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247 - A ativista Sara Winter afirmou sentir "vergonha" de Jair Bolsonaro, seu ex-aliado. "Eu me decepcionei demais com o Bolsonaro. O governo dele foi uma grande ilusão para os conservadores. Eu tenho vergonha de quando saía na rua gritando 'mito'", disse. O relato dela foi publicado pelo jornal O Globo.
A extremista foi presa por fazer ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal durante um protesto em Brasília (DF). "Nós recebíamos diretrizes diretas do Planalto. A Carla Zambelli e a Bia Kicis diziam em quem a gente deveria bater ou não. Tínhamos certeza que, se acontecesse alguma coisa, teríamos um respaldo legal, jurídico e econômico. O que aconteceu foi o contrário", afirmou.
Quem também demonstrou insatisfação foi o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. A aliança de Bolsonaro com o centrão, principalmente com o PL, tem deixado a cúpula petebista irritada. O blogueiro Oswaldo Eustáquio e o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), outros dois bolsonaristas alvo da Justiça por ameaças e atos antidemocráticos, não se dizem diretamente decepcionados com Bolsonaro, mas sim com o 'bolsonarismo'.
Do Potal 247
Postado por Madalena França
Mesmo com o fim de semana prolongado em virtude do feriado de 15 de novembro, os trabalhos de recuperação da PE-264, que liga a comunidade dos Grossos ao povoado de Mundo Novo e divisa com a Paraíba seguiram.
A rodovia é um dos principais corredores entre o Pajeú, a Paraíba e outras regiões do estado, como o Polo de Confecções do Agreste e Recife. Segundo a empresa que toca a obra previsão de conclusão do serviço é para início do segundo semestre.
A rodovia tem quase 13 quilômetros de extensão. A empresa responsável é a Uniterra Construções Ltda e o orçamento de R$ 8 milhões. Segundo o vereador Vicente de Vevéi, que reside em Mundo Novo, ao blogueiro Marcelo Patriota 70% da rodovia já recebeu algum tipo de intervenção.
O Clube do Binhas, será o palco de um grande encontro de poesia em São José do Egito. Os Forrozeiros Flávio Leandro e as Severinas, farão uma apresentação exclusiva, num projeto que já é aclamado pela mídia e fãs do alto Pajeú.
Faz parte da minha vida, 25 anos de Estrada como foi batizado o evento, acontecerá no dia 25 de dezembro e reunirá o melhor do autêntico forró nordestino, num espaço totalmente reformulado para receber o público em mesas, camarote e pista.
Assim como em Serra Talhada dia 5, a produção do artista tem trabalhado para que todos os protocolos contra a Covd-19 sejam respeitados. Um dos requisitos é apresentar carteirinha de vacinação e teste negativado da Covid-19.
“Neste próximo 25 de dezembro, neste 2021, com regozijo para o cancioneiro nordestino em sua originalidade. Em São José do Egito, sim. Uma procura que virá com emoção. Um achado da poesia e seus tipos, a coreografia caatingueira, um momento que reúne sol com estrada. E muito rio com frutos desse ventre sertanejo”, diz o texto que convida para o encontro.
Garanta já o seu lugar neste que será, sem dúvida, um dos melhores eventos do ano em São José do Egito. Informações e reservas no WhattsApp (87) 9-9607-8482.
Postado por Madalena França via Magno Martins
Com edição de Ítala Alves
Poder360
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Superior Tribunal Federal), disse que o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, está fazendo “uma correção de atitude” ao se filiar ao Podemos. Moro é pré-candidato à presidência da República pelo partido.
“Eu acho que juízes e procuradores que já tinham atuação política, agora ao optarem por atuar eleitoralmente em um partido, estão fazendo até uma correção de atitude. Não deveriam ter atuado como políticos no passado e agora estão fazendo o correto. Vão atuar onde deveriam ter atuado antes“, falou ao Poder360.
O ministro se referiu à atuação de Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol na condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ficou proibido de concorrer ao Planalto em 2018. Com um discurso em tom político, Dallagnol deixou o MPF (Ministério Público Federal) no começo deste mês.
“Não se pode atuar como juiz num processo eleitoral. Não se pode assinar sentenças para influenciar eleições. Não se pode prender adversário de amigos políticos“, disse Mendes. “Então, eu acho que é de saudar” a atitude de Moro e Dallagnol de se afirmarem como políticos.
Para combater a politização do meio jurídico, o ministro defendeu um debate travado pelo Congresso e balizado pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). “Se discute a questão de uma inelegibilidade. Um período de quarentena, digamos assim, para que as pessoas não usem o cargo para depois obterem vantagens eleitorais“. Para Mendes, “é importante que se desvistam da toga e vistam as camisas dos partidos políticos” antes de atuarem na política.
Gilmar Mendes participa do 9º Fórum Jurídico de Lisboa, que começou nesta segunda-feira (15), na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. O evento organizado pelo IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), do qual o ministro é sócio, conta com a presença de importantes políticos e magistrados brasileiros.
Acredite se quiser – Bolsonaro disse que foi melhor adiar a data de sua filiação, antes anunciada para 22 de novembro, para não começar o casamento com pendências. E comentou a “intensa troca de mensagens” que, nas palavras do próprio presidente do PL, definiu o cancelamento da data inicial: “Não sei como divulgam uma matéria de que eu teria trocado ofensas [com Costa Neto], foi uma rápida troca por WhatsApp, nem falei por telefone.” Apesar dos impasses que ele pede para o presidente do PL resolver como condição para sua filiação, Bolsonaro afirmou que ele “tem tudo para casar e ser feliz”, recorrendo mais uma vez à metáfora do matrimônio para descrever suas articulações políticas.
Filhos atrapalham – O impasse para se filiar ao PL tem outras razões. O clã Bolsonaro se desentendeu com o mandachuva Valdemar Costa Neto por causa das composições políticas em São Paulo, Bahia, Pernambuco e Piauí. Na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, a ideia do Planalto é forçar o PL a desfazer o acordo para apoiar a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB). O presidente tem um time de conselheiros para tratar da filiação. Ele tem conversado nos últimos dias sobre a escolha do partido com os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), das Comunicações, Fábio Faria (PSD), e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (sem partido).
Ainda em discussão – O PL não decidiu como vai atender as solicitações de Bolsonaro, mas ainda trabalha em ajustar um acordo. Valdemar deu tempo para Bolsonaro poder administrar internamente a questão. Uma reunião com a participação do comando da legenda e das bancadas na Câmara e no Senado está marcada para acontecer hoje, na sede do PL, em Brasília. Integrantes do partido avaliam que um acordo só vai efetivamente começar a ser desenhado após uma conversa cara a cara entre Bolsonaro e Valdemar. O chefe do Poder Executivo volta ao Brasil na próxima quinta-feira.
Postado por Madalena França
Postado por Madalena França via Magno Martins
Por José Nêumanne*
Levando-se em consideração a sesquipedal ignorância do capitão reformado do Exército Jair Messias Bolsonaro e da corte formada em seu entorno desde a inesperada e espetacular vitória eleitoral dele para a Presidência da República, é muito pouco provável que saibam quem foi o rei persa Xariar, da dinastia dos sassânidas. Mas certamente nenhum deles deve desconhecer a saga fictícia da princesa Xerazade, que contou histórias mirabolantes ao rei para sobreviver à maldição do monarca traído, que se vingava de uma traição conjugal matando esposas nas noites de núpcias.
Incapazes de distinguir persas de árabes, nos Emirados Árabes Unidos eles se dedicaram à dura tarefa de convencer investidores reunidos na exposição de Dubai de feitos mirabolantes de um desgoverno dedicado a demolir sem nem sequer construir nada em seu lugar. O xeique do Vivendas da Barra contou a lenda da floresta úmida (ou da chuva, como preferem os anglo-saxões), que, pela própria natureza, “não pega fogo”. O chefe da diplomacia informa que ninguém desmata nada nestes tristes trópicos. E o grão-vizir da Economia, Paulo Guedes, inventou a bonança que mais cresce na economia que mais emprega mão de obra no mundo.
É claro que essa xaropada só faria sentido se os capitalistas do mundo constituíssem um bando de imbecis dispostos a rasgar sua dinheirama num país cujo Produto Interno Bruto despenca desde 2012, como lembrou o especialista em cenários para o futuro Cláudio Porto, no Nêumanne Entrevista no Blog do Nêumanne no Estadão nesta semana. Mas também ninguém pode se deixar enganar pela leda ilusão de que o chefe do Poder Demolidor acredita que tem o charme das sereias que tentaram desviar Ulisses da rota de Ítaca depois da Guerra de Troia. Ele apenas investe na mobilização de sua lábia de charlatão vendendo óleo de cobra em feiras livres do sertão para mantê-los iludidos no próximo ano, prazo ao cabo do qual imagina disputar em segundo turno a própria reeleição. Por isso mesmo, no 132.º aniversário do golpe militar que implantou a república dos “bestializados” (apud José Murilo de Carvalho), o acólito herdado do tirano chileno Pinochet respondeu ao repórter que lhe perguntou sobre as perspectivas de estagflação no ano da eleição, com poucas perspectivas de engatar a ré, que “números não importam”. Um pretenso economista e falso liberal que despreza o legado do dr. Pitágoras merece a credibilidade de cartomante sem bola de cristal. E o que dizer, então, do embaixador França, que abandonou as ilusões dos crédulos que nele viam um bem-sucedido aluno da escola de Rio Branco, em troca das grotescas práticas de adulação negocionista de vacina e terraplanista?
O autor destas linhas poderia invocar a experiência pessoal nos anos 80, quando, ao voar sobre a Hileia entre Serra Pelada e Marabá, testemunhou que a fumaça produzida por fogo impedia a visão de uma única copa de árvore, incombustível no delírio bolsonarista. Mas nenhum investidor estrangeiro precisa desse testemunho para tomar decisão que já foi adotada antes de Bolsonaro e seus cabras da peste torrarem o escasso dinheiro de uma economia empobrecida na empreitada de mentir para levantinos experientíssimos em negócios de qualquer tipo. Investimentos estrangeiros no Brasil, segundo relatou a TV CNN, insuspeita de qualquer laivo antigovernista, “atingiram o pior patamar dos últimos 12 anos, tendo registrado valores inferiores aos da crise financeira internacional em 2008. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5 de agosto) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), ligada às Nações Unidas. De acordo com o levantamento, o aporte de capital estrangeiro recuou em 35,4% em 2020, primeiro ano da pandemia, quando comparado com o ano anterior. Em valores absolutos, a porcentagem representa uma queda aproximada de US$ 24 bilhões nos investimentos externos”.
Na realidade, o que deve preocupar mais os brasileiros de bem, que não veem a hora de se livrar da tigrada que os governa e da manada que a aplaude, não é o mau humor justo dos “petrodólares” disputados por Bolsonaro, Guedes e França, mas o Brasil que o trio abandonou à própria falta de sorte ao fazerem turismo no Golfo Pérsico à custa dos miseráveis. Enquanto eles se locupletam nas noites do deserto de Harun al-Raschid, 37 servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) denunciaram a série de interferências horrorosas dos bolsonaristas sob chefia do presidente da instituição, Danilo Dupas, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No Fantástico, eles lembraram que “o Inep sempre foi dirigido por pessoas que tinham alguma trajetória acadêmica. Esse presidente que está agora é uma pessoa sem currículo, sem experiência. Está lá porque o ministro da Educação decidiu que seria a pessoa que estaria disposta a fazer o que eles queriam: entrar na prova e retirar aquilo que eles acham que o presidente não iria gostar, diz o servidor, referindo-se ao presidente Jair Bolsonaro”, que agora direto de Dubai mandou dizer que está tudo dominado como antes fora previsto.
O mentiroso contumaz, bajulado por carreiristas encastelados no poder da república da insanidade, não surpreende ninguém ao desmatar e negar. E inspirar o abandono da aritmética na ajudância do aprendiz do assassino serial do Estádio Nacional de Santiago. Mas a Câmara, governista em troca de emendas parlamentares bilionárias, usadas como propinas, tem a obrigação de cumprir seu ofício de representar o povo brasileiro enquadrando na moldura constitucional do Estado ainda de Direito os inimigos figadais dos preceitos abandonados do império da lei.
*Jornalista, poeta e escritor
Da coluna de João Alberto
Murillo La Greca: Filho dos imigrantes italianos Vincenzo La Greca e Teresa Carlomagno, Vicente Murillo La Greca nasceu em 1898, em Palmares, o mais novo de 12 irmãos. Começou a pintar com 12 anos e aos 17 anos foi para o Rio de Janeiro onde estudou pintura. Em 1919 segue para Roma, onde estudou no Real Instituto de Belas Artes, na Associação Artística Internacional e na Academia do Nu, numa viagem financiada pelo seu irmão mais velho, José La Greca. Voltou para o Rio em 1926, quando conheceu o pintor Cândido Portinari, com quem chegou a dividir apartamento. Na Escola de Belas Artes, onde era professor, apaixonou-se pela aluna Sílvia Decusati. Os dois se casaram e foram morar na Itália.
Voltou ao Recife um mês antes de eclodir a II Guerra Mundial. Seu primeiro trabalho foi pintar os afrescos da Basílica da Penha. Ajudou a fundar a Escola de Belas Artes, onde foi professor. Com trabalho desprestigiado por artistas mais jovens, afastou-se das atividades artísticas e deixou de fazer exposições. Foi nesta época que produziu alguns dos seus trabalhos mais famosos, como a “Primeira Aula de Medicina”, encomendado pela UFPE e os retratos do engenheiro Louis Vauthier e do Conde da Boa Vista para o Teatro de Santa Isabel. Com a morte da esposa seu trabalho diminuiu muito e ele decidiu fundar um museu em homenagem a ela, reunindo suas obras e da esposa que também era pintora. A Prefeitura do Recife tornou realidade seu sonho, abrindo um museu com o nome dele no Parnamirim, um equipamento importante na vida cultural da nossa cidade.
Wellington Virgolino: Nasceu no Recife em 1929, se destacou por criar figuras de olhos grandes, ricas em detalhes e intensamente coloridas. Embora tenha sido batizado “Virgulino”, com “u”, assinava suas telas com “W. Virgolino”, com “o”. Ainda criança despertou o gosto pela pintura. Fazia uso de aquarelas e nanquim para desenhar caricaturas dos seus colegas, dos professores, dos irmãos. No Ginásio Pernambucano, conheceu e tornou-se amigo do pintor Vicente do Rego Monteiro, de quem recebeu importantes conselhos sobre pintura. Também recebeu orientações de Abelardo da Hora, Carybé, Francisco Brennand e Lula Cardoso Ayres. Durante dez anos foi funcionário do escritório da Mala Real Inglesa, no Recife Antigo. Deixou o emprego para se dedicar à pintura, criando seu ateliê em casa, ao lado da esposa Marinete Alves de Souza.
A partir de 1960 Virgolino começou a desenvolver uma técnica própria, depois de outras influências anteriores. No lugar de temas sociais, foi nascendo a partir de 1964, a fase lírica, que se caracterizou com figuras coloridas e de olhos grandes. Torcedor “doente” do Santa Cruz, em várias imagens dos seus quadros aparecem usando a camisa do tricolor. Sua carreira ganhou grande dimensão em 1969, quando tornou-se exclusivo do marchand Carlos Ranulpho, que realizou várias exposições dele no eixo Rio-São Paulo, quando tornou-se conhecido nacionalmente. Uma parceria de 19 anos que durou até a morte do pintor, em 1988. Até hoje, seu estilo é único, não foi imitado. Suas obras permanecem disputadíssimas em vários leilões de arte.
Carlos Pinto: Nasceu em 1953 no Recife e brilha como pintor, ilustrador, compositor e poeta. Autodidata, começou profissionalmente aos 13 anos, trabalhando na Indústria Gráfica Brasileira, onde se aperfeiçoou nas técnicas de litografia, fotolito e aquarela. Foi diretor de arte em importantes agências de publicidade, como a Italo Bianchi e o Gruponove, onde conquistou inúmeros prêmios locais e nacionais. Paralelamente, produziu várias histórias em quadrinhos, outra paixão. Seus quadros hiper-realistas são extremamente bonitos, muitos mostrando belas mulheres.
Durante muitos anos teve parceria com José Ubiracy Silva, ilustrando todas as publicações da EBGE, inclusive várias edições do livro “Sociedade Pernambucana” e de vários Catálogos Indústrias em Pernambuco, São Paulo, Paraná, Salvador, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Realizou várias exposições no Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo e tem telas em vários museus e pinacotecas particulares.
Postado por Madalena França
Por Milton Alves*
Após a filiação de Sergio Moro, ex-juiz e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, ao Podemos nessa semana, uma guerra feia e suja foi desatada entre as facções lavajatistas e bolsonaristas, que compartilham dos mesmos ideários e valores políticos conservadores: ultraliberais na economia e autoritários no terreno político e na gestão da máquina estatal. Para usar uma imagem: E como se fosse uma luta no gel entre os generais Heleno, bolsonarista raiz, e Santos Cruz — um fanático lavajatista.
O projeto eleitoral do partido lavajatista para se viabilizar necessita avançar sobre uma expressiva fatia do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro. Os primeiros sinais dessa guerra foram verificados no decorrer da semana. E promete muita troca de chumbo grosso nos próximos meses.
No evento de filiação em Brasília promovido pelo Podemos, Sergio Moro lançou as bases de sua mensagem política, um discurso que resgatou as velhas bandeiras da campanha bolsonarista e abandonadas pelo presidente Jair Bolsonaro no governo. É o mais do mais mesmo do lixo da extrema direita — autoritarismo, agenda neoliberal e salvacionismo. Moro tenta reciclar o bolsonarismo, com as tinturas moralistas da Lava Jato.
Moro e sua turma apostam no definhamento do apoio do eleitor de direita e extrema direita ao presidente Bolsonaro. O cálculo considera que o casamento político com o Centrão, o abandono da pauta anticorrupção e as dificuldades econômicas podem provocar a fuga do eleitor conservador em direção ao ex-juiz.
A aposta de Moro precisa convencer também os segmentos do andar de cima que estão velozes e furiosos para arrancar o máximo de ganhos, que atuam na rapina sem precedentes do orçamento nacional via especulação financeira e a ciranda lucrativa com os títulos do tesouro nacional.
Para essa gente pragmática e voraz, a pregação moralista e salvacionista da Lava Jato é apenas um verniz, boa como bandeira de campanha, mas que não ajuda quando da conquista do governo.
A candidatura de Sergio Moro para se firmar precisa avançar sobre o eleitorado bolsonarista, é o primeiro e principal desafio do candidato do Podemos — o que vai exigir de Moro um duro enfrentamento nos próximos meses contra as resilientes legiões de Bolsonaro.
É verdade que o baronato da velha mídia, principalmente a Rede Globo, Veja e a Folha de São Paulo, ficou animado com o lançamento de Moro, que engrossa a fila de candidatos no vestibular da 3ª via — que padece até o momento de um acentuado raquitismo eleitoral.
Em seu discurso Moro caprichou na pegada autoritária e salvacionista. Apresentou a ideia de um novo tribunal, uma tal “Corte Nacional Anticorrupção”, um verdadeiro tribunal de exceção — uma proposta que atropela o atual ordenamento do Poder do Judiciário do país, integrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ou seja, a criação de um órgão de tipo especial, uma justiça de exceção, tão ao gosto dos instintos neofascistas do lavajatismo
No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...