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sábado, 8 de junho de 2019

Juíza suspende cortes de verbas nas universidades


A juíza aplica multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento da decisão.
A juíza Renata Almeida, da 7ª Vara Federal Cível da Bahia, determinou, na noite desta sexta-feira (7/6), a suspensão de cortes do Ministério da Educação (MEC) na verba discricionária das universidades federais de todo o país e do Instituto Federal do Acre. 
A magistrada acolheu uma série de ações populares que foram apresentadas contra os atos do governo que resultam na redução dos recursos repassados para o ensino superior. Entre as instituições que entraram com ação contra os cortes está o Diretório Central de Estudantes da UnB Aliança pela Liberdade.
Para a magistrada, os argumentos do ministro, que citou "baixo desempenho acadêmico" por parte das melhores universidades do país, não podem ser usados para fundamentar a redução no repasse de verbas.
"Não há necessidade de maiores digressões para concluir que as justificativas apresentadas não se afiguram legítimas para fins de bloqueio das verbas originariamente destinadas à UnB, UFF (Universidade Federal Fluminense) e UFBA (Universidade Federal da Bahia), três das maiores e melhores universidades do país, notoriamente bem conceituadas, não apenas no ensino de graduação, mas também na extensão e na produção de pesquisas científicas", escreveu Almeida
Madalena França via Magno Martins

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Atlas da Violência aponta aumento de crimes contra as mulheres...

Os dados do Atlas da Violência 2019 mostram que o desmonte das políticas públicas e ações protetivas, implementadas por Lula e Dilma Rousseff, têm contribuído para aumentar a violência contra as mulheres. Estudo escancara o machismo no Brasil ao mostrar que a maioria dos casos acontece dentro de casa e os agressores são os próprios companheiros.
Desde o golpe de 2016, mas especialmente depois de Jair Bolsonaro (PSL), um político de extrema direita com discurso machista e armamentista, políticas de acolhimento para mulheres agredidas como a criação das Casas da Mulher Brasileira, vêm sendo desmontadas silenciosamente. O governo simplesmente parou de investir.
O levantamento do Atlas da Violência, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado esta semana, revela que entre 2007 e 2017, aumentou em mais de 30,7% o número de homicídios de mulheres. De acordo com os pesquisadores, uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil.
No recorte por raça, a violência praticada contra mulheres negras cresceu ainda mais (60,5%), enquanto a taxa entre mulheres não negras aumentou 1,7%. Mulheres negras representam 66% do total de mulheres assassinadas em 2017.

Em 2017, quase 5 milhões de mulheres foram agredidas
O Atlas da Violência traz ainda o estudo Visíveis e Invisíveis: a Vitimização de Mulheres no Brasil, realizado também pelo Fórum de Segurança Pública, em fevereiro deste ano, que trata especificamente da violência contra as mulheres.
Os dados, coletados pelo Instituto Datafolha, mostram que em 2017, mais de 4,7 milhões de mulheres foram vítimas de agressão física. São 536 agressões por hora. Outras 4,6 milhões foram tocadas ou agredidas fisicamente por motivos sexuais (nove por minuto), 1,6 milhão sofrem espancamento (três por minuto).
Aumenta uso de armas de fogo
O dado que envolve a utilização de armas de fogo chama a atenção, especialmente neste momento em que o país assiste estarrecido ao debate sobre a liberação de porte de armas para todos, como pretende Bolsonaro, que queria liberar até fuzis para a população.
Em 2017, cerca de 1,7 milhão de mulheres foram ameaçadas com facas ou armas de fogo. Em cinco anos, o uso das armas de fogo em crimes de feminicídio aumentou em 25,4%.
O principal local em que ocorre a violência contra a mulher é a própria casa e o uso de armas de fogos dentro de residências também aumentou, em 29,8%. Crimes praticados na rua representam 29% dos das agressões e 8% são no ambiente de trabalho.
Armar a população significa responder à violência com mais violência e para as mulheres o perigo aumenta no caso de liberação de armas, analisa a socióloga, ex-representante da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Tatau Godinho.
“Os números mostram que já houve um crescimento em crimes envolvendo armas de fogo. Se facilitarmos o porte, obviamente, para a mulher, o risco de ser agredida e assassinada vai aumentar”.
Tatau lamenta que o atual governo incentive a defesa pessoal “feita com um instrumento tão letal, que leva ao aumento da violência” e critica os gestos do presidente, se referindo ao sinal de arma com as mãos, usado com frequência por Bolsonaro, além de seus discursos machistas e misóginos e o incentivo às pessoas responderem à violência com mais violência. “Onde isso vai parar?”, ela questiona.
Inimigos íntimos
Aproximadamente 42% das mulheres entrevistadas afirmaram também que o agressor era alguém conhecido – maridos, namorados e companheiros.
O estudo mostra ainda que 52% das vítimas não tomaram nenhuma atitude após a agressão. Do total de entrevistadas (foram 2.085 mulheres), 10,3% procuraram uma delegacia da mulher e 8,0% uma delegacia comum. Outras 5,5% ligaram para o 190 e 15% pediram ajuda para algum familiar.
Apesar do aumento de agressões a mulheres constatados no estudo do Atlas da Violência, a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista, CUT, afirma que o índice pode ser muito maior porque há casos de mulheres que simplesmente se calam.
Segundo ela, os dados são fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública, Ministério da Saúde e das entrevistas nas ruas feitas por institutos de pesquisa, “mas há muitos casos que nunca serão registrados porque ainda é grande o número de mulheres que não denuncia por medo”.
Há uma falsa impressão na sociedade de que é fácil para a mulher denunciar seu agressor, complementa Tatau Godinho.
“A mulher tem medo porque, na maior parte dos casos, a agressão é praticada pelo próprio marido, o namorado ou pelo companheiro. São pessoas do convívio e que exercem uma relação de poder sobre ela, seja econômico ou social”, explica.
Além disso, segundo Tatau, não é raro o atendimento em delegacias constranger ainda mais as vítimas. “Basta o policial perguntar que roupa ela vestia na hora da agressão para que a vítima seja remetida a uma situação de culpabilidade, ou seja, ela é levada a acreditar que facilitou a agressão”.
Ela explica que, na sociedade, ainda predomina a ótica de que a mulher ‘buscou a agressão’, se tornando vulnerável de alguma maneira, seja pelas vestes, pelo horário ou pelo local onde foram agredidas.
“É uma ideia conservadora de que um pretexto ‘recato’ protege as mulheres da violência. Mas se fosse verdade, não teríamos casos graves de mulheres casadas, consideradas ‘recatadas’ que sofreram agressões de seus próprios maridos”. E majoritariamente (76% dos casos), o agressor é próximo, completa.
A palavra da mulher, diz Tatau, é ‘desacreditada’ e muitas vezes, o próprio policial acaba adotando o conceito tradicional de que é melhor para a vítima não seguir adiante com a denúncia, para que ela se proteja.
Ela lembra que durante os governos Lula e Dilma também foram construídas políticas voltadas às mulheres que contemplavam o incentivo à denúncia com assistência e proteção à vítima, como a Lei Maria da Penha e a Lei que passou a classificar o feminicídio como crime hediondo.
“Foram criados até serviços de acolhimento, com acompanhamento sigiloso, até que a mulher se sentisse segura para fazer a denúncia”, lembra Tatau.
Em tempos de Bolsonaro, lamenta que as políticas públicas e as ações que protegem a mulher, como as Casas da Mulher Brasileira, estejam sendo desmontadas com redução de investimentos.
“E ainda existem outras ações por parte do governo, como retirar do Ministério da Saúde a questão da violência obstétrica”. Esses fatores, somados, segundo Tatau, contribuem para que a violência contra a mulher não tenha um combate eficaz.
Onde vamos parar?
Para Juneia Batista, o enfrentamento à violência contra a mulher deve passar pelas vias democráticas e ações cidadãs que precisam ser feitas frequentemente, como as que vêm sendo feitas por sindicalistas.
“Temos ações de sindicatos e movimentos sociais que estão sempre nas ruas e em locais de grande circulação, promovendo aulas públicas, para abrir os olhos da sociedade para a realidade que o Brasil vive hoje”.
Além disso, diz a dirigente, temos o poder transformador do voto. Em 2020 tem eleição e os brasileiros e brasileiras terão a chance de reverter os retrocessos que vêm sendo implementados nos últimos anos. Será possível eleger vereadores e prefeitos comprometidos com políticas sociais locais, defesa das mulheres e outros segmentos historicamente oprimidos como os negros e a população LGBT, afirma.
“Em um médio prazo esse é o caminho. A gente tem que mudar por meio do voto para que daqui a quatro anos possamos eleger um presidente que seja também comprometido conosco e não apenas com o mercado, como é o governo Bolsonaro”, afirma Juneia.
Ela diz ainda que até lá, a resposta à violência tem que ser dada nas ruas, nas mobilizações, levando as pautas para conhecimento da população. A expectativa da dirigente é de que até lá os números da violência contra as mulheres ainda possam se agravar, mas a sociedade já está alerta.
Violência no ambiente de trabalho
A principal forma de violência no local de trabalho se dá pelo assédio moral e pelo assédio sexual. A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT participa, em Genebra, da Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O evento discute o futuro do trabalho e segundo Juneia, depois de cinco anos, foi aberto um espaço para o debate sobre violência de gênero no local de trabalho. Neste ano será estabelecida a convenção, a 190, para tratar do tema.
“As principais vítimas são as mulheres, as mulheres trans e pessoas vulneráveis nos locais de trabalho e essas pessoas precisam ter leis que as protejam”. Segundo Juneia, o passo seguinte ao estabelecimento da Convenção será lutar para que países adotem a Convenção para proteger às vítimas de violência nos locais de trabalho.
As informações são da CUT.
Por Madalena França

Ótima notícia:Aprovada liberação de precatórios aos professores






















“Foi uma grande e justíssima conquista dos professores”, reagiu o deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE) ao comemorar a aprovação, hoje, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), do seu parecer a proposta beneficiando os professores da rede pública. O relatório de Rodolfo assegura a possibilidade de rateio com os professores de 60% dos precatórios do governo federal (valores devidos após condenação judicial definitiva) no Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental).

O TCU (Tribunal de Contas da União) havia sustado o repasse em junho de 2018, por liminar, quando muitas prefeituras já tinham efetuado a destinação, o que gerou, segundo Rodolfo, uma “divisão inaceitável” entre professores que receberam e aqueles que tiveram o benefício suspenso. É o caso, por exemplo, citou ele, da prefeitura de Ibirajuba, no agreste de Pernambuco, que possui R$ 4 milhões de precatórios do governo federal no Fundef para usar como adicional salarial e está impedida de aplicá-los na melhoria de renda do magistério local.

“Nosso parecer estabelece uma equiparação de direitos, porque não podemos permitir que uma parte dos professores receba o rateio e outra parte, não”, declarou o deputado pernambucano ao apresentar seu relatório. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que havia tentado retirá-lo de pauta na sessão da CFFC da semana passada e acabou pedindo vistas (adiamento) na ocasião, por solicitação do TCU e do Ministério da Educação, desta vez não se opôs. “Houve entendimento com o governo e o relatório é pertinente”, declarou ela, hoje.

O relatório de Fernando Rodolfo à Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) 181/2018, apresentada pelo deputado Bacelar (Podemos/BA) e aprovado hoje na CFFC, determina que o TCU faça auditoria para garantir que as prefeituras paguem aos professores 60% dos precatórios que receberam no Fundef. Os prefeitos que não cumprirem a PFC sofrerão sanção do TCU, determina também o parecer.

Cerca de R$ 90 bilhões foram depositados pelo governo federal no Fundef como resultado de ação judicial das prefeituras que reconheceu não ter a União repassado tal quantia ao Fundo entre 1996 e 2007. Desse total, sublinha o parecer do deputado pernambucano, R$ 54 bilhões – equivalentes a 60% –têm de ser destinados “ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica”, conforme determina a lei que regulamenta o Fundef.

“O adicional é um reforço providencial em salários normalmente baixos e uma reivindicação inatacável dos professores”, conclui o parecer de Fernando Rodolfo.

Convite do Padre Vanduy para acolhermos os seus sucessores e nos despedirmos com um já saudoso, até breve...

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Sejam bem vindos, em nome do Senhor!

Fato: cinco cadeiras vazias na sessão parlamentar de Orobó virou assunto no rádio, na Mídia digital e faltou pouco para não chegar a TV....

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Cinco vereadores da Oposição de Orobó , faltaram a última Sessão que previamente havia sido determinada para aprovar  as contas do Governo Municipal do ano dois mil e quinze.
Ouvinte assídua da reunião, e modesta parte, boa analista de interpretação de textos e Oratórias, o que contribuiu muito para minha vida profissional, para mim ficou perceptível, claro que nas entrelinhas, a tentativa dos próprios colegas de desqualificar a ação dos vereadores, passando ao povo a impressão de falta de responsabilidade dos mesmos com a população oroboense. Tanto que esse assunto foi parar na manhã seguinte na rádio Surubim e na mídia digital posteriormente.
Alguns justificaram a ausência. 
A leitura que eu fiz das cinco cadeiras vazias tem outra versão. Não tenho procuração para falar em nome de vereadores, nem sou paga para isso, nem falei com nenhum deles depois do fato.
Como votante , cidadã oroboense, e amiga na vida de alguns deles, resolvi fazer a minha interpretação do episódio dos chazinhos na  mesa e cinco cadeiras vazias:
A primeira interpretação é que o não mais doloroso é o dado em silêncio! Ele incomoda porque significa desprezo.
Outro fato motivador é a incapacidade que tem a grande parte da inocente população na complexidade do entendimento do que seja ressalvas.
Quando o TCE recomendou que essas contas poderiam ser aprovadas, ele identificou pelo menos mais de 10 possíveis atos que deveriam  ser reparados de imediato e não repetidos nos anos seguintes. (ou seja, foram vários puxões de orelhas, para que os erros não se repetissem).
Uma dessas recomendações e talvez a mais grave, dizia respeito a responsabilidade com  o IPREO. ( instituto que guarda os milhões, descontados pelos servidores.)
Como diz a própria propaganda da Casa Parlamentar, o vereador é o político mais perto do povo. É ele quem escuta as reclamações e dores da população.
Fica a pergunta para quem pensa: O que dirão todos os servidores públicos de Orobó se essas contas forem aprovadas por unanimidade? Que todos vereadores concordam com essa falta de responsabilidade com o dinheiro deles? Que além de não ser reparado o problema, ainda surgiu um roubo de quase três milhões, constatando que o problema não foi resolvido mais infinitamente agravado? Eu serei a primeira a condená-los. As contas são de 2015, mas o problema é mais atual que nunca! No caso em questão, 4 anos se passaram e só se agravou. Há 3 anos, ninguém se aposenta em Orobó! Isso é motivo de aplausos e aprovação? 
Além disso, há as centenas de queixas do povão  cada um, ao seu vereador. Cada um deles, sabe o que escuta.
É amigos leitores! Rapadura é doce, mas não é mole não! 
Como  um vereador vai aprovar coisas erradas de um prefeito oposicionista  para ficar queimado com seus eleitores? o que vão escutar é que todos são farinha do mesmo saco.
Tem vereador Oroboense que anda servindo de chacota e piadas em watzap para os dos dois lados, pelo episódio da eleição da câmara, por  ter se eleito com um povo e andar servindo a outro "Deus". Talvez nunca mais se reeleja.
Concluindo: TCE faz uma recomendação, não é obrigação. O voto do vereador é dele, é livre e ele pode constar em ata o motivo da sua aprovação ou rejeição.
Espero que na próxima terça- feira todos os vereadores compareçam e votem de acordo com a sua consciência, sem ódio, mas sem medo!

Por Madalena França.

Lula envia carta à Vigília: “O amor sempre vence”

O ex-presidente Lula (PT) enviou uma carta à Vigília Lula Livre nesta quinta-feira (6), em que se completam 425 dias de resistência.
Na carta, Lula agradece aos apoiadores pelo agasalho que recebeu para suportar as baixas temperaturas de Curitiba.
Leia a íntegra da carta:
Queridos companheiras e companheiros da Vigília Lula Livre.
Mais uma vez quero agradecer com todo amor do meu coração cada um de vocês pela solidariedade e vontade de lutar que cada homem e cada mulher têm demonstrado nesses mais de 425 dias de vigília numa dedicação de causar inveja a muita gente no mundo.
Obrigado pela roupa de presente. Neste momento estou vestindo o uniforme que ganhei para diminuir o frio.
Força, coragem e vontade de lutar é o que vai permitir reconstruir a democracia e os diretos sociais para o nosso povo.
Abraços, até a vitória.
Lula
06/06/2019
Sem medo de ser feliz
O amor sempre vence
Com informações de Lula.com.br
Madalena França via Esmael Morais.

Governadores do Nordeste divulgam carta sobre a reforma da Previdência

Os governadores do Nordeste divulgaram, na noite desta quinta-feira (6), uma carta conjunta sobre a reforma da Previdência do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
No documento, os governadores destacam que há divergências em pontos específicos da proposta do governo que precisam ser revistos.
Os líderes pontuaram na carta que, casos do Benefício de Prestação Continuada e da aposentadoria dos trabalhadores rurais, por exemplo, precisam de maior atenção e proteção do setor público, especialmente na região Nordeste.
Na carta, os governadores ponderam ainda que há outras questões controversas na reforma como a desconstitucionalização da previdência, que acarretará em incertezas para o trabalhador.
O documento também faz ressalvas ao sistema de capitalização, cuja experiência em outros países não é exitosa. Além disso, os governadores também citam outras alterações que, ao contrário de sanear o déficit previdenciário, aumentam as despesas futuras não previstas atuarialmente.
Leia a íntegra da carta:
Há um só Brasil que é de todos os brasileiros
O momento que estamos vivendo em nosso país é talvez o mais delicado destes últimos anos de turbulência política e econômica. A recessão ameaça recrudescer, como sinaliza a queda do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre de 2019. Em paralelo, vemos cristalizar-se a polarização política exacerbada na eleição presidencial, o que tem contaminado o debate sobre as reformas necessárias à garantia de um terreno sólido para a superação definitiva da crise. É preciso agregar esforços para enfrentarmos os dissensos e construirmos uma pauta que traga soluções para problemas que se tornam mais urgentes a cada dia que passa.
Todos reconhecem a necessidade das reformas da previdência, tributária, política, e também da revisão do pacto federativo. As energias devem ser canalizadas para o escrutínio das divergências e o aperfeiçoamento das ações, de modo que todos sejam beneficiados, evitando-se a armadilha do divisionismo que tem acirrado os ânimos e paralisado a nação.
Há divergências em pontos específicos a serem revistos, como nos casos do Benefício de Prestação Continuada e da aposentadoria dos trabalhadores rurais que, especialmente no Nordeste, precisam de maior atenção e proteção do setor público.
Também são pontos controversos na reforma ora em pauta a desconstitucionalização da previdência, que acarretará em muitas incertezas para o trabalhador, e o sistema de capitalização, cuja experiência em outros países não é exitosa. Além de outras alterações que, ao contrário de sanear o déficit previdenciário, aumentam as despesas futuras não previstas atuarialmente.
Entendemos, além disso, que a retirada dos estados da reforma e tratamentos diferenciados para outras categorias profissionais representam o abandono da questão previdenciária à própria sorte, como se o problema não fosse de todo o Brasil e de todos os brasileiros. No entanto, há consenso em outros tópicos, e acreditamos na intenção, amplamente compartilhada, de se encontrar o melhor caminho.
Estamos dispostos a cooperar, a trabalhar pelo bem e pelo progresso do nosso país, que não aguenta mais os venenos da recessão ou do crescimento pífio.
RENAN FILHO (MDB) – Governador do Estado de Alagoas
RUI COSTA – (PT) – Governador do Estado da Bahia
CAMILO SANTANA (PT) – Governador do Estado do Ceará
FLÁVIO DINO (PCdoB) – Governador do Estado do Maranhão
JOÃO AZEVÊDO (PSB) – Governador do Estado da Paraíba
PAULO CÂMARA (PSB) – Governador do Estado de Pernambuco
WELLINGTON DIAS (PT) – Governador do Estado do Piauí
FÁTIMA BEZERRA (PT) – Governadora do Rio Grande do Norte
BELIVALDO CHAGAS (PSD) – Governador do Estado de Sergipe
Com informações do G1
Madalena França Via Esmael Morais

PT denuncia procurador que pretende transformar MEC em “central de perseguição”

A bancada do PT na Câmara entrou com representação junto à Corregedoria Nacional do Ministério Público Federal, nesta quinta-feira (6), contra o procurador da República Ailton Benedito de Souza, lotado no parquet de Goiás.
Na ação, assinada pelo líder, deputado Paulo Pimenta (RS), a bancada alega que o procurador exorbitou das suas funções legais ao determinar que o Ministério da Educação (MEC) “se transforme numa central de recebimento de denúncias e perseguição de alunos, professores e servidores públicos em geral, nos ambientes escolares, universitários e nos espaços públicos educacionais do País”. A representação foi encaminhada também à Procuradoria-Geral da República e ao Ministério da Educação.
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A atitude do procurador, avalia a bancada petista, agride o Estado Democrático de Direito, violenta o princípio da liberdade de expressão e de pensamento consagrados no texto constitucional. “Diferentemente do que conclui o procurador, na sua tentativa de deslegitimar ações inerentes à prática democrática, as lutas travadas por estudantes, servidores públicos, trabalhadores e professores em geral, no ambiente escolar e universitário e em outros fóruns, pela defesa da educação e de tantas outras conquistas sociais ameaçadas, são ações que encontram total amparo no texto da Constituição Federal e não podem, num ambiente de liberdade democrática, serem censuradas”, afirma Pimenta na ação.
Entre as determinações “absurdas e inconstitucionais” do procurador, o MEC deve disponibilizar canais físicos e eletrônicos para receber denúncias de atos de natureza político-partidária mediante o uso de patrimônio material e imaterial, por exemplo, espaços físicos, equipamentos, redes de comunicação, imagem, símbolos institucionais etc., de instituições públicas de ensino, favoráveis ou contrários ao governo.
O ministério também deve encaminhar as denúncias recebidas aos órgãos competentes para responsabilização administrativa, civil e criminal dos agentes públicos e particulares envolvidos, com o objetivo de inibir, prevenir e punir atos político-partidários nas instituições públicas federais de ensino, entre outras ações.
As recomendações, aponta a representação, nada mais são do que uma tentativa clara “de extirpar, no ambiente escolar e universitário, a livre expressão do pensamento e das ideias, a pluralidade de opiniões, a capacidade de resistência intelectual em face das idiossincrasias em curso no País”.
Na ação, Pimenta reforça que “não é preciso maiores elucubrações para se apontar os abusos, ilegalidades e inconstitucionalidades das recomendações”. O que torna as medidas passível de análise inclusive sob o prisma disciplinar, na medida em que cabe ao Ministério Público, na dicção constitucional (art. 127 da CF), a defesa do regime democrático e dos interesses da sociSuspensão das recomendações
A bancada do PT pede que o Conselho Nacional do Ministério Público adote as providências legais, com vistas a “sustação” da recomendação, bem como da eventual responsabilidade disciplinar do procurador Ailton Benedito de Souza.
Também foi solicitado que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tome as medidas legais, com o objetivo de buscar junto ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo de outras medidas, assegurar a autoridade de sua decisão, para declarar a total inconstitucionalidade das recomendações formuladas.
E ainda requer que o Ministério da Educação se abstenha se cumprir as ditas “recomendações”, diante da “flagrante inconstitucionalidade”.
Confira a íntegra da representação:
As informações são do PT
Por Madalena França vi Esmael Morais!









































Congresso trabalha muito, não para o governo


Helena Chagas
A boa notícia, para todo mundo, é que o Congresso está trabalhando. Num período de apenas duas horas na manhã de quarta-feira, por exemplo, o plenário da Câmara votou duas PECs, propostas de emenda constitucional que exigem quorum qualificado e maioria de três quintos dos votos.  A má notícia para o Planalto é que o Congresso não está trabalhando para ele, mas sim em cima de interesses próprios, que tendem a enfraquecer o Executivo e fortalecer o Legislativo.
As duas PECs votadas a toque de caixa na Câmara são de alto interesse do Parlamento: 1. Uma torna impositivas, ou seja, de cumprimento obrigatório, as emendas de bancada ao Orçamento da União, o que na prática joga no colo dos políticos o grosso dos gastos em investimentos; 2. A outra regula os prazos para tramitação de medidas provisórias do próprio Congresso, fazendo um meio de campo entre Câmara e Senado, a Casa revisora que está sempre reclamando de receber as MPs com pouco ou nenhum tempo para examiná-las.
O que se vê no panorama político neste momento é um forte  movimento de fortalecimento do Legislativo frente ao Executivo, coisa mais ou menos rara no presidencialismo à brasileira, no qual a pauta quase sempre é ditada pelo Planalto. No que vai dar – e até se vai dar – não sabemos, mas a faca e o queijo saíram das mãos do governo.

Prefeitos e Governadores estão sendo Chantageados para apoiar "reforma" da Previdência...

Para o Líder do Governo, responsável pela Previdência eles tem que  calçar as sandálias da humildade...


O presidente de comissão da reforma pede 'sandálias da humildade' em governadores
Jornal do Brasil
O presidente da comissão especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL-AM), disse nesta quinta-feira (6) que, para não serem excluídos da reestruturação previdenciária, os governadores precisam calçar as "sandálias da humildade" e pedir que os deputados aprovem regras mais rígidas de aposentadorias também para os servidores estaduais.
"Calçar a sandalinha da humildade e vir para cá dizer assim: 'Olha...nós não temos coragem de fazer [a reforma nas assembleias]. Nós queremos pedir aos deputados que façam por nós'. É isso que eles têm que dizer, humildezinhos. Não têm que chegar aqui dando ordem". Pressionar as bancadas, em vez de dialogar, tem elevado a tensão sobre o tema, afirmou o deputado.
"Os governadores, hoje, não têm força política para impor suas vontades às bancadas", declarou.
Parte da Câmara rejeita aprovar regras mais rígidas para aposentadorias de servidores estaduais e municipais, enquanto governadores e prefeitos fazem campanha contra a reforma.
A ideia desses deputados é que governadores e prefeitos tenham o desgaste político ao aprovar medidas impopulares nos órgãos legislativos.
A  que ponto chegou o esse governo  ?
Calçar as sandalinhas da humildade agora significa matar pobre?

Por Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...