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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Bolsonaro encheu-se do vazio


Poucas vezes na história um presidente foi eleito com tantas possibilidade políticas como as que se abriram para Jair Bolsonaro.
A maioria eleitoral foi expressiva, os grandes partidos – em geral – aniquilados, o seu próprio partido, neófito, podendo ser moldado à sua imagem e semelhança e o país, arruinado pelos anos de crise, ansioso por medidas econômicas que, ainda que duras, pudessem restabelecer um mínimo de dinamismo para a vida brasileira.
O presidente tomou posse e, em menos de cinco meses, malbaratou este potencial político. Está reduzido a nada e vai, esta semana, submeter-se à vergonha de implorar para manter seu “enxugamento” do  Ministério, para que não se recriem cargos que, paradoxalmente, ninguém com importância política quer.
Reage com a ameaça de sublevação de suas falanges, na qual ninguém – nem os seus – acredita e fogem, apelando por pedidos de moderação impossíveis, dada a naturezsa de odio e fascismo em que estão mergulhados seus remanescentes bolsões.
Até seu “Posto Ipiranga” e seu “Lava Jato” se apavoram com o estado de “boneco de posto” a que chegou o presidente, como capta hoje, na Folha, num resumo impiedoso, o cartunista João Montanaro.
Jair Bolsonaro decaiu de esperança de mudança para a insignificância e, agora, vai atravessando a solitária estrada que leva à rejeiçao e à repulsa populares.
Com seu espalhafato oco, não conseguiu atrair ninguém, muito embora Congresso, Justiça, militares e sociedade estivessem num estado de excitação autoritária em que talvez jamais tenham estado nas últimas décadas.
Agita-se, empurrado pelo vento das redes sociais, mas só consegue afigurar-se patético, desesperado, inacreditável.
Deixaram-no só.(Tijolaço)

Oremos pelo Brasil e por cada um de nós em particular: Feliz semana!

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Essa é uma semana decisiva para o Brasil. Oremos para que tudo passe de forma a termos motivos para continuar sonhando com um futuro próspero.
É preciso coragem e muita fé.
É preciso garra e muita luta.
É preciso colocar Deus em todas as coisas.
Fácil nunca foi , mas hoje estamos a beira de um abismo.
Sentimos o Brasil como um barco em alto mar em plena tempestade.
Não nos desesperemos. Os tempos são difíceis.
Todo dia tem anuncio de um novo corte, de uma nova decisão estapafúrdia!
Sejamos capazes de nos munir de coragem, de otimismo e de nos alimentar da graça divina.
Fazer da fé nosso combustível e irmos ao nosso trabalho sem perder a esperança de que uma hora, isso possa mudar.
Deus abençoe a mim, a você e a todos!
Feliz Semana!

Família inteira?


Ascânio Seleme – O Globo
No total, 55 funcionários, 12 pessoas da família Bolsonaro ou diretamente ligadas a ela e nove empresas tiveram seus sigilos fiscais e bancários quebrados por ordem da Justiça. Serão analisadas contas e declarações de renda de um período de 11 anos
Foi nesse intervalo que a mulher do presidente, Michelle Bolsonaro, recebeu cheques do assessor/motorista Fabrício Queiroz. Dinheiro que, segundo o marido dela, foi pagamento de um empréstimo que o então capitão deputado fez ao assessor/motorista do filho.
Esquisito? Sim, mas tudo bem.
 As contas abertas podem comprovar ou desmentir esta alegação.

Madalena França via Magno Martins

A líder do governo e atos do dia 26: “Um tiro no pé”


Integrantes da ala técnica do governo e de parte da bancada do PSL tentam mudar o mote das convocações. A ideia é redirecionar os chamados para uma pauta positiva, de defesa da reforma da Previdência, de  Sergio Moro e até mesmo do presidente, sem ataques às instituições. O PSL discute na terça (21) como, institucionalmente, vai se portar diante do protesto. O tema divide a bancada.
“Eu, pessoalmente, trabalho para que as pessoas entendam que o diálogo faz parte da atividade política”, diz o Delegado Waldir (PSL-GO), líder do partido. Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo no Congresso, vê os atos como “um tiro no pé”. O Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder na Câmara, pensa diferente.
Que rei sou eu? - Bolsonaro quer usar os atos para mostrar força. Sua bancada monitora o debate nas redes. A meta é levar mais gente às ruas do que o protesto da última quarta (15)  contra a política educacional.  (Painel – FSP)
Madalena França via Magno Martins

A direita e domingo: “Fechar o Congresso e cercar”


Os de fios desencapados
“O ideal é todos partirem para Brasília (…). Fechar o Congresso e sitiar aquele povo”
Até agora, os chamados disparados no WhatsApp miram o núcleo mais radical do bolsonarismo. Há um esforço para reengajar caminhoneiros. Nos grupos, os mais inflamados tratam o Congresso e o STF como “um câncer”.  “O ideal é todos partirem para Brasília (…). Fechar o Congresso e sitiar aquele povo. Chamar o Bolsonaro para tomar uma atitude. Se não deixarem, as Forças Armadas”, diz áudio de um dos líderes. 
Apesar da tensão no ambiente político, a equipe econômica acredita que a reforma da Previdência está  “blindada”,graças à ponte estabelecida diretamente entre Paulo Guedes e Rogério Marinho com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a cúpula da comissão que analisa o projeto.
Há temor, porém, de que manifestações com foco no Congresso acabem contaminando o clima no Legislativo de modo a inviabilizar que, mesmo pessoalmente engajado, Maia consiga fazer a proposta andar. (Daniela Lima – FSP)
Madalena França

domingo, 19 de maio de 2019

Papa Francisco entrega sua cruz peitoral à comunidade de Brumadinho

postado por Madalena França

O Papa Francisco entregou sua Cruz peitoral, para a comunidade de Brumadinho, através de seu enviado o Monsenhor Bruno Marie Duffè, que esteve em visita àquele município, atingido pelo crime da Vale. A entrega ocorreu no dia18 de maio, durante atividades do Sábado da Compaixão e da Solidariedade:  Visita e Celebração da Esperança em Brumadinho (Córrego do Feijão, Parque da Cachoeira e Igreja Matriz de Brumadinho).

Essa cruz ira passar por cada família das comunidades de Brumadinho e após ficará esposta no memorial que será construído pela Arquidiocese.

O monsenhor Duffé, Secretário do Vaticano para Desenvolvimento Integral esteve em Brumadinho, reafirmou o compromisso do Vaticano em permanecer no apoio às comunidades que defendem seus territórios frente à mineração, ao transmitir  a mensagem de solidariedade do Papa Francisco aos familiares das vítimas do rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Fez, também, severas críticas ao liberalismo que tem o dinheiro como prioridade, deixando as pessoas e a natureza em segundo plano, o que resulta em ocorrências como as dos crime em Mariana e Brumadinho. Afirmou ainda que as populações não podem viver em um clima de insegurança e de irresponsabilidade, como nos casos de eminência de rompimento de barragens, na região metropolitana de Belo Horizonte. Citou explicitamente, o já anunciado colapso de talude da cava da mina de Congo Soco,  município de Barão de Cocais, que poderá resultar no rompimento da barragem Sul Superior daquela mina.

Durante a visita à comunidade de Córrego do Feijão, Monsenhor Duffé ouviu testemunhos de fiéis que perderam familiares e seus meios de vida em consequência do rompimento da barragem. Emocionado,  partilhou: “consigo imaginar a dor do povo de Brumadinho e trago, a pedido do Papa, uma mensagem de esperança. Crendo que, no Córrego do Feijão, está o coração da Igreja e da humanidade”. O Monsenhor convidou o povo de Brumadinho a se tornar “profeta que anuncia um tempo novo, que consola e lutam por um mundo mais justo, combatendo a ganância”.

Vale tentou impedir que representante do Papa chegue até a lama.

Na comunidade do Córrego do Feijão Vale bloqueou a procissão, com o representante do Papa, impedindo a chegada junto à lama. Um momento forte que revelou um Estado capturado pela empresa, uma organização criminosa, que controla a cena do crime e o território. Triste realidade, onde a lama que desceu sem pedir licença, matando pessoas, destruindo meios de vida e a natureza.

Na comunidade do Parque da Cachoeira, a Vale tentou novamente bloquear a procissão e impedir o representante do Papa, chegar na lama. Contudo, a comunidade, o representante do Papa, padres, religiosos e religiosas, no, em não pararam diante da barreira, e chegaram até a lama. A Vale, com seus funcionários, não conseguiu impedir que se abençoasse a lama, Campo Santo de tantas vidas. Momento importante que afirmou que o território é do povo que nele habita e da natureza que é vida. Monsenhor Duffé abençoou essa grande sepultura de vidas humanas, fruto da ganância das corporações minerarias. O povo rezou pela vida, por suas lutas e dignidade. Ficou demostrado que nada segura o povo, o amor de Deus e a vontade de mudar a realidade.

Duffé afirmou: “É muito importante começar pensando na proteção da vida, porque não é possível pensar no futuro, não é possível desenvolver um novo paradigma, um novo modelo, disse o Papa Francisco. E não é possível que a lei seja a lei do dinheiro e só do dinheiro”.
Presente durante a visita o Dom Sebastião, bispo de Caxias no Maranhão, presidente do GT de MIneração da CNBB.

Representante do Papa participou de Seminário na PUC

Monsenhor Duffé esteve na PUC Minas, em Belo Horizonte no dia 17 de maio, quando participou do Seminário: A Mineração e o Cuidado com a Casa Comum.  O evento debateu a missão da Igreja Católica na defesa da Casa Comum e seu necessário posicionamento frente ao modelo econômico extrativista.

Dom Walmor, recém eleito presidente da CNBB, viajou de Honduras, onde participava da Assembleia Geral do Conselho Episcopal Latino Americano para presidir o evento. O Arcebispo destacou a relevância da iniciativa e sua sintonia com Carta Encíclica do papa Francisco, Laudato Si, que trata do desafio de cuidar da casa comum: “Esse Seminário tem altíssima relevância, pela importância do tema, pelos desafios que nós enfrentamos com o meio ambiente, a exigência do cuidado com a Casa Comum. Tem grande importância porque entrelaça corações e mentes na mesma direção – o coração da Arquidiocese de Belo Horizonte e o coração do Papa Francisco- por meio da presença do monsenhor Bruno-Marie Duffé, do Pontifício Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral -, com os muitos grupos religiosos e segmentos  da sociedade. Somos todos nós, juntos, nos dando as mãos  e nossos corações, para fazermos um novo caminho, que é tão necessário, se quisermos um desenvolvimento integral , se desejarmos um desenvolvimento sustentável”.
O Arcebispo, anunciou ainda que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pretende criar uma Comissão Episcopal para tratar de assuntos referentes ao meio ambiente e desenvolvimento, em especial a mineração, com foco no diálogo da Igreja com setores da sociedade, com o Poder Legislativo e outras instâncias.   A notícia foi recebida em grande otimismo por todos os presentes, e em particular,  pelo atual presidente do Grupo Trabalho de Mineração da CNBB, dom Sebastião Lima Duarte, que destacou a sensibilidade de dom Walmor no tratamento dessa questão.

O bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e reitor da PUC Minas, dom Joaquim Mol , falou sobre a Missão da Igreja -novos caminhos frente à mineração, em Minas Gerais e no Brasil. O Bispo ressaltou que evangelizar é o anúncio e o testemunho da mensagem central de Jesus, o Reino de Deus, que Ele anunciou, que é dom e precisa ser sinalizado pelas nossas práticas de vida: “Evangelizar é anunciar o Reino que deve penetrar todas as realidades humanas, sociais, ambientais, políticas e culturais com os valores que Jesus anunciou. E Evangelizar em um mundo de mineração, significa evangelizar em um mundo de extrema agressão humana e ambiental”. O bispo lembrou que, assim como em Minas Gerais, essa realidade é secular e comum a muitos outros estados do País. Dom Mol cobrou, ainda,  a responsabilização dos gestores que permitem a ocorrência de tragédias como a de Mariana e a de Brumadinho.


Frei Rodrigo de Castro Amédée Péret, que integra o  Grupo de Trabalho da CNBB sobre  Mineração  fez uma exposição a respeito do tema “O cenário da mineração em Minas Gerais e no Brasil: Rede Igrejas e Mineração”. A articuladora social da Arquidiocese de Belo Horizonte, e moradora de Brumadinho , Marina Oliveira, apresentou  sua vivência  nas múltiplas realidades sociais, em Brumadinho. O Promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais André Sperling falou sobre as estratégias utilizadas pelas mineradoras para dividir as Comunidades. As Políticas Públicas em defesa dos territórios e das comunidades foi o tema da exposição da defensora pública Caroline Morishita , da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais.
Um momento de comoção e fé marcou o Seminário, quando um grupo de índios da etnia Pataxó, fez uma oração em sua língua de origem – da família maxakali, tronco macro-jê. Hoje, eles estão com a vida na aldeia comprometida,  em razão da poluição das águas do rio Paraopeba,  atingidas pelos dos rejeitos de minério da barragem da Vale .


A visita terminou com a celebração da eucaristia e a mémoria dos mortos.

Atenção pessoalzinho! Bolsonaro anuncia novos cortes no Orçamento


Madalena frança via Esmael Morais
O pessoalzinho que foi às ruas no dia 15 de maio que fique atento. Vem aí novos cortes no Orçamento. O anúncio será feito na quarta (22) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL)
De acordo com a Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, o governo irá anunciar novos cortes para o cumprimento da meta de déficit primário de R$ 139 bilhões e do teto de gastos federais.
A política neoliberal de Bolsonaro consiste em cortar verbas de programas diante do quadro de desaceleração econômica em que a arrecadação e a receita do governo caem. Ao retirar dinheiro de políticas públicas, necessariamente, privilegia-se o quadro recessivo para garantir a remuneração de rentistas (especuladores).
Os novos cortes podem potencializar manifestações do próximo dia 30 de maio, convocados pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e entidades de professores, contra cortes de 30% no orçamento da educação. Universidades podem fechar as portas no segundo semestre se persistirem as navalhadas de Bolsonaro.
No sábado (18), Bolsonaro perguntou a um grupo de estudantes uma escola privada (mensalidade de R$ 3 mil ao mês) sobre a manifestação de 15 de maio.
“E este movimento do pessoalzinho aí que eu cortei verba, o que vocês acharam?”, questionou. “Um lixo”, respondeu um dos alunos do Colégio Bandeirantes, de Brasília.


Antes, porém, ainda em Dallas, no Estados Unidos, Jair Bolsonaro havia xingado de “idiotas” os 2 milhões manifestantes que foram às ruas do país contra os cortes de verbas para a educação.

Bolsonaro corta quase 50% do Fundeb e professores podem ter renda reduzida

LIGAÇÃO COM O FNDE · 07/05/2019 - 08H38


O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FUNDEB) sofreu corte de 47% em todo o Brasil, o fundo é destinado à promoção de políticas públicas para a educação básica e secundária nos municípios e estados. Com informações do A Postagem. 

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), não é diretamente o FUNDEB. A relação entre ambos os fundos, não é, necessariamente direta mas, é o FNDE que dá suporte financeiro à parcela federal do FUNDEB.
Dessa maneira, o corte não será linear de 47% mas, haverá contingenciamento no âmbito interno da administração da parte federal do FUNDEB, através dos cortes no FNDE. Os cortes no FNDE impactarão no FUNDEB, porém, ainda não há percentual definido.
O FUNDEB, em muito municípios, além de servir como acréscimo de renda na folha salarial, serve como custeio da educação, incluindo o pagamento dos salários de professores o ensino público. Certamente, o país verá uma epidemia de atrasos salariais na educação.

Até que em fim Paulo Câmara resolveu Olhar para as rodovias estaduais e lança amanhã um programa de revitalização.

Foto: Divulgação/Reprodução
Do BLOG DE EDMAR LYRA
charlesnasci@yahoo.com.br

O governador Paulo Câmara lança, nesta segunda-feira (20), no Palácio do Campo das Princesas, o Programa Caminhos de Pernambuco, o maior programa de reestruturação da malha viária estadual, com investimento de R$ 505 milhões até 2022. A ação vai requalificar, já no primeiro ano, cerca de dois mil quilômetros de rodovias. O programa visa a otimizar a gestão da manutenção do pavimento para a garantia da trafegabilidade nas estradas, além de maior durabilidade, com foco nos serviços de capinação, desobstrução dos dispositivos de drenagem, requalificação asfáltica e sinalização.
As Informações é do Mais Casinhas.
Por Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...