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terça-feira, 16 de novembro de 2021

Lula aplaudido de Pé em Bruxelas na Bélgica , diz que o Brasil" tem Jeito" e o mundo tem Jeito, meu otimismo não nasce do acaso mas da experiência. Sou um otimista indignado! O Brasil votará a ser uma força positiva no mundo. Prometeu...



O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi aplaudido de pé durante discurso no parlamento europeu, em Bruxelas, capital da Bélgica, nesta segunda-feira (15). 

Durante seu discurso, Lula afirmou que o Brasil "tem jeito" e que ainda falou que é possível "construir uma economia justa".
 
"E apesar, sobretudo, das mortes de mais de 610 mil brasileiros, muitas delas evitáveis – caso houvesse por parte do atual governo o interesse em combater com seriedade o coronavírus", ressaltou o ex-presidente durante seu discurso. 

Confira na íntegra o discurso de Lula:
Eu quero começar falando não da América Latina, nem da União Europeia, nem de algum país, continente ou bloco econômico em particular, e sim do vasto mundo em que vivemos todos nós – latino-americanos, europeus, africanos, asiáticos, seres humanos das mais diferentes origens.

Vivemos em um planeta que tenta a todo momento nos alertar de que precisamos de novas atitudes e de uns dos outros para sobreviver. Que sozinhos estamos vulneráveis às tragédias ambientais, sanitárias e econômicas. Mas que juntos somos capazes de construir um mundo melhor para todos nós.

No entanto, ignoramos esses alertas. Insistimos em não aprender com os erros do passado.

O resultado da nossa falta de compreensão está à vista de todos: pandemia, desigualdade, fome, emergências climáticas que no futuro próximo poderão comprometer a sobrevivência da espécie humana na Terra.

Apesar de tudo isso, quero reiterar aqui minha crença inabalável na humanidade.

Não nasci otimista – aprendi a ser. Porque vi em vários momentos da minha vida o quanto um ser humano é capaz de realizar, e o quanto um povo é capaz de construir, quando existe força de vontade e geração de oportunidades.

Quem vive hoje no Brasil, ou acompanha o noticiário sobre o país, tem todos os motivos para estar pessimista. Mas aonde quer que eu vá, faço questão de dizer: o Brasil tem jeito – apesar do projeto de destruição colocado em prática por um bando de extremistas de direita sem a menor noção do que seja cuidar de um país e de seu povo.

O Brasil tem jeito, apesar dos 19 milhões de brasileiros que passam fome. Apesar dos 19 milhões de desempregados e desalentados, que já desistiram de procurar um novo emprego. Apesar dos ataques constantes contra a população negra e indígena. Apesar do avanço da destruição do meio ambiente, inclusive na Amazônia.

E apesar, sobretudo, das mortes de mais de 610 mil brasileiros, muitas delas evitáveis – caso houvesse por parte do atual governo o interesse em combater com seriedade o coronavírus.

Apesar de tudo, digo com total convicção: o Brasil tem jeito. Sei disso porque num passado muito recente nós fomos capazes de reconstruir e transformar o país, e temos plena capacidade de reconstrui-lo outra vez.

Da mesma forma que acredito que o Brasil tem jeito, acredito também que o mundo tem jeito. Apesar dos 750 milhões de pessoas que passam fome, apesar dos 5 milhões de mortos pela Covid-19, apesar da desigualdade que não para de crescer, apesar dos conflitos étnicos, religiosos e geopolíticos que não raro alimentam as guerras.

Como disse no início desta fala, meu otimismo não nasce do acaso, mas da experiência. Acredito que a humanidade tem jeito porque estou aqui hoje, neste Parlamento Europeu, reunido com representantes de países que em meados do século 20 eram inimigos ferozes no campo de batalha, numa das maiores  carnificinas da história.

60 milhões de pessoas morreram na Segunda Guerra Mundial. É bem provável que os antepassados de vocês tenham lutado em lados opostos. Que tenham matado, morrido e sofrido na pele as atrocidades da guerra.

Vocês e seus países teriam, portanto, razões para se odiarem uns aos outros. No entanto, são protagonistas de uma das mais extraordinárias experiências da história moderna, que foi a construção da União Europeia.

Vocês estão hoje aqui, neste Parlamento Europeu, em clima de paz, buscando juntos soluções para a construção de uma Europa melhor.

Conhecemos o imenso poder de destruir que o ser humano tem em suas mãos, e que ele tantas vezes não hesitou em usar. Mas não podemos jamais esquecer que a humanidade tem também uma extraordinária capacidade de construir e reconstruir.

A União Europeia, o Parlamento Europeu e vocês, senhoras e senhores eurodeputados, são portanto exemplos dessa virtude humana. A União Europeia não é perfeita, como nada é, mas é um patrimônio da humanidade, como exemplo de cooperação e construção da paz entre os povos.

Senhores deputados e senhoras deputadas

Somos 7 bilhões e seiscentos milhões de seres humanos habitando este planeta. Homens, mulheres, crianças e velhos, ricos e pobres, pretos, brancos, gente de todas as cores.

Cada um de nós carrega dentro de si o seu universo particular. Somos diferentes uns dos outros, cada qual com sua individualidade, mas unidos todos por uma certeza ancestral: o ser humano não nasceu para ser sozinho.

O que me faz lembrar do pequeno trecho de uma das grandes obras primas da Bossa Nova, esse gênero musical brasileiro que conquistou o mundo. Um verso que diz o seguinte: “É impossível ser feliz sozinho.”

A verdade é que não é possível sermos felizes enquanto milhões de crianças ao redor do mundo vão dormir esta noite com fome, e acordarão amanhã sem saber se terão o que comer. 

Não é possível sermos felizes em meio a tamanha desigualdade, que cresceu de forma inaceitável em plena pandemia. Os ricos ficaram muito mais ricos e os pobres, ainda mais pobres.

A desigualdade entre ricos e pobres manifesta-se até mesmo nos esforços para a redução das mudanças climáticas.  O 1 por cento mais rico da população do planeta vai ultrapassar em 30 vezes o limite necessário para evitar que um aumento da temperatura global ultrapasse a meta de 1,5 grau centígrado até 2030.

O 1 por cento mais rico, que corresponde a uma população menor que a da Alemanha, está a caminho de emitir 70 toneladas de gás carbônico per capita por ano.

Enquanto isso, os 50 por cento mais pobres do mundo emitirão, em média, apenas uma tonelada per capta por ano, segundo estudo produzido pela ONG Oxfam e apresentado recentemente na COP 26.

A luta pela preservação do meio ambiente para mim é indissociável da luta contra a pobreza e por um mundo menos desigual e mais justo.

É preciso deixar bem claro que o otimismo, a esperança e a fé não podem ser jamais sinônimos de resignação. Por conta disso, eu me considero um otimista indignado.

Em 2009, os países ricos se comprometeram em aumentar para 100 bilhões de dólares ao ano, a partir de 2020, a contrapartida para os países em desenvolvimento preservarem a natureza e enfrentarem as mudanças climáticas. Esse compromisso não foi cumprido, e agora está sendo postergado para mais dois anos, ou seja, a partir de 2023, a transferência de 100 bilhões ao ano para enfrentar a emergência climática.

Iniciativa louvável, que merece ser celebrada. Mas não podemos esquecer que na crise de  2008, os Estados Unidos destinaram 700 bilhões de dólares para salvar da falência bancos que de forma irresponsável investiram em títulos imobiliários podres.

Na mesma época, o G-20 destinou mais 1,1 trilhão de dólares aos países emergentes e ao comércio mundial, para combater os efeitos da crise.

É preciso lembrar também que os Estados Unidos gastaram 8 trilhões de dólares nas guerras pós-11 de setembro. Quantia suficiente para eliminar a fome no mundo e preparar o planeta para lidar melhor com as mudanças climáticas. E que no entanto foi usada para causar a morte direta de mais de 900 mil pessoas em países como Iraque, Afeganistão, Síria, Iêmen e Paquistão. Sem contar as mortes provocadas pela perda de água, esgoto e infraestrutura relacionadas com a guerra.

Ou seja, não faltam recursos para salvar bancos e para causar a morte ou o deslocamento forçado de milhões de seres humanos. Mas na hora de salvar vidas humanas ou o próprio planeta em que vivemos, a solidariedade dos países ricos é dezenas de vezes menor. 

Uma das maiores alegrias que tive quando presidente do Brasil, e mesmo depois de deixar a Presidência, foi percorrer o mundo, a convite dos mais diferentes países, para falar dos nossos extraordinários avanços econômicos e sociais.

Tive a honra de conduzir o Brasil ao posto de 6ª maior economia mundial. E de fazer do país um exemplo para o mundo de como é possível superar a extrema pobreza e a fome, com total respeito à democracia, em um curto espaço de tempo.

Vocês podem, portanto, imaginar o quanto dói participar de grandes eventos internacionais como este e ter que declarar o quanto o Brasil andou para trás desde o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff e a chegada da extrema direita ao poder.

O Brasil vive hoje uma tragédia social, econômica, ambiental e sanitária sem precedentes. Temos 2,7 por cento da população mundial. No entanto respondemos por 12 por cento das mortes por Covid registradas no mundo.

Choramos a morte de mais de 610 mil brasileiros. Não chegamos a essa trágica estatística por alguma fatalidade, e sim pela atitude criminosa do atual governo.

O atual presidente ironizou a gravidade da doença. Zombou dos mortos. Atrasou o quanto pôde a compra das vacinas. Fez propaganda enganosa e distribuiu medicamentos comprovadamente ineficazes contra o vírus.

Deixou faltar oxigênio em hospitais. Incentivou e promoveu aglomerações. Induziu a população à desconfiança quanto à eficácia das máscaras. Ajudou a espalhar fake news contra as vacinas, chegando a dizer que elas podem levar as pessoas com HIV a desenvolverem AIDS.

Experiências com medicamentos ineficazes, usando seres humanos como cobaias involuntárias, chegaram a ser realizados no Brasil, reeditando os horrores do nazismo.

Além disso, cerca de 116 milhões de brasileiros, metade da nossa população, vive hoje em situação de insegurança alimentar, de moderada a muito grave. Desses, cerca de 19 milhões, quase duas vezes a população da Bélgica, chegam a passar um dia inteiro sem ter o que comer.

Isso está acontecendo no Brasil, que é o terceiro maior produtor mundial de alimentos.

E está acontecendo porque o Brasil, que em 2014 saiu do Mapa da Fome da ONU pela primeira vez na história, hoje copia o que o neoliberalismo trouxe de pior ao mundo: alta concentração de renda, baixa geração de empregos, destruição de direitos trabalhistas, desmonte das políticas sociais, ausência do Estado, abandono dos mais pobres à própria sorte.

O resultado dessa trágica equação não poderia ser outro: miséria, fome, desesperança.

Mas eu estou aqui para dizer outra vez a vocês e ao mundo: o Brasil tem jeito. Porque ele é muito maior do que qualquer um que tente destruí-lo.

O Brasil é o país que num passado muito recente encantou o mundo com as suas políticas inovadoras, que retiraram da extrema pobreza 36 milhões de pessoas – o equivalente à soma das populações inteiras de Portugal, Suécia, Dinamarca e Irlanda.

O Brasil é o país que assumiu voluntariamente diante do mundo o compromisso de reduzir em 75 por cento o desmatamento na Amazônia, como forma de conter a emissão de gases poluentes.

E cumprimos antecipadamente nossa promessa – entre 2004 e 2012, nós, de fato, reduzimos em 80 por cento o desmatamento da Amazônia, contribuindo para minimizar o avanço das mudanças climáticas.

Infelizmente, os países ricos, justamente os principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, não cumpriram a sua parte. Talvez porque os ricos acreditem que tenham como se proteger, e as mudanças climáticas afetarão com maior intensidade os mais pobres, o que é a triste realidade.

Mas o que eles esqueceram é que todos nós – ricos e pobres – precisamos do mesmo oxigênio para respirar, precisamos de água limpa para sobreviver, precisamos de um planeta saudável, onde nossos filhos possam viver com saúde e paz.

Felizmente, essa era de trevas que se abateu sobre o planeta, por conta da ascensão de governos de extrema direita pelo mundo afora, emite claros sinais de que está chegando ao fim.

Partidos e candidatos progressistas vêm conquistando importantes vitórias. Isso está acontecendo em vários países, e estou certo de que vai acontecer também no Brasil, a partir da eleição presidencial do ano que vem.

O Brasil voltará a ser uma força positiva no mundo. Voltaremos a ser criadores de políticas públicas capazes de mudar para melhor o nosso planeta.

Acreditamos num mundo multipolar. Voltaremos a ter uma política externa altiva e ativa. Vamos fortalecer o Mercosul, reconstruir a União de Nações Sul-Americanas, a Unasul, e ampliar nossas parcerias com a União Europeia. 

Vamos aperfeiçoar os termos do acordo Mercosul-União Europeia. Não queremos uma América Latina voltada exclusivamente para o agronegócio e a mineração. Temos total capacidade de sermos também países industrializados, tecnologicamente avançados.

O acordo hoje se encontra paralisado, por conta da desconfiança de países europeus quanto ao cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo governo brasileiro.

Temos imensas extensões de terras agricultáveis, temos tecnologia, pesquisas agropecuárias avançadas. Nossa produção de alimentos não precisa desmatar a Amazônia para exportar soja ou criar gado. As atividades criminosas dos que destroem o meio ambiente devem ser punidas, e não podem prejudicar toda a economia brasileira.

Temos uma biodiversidade extraordinária, e os nossos biomas haverão de se regenerar após a extinção do atual governo, que estimula o desmatamento e as queimadas, o avanço do garimpo em áreas de proteção ambiental, os ataques aos povos indígenas.

O povo brasileiro não quer que essa destruição continue. Os brasileiros querem a Amazônia viva e de pé. E para isso, é necessário construir alternativas sociais e de desenvolvimento, com ciência, tecnologia e o protagonismo e respeito aos povos que vivem na floresta, seus saberes e sua cultura.

Meus amigos e minhas amigas,

Acreditamos num mundo cada vez mais plural, unido em torno de valores como solidariedade, cooperação, humanismo e justiça social. Acreditamos numa nova governança mundial, começando pela ampliação do Conselho de Segurança da  ONU, e vamos continuar lutando por ela.

Acreditamos que somos capazes de construir no mundo uma economia justa, movida a energia limpa, sem a destruição do meio ambiente e livre da exploração desumana da força de trabalho. 

Acreditamos que outro Brasil é possível, outra Europa é possível e outro mundo é possível – porque, num passado muito recente, fomos capazes de construí-lo.

Podemos ser felizes juntos. E seremos.

Muito obrigado a todos. 

Postado por Madalena França

Quem é o Pai? Defensoria Pública de PE está realizando testes gratuito de paternidade...




A Defensoria Pública de Pernambuco iniciou, nesta terça-feira (16), uma campanha para reconhecimento de paternidade. Ao todo, são oferecidos 200 exames gratuitos de DNA até a sexta-feira (19). 

Os interessados devem agendar o atendimento.

Os exames são voltados exclusivamente para quem tem apenas o nome da mãe na certidão de nascimento e o suposto pai aceite realizar o exame. "A Defensoria não vai atrás do pai. As pessoas que têm interesse devem comparecer de maneira espontânea", afirma o defensor público Henrique Seixas.

A campanha é para pessoas de qualquer idade. No entanto, explicou o defensor, se tiver menos de 18 anos, o adolescente ou criança deve estar representado pela mãe ou por outro responsável legal.

Durante os quatro dias, o Núcleo de Família da instituição recebe a população e realiza os exames na sede da defensoria, localizada na Rua Marques de Amorim, número 127, no Recife, das 8h às 16h.

Para participar deve ser efetuado o agendamento por meio de mensagem para o WhatsApp, pelos números (81) 99488-3025 ou (81) 99488-3026. Também é possível realizar o agendamento pessoalmente, na sede da órgão.
Postado por Madalena França

Convivência com a covid/ Escolas de Pernambuco já podem funcionar com 100% da sua capacidade total...

 


Governo liberou o retorno 100% presencial nas escolas em todo o estado, mas cada prefeitura tem autonomia para decidir sobre a rede municipal. Distanciamento de um metro entre alunos e aferição de temperatura na entrada deixaram de ser obrigatórios.
Por g1 PE e TV Globo


Escolas em Pernambuco foram autorizadas a funcionar, a partir desta terça-feira (16), com 100% da capacidade — Foto: Camila Torres/TV Globo


As escolas de Pernambuco foram autorizadas a voltar a funcionar, a partir desta terça-feira (16), com a capacidade total dos alunos presencialmente nas salas de aula. Outra mudança é que o distanciamento de um metro entre os estudantes e a aferição de temperatura na entrada das unidades de ensino deixaram de ser exigidos.

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Essas liberações do governo de Pernambuco fazem parte do Novo Plano de Convivência com a Covid-19, que estabeleceu medidas de flexibilização em todo o estado (veja detalhes mais abaixo).

“Nós estamos com uma segurança sanitária que nos conforta em tomar essa decisão e é dessa forma que nós queremos também que os municípios voltem”, declarou o secretário executivo de gestão de rede da Secretaria de Educação de Pernambuco, João Chambara, durante entrevista ao Bom Dia PE desta terça-feira (16).

As mudanças foram anunciadas no dia 11 de novembro e reunidas em um decreto publicado no Diário Oficial do Estado no sábado (13). A Secretaria de Educação de Pernambuco informou que a exigência do uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 e da higienização das mãos segue obrigatória.


Estudantes de escola estadual de Pernambuco higienizam as mãos com álcool em gel antes de entrar em sala de aula — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Segundo Chambara, a autorização foi decidida pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 do estado, a partir dos números no avanço da vacinação e no declínio de casos graves da doença. O protocolo anterior estabelecia o ensino híbrido, organizado por cada escola, de acordo com seu esquema pedagógico e de segurança.

De acordo com o governo de Pernambuco, com a autorização do funcionamento das escolas em sua capacidade total, não é mais necessário que haja rodízio de estudantes. A Secretaria Estadual de Educação informou que o ensino híbrido, no entanto, continua sendo permitido.

Isso significa que, apesar da autorização estadual, as prefeituras têm autonomia para decidir se retornam às aulas com 100% dos alunos presentes nas escolas da rede municipal. No estado, segundo Chambara, 34 cidades ainda não retornaram às atividades presenciais, entre eles os municípios de Paulista e Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.

“Se os pais ou responsáveis que não se sentirem seguros de encaminhar seus filhos para as escolas, é uma decisão também deles, mas nós queremos. A mensagem que o estado está passando é considerando todos os números, o Comitê de Enfrentamento à Covid e os estudos que já foram feitos”, afirmou o secretário executivo.

O decreto estadual estabeleceu, ainda, medidas como a apresentação de uma etiqueta respiratória para os alunos, o privilégio de ventilação natural em todos os ambientes e a distribuição de estudantes nos assentos do transporte escolar.

João Chambara é secretário executivo de gestão de rede da Secretaria de Educação de Pernambuco — Foto: Reprodução/TV Globo

Alunos que apresentarem sintomas da Covid-19 devem ficar isolados por dez dias, conforme informou o governo estadual. O secretário informou que uma avaliação diagnóstica sobre a qualidade do aprendizado dos alunos na pandemia foi realizada em março deste ano e há previsão para que seja feita novamente em 2022.

“A partir daí, nós conseguimos tratar um diagnóstico correto da nossa rede como um todo, seja da Região Metropolitana ou no interior do estado. [...] O objetivo dessa avaliação diagnóstica é decidirmos que tipo de estratégia será utilizada em cada escola”, declarou Chambara.

Novas flexibilizações
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Além da autorização do funcionamento das escolas em sua capacidade total, o governo do estado também aumentou o público nos estádios de futebol e liberou a realização de cruzeiros marítimos (veja vídeo acima).

No caso dos estádios, desde a segunda-feira (15), pode haver público em 50% da área total do local, além de não ser mais exigida a medição da temperatura corporal dos torcedores na entrada. Também foi liberada a temporada de cruzeiros 2021/2022 no Recife e em Fernando de Noronha.
Postado por Madalena França

PERNAMBUCO: Feriadão da Proclamação da República tem 34 acidentes com 33 feridos e 5 mortes nas estradas federais de PE, diz PRF

 


Entre os dias 12 a 15 de novembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificou a fiscalização nas rodovias federais de Pernambuco, por causa do feriado prolongado da Proclamação da República. Nesse período, foram atendidos 34 acidentes, com 46 feridos e cinco mortes. 

No ano passado, o feriado ocorreu em um domingo e não houve operação especial da PRF, mas, em 2019, entre os dias 14 a 17 de novembro, foram registrados 24 acidentes, com 33 feridos e quatro mortes. 

O acidente mais grave desse feriadão ocorreu na sexta-feira, na BR-104, em Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco. Uma colisão frontal entre uma motocicleta e um caminhão deixou dois mortos, o condutor e do passageiro da moto. Após averiguar os vestígios do acidente, a PRF disse que a motocicleta entrou na contramão da rodovia. O motorista do caminhão não se feriu e realizou o teste do bafômetro, cujo resultado indicou que ele não havia consumido bebida alcoólica. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Em quatro dias de ação especial nas rodovias, a PRF abordou 1.860 veículos e 2.325 pessoas e emitiu 1.870 autuações por diversas infrações, incluindo 109 pela falta do cinto de segurança, 108 por ultrapassagens em local proibido, 36 pela falta da cadeirinha, 27 pela falta do capacete e 25 por alcoolemia, com uma prisão de um motorista sob efeito de álcool. 

A fiscalização da polícia rodoviária também resultou em 27,5 toneladas de excesso de peso registradas, 27 autuações por desrespeito à Lei do Descanso do motorista profissional e seis autuações do exame toxicológico. 101 veículos irregulares e 204 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs) também foram recolhidos. 

As ações educativas alcançaram 188 pessoas, por meio de comandos do Cinema Rodoviário, em que motoristas e passageiros são convidados a participar de palestras nas rodovias. 

Para prevenir acidentes nas rodovias, foram recolhidos 49 animais de grande porte que estavam soltos e encaminhados a abrigos mantidos por prefeituras ou instituições de proteção ambiental. 

As ações de combate ao crime resultaram na recuperação de três veículos roubados e em oito pessoas detidas por diversos crimes, como tráfico de drogas, receptação e por crime fiscal.
(Casinhas Agreste)
Postado por Madalena França


Prefeitura de Surubim faz entrega de certificados aos participantes da OLP 2021

 




Da ASCOM SURUBIM
charlesnasci@yahoo.com.br

Educar com qualidade e dedicação é uma prioridade da Prefeitura de Surubim. E professores e equipes gestoras da nossa rede de ensino trabalham todos os dias por esse objetivo. Na manhã da última sexta-feira (12.11), foram entregues os certificados aos professores participantes da OLP - Olimpíada de Língua Portuguesa 2021. Um reconhecimento aos classificados em cada gênero literário (5 gêneros, incluindo as duas escolas estaduais).
O aluno homenageado pela Secretaria de Educação e Cultura foi Júlio César Santos dos Anjos. Ele que conquistou a medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática de 2019. Os professores envolvidos na classificação do aluno, também receberam homenagem da escola Professor Dr. Amaro Fernandes.

Cada dia mais aliados de Bolsonaro se Decepcionam: Sara Winter diz ter vergonha de ter saído pela rua gritando "Mito"

 

. "Eu me decepcionei demais com Ele”. O governo dele foi uma ilusão para os conservadores. Tenho vergonha de quando saía na rua gritando 'mito'", disse.

Militante Sara Winter

247 - A ativista Sara Winter afirmou sentir "vergonha" de Jair Bolsonaro, seu ex-aliado. "Eu me decepcionei demais com o Bolsonaro. O governo dele foi uma grande ilusão para os conservadores. Eu tenho vergonha de quando saía na rua gritando 'mito'", disse. O relato dela foi publicado pelo jornal O Globo.

A extremista foi presa por fazer ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal durante um protesto em Brasília (DF). "Nós recebíamos diretrizes diretas do Planalto. A Carla Zambelli e a Bia Kicis diziam em quem a gente deveria bater ou não. Tínhamos certeza que, se acontecesse alguma coisa, teríamos um respaldo legal, jurídico e econômico. O que aconteceu foi o contrário", afirmou.

Quem também demonstrou insatisfação foi o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. A aliança de Bolsonaro com o centrão, principalmente com o PL, tem deixado a cúpula petebista irritada. O blogueiro Oswaldo Eustáquio e o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), outros dois bolsonaristas alvo da Justiça por ameaças e atos antidemocráticos, não se dizem diretamente decepcionados com Bolsonaro, mas sim com o 'bolsonarismo'.

Do Potal 247

Postado por Madalena França

O5 de dezembro tem a tradicional Feijoada do Jota Santos em Jucá Ferrado-PE

 


Se você ainda não comprou compre garanta já o seu ingresso que é limitado. Dia 05 tem o encontro desses grandes artistas: Zé Cantor, Banda Labaredas , Marquinhos Show , com Organização do Jota Santos no Palhoção do Chiquita em Jucá- Ferrado- PE. 
Venha e traga sua família para curtir muitas músicas das boas. É a festa popular brasileira que todo nordestino gosta de curtir.

Por Madalena França

PE dos Grossos: recuperação avançou no feriadão

 


Publicado em Notícias por  
Postado por Madalena França

Mesmo com o fim de semana prolongado em virtude do feriado de 15 de novembro, os trabalhos de recuperação da PE-264, que liga a comunidade dos Grossos ao povoado de Mundo Novo e divisa com a Paraíba seguiram.

A rodovia é um dos principais corredores entre o Pajeú, a Paraíba e outras regiões do estado, como o Polo de Confecções do Agreste e Recife. Segundo a empresa que toca a obra previsão de conclusão do serviço é para início do segundo semestre.

A rodovia tem quase 13 quilômetros de extensão. A empresa responsável é a Uniterra Construções Ltda e o orçamento de R$ 8 milhões. Segundo o vereador Vicente de Vevéi, que reside em Mundo Novo, ao blogueiro Marcelo Patriota 70% da rodovia já recebeu algum tipo de intervenção.

Dia 25 de dezembro: As Severinas participam do adeus de Flávio Leandro aos palcos no Binhas, em SJE

 


Publicado em Notícias por  
Postado por Madalena França

O Clube do Binhas, será o palco de um grande encontro de poesia em São José do Egito. Os Forrozeiros Flávio Leandro e as Severinas, farão uma apresentação exclusiva, num projeto que já é aclamado pela mídia e fãs do alto Pajeú.

Faz parte da minha vida, 25 anos de Estrada como foi batizado o evento, acontecerá no dia 25 de dezembro e reunirá o melhor do autêntico forró nordestino, num espaço totalmente reformulado para receber o público em mesas, camarote e pista.

Assim como em Serra Talhada dia 5, a produção do artista tem trabalhado para que todos os protocolos contra a  Covd-19 sejam respeitados. Um dos requisitos é apresentar carteirinha de vacinação e teste negativado da Covid-19.

“Neste próximo 25 de dezembro, neste 2021, com regozijo para o cancioneiro nordestino em sua originalidade. Em São José do Egito, sim. Uma procura que virá com emoção. Um achado da poesia e seus tipos, a coreografia caatingueira, um momento que reúne sol com estrada. E muito rio com frutos desse ventre sertanejo”, diz o texto que convida para o encontro.

Garanta já o seu lugar neste que será, sem dúvida, um dos melhores eventos do ano em São José do Egito. Informações e reservas no WhattsApp (87) 9-9607-8482.

Gilmar: Não se pode prender adversários de amigos

 

Poder360

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Superior Tribunal Federal), disse que o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, está fazendo “uma correção de atitude” ao se filiar ao Podemos. Moro é pré-candidato à presidência da República pelo partido.

“Eu acho que juízes e procuradores que já tinham atuação política, agora ao optarem por atuar eleitoralmente em um partido, estão fazendo até uma correção de atitude. Não deveriam ter atuado como políticos no passado e agora estão fazendo o correto. Vão atuar onde deveriam ter atuado antes“, falou ao Poder360.

O ministro se referiu à atuação de Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol na condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ficou proibido de concorrer ao Planalto em 2018. Com um discurso em tom político, Dallagnol deixou o MPF (Ministério Público Federal) no começo deste mês.

“Não se pode atuar como juiz num processo eleitoral. Não se pode assinar sentenças para influenciar eleições. Não se pode prender adversário de amigos políticos“, disse Mendes. “Então, eu acho que é de saudar” a atitude de Moro e Dallagnol de se afirmarem como políticos.

Para combater a politização do meio jurídico, o ministro defendeu um debate travado pelo Congresso e balizado pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). “Se discute a questão de uma inelegibilidade. Um período de quarentena, digamos assim, para que as pessoas não usem o cargo para depois obterem vantagens eleitorais“. Para Mendes, “é importante que se desvistam da toga e vistam as camisas dos partidos políticos” antes de atuarem na política.

Gilmar Mendes participa do 9º Fórum Jurídico de Lisboa, que começou nesta segunda-feira (15), na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. O evento organizado pelo IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), do qual o ministro é sócio, conta com a presença de importantes políticos e magistrados brasileiros.

Acredite se quiser: Para Bolsonaro política e sexo tá sempre ligado...

 

Acredite se quiser – Bolsonaro disse que foi melhor adiar a data de sua filiação, antes anunciada para 22 de novembro, para não começar o casamento com pendências. E comentou a “intensa troca de mensagens” que, nas palavras do próprio presidente do PL, definiu o cancelamento da data inicial: “Não sei como divulgam uma matéria de que eu teria trocado ofensas [com Costa Neto], foi uma rápida troca por WhatsApp, nem falei por telefone.” Apesar dos impasses que ele pede para o presidente do PL resolver como condição para sua filiação, Bolsonaro afirmou que ele “tem tudo para casar e ser feliz”, recorrendo mais uma vez à metáfora do matrimônio para descrever suas articulações políticas.

Filhos atrapalham – O impasse para se filiar ao PL tem outras razões. O clã Bolsonaro se desentendeu com o mandachuva Valdemar Costa Neto por causa das composições políticas em São Paulo, Bahia, Pernambuco e Piauí. Na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, a ideia do Planalto é forçar o PL a desfazer o acordo para apoiar a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB). O presidente tem um time de conselheiros para tratar da filiação. Ele tem conversado nos últimos dias sobre a escolha do partido com os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), das Comunicações, Fábio Faria (PSD), e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (sem partido).

Ainda em discussão – O PL não decidiu como vai atender as solicitações de Bolsonaro, mas ainda trabalha em ajustar um acordo. Valdemar deu tempo para Bolsonaro poder administrar internamente a questão. Uma reunião com a participação do comando da legenda e das bancadas na Câmara e no Senado está marcada para acontecer hoje, na sede do PL, em Brasília. Integrantes do partido avaliam que um acordo só vai efetivamente começar a ser desenhado após uma conversa cara a cara entre Bolsonaro e Valdemar. O chefe do Poder Executivo volta ao Brasil na próxima quinta-feira.

Postado por Madalena França

As mil e uma mentiras de Bolsonaro em Dubai

 


Por José Nêumanne*

Levando-se em consideração a sesquipedal ignorância do capitão reformado do Exército Jair Messias Bolsonaro e da corte formada em seu entorno desde a inesperada e espetacular vitória eleitoral dele para a Presidência da República, é muito pouco provável que saibam quem foi o rei persa Xariar, da dinastia dos sassânidas. Mas certamente nenhum deles deve desconhecer a saga fictícia da princesa Xerazade, que contou histórias mirabolantes ao rei para sobreviver à maldição do monarca traído, que se vingava de uma traição conjugal matando esposas nas noites de núpcias.

Incapazes de distinguir persas de árabes, nos Emirados Árabes Unidos eles se dedicaram à dura tarefa de convencer investidores reunidos na exposição de Dubai de feitos mirabolantes de um desgoverno dedicado a demolir sem nem sequer construir nada em seu lugar. O xeique do Vivendas da Barra contou a lenda da floresta úmida (ou da chuva, como preferem os anglo-saxões), que, pela própria natureza, “não pega fogo”. O chefe da diplomacia informa que ninguém desmata nada nestes tristes trópicos. E o grão-vizir da Economia, Paulo Guedes, inventou a bonança que mais cresce na economia que mais emprega mão de obra no mundo.

É claro que essa xaropada só faria sentido se os capitalistas do mundo constituíssem um bando de imbecis dispostos a rasgar sua dinheirama num país cujo Produto Interno Bruto despenca desde 2012, como lembrou o especialista em cenários para o futuro Cláudio Porto, no Nêumanne Entrevista no Blog do Nêumanne no Estadão nesta semana. Mas também ninguém pode se deixar enganar pela leda ilusão de que o chefe do Poder Demolidor acredita que tem o charme das sereias que tentaram desviar Ulisses da rota de Ítaca depois da Guerra de Troia. Ele apenas investe na mobilização de sua lábia de charlatão vendendo óleo de cobra em feiras livres do sertão para mantê-los iludidos no próximo ano, prazo ao cabo do qual imagina disputar em segundo turno a própria reeleição. Por isso mesmo, no 132.º aniversário do golpe militar que implantou a república dos “bestializados” (apud José Murilo de Carvalho), o acólito herdado do tirano chileno Pinochet respondeu ao repórter que lhe perguntou sobre as perspectivas de estagflação no ano da eleição, com poucas perspectivas de engatar a ré, que “números não importam”. Um pretenso economista e falso liberal que despreza o legado do dr. Pitágoras merece a credibilidade de cartomante sem bola de cristal. E o que dizer, então, do embaixador França, que abandonou as ilusões dos crédulos que nele viam um bem-sucedido aluno da escola de Rio Branco, em troca das grotescas práticas de adulação negocionista de vacina e terraplanista?

O autor destas linhas poderia invocar a experiência pessoal nos anos 80, quando, ao voar sobre a Hileia entre Serra Pelada e Marabá, testemunhou que a fumaça produzida por fogo impedia a visão de uma única copa de árvore, incombustível no delírio bolsonarista. Mas nenhum investidor estrangeiro precisa desse testemunho para tomar decisão que já foi adotada antes de Bolsonaro e seus cabras da peste torrarem o escasso dinheiro de uma economia empobrecida na empreitada de mentir para levantinos experientíssimos em negócios de qualquer tipo. Investimentos estrangeiros no Brasil, segundo relatou a TV CNN, insuspeita de qualquer laivo antigovernista, “atingiram o pior patamar dos últimos 12 anos, tendo registrado valores inferiores aos da crise financeira internacional em 2008. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5 de agosto) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), ligada às Nações Unidas. De acordo com o levantamento, o aporte de capital estrangeiro recuou em 35,4% em 2020, primeiro ano da pandemia, quando comparado com o ano anterior. Em valores absolutos, a porcentagem representa uma queda aproximada de US$ 24 bilhões nos investimentos externos”.

Na realidade, o que deve preocupar mais os brasileiros de bem, que não veem a hora de se livrar da tigrada que os governa e da manada que a aplaude, não é o mau humor justo dos “petrodólares” disputados por Bolsonaro, Guedes e França, mas o Brasil que o trio abandonou à própria falta de sorte ao fazerem turismo no Golfo Pérsico à custa dos miseráveis. Enquanto eles se locupletam nas noites do deserto de Harun al-Raschid, 37 servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) denunciaram a série de interferências horrorosas dos bolsonaristas sob chefia do presidente da instituição, Danilo Dupas, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No Fantástico, eles lembraram que “o Inep sempre foi dirigido por pessoas que tinham alguma trajetória acadêmica. Esse presidente que está agora é uma pessoa sem currículo, sem experiência. Está lá porque o ministro da Educação decidiu que seria a pessoa que estaria disposta a fazer o que eles queriam: entrar na prova e retirar aquilo que eles acham que o presidente não iria gostar, diz o servidor, referindo-se ao presidente Jair Bolsonaro”, que agora direto de Dubai mandou dizer que está tudo dominado como antes fora previsto.

O mentiroso contumaz, bajulado por carreiristas encastelados no poder da república da insanidade, não surpreende ninguém ao desmatar e negar. E inspirar o abandono da aritmética na ajudância do aprendiz do assassino serial do Estádio Nacional de Santiago. Mas a Câmara, governista em troca de emendas parlamentares bilionárias, usadas como propinas, tem a obrigação de cumprir seu ofício de representar o povo brasileiro enquadrando na moldura constitucional do Estado ainda de Direito os inimigos figadais dos preceitos abandonados do império da lei.

*Jornalista, poeta e escritor

Ser feliz sem motivo é o segredo do bem viver...

 



Bom Dia e excelente  terça-feira

Por Madalena França



segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Ama as Artes? Conheça os melhores pintores de Pernambuco...

 Da coluna de João Alberto

Murillo La Greca: Filho dos imigrantes italianos Vincenzo La Greca e Teresa Carlomagno, Vicente Murillo La Greca nasceu em 1898, em Palmares, o mais novo de 12 irmãos. Começou a pintar com 12 anos e aos 17 anos foi para o Rio de Janeiro onde estudou pintura. Em 1919 segue para Roma, onde estudou no Real Instituto de Belas Artes, na Associação Artística Internacional e na Academia do Nu, numa viagem financiada pelo seu irmão mais velho, José La Greca. Voltou para o Rio em 1926, quando conheceu o pintor Cândido Portinari, com quem chegou a dividir apartamento. Na Escola de Belas Artes, onde era professor, apaixonou-se pela aluna Sílvia Decusati. Os dois se casaram e foram morar na Itália.

Voltou ao Recife um mês antes de eclodir a II Guerra Mundial. Seu primeiro trabalho foi pintar os afrescos da Basílica da Penha. Ajudou a fundar a Escola de Belas Artes, onde foi professor. Com trabalho desprestigiado por artistas mais jovens, afastou-se das atividades artísticas e deixou de fazer exposições. Foi nesta época que produziu alguns dos seus trabalhos mais famosos, como a “Primeira Aula de Medicina”, encomendado pela UFPE e os retratos do engenheiro Louis Vauthier e do Conde da Boa Vista para o Teatro de Santa Isabel. Com a morte da esposa seu trabalho diminuiu muito e ele decidiu fundar um museu em homenagem a ela, reunindo suas obras e da esposa que também era pintora. A Prefeitura do Recife tornou realidade seu sonho, abrindo um museu com o nome dele no Parnamirim, um equipamento importante na vida cultural da nossa cidade.

Wellington Virgolino: Nasceu no Recife em 1929, se destacou por criar figuras de olhos grandes, ricas em detalhes e intensamente coloridas. Embora tenha sido batizado “Virgulino”, com “u”, assinava suas telas com “W. Virgolino”, com “o”. Ainda criança despertou o gosto pela pintura. Fazia uso de aquarelas e nanquim para desenhar caricaturas dos seus colegas, dos professores, dos irmãos. No Ginásio Pernambucano, conheceu e tornou-se amigo do pintor Vicente do Rego Monteiro, de quem recebeu importantes conselhos sobre pintura. Também recebeu orientações de Abelardo da Hora, Carybé, Francisco Brennand e Lula Cardoso Ayres. Durante dez anos foi funcionário do  escritório da Mala Real Inglesa, no Recife Antigo. Deixou o emprego para se dedicar à pintura, criando seu ateliê em casa, ao lado da esposa Marinete Alves de Souza.

A partir de 1960 Virgolino começou a desenvolver uma técnica própria, depois de outras influências anteriores. No lugar de temas sociais, foi nascendo a partir de 1964, a fase lírica, que se caracterizou com figuras coloridas e de olhos grandes. Torcedor “doente” do Santa Cruz, em várias imagens dos seus quadros aparecem usando a camisa do tricolor. Sua carreira ganhou grande dimensão em 1969, quando tornou-se exclusivo do marchand Carlos Ranulpho, que realizou várias exposições dele no eixo Rio-São Paulo, quando tornou-se conhecido nacionalmente. Uma parceria de 19 anos que durou até a morte do pintor, em 1988. Até hoje, seu estilo é único, não foi imitado. Suas obras permanecem disputadíssimas em vários leilões de arte.

Carlos Pinto: Nasceu em 1953 no Recife e brilha como pintor, ilustrador, compositor e poeta. Autodidata, começou profissionalmente aos 13 anos, trabalhando na Indústria Gráfica Brasileira, onde se aperfeiçoou nas técnicas de litografia, fotolito e aquarela. Foi diretor de arte em importantes agências de publicidade, como a Italo Bianchi e o Gruponove, onde conquistou inúmeros prêmios locais e nacionais. Paralelamente, produziu várias histórias em quadrinhos, outra paixão. Seus quadros hiper-realistas são extremamente bonitos, muitos mostrando belas mulheres.

Durante muitos anos teve parceria com José Ubiracy Silva, ilustrando todas as publicações da EBGE, inclusive várias edições do livro “Sociedade Pernambucana” e de vários Catálogos Indústrias em Pernambuco, São Paulo, Paraná, Salvador, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Realizou várias exposições no Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo e tem telas em vários museus e pinacotecas particulares.

Postado por Madalena França

Moro quer reciclar lixo bolsonarista para conquistar eleitor da direita, por Milton Alves

 Milton Alves: Moro quer reciclar lixo bolsonarista para conquistar eleitor da direita


Por Milton Alves*

Após a filiação de Sergio Moro, ex-juiz e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, ao Podemos nessa semana, uma guerra feia e suja foi desatada entre as facções lavajatistas e bolsonaristas, que compartilham dos mesmos ideários e valores políticos conservadores: ultraliberais na economia e autoritários no terreno político e na gestão da máquina estatal. Para usar uma imagem: E como se fosse uma luta no gel entre os generais Heleno, bolsonarista raiz, e Santos Cruz — um fanático lavajatista.

O projeto eleitoral do partido lavajatista para se viabilizar necessita avançar sobre uma expressiva fatia do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro. Os primeiros sinais dessa guerra foram verificados no decorrer da semana. E promete muita troca de chumbo grosso nos próximos meses.

No evento de filiação em Brasília promovido pelo Podemos, Sergio Moro lançou as bases de sua mensagem política, um discurso que resgatou as velhas bandeiras da campanha bolsonarista e abandonadas pelo presidente Jair Bolsonaro no governo. É o mais do mais mesmo do lixo da extrema direita — autoritarismo, agenda neoliberal e salvacionismo. Moro tenta reciclar o bolsonarismo, com as tinturas moralistas da Lava Jato.

Moro e sua turma apostam no definhamento do apoio do eleitor de direita e extrema direita ao presidente Bolsonaro. O cálculo considera que o casamento político com o Centrão, o abandono da pauta anticorrupção e as dificuldades econômicas podem provocar a fuga do eleitor conservador em direção ao ex-juiz.

A aposta de Moro precisa convencer também os segmentos do andar de cima que estão velozes e furiosos para arrancar o máximo de ganhos, que atuam na rapina sem precedentes do orçamento nacional via especulação financeira e a ciranda lucrativa com os títulos do tesouro nacional.

Para essa gente pragmática e voraz, a pregação moralista e salvacionista da Lava Jato é apenas um verniz, boa como bandeira de campanha, mas que não ajuda quando da conquista do governo.

A candidatura de Sergio Moro para se firmar precisa avançar sobre o eleitorado bolsonarista, é o primeiro e principal desafio do candidato do Podemos — o que vai exigir de Moro um duro enfrentamento nos próximos meses contra as resilientes legiões de Bolsonaro.

É verdade que o baronato da velha mídia, principalmente a Rede Globo, Veja e a Folha de São Paulo, ficou animado com o lançamento de Moro, que engrossa a fila de candidatos no vestibular da 3ª via — que padece até o momento de um acentuado raquitismo eleitoral.

Em seu discurso Moro caprichou na pegada autoritária e salvacionista. Apresentou a ideia de um novo tribunal, uma tal “Corte Nacional Anticorrupção”, um verdadeiro tribunal de exceção — uma proposta que atropela o atual ordenamento do Poder do Judiciário do país, integrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ou seja, a criação de um órgão de tipo especial, uma justiça de exceção, tão ao gosto dos instintos neofascistas do lavajatismo

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...