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terça-feira, 11 de maio de 2021

Em live, artistas lançam manifesto pelo impeachment de Bolsonaro

 






Do Blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França

Dezenas de nomes conhecidos do grande público apresentaram o abaixo-assinado e convidaram a sociedade a entrar na luta pelo fim do que chamaram de ‘pesadelo’

Por RBA – Eles estão acostumados a levar entretenimento ao Brasil. Nas telas, palcos, museus e até na rua, para rir, chorar, curtir um som ou apenas passar o tempo. Desta vez foi diferente. Vieram para fazer um chamamento de luta contra o desastre que se abateu no país após a eleição de Jair Bolsonaro. A arma é o manifesto Artistas Pelo Impeachment, um abaixo-assinado apresentado à sociedade em uma live realizada na noite desta segunda-feira (10). O documento, lançado por mais de 2,5 mil artistas de todas as áreas da cultura no país, é aberto a todos: basta acessá-lo e preencher alguns poucos campos para atender à convocação.

O DJ Eugênio Lima foi o mestre de cerimônias e comandou a turma. A atriz Georgette Fadel entrou com a missão de ler o manifesto. Logo depois, um minuto de silêncio em homenagem aos mais de 420 mil mortos, vítimas não apenas da pandemia da covid-19, mas também de um governo que tanto fez pouco caso do crise, quanto contribuiu para que ela fosse ainda pior. A necropolítica de Bolsonaro foi lembrada o tempo todo durante as duas horas de apresentação.

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Lido o manifesto Artistas Pelo Impeachment e feita a solene homenagem, Renata Carvalho foi a primeira a aparecer. Começou certeira: “Que bom que vamos começar com uma travesti. Estamos aqui por Paulo Gustavo, por todas as mães que perderam seus filhos e filhas”. Além da pandemia, ela lembrou das vítimas de chacinas e dos intermináveis escândalos envolvendo a família Bolsonaro: rachadinhas, Queiroz, cheques para a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente, compra de deputados em alusão ao Bolsolão, crimes ambientais, mansão de R$ 6 milhões de Flávio Bolsonaro e por aí foi. “Quem mandou matar Marielle Franco e Anderson?”. Ela terminou com palavras de ordem: “Ele não, Ele nunca, impeachment já!”

Edgard Scandurra, icônico guitarrista da não menos icônica banda Ira!, lembrou que “há coisa de muitos anos apareceu um homem na televisão falando que a ditadura matou muito pouca gente, deveria ter matado mais. Depois essa pessoa foi extremamente ofensiva com os quilombolas, faz piada com as pessoas que precisam de oxigênio. Ele imita, achando que está sendo engraçado, a pessoa sufocada. Essa mesma pessoa autoriza o desmatamento de maneira indiscriminada, de uma maneira como nunca antes foi feito. Essa pessoa provoca um grande parceiro nosso que é a China, criando teorias de conspiração e uma crise internacional perigosíssima. Essa pessoa é o presidente do Brasil, talvez um dos piores seres humanos aqui deste país. Temos mais de cem pedidos no Congresso pelo impeachment desse senhor, que eu não digo o nome”.

Emoção, riso e tristeza
Talvez a fala mais emocionada tenha vindo do ator, autor e diretor Marcello Airoldi. Lembrou uma experiência própria para passar o recado. “Tem uma sala no museu do holocausto, que quando você entra, já se encontra com milhares e milhares de velas acesas. Por espelhos, vê uma sequência de velas infinitas. E cada uma dessas chamas representa uma criança que foi morta na segunda guerra mundial pelos nazistas. E a medida que você caminha, ouve o nome das mais de um milhão de crianças que foram assassinadas pelo nazismo. Você ouve o nome e vê a luz que cada pessoa representava. Nós precisamos pensar que tipo de memorial nós queremos para o nosso país. Será que a gente consegue se imaginar ouvindo mais de 420 mil nomes?”

Ailton Graça, famoso por interpretar personagens bem-humorados, citou um trecho da obra O Nome da Rosa, de Umberto Eco, para dizer que é preciso enfrentar Bolsonaro com o riso, com a arte, não se render à tristeza que ele tenta impor. “Quando o abade cego pergunta ao investigador William de Baskerville: ‘o que você realmente deseja?’ Baskerville responde: ‘Eu quero o livro grego, aquele que, segundo vocês, nunca foi escrito. Um livro que trata de comédia, que você odeia tanto quanto o riso. É provavelmente a única cópia preservada de um livro de comédia de Aristóteles. Existem muitos livros que tratam de comédia, porque esse livro é precisamente tão perigoso?’ O abade responde: ‘porque é de Aristóteles e vai fazer rir’. Baskerville pergunta: ‘o que é perturbador no fato de os homens poderem rir?’ O abada responde: ‘o riso mata o medo e sem medo não pode haver fé. Quem não teme o diabo, não precisa de Deus’”.

Matheus Nachtergaele, de tantos papéis emblemáticos no cinema e no teatro, começou usando o espaço para “declarar meu amor pelo Brasil, principalmente o Brasil que a gente vinha construindo com bastante alegria há uns vinte e tantos anos”, disse, antes de chamar de “suicida” o voto vencedor das eleições de 2018. “Eu percebo ao meu redor uma grande tristeza e uma grande insatisfação, que acontece muito antes de a pandemia chegar.” A seguir, mostrou otimismo. “Não vamos abandonar o sonho. O Brasil pode ser um lugar que vai ensinar a novidade para o futuro. Ainda pode ser. Mas se esse governo continuar, talvez não consiga mais. A devastação é muito grande”. Ele reforçou que que o manifesto Artistas Pelo Impeachment parte dos artistas, mas é um chamado para todos. “Quando mais assinaturas a gente conseguir, mais a gente vai ser ouvido.”

‘Barrar a nossa própria morte’
A jornalista Eliane Brum deixou um vídeo gravado com uma mensagem forte, encerrada com uma frase que foi lembrada por muitos que a sucederam na live: “Precisamos ser capazes de barrar a nossa própria morte”. A fala dela foi imponente do início ao fim. “Como um povo que se acostumou a morrer e se acostumou a assistir a outros morrerem, será capaz de barrar o seu próprio genocídio? A resposta que daremos é a mais importante da nossa geração”, disse. “Livros e filmes vão contar que um homem, chamado Jair Bolsonaro, executou um plano de disseminação do vírus para promover o que chamam de imunidade de rebanho. Esse extermínio já aconteceu e já matou quase meio milhão de pessoas”, acrescentou. “Se não formos capazes de barrar Bolsonaro, se barrar Bolsonaro não se tornar causa comum, em breve teremos que viver com a cabeça baixa”.

Projeto de continuidade
Já o ator Marco Ricca apareceu na cena dando um salve a todos e todas, e entrou de sola chamando a atenção para “a necessidade de tirar esse processo que está acontecendo. Há um método, sim. Não é coisa de um louquinho. Isso tem um projeto de poder que tá sendo passado diariamente. Temos que acabar com isso, porque está matando gente, matando a esperança do brasileiro, matando o futuro da nossa nação. Venho aqui apenas pedir que a gente consiga fazer as assinaturas necessárias para essa petição para forçar esse Congresso a colocar na pauta o processo de impeachment desse assassino e sua corja. É isso que precisamos. Eles são assassinos e temos que derrubá-lo. A luta é dura, mas ela é boa”.

O método visto por ele também foi notado por Denise Fraga. “Eu tenho me perguntado muito porque a gente tem aguentando tanto. O que está acontecendo com a gente?”, começou. “É tristeza”, respondeu. “É tomar na cabeça todo dia. E tem um projeto de continuidade, de um absurdo por dia. E não é conta-gotas, é pedrada, e vai nos abatendo. Então eu vou usar uma expressão muito boa que o Paulo (Betti) usou. Vamos ousar lutar? Ousar vencer? Mas para isso a gente precisa usar uma coisa que eles têm, que é continuidade”, disse.

Ela seguiu: “Esse homem está cometendo um crime de responsabilidade por dia. Ele é um criminoso desde a campanha, podia ser preso. Na nossa Constituição tem coisas para isso, porque não estão usando? Porque a gente precisa pressionar como população e falar do nosso desgosto. Eu estou sendo desrespeitada todo dia e não posso minguar, ficar em casa chorando. Eu convoco vocês”, acrescentou. “Eu preciso lutar pela minha sanidade. A questão do impeachment é por nós. Estamos afrontados, desrespeitados.”

Frases, convocações, rituais
E muitos outros se manifestaram: Ivan Lins, GOG, Sandra Nanayna, Elisa Lucinda, Malu Gali, Luis Miranda, Maria Bopp, Paulo Betti, Anna Muylaert, o ambientalista Ailton Krenak, Dira Paes. Todos, à sua maneira, foram expressando revolta, cobrando ações do Congresso Nacional e conclamando todos a participarem do manifesto Artistas Pelo Impeachment. “Peço apoio”, “divulguem”, “vamos nos unir”, “hora da raiva”, “hora de revolta”, “estamos numa guerra”, “não podemos nos acostumar com esse números”, “é muito grave o que estamos vivendo no país”, “desgoverno”, e, claro, “Fora Bolsonaro” e diversas palavras de apoio às vítimas da covid-19 no país.

Bolsonaro foi qualificado como “inominável”, “assassino”, “genocida”, “psicopata”, “ofensa pessoal”, “figura asquerosa”, “governo da morte”. O pintor Nuno Ramos resumiu: “Ele é a violência, aquilo que o político devia excluir”.

O show dos artistas foi encerrado, com muito poder, por Lucas Afonso e sua poesia da quebrada matadora Brincadeira tem hora, que ganhou as redes e está logo abaixo, no vídeo. Ouça e, logo depois, assine o manifesto. Basta clicar aqui.

Brincadeira tem hora – Lucas Afonso

Live Manifesto Artistas Pelo Impeachment

Barra Torres confirma pedido para alterar bula da cloro

 


O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, confirmou em seu depoimento à CPI da Covid, hoje, que houve uma reunião no Palácio do Planalto, em 2020, para discutir a mudança na bula da cloroquina.

A reunião já havia sido mencionada no depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, na semana passada. Mandetta disse que viu em uma reunião no Palácio do Planalto, no ano passado, uma minuta de decreto presidencial para mudar a bula da cloroquina e incluir que o remédio poderia ser usado no tratamento de Covid.

Mandetta disse ainda que, na ocasião, Barra Torres rechaçou a proposta. O presidente da Anvisa confirmou também essa parte do relato.

A cloroquina, de acordo com estudos científicos, não tem eficácia para tratar a Covid. Mesmo assim, o presidente Jair Bolsonaro defende o uso do remédio.

Barra Torres foi questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre quem seria o autor da proposta de alterar a bula. "Eu não tenho informação de quem era o autor, quem teve a ideia", respondeu Barra Torres.

O presidente da Anvisa também foi questionado sobre quem estava na reunião em que foi debatida a minuta do decreto.

"Confirmo que estávamos lá, de minha memória, o general Braga Netto [então ministro da Casa Civil], o ministro Mandetta, eu e a doutora Nise Yamaguchi [médica]. Havia um médico sentado ao lado dela, não me recordo o nome", explicou. Barra Torres disse ainda que não se lembrava da presença de outros ministros.

De acordo com o presidente da Anvisa, Yamaguchi defendeu a proposta. Ele admitiu que teve uma reação "um pouco deselegante" ao rejeitar a ideia.

"Esse documento foi comentado pela doutora Nise Yamaguchi, que provocou uma reação um pouco deselegante minha, de dizer que aquilo não poderia ser. Só quem pode modificar uma bula de medicamento registrado é a agencia reguladora do país, desde que solicitado pelo detentor do produto", disse Barra Torres. Ele afirmou que a reunião terminou logo depois desse momento.

Cloroquina

O presidente da Anvisa disse ainda que estudos feitos em todo mundo, "até o momento", apontam que a cloroquina não deve ser usada contra a Covid.

"Até o momento as informações vão contra possibilidade de uso na Covid-19", afirmou. Ele disse ainda que é contra o uso da cloroquina no chamado tratamento precoce, defendido por Bolsonaro.

Questionado pelo relator se incluiria a cloroquina entre os medicamentos do chamado tratamento precoce, como defende Bolsonaro, Barra Torres disse que não.

"A minha posição sobre o tratamento precoce da doença não contempla essa medicação, por exemplo, não contempla. E contempla, sim, a testagem e o diagnóstico precoce, obviamente. Observação de todos os sintomas que a pessoa pode ter e tratá-los, combatê-los o quanto antes", completou Barra Torres.

João Campos estende as mãos as grávidas e puérperas de todo estado, para que elas sejam vacinadas em Recife...

(Magno Martins)

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou, no início da tarde de hoje, que vai oferecer ao Governo do Estado e municípios pernambucanos uma parcela das vacinas Pfizer do Recife para que grávidas e puérperas de outras cidades do estado possam ser imunizadas na capital, em troca por doses da AstraZeneca.

O gestor municipal fez a declaração após a notícia de que a Anvisa recomendou a suspensão imediata do uso AstraZeneca para gestantes. No Recife, desde o início da vacinação de grávidas e mulheres que tiveram filho há até 45 dias, a imunização tem sido realizada exclusivamente com a vacina Pfizer.

“Nós estamos ofertando para que os demais municípios de nosso estado, junto com o Governo do Estado, possam utilizar as vacinas Pfizer que o Recife tem. Elas podem ser substituídas por AstraZeneca, e assim esse lote de Pfizer pode ajudar as gestantes e as puérperas de todo o estado. Lembrando que nós vamos garantir a vacinação de todas as mulheres grávidas e as puérperas da nossa cidade, mas, como nem todos os municípios do estado recebem a vacina Pfizer, é fundamental ter solidariedade e empatia, e garantir que vidas sejam salvas em todo o estado de Pernambuco”, anunciou João Campos.

Postado por Madalena França

Chegou meu dia tão esperado: tomei hoje minhas primeiras gotinhas de esperança. Obrigado meu Deus...

 


Quem espera com fé ,alcança com alegria. Nem sei descrever o misto de sentimentos desde dia. Feliz por ter recebido as primeiras gotinhas de esperança, através da vacina astraZeneca  da Fiocruz. Teve ansiedade, um pouco de medo comum a tudo que nos é desconhecido, mas também muita alegria, fé e esperança.
Eu vi meu amigo ir embora, pessoas conhecidas ser levadas por esse vírus. Sempre fui muito grata a Deus, por depois de 15 meses de pandemia ter a minha família completa. Tivemos a sorte de não ser acometidos por esse  maldito. Mas receber a primeira doze me encheu de ainda mais gratidão.
Meu desejo é que chegue a todos do Brasil e do mundo e que possamos voltar a sorrir, nos abraçar e celebrar a vida de sorriso aberto sem essa máscara que nos tirou um pouco do nosso brilho. 
Meu sorriso é a melhor parte de mim , e vê-lo encoberto me deixou angustiada. Prometo continuar usando em respeito aos outros até que todos estejamos livres e felizes.
Quero agradecer primeiramente a Deus e depois a Secretaria de Saúde de Orobó, em especial a Equipe do PSF da Serra, que tão bem me trata.
Dizer que recebi o líquido milagroso das mãos de Glorinha, essa profissional maravilhosa, que nos faz sentir tão bem com suas mãos de fada. Nem mesmo a picadinha da agulha provoca nenhum incômodo vindas de suas mãos leves e cheia de amor. Obrigada minha querida! você é luz. Te quero muito bem!
Deus te abençoe e te guarde.
Estou ótima. Eu tenho algumas comorbidades e chegou a minha vez, se já chegou a sua( se é diabético, hipertenso, asmático, ou tem obesidade) corra e vá também se proteger. Vacina sim! 
Obrigado meu Deus!
Aqui faço um pedido: Vacinem logo quem trabalha na Educação, para poder retornar as aulas. Pois sem Educação, não tem ciência, não tem doutor, não tem cidadania.


Deus seja louvado!

Por Madalena França.
 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Vertente do Lério inicia vacinação de professores com comorbidades


Postado por Madalena França.

Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

A Secretaria de Saúde de Vertente do Lério começou a realizar o agendamento da vacinação contra Covid-19 dos professores com comorbidades que residem no município. Os profissionais da educação devem procurar a unidade de saúde mais próxima, munidos do atestado médico, declaração de vínculo empregatício e comprovante de residência.

CÂMARA FRIA PARA O TAMBOR

Nesta segunda-feira (10), a Secretaria Municipal de Saúde também anunciou a entrega de uma câmara fria para o armazenamento das vacinas da Unidade Básica de Saúde do Distrito do Tambor.

Gente procurando gente: Professora Minéia Lucena está desaparecida e sua família inicia buscas...

 



A professora da Rede Municipal de Ensino da cidade de Gado Bravo, no Agreste da Paraíba, Minéia Lucena, 

está desaparecida desde o último sábado (8). Ela foi vista pela última vez no Sítio Caboclo, zona rural do 

município.

A servidora pública saiu da casa da colega de trabalho Cláudia Silva, onde passou a noite, informando que 

estava indo para Campina Grande, dirigindo seu carro.

“Ela saiu da casa de Cláudia dizendo que iria procurar Rai (seu filho) aqui em Campina. Mas não chegou a

 falar com ele, nem apareceu aqui em casa”, relata Rebecca, filha de Minéia.

Desde então, foi perdida a comunicação com a pedagoga, que não retornou à sua residência, na cidade de 

Casinhas, Agreste de Pernambuco, onde mora com seu companheiro.

A família, que está acionando a polícia para iniciar buscas, pede que qualquer informação sobre um possível

 paradeiro da educadora seja passada para o telefone e WhatsApp (83) 98750-0017.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Fonte: Portal ToniMorais

Postado por Madalena França

Passeio de moto de Bolsonaro teve a assessoria de Collor de Mello

 bolsonaro collor de mello


Não é segredo para ninguém que o ex-presidente Fernando Collor de Mello, atualmente senador pelo PROS de Alagoas, está assessorando o presidente Jair Bolsonaro desde novembro do ano passado.

As saídas de Bolsonaro do Palácio da Alvorada, aos sábados e domingos, foram estimuladas por Collor. Ele, no início dos anos 1992, costumava correr e andar de jet sky no lago Paranoá, em Brasília.

Pois bem, na manhã deste domingo (9/5), a pretexto de homenagear as mães pelo seu dia, Bolsonaro realizou um passeio de moto de aproximadamente 1 hora pelas ruas de Brasília.

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O presidente foi acompanhado por centenas de motociclistas, inclusive o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), que postou em suas redes sociais o trajeto percorrido pelo presidente e demais motociclistas.

O passeio foi anunciado por Bolsonaro durante sua live de quinta-feira (6/5). Na ocasião, o presidente falou que esperava cerca que mil motociclistas o acompanhassem no passeio em homenagem ao Dia das Mães.

O alastramento da fome e a política da morte, por Arilson Chiorato

 arilson fome bolsonaro

Do Blog do Esmael Morais

Postado por Madalena França

Por Arilson Chiorato*

O aumento das desigualdades socioeconômicas tem resultado direto na fome e na miséria. O mesmo Brasil que, há anos atrás, vivenciou o pleno emprego e deixou de fazer parte do mapa mundial da fome – hoje volta a sofrer com questões tão cruéis, como a insegurança alimentar.

De fato, a pandemia potencializou a crise econômica, porém ela já nos acompanhava há alguns anos e, os dados do IPEA nos mostram que, a desigualdade econômica passou a ser preocupante a partir do Governo Michel Temer, especialmente com a aprovação da Reforma Trabalhista que, significou para os trabalhadores a flexibilização dos direitos e a redução de garantias e renda.

O Governo Bolsonaro segue a mesma cartilha, buscando entregar ao Mercado e à sua base ruralista, a ampliação de lucros, em detrimento dos direitos e das condições de vida da classe trabalhadora. É revoltante pensarmos que em um país como o Brasil, que é potência no setor agrícola, mais da metade da população sofre com a insegurança alimentar, sendo que milhões não têm o que colocar na mesa.

A agricultura brasileira não corresponde às necessidades da população, pelo contrário, quem garante o alimento para as refeições dos brasileiros e brasileiras são os pequenos agricultores, enquanto o agronegócio, preocupa-se em mecanizar a produção e, com isso, reduzir o trabalho manual e os postos de trabalho e, produzir insumos, não alimentos.

Enquanto vemos novos multimilionários ascendendo socialmente no Brasil, vemos o aumento da pobreza e da miséria. O real aumento da desigualdade social, quando o seleto grupo da classe dominante cresce e a grande parcela da população pobre também.

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Por outro lado, os Governos demonstram a falta de preocupação em garantir política econômica para dar condições para que os trabalhadores e aos pequenos e médios empresários atravessarem este difícil momento que estamos vivendo e, também, a falta de compromisso com a Ciência e a vida.

Garantir a alimentação dos cidadãos é um dever do Estado, como expresso na Constituição Federal, porém, o que vemos, é a irresponsabilidade quanto à efetividade de políticas de renda. O auxílio emergencial que reduziu em tamanho e em valor correspondem proporcionalmente ao número de pessoas que estão passando fome no Brasil e, esta é uma opção política.

Em uma situação de calamidade pública, de instabilidade e crise sanitária como a que vivemos, é muito importante que os Governos tenham protagonismo frente a vacinação em massa, à manutenção do emprego, políticas de segurança financeira para empresas, e, principalmente, a defesa incondicional da vida, a qual não é possível sem acesso à renda e comida.

Quando o Governo não garante a segurança alimentar da população, as pessoas precisam contar com a solidariedade umas das outras, o que é imprescindível e reforça a coletividade e os princípios de cidadania, porém, se fazem necessários porque o Estado não está cumprindo com seu dever.

A fome não pode ser naturalizada, não podemos aceitar que as pessoas não tenham o que comer porque simplesmente não têm dinheiro para comprar. Não há justificativa para a fome, pelo contrário, há descaso, insensibilidade e irresponsabilidade. É revoltante que as pessoas não tenham o que comer, é criminoso. A alimentação é a base da vida e, quando ela não é uma realidade, o Estado está promovendo ou ao menos dialogando com a política da morte.

*Arilson Chiorato é Deputado Estadual, Presidente do PT – Paraná e Mestre em Gestão Urbana pela PUC-PR.

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