no município e nem se quer um escândalo de dois milhões e seiscentos e vinte mil , roubados do IPREO foi notícia ou deu matéria para esses blogueiros. Parabéns pelo jornalismo correto!
Quanto a parte que me toca ,"querido" Chaparral, não me mande indiretas que eu lhe mando flores!
Torcer contra seu governo eu torço Muito! Eu só não torço, é contra a minha querida Orobó.
Veja: Eu torço para meus colegas que trabalham como servidores públicos sem efetividade, não receberem apenas 340 reais a cada dois meses;
Eu torço para os motoristas que ganham um salário mínimo, terem uma diariazinha, para tomar uma água e fazer uma simples refeição quando vão a Recife ou outros lugares distantes;
Eu torço para você devolver o lanche dos doentes pobres que Manoel João dava e você retirou na caminhada a Recife;
Eu torço, para não pagarmos os impostos mais caros do Brasil, como iluminação pública, IPTU, Alvarás, taxa de cementério, entre outros;
Eu torço para voltar a pagarmos 11% de desconto previdenciário como paga todo o Brasil e não 14% como você cobra,
Eu torço para depois de ter trabalhado 33 anos e ter idade mais que suficiente ter minha aposentadoria assinada por você, que é o prefeito do momento;
Eu torço verdadeiramente para que o ladrões do IPREO sejam presos, julgados  e condenados a devolver o dinheiro do suor do nosso rosto. Mas torço mais ainda , para que se faça justiça e que como laranjas , eles não paguem sozinho e se encontre o CHEFÃO!
Eu torço para que você e sua esposa, me respeitem como pessoa humana e não vivam me acusando de louca nos grupos de watzap:
Por fim , eu torço para que seja homem suficiente para quando referir-se a mim. Me chamar pelo nome Madalena e não mandar as pessoas procurem se quem fala de você na internet,  é uma pessoa do bem! ?
Perguntar não ofende: Você tem notícia que eu seja, ladra, assassina, estupradora, drogada, bandida, viva fazendo arruaças ou prejudicando à sociedade para ser classificada por uma pessoa de má índole?
Beijos de luz para você e sua família. Ah ia esquecendo:  eu verdadeiramente torço para que as minhas orações cheguem  até o Deus verdadeiro para que  lhe dê um coração mais humilde, mais justo e mais grato a tudo de bom que Deus lhe deu, e que se arrependa de todas as maldades que você faz com o poder que você  diz vir Dele, porque eu quero entrar no céu e ver você lá!
Feliz ano novo Cléber Chaparral! Um 2019 de muita saúde e arrependimentos de suas maldades!

Por Madalena França.


Guedes diz que, sem Previdência, virá o “tetão” de Saúde e Educação


O jogo começa a vir à mesa.
Na sua posse, além da hilária afirmação de um ex-banqueiro de que o Brasil precisa combater o rentismo e apoiar o empreendedorismo, Paulo Guedes lançou um desafio ao Congresso.
Ou aprova a reforma da Previdência ou haverá a desvinculação constitucional das verbas obrigatoriamente destinadas às áreas de Saúde e Educação.
Apesar das declarações “antirentistas”, os juros ficam incólumes, mas o velhinho sem aposentadoria, as crianças sem merenda e os doentes sem médico…
Além do mais, falsa conta, porque  governo que não tiver 308 votos para emplacar uma reforma da Previdência não os terá para emplacar o fim dos gastos, já insuficientes, com escolas, postos de saúde e hospitais.
É a receita já usada por Michel Temer, ameaçando com  a bancarrota do Estado, caso não passe a reforma.
Só que, no caso dele, em negociações regada a cargos e nomeações, o que parece improvável no quadro atual.
A maioria (já nem tão grande) dos deputados “não-hidrófobos” vai querer esperar o desempenho do novo governo antes de atirar-se de cabeça em decisões impopulares.
Mesmo com muito boa-vontade da presidência da Câmara, reformas constitucionais tomam tempo de tramitação.
Não há hipótese de “levar no grito”.
Guedes, não se sabe se querendo ou não, levou uma “saia justa” ao recém-cooptado Rodrigo Maia.
Esta coisa de “ou dá ou desce” termina, não muito raramente, em “desce”.
Madalena França via Tijolaço.

Senador Lindbergh Farias Comenta o discurso da primeira dama e o corte hoje no setor que ela defendeu...

DISCURSO PRA INGLÊS VER
Um dos temas mais comentados da posse foi o discurso em libras da primeira-dama, Michele Bolsonaro. Um ato muito bonito! Pena que seja apenas mais uma cortina de fumaça. Na prática, o ministro da educação acabou hoje com a secretaria que cuida de surdos.
O programa cuidava da formação de professores e produção de materiais didáticos.

Por Madalena França

Centrais sindicais mandam recado para Bolsonaro


 
As seis centrais sindicais divulgaram na terça-feira (1º) uma mensagem ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) pedindo diálogo “em benefício dos trabalhadores e do povo brasileiro”.
As entidades afirmam que o ônus do ajuste fiscal não pode ficar com os assalariados e que a criação de empregos “depende, fundamentalmente, do crescimento sustentado e vigoroso da economia e da melhoria do ambiente de negócios”.
Os dirigentes sindicais dizem que já há um processo de “desmonte” em curso, que incluiu o fim de direitos trabalhista e reforma da previdência, além da redução do salário mínimo.
Leia a íntegra do documento:
As Centrais Sindicais que firmam a presente vem, respeitosamente, apresentar-se à Vossa Excelência com a disposição de construir um diálogo em benefício dos trabalhadores e do povo brasileiro.
Neste diálogo representamos os trabalhadores, penalizados pelo desemprego que atinge cerca de 12,4 milhões de pessoas, 11,7% da população economicamente ativa (IBGE/PNAD, novembro de 2018) e pelo aumento da informalidade e consequente precarização do trabalho. Temos assistido ao desmonte de direitos historicamente conquistados, sendo as maiores expressões desse desmonte a reforma trabalhista de 2017, os intentos de reduzir direitos à aposentadoria decente e outros benefícios previdenciários, o congelamento da política de valorização do salário mínimo e os ataques à organização sindical, as maiores expressões deste desmonte. Preocupa-nos sobremaneira o destino da política de valorização do salário mínimo, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, do Seguro Desemprego, do Abono Salarial, das políticas de intermediação de mão de obra e de qualificação profissional, tão fundamentais neste momento de crise econômica.
Embalados por certa retórica liberal, setores do novo governo falam em descarregar todo o ônus do ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores e aposentados, quando já é sabido que geração de empregos de qualidade, salários crescentes e mais direitos depende, fundamentalmente, do crescimento sustentado e vigoroso da economia e da melhoria do ambiente de negócios.
Os trabalhadores, representados pelos seus Sindicatos, Federações, Confederações e Centrais Sindicais não abdicarão do direito constitucional e democrático de defender e lutar por um programa que contemple a geração de trabalho decente, a valorização do salário mínimo e o fortalecimento das negociações coletivas. Essa condição nos obriga a exercer a representação plena dos trabalhadores junto ao vosso Gabinete, aos vossos Ministros, assim como na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, nos fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos que se referem ao mundo do trabalho e emprego.
Faz parte do jogo democrático investir num amplo processo de negociação política, que envolva o Governo Federal, o Parlamento, a sociedade civil e os seus segmentos organizados, como a via civilizada para construção de consensos políticos, econômicos e sociais fundamentais ao êxito de qualquer administração e do desenvolvimento do Brasil.
Neste sentido, nós, representantes das Centrais Sindicais, esperamos que todas as medidas que atinjam os trabalhadores passem por um amplo processo de discussão e negociação e reiteramos que a necessária defesa dos direitos dos trabalhadores é totalmente compatível com a construção de um país mais justo, democrático, moderno e desenvolvido.
Receba nossas saudações classistas e sindicais.
Atenciosamente,
Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)
Antônio Neto, presidente da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB)
Com informações são da Rede Brasil Atual. 
Madalena França via Esmael

Lula classifica discurso de Bolsonaro na posse de 'vazio'


Preso em Curitiba, ex-presidente disse que o PT precisa explicar ao povo o que é soberania nacional

Lula classifica discurso de Bolsonaro na posse de 'vazio'
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA VIU POSSE PELA TV
Oex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde abril de 2018, viu a posse do presidente Jair Bolsonaro pela TV de sua cela no prédio da Polícia Federal.

No entanto, nesta quarta (2), Lula recebeu advogados de Curitiba e o deputado não reeleito Wadih Damous (PT-RJ), que integra sua banca de defesa. O ex-presidente criticou o discurso de Bolsonaro e disse que o PT precisa explicar ao povo o que é soberania nacional, adotando o tema como sua bandeira na oposição.Segundo reportagem do jornal "O Globo", Lula passou o dia 1º de janeiro praticamente sozinho, tendo apenas breves conversas com os agentes que o monitoram.
"Perguntei a Lula o que achou do discurso de Bolsonaro. Ele disse que era 'vazio de conteúdo', sem falar de políticas econômicas, sociais, nada. A avaliação dele foi a mesma que a nossa, de que Bolsonaro falou para sua plateia com essa coisa de livrar o Brasil do socialismo. Sabemos que não é isso que está em jogo hoje", disse a fonte do "Globo".
Segundo o jornal, lideranças do PT se reunirão no dia 14 de janeiro para debater a atual conjuntura e definir como se posicionarão na oposição.
Por Madalena França via notícia ao Minuto.

Em menos de 24h, Bolsonaro toma 17 medidas que ‘ferram’ o povão

 por Esmael Morais
Menos de 24 horas depois de assumir o comando do país, Jair Bolsonaro (PSL) já colocou em prática seu projeto de país que coloca em risco o povo brasileiro, a liberdade da população e a soberania nacional. Da posse até aqui, são ao menos 17 medidas podem agravar ainda mais a crise iniciada após o golpe de 2016 e aumentar a violência contra pobres, negros e das minorias que tanto atacou durante sua vida parlamentar, denuncia o site oficial do Partido dos Trabalhadores (PT) nesta quarta-feira (2).
As decisões do novo governo vão desde a redução do salário mínimo previsto para 2019 até a disposição imediata para curvar-se aos interesses do governo dos EUA.
Confira as 17 medidas de Bolsonaro contra o Brasil:
1) Garfou 8 Reais do salário mínimo aprovado pelo Congresso;
2) Extinguiu Secretaria da Diversidade, Alfabetização e Inclusão do MEC, para reimplantar o preconceito e impedir o ensino crítico;
3) Proibiu a Funai de demarcar áreas indígenas, que agora será feita pelo Ministério do Agronegócio;
4) Anunciou liberação a posse de armas e disse que vai tornar esse “direito” vitalício;
5) Anunciou que vai impor a prisão de condenados em segunda instância, atropelando o STF;
6) Extinguiu os ministérios do Trabalho, da Cultura, das Cidades, Esportes e Integração Racial;
7) Esvaziou a Comissão da Anistia, remetendo-a para o patético Ministério da Damares;
8) Liberou as chefias do Itamaraty para nomeações políticas, quebrando uma tradição secular da diplomacia profissional brasileira;
9) Anunciou que vai privatizar Eletrobras, apesar do veto do Congresso ao processo de capitalização da estatal;
10) Comprometeu-se com os EUA para atacar Venezuela, Cuba e Nicarágua;
11) Colocou a reforma contra os aposentados no topo da agenda de governo;
12) Confirmou a transferência da embaixada brasileira para Jerusalém, mostrando que é submisso a Trump e ofendendo a comunidade árabe;
13) Reprimiu seus próprios apoiadores na posse e censurou violentamente a cobertura da imprensa;
14) Anunciou demissão sumária de servidores que criticaram suas políticas em redes sociais privadas;
15) Extinguiu o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), que orienta o combate à fome e o Bolsa Família;
16) Acabou com o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transportes e tirou do Senado a aprovação dos diretores do DNIT;
17) Fez um acordão com os partidos políticos que ele tanto criticou, para que o PSL apoie a reeleição de Maia e ganhe cargos na Câmara.
Madalena França via Esmael

No governo Bolsonaro vai reimplantar o be-a-ba , be-e- be nas escolas, mas apesar disso o professor teve mais sorte do que os que ganham o mínimo.

O MEC anunciou que o salário do professor onde Eva, Viu a Uva, Viu 298, reais de aumento. Até que comparado ao trabalhador que recebe um salário Mínimo onde Eva Viu o Ovo, perdeu até para o Temeroso que havia anunciado para mil e seis reais. Ficou em 998, com um aumento de 44 reais. Assim fica difícil até para o rato roer a roupa do rei de Roma. Uma vez que até os ratos não terão o que roer, pois a fome obrigará o Roberto, roer o rato.
O Brasil agradece ao pobre que pensou que era rico e votou 17.
Agora pegue os 44 reais e compre uma arminha de brinquedo para se proteger dos bandidos.
Para o professor que professar as boas novas do Messias até que o aumento deu para comprar um bíblia e caminhar como um carneirinho para gritar Alelelui, aleluia, aleluia... e dizer que é preciso abolir o socialismo no Brasil.

Por Madalena França.

De volta ao be-a-bá…


Olavo de Carvalho levou mais uma.
Ele será, nos próximos quatro anos, o inspirador da alfabetização das crianças brasileiras.
O ministro, seu indicado,  da “Educação” – as aspas não são casuais – anunciou, diz a Folha, que a “Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão” do MEC será desmontada e em seu lugar surgirá a subpasta Modalidades Especializadas”
Afirma o jornal que a área de alfabetização será entregue a Carlos Nadalim, coordenador da escola “Mundo do Balão Mágico”, de Londrina, Paraná, pertencente a sua família.
E como fez o senhor Nadalim para voar a estas alturas?
Tornou-se discípulo de Olavo de Carvalho na área de educação, ode o astrólogo-pedagogo decretou que ““tem que voltar ao velho método fônico, beabá, como era nos anos 60, 70”.
Ou seja, 50 anos de aprendizado da pedagogia devem ser jogados fora e regressaremos ao “Ivo vou a uva” e “Eva viu o ovo”, enquanto os meninos assistem ao Youtube e  jogam no celular.
Ainda bem que minha mãe, alfabetizadora durante mais de 20 anos e depois orientadora de educação, já se foi, para não ir chorar junto do livros de Jean Piaget que tanto amava, para ver de volta a exclusividade da silabação que é inevitável, mas não é suficiente.
Ah, sim, mas isto é nas escolas privadas, onde a turma vai aprender sem “intervenções federais”.
Não precisam compreender a leitura como ela é, de fato, uma forma de comunicação e, portanto, de uma atividade social, que envolve muitos ou todos.
Para os pobres, que não conhecem nenhum Ivo, nenhuma Eva, nunca viram uva e para os quais ovo é uma coisa cozida, frita ou mexida, vai de “vovô viu a Eva”.
Assisti ao vídeo de autoapresentação de Nadalim no Youtube- e de louvação a Olavo –  e a coisa é de um primarismo de doer.
Pularei partes em que ele fala que é enorme a preocupação de homens solteiros, sem filhos, com a educação de seus futuros filhos, pelo completo descasamento disso com a realidade.
Mas chamo atenção à parte em que ele se dispõe a “ajudar”, com seus métodos, os pais que não querem que seus filhos vão à escola, preferindo optar por educá-los na “jaulinha doméstica”.
Falta pouco para ressuscitarem a figura do preceptor.
Então, como do be-a-bá só me ficou na memória o “reclame” do Biotônico Fontoura, minha solidariedade às crianças e aos professores.
Todos repetirão incansavelmente o ba-be-bi-bo-bu, como estreia para uma educação que só fará reproduzir, de forma estática, nas silabas, palavras e ideias.
Bem, parece mesmo que aprender a pensar virou “marxismo cultural”.
Madalena França Via Tijolaço

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...