Do Blog do Agreste
O coro puxado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para que a Eleição de 2022 seja com voto impresso auditável ganhou força com o movimento popular que tomou as ruas de várias capitais brasileiras no último fim de semana, a exemplo do Recife. Bolsonaro fez questão de se conectar por chamada de vídeo com alguns manifestantes para agradecer o apoio. Claro, tudo registrado e compartilhado nas redes sociais dele. Foi através das plataformas digitais que conseguiu conduzir uma campanha vitoriosa em 18.
Vale lembrar que também há uma força popular que rejeita a ideia do presidente. Além disso, o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem reagido, em tempo real, às acusações e suposições do “capitão”. Ontem, um documento assinado por todos os ex-presidentes do TSE desde a Constituição Federal de 1988, além do atual, ministro Luís Barroso, reforçou a mensagem de que o processo eletrônico de votação brasileiro é seguro. Até os futuros presidentes, ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, assinaram o documento.
O documento destaca que: “Eleições livres, seguras e limpas são da essência da democracia. No Brasil, o Congresso Nacional, por meio de legislação própria, e o TSE, como organizador das eleições, conseguiram eliminar um passado de fraudes eleitorais que marcaram a história do Brasil, no Império e na República”. Afirmaram ainda que desde 96, ano da implantação do sistema de votação eletrônica, nunca houve registro de fraude. Apesar do texto técnico, o TSE “avisou” a Bolsonaro que não vai “abrir a guarda”. O povo assiste uma “quebra de braço”. Agora é esperar a votação da PEC na Câmara dos Deputados. 22 promete fortes emoções!