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quinta-feira, 11 de abril de 2019

“Esse conflito não é do Brasil. Fiquem longe desse conflito”, diz embaixador palestino


 

O embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben, deu um conselho na noite desta quarta-feira (10) ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), em jantar promovido com 37 embaixadores de países árabes, em Brasília. “Esse conflito não é do Brasil. Fiquem longe desse conflito”, declarou.
“Se me permite, este conflito não é do Brasil. Vamos manter as boas relações com o Brasil, e desejamos ao Brasil o melhor. Fiquem longe deste conflito e vocês ganharão o mundo inteiro”, disse Alzeben no jantar com os países árabes com o presidente da República.
As tensões com os países árabes e islâmicos foi causado pela promessa de Bolsonaro de transferir a embaixada brasileira para Jerusalém, um território reivindicado pelos palestinos historicamente, condição reconhecida pelas Nações Unidas.
O presidente brasileiro evitou tratar o assunto na presença dos embaixadores.
Os países árabes e islâmicos são os terceiros maiores importadores dos produtos agrícolas brasileiros e a aproximação com o estado de Israel pode afetar as vantajosas relações comerciais do Brasil na região. O que preocupa o empresariado do agronegócio.
Madalena França via Esmael Morais

Observatório da Democracia divulga relatório sobre os 100 dias de governo Bolsonaro


 
Os primeiros 100 dias do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foram desastrosos em diferentes setores, da área de meio ambiente à política externa e no campo dos direitos sociais e trabalhistas do povo brasileiro. Os inúmeros retrocessos constam no relatório divulgado ontem (10) pelo Observatório da Democracia durante ato na Câmara dos Deputados.
O Observatório é integrado pelas sete fundações partidárias ligadas ao PT, PCdoB, PDT, PSB, PSOL, Pros e PPL. Os dirigentes das fundações apresentaram um relatório conjunto, com análises e dados que evidenciam as ameaças aos direitos e revelam o desmonte da estrutura do Estado brasileiro resultante dos primeiros meses do atual governo.
Monitoramento
O ato contou com a participação de parlamentares dos partidos, de presidentes das fundações e de representantes de movimentos sociais e de entidades parceiras como universidades, coletivos, organizações sindicais e de classe.
O presidente da Fundação Perseu Abramo (PT), Márcio Pochmann, destacou a importância do trabalho conjunto dos sete partidos, que monitoram as ações do governo a fim de subsidiar a ação no Parlamento e também de diferentes movimentos sociais. “É importante o acompanhamento crítico do que tem sido feito para balizar a ação contra os retrocessos”, disse.
Democracia
Renato Rabelo, da Fundação Maurício Grabois (PCdoB), advertiu que a questão central do Brasil, hoje, é a preservação da democracia, ameaçada por Bolsonaro e seus apoiadores ligados aos grandes interesses do capital nacional e estrangeiro. Afora isso, disse que o bolsonarismo é, de fato, um fenômeno que se constitui em “distopia, que faz girar a roda da história para trás, com uma política de destruição de direitos e de conquistas civilizatórias”. Ele destacou a importância da unidade da oposição para garantir a democracia e a soberania do País.
Para Alexandre Navarro, da Fundação João Mangabeira (PSB), é preciso denunciar ao mundo as ações contra o meio ambiente, povos indígenas e quilombolas que vêm sendo implementadas pelo atual governo. Ele lembrou, por exemplo, que o Serviço Florestal Brasileiro foi desativado e alertou que se forem implementadas ações programadas por Bolsonaro, a Amazônia poderá se transformar em deserto e o Nordeste poderá ficar sem água.
Capital financeiro
Francisvaldo Mendes, da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco (PSOL), afirmou que o atual governo não tem projeto de nação e de País, e esmera-se na prática de espalhar a confusão para beneficiar o capital financeiro. Ele alertou que Bolsonaro, ao atacar os direitos dos trabalhadores e seu direito de organização, com o enfraquecimento das entidades sindicais, sinaliza para um ataque a toda a sociedade.
Leo Bijos, da Fundação Leonel Brizola/Alberto Pasqualini (PDT) e Felipe Espírito Santo, presidente da Fundação da Ordem Social (Pros) observaram que o atual governo em apenas 100 dias já não conta mais com a euforia inicial que a população projeta em um presidente que acabou de assumir o mandato e apontaram o caráter entreguista e antinacional de Bolsonaro.
O representante da Fundação Cláudio Campos (PPL), Marcos Vinicius, denunciou que Bolsonaro decretou um total desprezo institucional à Cultura, replicando prática de governantes fascistas que já foram varridos para a lata de lixo da história.
No site do Observatório da Democracia estão publicados os relatórios das fundações sobre temas como soberania, gestão de política econômica, previdência, direitos humanos e democracia. Conheça o site: www.observatoriodademocracia.org.br
Com informações do PT na Câmara
Madalena França via Esmael Morais

Não é só pelos 80 tiros…


Janio de Freitas e Sérgio Rodrigues, na Folha, produzem duas importantes reflexões sobre o fuzilamento do músico Evaldo Rosa, domingo, no Rio, por um pelotão do Exército.
Janio diz “sem palavras aveludadas: o que causou escândalo e indignação não foi o assassinato oficioso de um inocente, foi o número de tiros. Todas as reações, procedentes de todo o noticiário, centraram-se nos 80 tiros do ataque. Claro, 80 tiros foram uma loucura bárbara. Fossem três, quatro, entrariam na sequência catalogada dos crimes atuais.”
Sequência que Sérgio Rodrigues simboliza na expressão “CPFs cancelados”, criada pelo “jornalismo sensacionalista” e “seus equivalentes nas redes sociais”  a  “comemoração tácita e serena, nem sequer eufórica, de um ato banal e desprovido da aura trágica que o justiçamento à moda antiga pudesse ter”.
Puxar o gatilho é mais fácil quando se mata um cadastro, mas a força da expressão não se restringe a isso.
Ao ouvinte que por qualquer motivo rejeitar seu gélido desdém pela vida humana, soa como uma agressão horrível – e isso também está em seus planos.
Vem daí a eficácia com que demarca os campos do “nós” e do “eles”. Nós: os que queremos livrar a sociedade de bandidos, mesmo que ao arrepio do estado de direito e à custa de fomentar a bandidagem dos matadores de bandidos. Eles: os que amam bandidos, logo merecem ter seus CPFs cancelados também.
Embora possa ser sincero da parte de alguns, não é bastante que a grande mídia pareça chocada com os 80 tiros em Evaldo Rosa, com a “licença para matar de Moro-Bolsonaro” ou com o “mirar na cabecinha” de Wilson Witzel.
Os três são frutos de um processo de banalização da violência – da estatal, sobretudo – como forma de controle social, que ela estimula por décadas – ou século, se remontarmos ao Brasil dos negros fugidos e dos “capitães do mato”.
O combate à “banalização da bala” – uma, cinco, dez ou oitenta – não é um processo administrativo ou jurídico, apenas.
É ideológico, cultural – portanto, midiático – e social.
E nele, como o pelotão de soldados, os tolerantes com a morte de “bandidos” e os promotores de “snipers” caminham todos no mesmo sentido da multidão de criminosos que este país joga às ruas e que o processo de encarceramento em massa só agrava.
É a mesma lógica macabra e cúmplice que fez, ontem, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo Silva dizer que havia “boa intenção” nas milícias, quando elas surgiram, mas que depois elas “se desvirtuaram”.
Não há boa intenção ou virtude a perder quando se naturaliza o crime, ainda que como reação ao crime.(Tijolaço)
Madalena França

Bolsonaro e o “Gentili Livre!”


Jair Bolsonaro abriu espaço no seu dolce far niente para fazer o que não teve tempo de fazer com a família de Evaldo Silva, o músico fuzilado diante da mulher e do filho, domingo em Guadalupe, no Rio: prestar solidariedade.
Gentili, como se sabe, foi condenado a seis meses e 18 dias de prisão por ter chamado de “puta” a deputada Maria do Rosário, a mesma de quem Bolsonaro disse que não merecia ser estuprada por ser feia. Não satisfeito, exibiu-se, na internet, rasgando e esfregando nas partes íntimas (se é que algo é íntimo em quem faz isso) a notificação que recebeu de que estava sendo processado por isso.
Bolsonaro chama isso de “livre expressão” e, espero, o mesmo conceito não venha a ser usado contra a D. Michelle, sua mulher.Ou será que a ela não pode e a Maria do Rosário pode?
E, afinal, quem é condenado – e Gentili foi – não tem de ir para a cadeia?
“Vale para uns e não vale para outros” ?
(Tijolaço)
Por Madalena França

COMO VOLTARÃO PREFEITO E PRESIDENTE DA CÂMARA DE OROBÓ DA MARCHA DE BRASÍLIA? AFINADINHOS COM BOLSONARO?

Resultado de imagem para IMAGEM MARCHA DOS PREFEITOS EM BRASÍLIA

Já é de se imaginar, como voltarão a presidente da câmara de Orobó, Lia, e seu filho prefeito da Marcha de Brasília.
Há quem diga que a família Urbano foram eleitores do presidente. Porém nunca tiveram coragem de declarar isso ao povo de Orobó.
Certa vez, a presidente Lia mãe do prefeito chaparral, disse na Câmara que não pediu a nem uma pessoa voto para presidente. Inclusive seus eleitores, que o perguntaram ela disse que votasse em quem quisesse. Para ela, Lula não teria sido um bom presidente, e que estava preso por ser corrupto.
O seu voto pessoal ela não declarou. Porém seu deputado e senador é da família Coelho a quem eles cobrem de elogios, faziam parte do governo Temer e continuam apoiando o presidente.
Na marcha dos prefeitos em Brasília Bolsonaro prometeu aumentar o FPM dos municípios e até pagar 13% do bolsa família. Em troca os prefeito deveriam apoiar a Reforma da Previdência, e acalmar o seu povo em cada município.
É tirar a rede de pescar a vida inteira e em troca dá um peixe. Quando tiver faminto coma manga que no Brasil tem muito, disse uma ministra. É assim que funciona o governo Bolsonaro. Tiro educação, tiro aposentadoria, tiro direitos, tiro tudo...
Em troca dou uma chupeta de consolo.
Perguntar não ofende: Para quem não gosta de aposentar ninguém e gosta de tirar direitos, Chaparral e Lia, voltarão ou não afinadinhos com o Bolsonaro?
Quem viver verá!
Por Madalena França

Violência em Bom Jardim: Secretário de Educação foi baleado


Investigações do crime ficarão a cargo da delegacia da cidade
Secretário João Francisco foi transferido para
o Hospital João Murilo, em Vitória de
Santo Antão (Foto: Divulgação/Reprodução) 
Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

O secretário de educação de Bom Jardim, no Agreste de Pernambuco, foi vítima de uma tentativa de assalto na noite dessa quarta-feira (10). João Francisco da Silva Neto levou dois tiros no braço direito, de acordo com informações da delegacia da cidade. O secretário voltava para casa em seu carro, quando na PE-88, em Orobó, também no Agreste, foi abordado por volta das 21h por dois homens armados em uma moto, que pediram para ele encostar o carro. Após não atender à investida dos criminosos, o secretário reagiu, saiu em fuga e foi atingido pelos disparos.

O gestor foi socorrido ao Hospital Municipal de Bom Jardim e, após ser atendido, foi transferido para o Hospital João Murilo, em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Norte. Ainda segundo a delegacia, João Francisco passa bem e está fora de perigo. As investigações, que ficarão a cargo do delegado José Raimundo Barbosa, titular da delegacia de Bom Jardim, deverão apontar se os suspeitos sabiam que a vítima era o secretário de educação, além de elucidar o crime.

As centrais e a Previdência


11/04

2019


Dirigentes de centrais sindicais respiraram aliviados com o resultado do Datafolha sobre a reforma da Previdência. Com o discurso unânime do mercado financeiro e da equipe econômica a favor das mudanças nas regras de aposentadoria, temiam que o governo tivesse “vencido a batalha de comunicação”.
O fato de 51% da população ser contra a reforma deu ânimo aos sindicatos. Haverá reunião das maiores entidades na semana que vem para traçar ações.
Elas avaliam que as pessoas ainda não conhecem detalhes da medida e que a rejeição tende a aumentar quando todo o pacote for exposto. (Folha – Painel)
POr Madalena França

Educação de iletrados


“É um MEC de iletrados em pedagogia”. Foi assim que Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, definiu o time que vai assumir o Ministério da Educação ao lado de Abraham Weintraub, praticamente todo ligado à área de finanças.
"Vexames internacionais, retrocessos na educação, laranjas, ministros acusados e falta de projetos. Cem dias sem governo"
Do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), sobre os primeiros cem dias do presidente Jair Bolsonaro à frente do Palácio do Planalto.
Por Madalena França do Blog do Magno

Só não no meu colo


O deputado Augusto Coutinho (PE), líder do Solidariedade, narrou a aliados, aos risos, a forma como foi recebido pelo presidente no Planalto, no início desta semana. Ao chegar na sala de reunião, perguntou onde deveria sentar. Bolsonaro respondeu: “Não sendo no meu colo, pode escolher qualquer lugar”.
Já o ministro Paulo Guedes (Economia) aceitou comparecer à Comissão de Finanças e Tributação no dia 8 de maio para falar da reforma da Previdência e da reestruturação da carreira dos militares.
A expectativa é a de que o debate neste colegiado seja mais técnico do que  político. O presidente é o deputado Sergio Souza (MDB-PR).  (Daniela Lima – FSP)
Madalena França Via Magno Martins

quarta-feira, 10 de abril de 2019

De olho no que disse novo ministro olavete


Dirigentes de instituições de ensino analisam cada vírgula de discursos do novo ministro Abraham Weintraub (Educação). Fala de setembro na qual ele afirmou que o país “gasta [em educação e saúde] como os ricos e tem o resultado dos pobres” despertou temor de que siga a cartilha Paulo Guedes (Economia) e aposte em cortes.
Reitores de universidades federais receiam que Weintraub enxugue recursos a ponto de provocar insuficiências.
 “Preocupa que o mantra ‘não falta dinheiro, falta gestão’ seja levado ao extremo”, disse um reitor. (Painel – FSP)
Do Blog do Magno Martins
Por Madelena França 

Revolta judia: “Ofensa a todas as vítimas, judeus ou não


Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
O Observatório Judaico dos Direitos Humanos preparou relatório sobre os 100 dias de Bolsonaro no Planalto. A peça será lida nesta quarta (10), na Câmara. O grupo trata, entre outros pontos, da afirmação de que o nazismo deriva da esquerda. “Trata-se de uma ofensa a todas as vítimas, judeus ou não”, diz. 
Entidades ligadas à educação respiraram aliviadas com a indicação de Antonio Vogel para a cúpula do MEC. Havia a expectativa de que um aluno de Olavo de Carvalho ficasse com a secretaria executiva da pasta.
Do Blog do Magno Martins
Por Madalena França

O Rio de Janeiro é um grande buraco














Trecho do artigo de Luiz Fernando Vianna - ÉPOCA
[...]
O Rio de Janeiro é um enorme buraco financeiro, moral, político, logístico, até emocional. É terrivelmente triste viver na cidade hoje. O clichê “não há saída” é sentido concretamente. Como pensar numa “refundação” (outro clichê) se o buraco é tão fundo e tão largo? E é um buraco que cresce há muito tempo — bem antes de Cabral, diga-se, embora ele seja o representante maior da casta de governantes que se empenhou para destruir o Estado e a capital. 
Segundo o jornal O Globo, Crivella ainda não gastou, em 2019, um centavo sequer em drenagem urbana. É um dado gravíssimo no quadro emergencial. Mas existe uma deterioração estrutural. Não há — e isso também não vem de hoje — políticas de saneamento básico, de urbanização de favelas, de habitação. Quando cai com força, a chuva traz tudo isso à tona. 
No Rio, como em outras metrópoles brasileiras, as pessoas moram muito longe de onde trabalham. Gastam dinheiro, saúde e horas para se locomover na cidade. Quando chove, são milhares os que ficam nas ruas caçando uma forma de ir para casa. Com sorte, entram num ônibus velho e sem ar-condicionado ou andam quilômetros até uma estação de metrô. 
Leia artigo na íntegra clicando ao lado: O Rio de Janeiro é um grande buraco [Artigo] - Época
Madalena França Via Magno Martins

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...