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terça-feira, 1 de novembro de 2022

Vice Morão e alguns membros do governo abrem diálogo com o PT para transição, mas Bolsonaro continua em profundo Silêncio!

 

                                                         Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Por: Ingrid Soares – Correio Braziliense/ Vinicius Doria – Correio Braziliense – Eleito presidente da República com 50,9% dos votos, Luiz Inácio Lula da Silva vira a página da disputa eleitoral e começa a planejar o governo que herdará a partir de janeiro. Sai a equipe de campanha, entra o time da transição. O presidente Jair Bolsonaro se mantém em silêncio desde o fim da apuração dos votos, no domingo, mas o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), recebeu, ontem, um telefonema de um dos coordenadores da campanha petista, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT-SP), para uma primeira conversa sobre a transição. Em nota, Edinho Silva informou que ligou para Nogueira “a pedido do próprio” e que ele se dispôs a conduzir o processo de diálogo do governo Bolsonaro com a equipe de Lula.
“De imediato, repassei a informação para a deputada federal Gleisi Hoffmann, nossa coordenadora da campanha Lula presidente, para que os encaminhamentos necessários fossem combinados. Ressalto aqui a postura republicana e democrática do ministro Ciro Nogueira”, declarou o prefeito. A expectativa é de que da conversa entre Hoffmann e Nogueira saiam os nomes que atuarão no gabinete da transição.
A passagem de bastão de um governo para outro está prevista em lei de 2002, regulamentada por um decreto presidencial de 2010, que elenca as regras para que o time do presidente eleito possa ter acesso a informações do governo que se despede e as condições de trabalho para funcionar, como espaços físicos, cargos e estrutura de comunicação.
Paralelamente, Lula já está escalando interlocutores para conversar com lideranças no Congresso, a começar pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), visando a construção de uma pauta mínima de consenso que possa ser aprovada com rapidez nas primeiras semanas da nova legislatura, cuja prioridade é a adequação do Orçamento do ano que vem às demandas do governo eleito.
O nome mais cotado para pilotar o governo de transição é o do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, um político experiente, com ótimo trânsito entre as forças políticas de centro que se aliaram à campanha de Lula no decorrer do processo eleitoral. O coordenador do programa de governo petista, o ex-ministro Aloísio Mercadante, também terá papel de comando no gabinete provisório.
Para o coordenador da campanha de Lula no Distrito Federal, o ex-deputado Geraldo Magela, a transição se dará por duas vias: a técnica, que cuidará da análise e do diagnóstico das contas e políticas públicas do atual governo, e a política, responsável pela formação da equipe ministerial e da interlocução com o Legislativo.
“É preciso que o governo Bolsonaro abra suas portas para permitir que a transição seja feita tecnicamente, que todos os dados sejam liberados e, politicamente, Lula vai cuidar de como compôr o governo e como restabelecer as pontes com os segmentos que ficaram, neste momento, conflitados”, declarou Magela em entrevista ao CB.Poder.
Livre acesso
Conforme a lei, a equipe de transição “tem por objetivo inteirar-se do funcionamento dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública federal e preparar os atos de iniciativa do novo presidente da República, a serem editados imediatamente após a posse”, entre outras prerrogativas. O livre acesso aos dados do governo, incluindo os considerados sensíveis, estratégicos e sigilosos, também está assegurado na lei, com obrigação de “manter sigilo dos dados e informações confidenciais a que tiverem acesso, sob pena de responsabilização”.
Pelo lado do Palácio do Planalto, o processo deve ser coordenado pela Casa Civil, ocupada por Ciro Nogueira (PP-PI), um dos líderes do Centrão e responsável pela articulação política de Bolsonaro. A primeira medida administrativa será a criação de 50 cargos comissionados para abrigar a equipe do futuro governo. Esses cargos serão extintos em até 10 dias após a posse de Lula. Para o governo que sai, um dos objetivos desse diálogo é listar as políticas públicas que estão em andamento para evitar solução de continuidade a partir de janeiro.
O histórico das mudanças de comando no Brasil pós-redemocratização não tem registro de problemas na relação entre o governo que entra e o que sai. O primeiro gabinete formal de transição foi criado após a vitória de Lula nas eleições presidenciais de 2002, quando o petista derrotou o candidato do PSDB José Serra. O então presidente Fernando Henrique Cardoso não só sancionou a legislação que rege o processo como facilitou o acesso a informações do governo e trabalhou para minimizar a desconfiança internacional que pairava sobre o país após a vitória do candidato de esquerda.
Com a eleição de Dilma Rousseff, em 2010, a transição foi interna, quase uma continuidade da estrutura montada nos oito anos em que Lula ocupou o Palácio do Planalto. Com o impeachment da presidente, em 2016, o cargo passou para o vice, Michel Temer (MDB-SP), que também patrocinou uma troca de bastão tranquila para o vencedor das eleições de 2018: Bolsonaro.
Desta vez, poucos apostam, porém, em uma troca de guarda serena. Até agora, Bolsonaro não deu sinais sobre a instalação formal do gabinete provisório nem quem pretende escalar para fazer a interlocução com a equipe de Lula. Como o processo é regido por lei, há a possibilidade de o Judiciário ser acionado para assegurar acesso aos dados de governo.
… E Bolsonaro mantém silêncio
O presidente Jair Bolsonaro (PL) manteve silêncio, ontem, sobre o resultados das eleições, nas quais perdeu para o agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nem protestos de caminhoneiros, que fecharam rodovias pelo país desde o fim das apurações, fizeram com que o chefe do Executivo se pronunciasse.
No Palácio da Alvorada, ontem pela manhã, Bolsonaro recebeu aliados, como o vice de sua chapa, Braga Netto, além do filho 01, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); o ajudante de ordens, Major Cid, e outros assessores. Depois, cumpriu expediente no Planalto, onde se reuniu com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR); os ministros das Comunicações, Fábio Faria, e da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; e a ex-ministra da Secretaria de Governo Flávia Arruda.
Ao retornar à residência oficial, Bolsonaro recepcionou os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A expectativa é de que o pronunciamento do presidente ocorra hoje.
Enquanto Bolsonaro mantém silêncio, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), eleito senador pelo Rio Grande do Sul, conversou ontem por telefone com o vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), para se colocar à disposição da equipe de transição.
A primeira-dama Michelle Bolsonaro foi a primeira da família a comentar o resultado das urnas. Ela compartilhou um trecho bíblico sobre a “verdade”. “Salmos 117: Louvai ao senhor todas as nações, louvai-o todos os povos. Porque a sua benignidade é grande para conosco, e a verdade do Senhor dura para sempre. Louvai ao Senhor”, escreveu nos stories.
Já Flávio Bolsonaro agradeceu aos eleitores pela “maior votação” da vida do chefe do Executivo, com 58.206.354 milhões de votos, e pediu que os apoiadores “erguessem a cabeça” e “não desistissem do Brasil”.
“Obrigado a cada um que nos ajudou a resgatar o patriotismo, que orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo e deu a Bolsonaro a maior votação de sua vida! Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil! Deus no comando!”, escreveu.
Minutos depois, Flavio escreveu uma mensagem direcionada ao presidente. “Pai, estou contigo pro que der e vier”, pontuou.
Bolsonaro é o presidente que mais demorou a reconhecer o resultado das urnas e o primeiro no comando do país a não ser reeleito. A expectativa no QG bolsonarista, no entanto, é que o presidente não conteste o pleito. Assessores disseram que ele passou o dia redigindo o pronunciamento e ouvindo conselhos da base aliada e de ministros.
No dia 30, data do segundo turno, Bolsonaro preferiu se recolher e não recebeu aliados
Postado por Madalena Françanem conversou com simpatizantes.

Consciência cidadã: cercados por Bolsonaristas convictos, 3 Jovens fazem o L e tornam-se a atração. Viralisou...

 


Como de costume é comum grupos políticos se juntarem para pousar para fotografias após festas e eventos culturais. Recebi esta foto via whatzzap  onde achei superinteressante a consciência cidadã dos jovens universitários na busca da garantia da preservação da Democracia. Aliás , os estudantes de todo Brasil tiveram um papel muito importante na vitória da Democracia brasileira nos pleitos de 02, e 30 de outubro.
Nesta imagem ficou claro a postura elegante e democrática desses 3 jovens, que eu não sei o nome, mas quero parabeniza-los pela atitude.  Ainda comemorando provavelmente a vitória do deputado eleito onde a maior parte das pessoas exibem um v relativo a vitória, mesmo cercado por Bolsonaristas convictos, 3 Jovens corajosamente resolvem mostrar sua consciência cidadã e exibir o L.  Note que eles quiseram dizer para o Mundo. Democracia em primeiro lugar.
Torço muito por nova consciência de um povo que estude e ponha em prática o que aprendeu. Que tire dos livros e levem para a vida os sonhos de um Brasil e um mundo mais igualitário e justo. Parabéns a estes jovens! Nem sei quem são, mas virei fã.
Por Madalena França




Salve o Dia de todos os Santos! Respeitemos e veneremos aqueles que estão ao lado de Deus...

 Amo a todos os  santos, mas dedico todo meu louvor , toda  honra e toda glória , a Santa Mãe de Jesus Maria Santíssima. A ela até o diabo dobra os Joelhos...



Todos os Santos | 01 de Novembro

Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã 

e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o 

vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo:

 “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? 

Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o 

Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida

 alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a 

começar pelos mártires, por isso, hoje, vivemos essa Tradição, na qual nossa Mãe 

Igreja nos convida a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade.

 Na verdade, é um convite a olharmos para o Alto, pois, neste mundo escurecido pelo

 pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e 

morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que 

São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as 

nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).

Todos esses combatentes de Deus merecem nossa imitação, pois foram adolescentes

jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, 

pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que 

o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua

 na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida desses acabaram virando proposta para nós, 

uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado,

 profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e 

injustiças; tudo isso, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que 

enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois 

“não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da 

Família de Deus” (Ef 2,19).

Neste dia, a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude 

da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição

 cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).

Todos os santos de Deus, rogai por nós!

Postado por Madalena França


Manifestantes bolsonaristas bloqueiam BR 232 e BR 101, em Pernambuco


Postado por Madalena França

Leitores do blog enviaram imagens de bloqueio por caminhoneiros bolsonaristas da BR 232.

Em Caruaru, só passa ambulância, veículos de TFD e carros de passeio que transportam doentes. A BR-101 também esta parada nos dois sentidos, segundo reportagem da Globo Nordeste

Na altura da cidade de Gravatá, no quilômetro 76, sentido  Caruaru-Recife, desde a meia noite os caminhoneiros pararam seus veículos na via impedindo o fluxo.

Polícia Militar e PRF liberaram o trânsito no início da manhã de hoje. A liberação teria ocorrido em acordo com os manifestantes. Foram sete horas de paralisação e mais de 5 quilômetros de engarrafamento.

Ontem, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares dos estados tomem ações imediatas para desobstrução de vias ocupadas ilegalmente.

Moraes atendeu a um pedido da Confederação Nacional dos Transportes e do vice-procurador geral eleitoral. O STF seguiu a decisão. Manifestantes ocuparam trechos de rodovias em estados do país nesta segunda em protesto contra a derrota do presidente Jair Bolsonaro na eleição.

“Que sejam imediatamente tomadas, pela Polícia Rodoviária Federal e pelas respectivas polícias militares estaduais – no âmbito de suas atribuições – , todas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do poder executivo federal e dos poderes executivos estaduais, para a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido”, escreveu Moraes.

A decisão deve ser obedecida sob pena de pagamento de multa, em caráter individual de R$ 100 mil e afastamento e prisão em flagrante do diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques.

Decisões da Justiça Federal determinam a liberação de rodovias bloqueadas por caminhoneiros bolsonaristas em seis estados. A forças policiais deverão liberar as estradas federais no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará —na noite de hoje, havia 148 interdições e 95 bloqueios em vias federais em todos os estados brasileiros e Distrito Federal.

Deus é Deus; Salmo 72...

 


segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Apesar da esmagadora vitória do Lula em Orobó , entristece saber que Bolsonaro aumentou o número de votos no segundo turno. Veja números.


                                           Os católicos de Orobó perderam a noção do que ensinou Jesus


A vitória de Lula foi linda, Mas inquieta e entristece saber que Orobó tem 2.679  pessoas que queria continuar com um presidente tão desumano, preconceituoso, com forte tendência a violência e a negação da preservação da vida no meio ambiente e no incentivo as armas. Sabemos que na Democracia existem os semelhantes e opostos. A questão não é puramente votar contra o Lula, é votar a favor de um sistema violento e fascista e contra a Democracia, o meio Ambiente, os pobres, os índios, os negros, as minorias em geral . Se fosse qualquer outro nome, eu entenderia, mas Ele me entristece. Me faz também pensar na péssima influência de algumas pessoas públicas de Orobó, visto que o segundo turno aumentou o número de Votos no Capitão. Agradeço até aqueles que por não simpatizar com Lula anularam o voto ou votaram branco. Isso significa que eles ainda tem salvação democrática. Quem não pode ajudar pelo menos não atrapalhar , já ajuda.

Veja Números abaixo:


 Lula (PT) foi o candidato mais votado para a Presidência da República em Orobó (PE). Ele recebeu 10.941 votos, o equivalente a 80,33% do total da cidade. Já Jair Bolsonaro (PL) foi a escolha de 19,67% dos eleitores e recebeu 2.679 votos

Lula teve mais número de votos que no primeiro turno, quando recebeu 10.775 (77,27%). Jair Bolsonaro recebeu mais número de votos que no outro pleito, em que registrou 2.425 votos, o equivalente a 17,39%.

Ao todo, 7,23% dos eleitores do município votaram branco ou nulo .

Postado por Madalena França

Casinhas no Agrete de Pernambuco também deu Vitória a Lula e Marília Arraes...

 


A prefeita de Casinhas e seu esposo deputado desta vez, não conseguiram fazer a transferência de votos para o seus Canidatos, nem Presidente nem governador. Lá Marília também venceu. Eles apoiavam Raquel Lyra que foi eleita governadora por Pernambuco.

Veja os números da votação na terra dos batatateiros.

Lula (PT) foi o candidato mais votado para a Presidência da República em Casinhas (PE). Ele recebeu 7.130 votos, o equivalente a 81,77% do total da cidade. Já Jair Bolsonaro (PL) foi a escolha de 18,23% dos eleitores e recebeu 1.590 votos

Lula teve mais número de votos que no primeiro turno, quando recebeu 6.951 (79,84%). Jair Bolsonaro recebeu mais número de votos que no outro pleito, em que registrou 1.361 votos, o equivalente a 15,63%.

Ao todo, 7,36% dos eleitores do município votaram branco ou nulo para presidente

Para o cargo de governador de PE , Marília Arraes (SD) recebeu mais votos em Casinhas (PE). Foram 5.005 votos (58,62% do total da cidade). Sua adversária, Raquel Lyra (PSDB), teve a preferência de 41,38% dos eleitores e registrou 3.533 votos.

Os votos brancos e nulos para governador de PE somaram 9,3% do total no município.

Ao todo, 19,89% dos eleitores aptos a votar no município não compareceram às urnas.

Com informações do G1 Postado por Madalena França

Marília agradece os votos que recebeu de todos os Pernambucanos nela e em Lula, oferece sua colaboração ao presidente e diz que fiscalizará as promessas de Campanha da opositora


Postado por Madalena França


Após perder a disputa pelo cargo de governadora de Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes (SD) se pronunciou através de nota. Antes, a assessoria de comunicação dela havia agendado uma entrevista coletiva para 20h do domingo (30), num hotel do Recife, mas que foi cancelada logo após o Tribunal Regional Eleitoral oficializar a vitória de Raquel Lyra (PSDB). Na nota, Marília enalteceu a eleição de Lula (PT) e disse que fará oposição ao novo governo estadual. "O Brasil venceu. Com a eleição de Lula iniciamos um novo capítulo na história de nosso país. Me congratulo com o presidente Lula por sua vitória. Trabalhamos incansavelmente para expurgar o mal que afligia o País, unindo as forças progressistas do Estado. E tivemos sucesso. Com Lula, o povo brasileiro vai recuperar direitos básicos como o de ter comida na mesa, emprego, saúde, educação, moradia. E mais ainda, vai recuperar sua segurança, sua autoestima e a garantia de sonhar com um futuro melhor. De minha parte, estou pronta para colaborar com o presidente Lula, mantendo o foco na defesa dos interesses de Pernambuco. Sempre fui uma pessoa democrática. Reconheço o resultado das urnas, que representa a vontade da maioria dos pernambucanos. Agradeço a todas as eleitoras e eleitores que me confiaram seu voto. Sempre tive lado. E sigo do lado onde sempre estive. A partir deste momento estarei à frente das oposições, liderando incansavelmente a fiscalização rigorosa e o estrito cumprimento das promessas feitas à população durante a campanha. Já enviei meus cumprimentos para minha adversária e desejei a ela todo sucesso na condução do Estado. Agradeço a Deus, a minha família, marido e filhas por todo apoio nesta caminhada. Também sou grata a todas as lideranças políticas que estiveram ao meu lado no primeiro e no segundo turnos. Agradeço a minha equipe e a todos que de alguma forma contribuíram ao longo da nossa campanha, uma campanha muito bonita, propositiva e honesta. Que Deus abençoe o povo de Pernambuco e do Brasil”, Marília Arraes.

Aqui você pode ler cada palavra do presidente Lula

 Leia o discurso de Lula na íntegra. 


"Meus amigos e minhas amigas.


Chegamos ao final de uma das mais importantes eleições da nossa história. Uma eleição que colocou frente a frente dois projetos opostos de país, e que hoje tem um único e grande vencedor: o povo brasileiro.


Esta não é uma vitória minha, nem do PT, nem dos partidos que me apoiaram nessa campanha. É a vitória de um imenso movimento democrático que se formou, acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais e das ideologias, para que a democracia saísse vencedora.


Neste 30 de outubro histórico, a maioria do povo brasileiro deixou bem claro que deseja mais – e não menos democracia.


Deseja mais – e não menos inclusão social e oportunidades para todos. Deseja mais – e não menos respeito e entendimento entre os brasileiros. Em suma, deseja mais – e não menos liberdade, igualdade e fraternidade em nosso país.


O povo brasileiro mostrou hoje que deseja mais do que exercer o direito sagrado de escolher quem vai governar a sua vida. Ele quer participar ativamente das decisões do governo.


O povo brasileiro mostrou hoje que deseja mais do que o direito de apenas protestar que está com fome, que não há emprego, que o seu salário é insuficiente para viver com dignidade, que não tem acesso a saúde e educação, que lhe falta um teto para viver e criar seus filhos em segurança, que não há nenhuma perspectiva de futuro.


O povo brasileiro quer viver bem, comer bem, morar bem. Quer um bom emprego, um salário reajustado sempre acima da inflação, quer ter saúde e educação públicas de qualidade.


Quer liberdade religiosa. Quer livros em vez de armas. Quer ir ao teatro, ver cinema, ter acesso a todos os bens culturais, porque a cultura alimenta nossa alma.


O povo brasileiro quer ter de volta a esperança.


É assim que eu entendo a democracia. Não apenas como uma palavra bonita inscrita na Lei, mas como algo palpável, que sentimos na pele, e que podemos construir no dia-dia.


Foi essa democracia, no sentido mais amplo do termo, que o povo brasileiro escolheu hoje nas urnas. Foi com essa democracia – real, concreta – que nós assumimos o compromisso ao longo de toda a nossa campanha.


E é essa democracia que nós vamos buscar construir a cada dia do nosso governo. Com crescimento econômico repartido entre toda a população, porque é assim que a economia deve funcionar – como instrumento para melhorar a vida de todos, e não para perpetuar desigualdades.


A roda da economia vai voltar a girar, com geração de empregos, valorização dos salários e renegociação das dívidas das famílias que perderam seu poder de compra.


A roda da economia vai voltar a girar com os pobres fazendo parte do orçamento. Com apoio aos pequenos e médios produtores rurais, responsáveis por 70% dos alimentos que chegam às nossas mesas.


Com todos os incentivos possíveis aos micros e pequenos empreendedores, para que eles possam colocar seu extraordinário potencial criativo a serviço do desenvolvimento do país.


É preciso ir além. Fortalecer as políticas de combate à violência contra as mulheres, e garantir que elas ganhem o mesmo salários que os homens no exercício de igual função.


Enfrentar sem tréguas o racismo, o preconceito e a discriminação, para que brancos, negros e indígenas tenham os mesmos direitos e oportunidades.


Só assim seremos capazes de construir um país de todos. Um Brasil igualitário, cuja prioridade sejam as pessoas que mais precisam.


Um Brasil com paz, democracia e oportunidades.


Minhas amigas e meus amigos.


A partir de 1º de janeiro de 2023 vou governar para 215 milhões de brasileiros, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis. Somo um único país, um único povo, uma grande nação.


Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio.


A ninguém interessa viver num país dividido, em permanente estado de guerra.


Este país precisa de paz e de união. Esse povo não quer mais brigar. Esse povo está cansado de enxergar no outro um inimigo a ser temido ou destruído.


É hora de baixar as armas, que jamais deveriam ter sido empunhadas. Armas matam. E nós escolhemos a vida.


O desafio é imenso. É preciso reconstruir este país em todas as suas dimensões. Na política, na economia, na gestão pública, na harmonia institucional, nas relações internacionais e, sobretudo, no cuidado com os mais necessitados.


É preciso reconstruir a própria alma deste país. Recuperar a generosidade, a solidariedade, o respeito às diferenças e o amor ao próximo.


Trazer de volta a alegria de sermos brasileiros, e o orgulho que sempre tivemos do verde-amarelo e da bandeira do nosso país. Esse verde-amarelo e essa bandeira que não pertencem a ninguém, a não ser ao povo brasileiro.


Nosso compromisso mais urgente é acabar outra vez com a fome. Não podemos aceitar como normal que milhões de homens, mulheres e crianças neste país não tenham o que comer, ou que consumam menos calorias e proteínas do que o necessário.


Se somos o terceiro maior produtor mundial de alimentos e o primeiro de proteína animal, se temos tecnologia e uma imensidão de terras agricultáveis, se somos capazes de exportar para o mundo inteiro, temos o dever de garantir que todo brasileiro possa tomar café da manhã, almoçar e jantar todos os dias.


Este será, novamente, o compromisso número 1 do nosso governo.


Não podemos aceitar como normal que famílias inteiras sejam obrigadas a dormir nas ruas, expostas ao frio, à chuva e à violência.


Por isso, vamos retomar o Minha Casa Minha Vida, com prioridade para as famílias de baixa renda, e trazer de volta os programas de inclusão que tiraram 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza.


O Brasil não pode mais conviver com esse imenso fosso sem fundo, esse muro de concreto e desigualdade que separa o Brasil em partes desiguais que não se reconhecem. Este país precisa se reconhecer. Precisa se reencontrar consigo mesmo.


Para além de combater a extrema pobreza e a fome, vamos restabelecer o diálogo neste país.


É preciso retomar o diálogo com o Legislativo e Judiciário. Sem tentativas de exorbitar, intervir, controlar, cooptar, mas buscando reconstruir a convivência harmoniosa e republicana entre os três poderes.


A normalidade democrática está consagrada na Constituição. É ela que estabelece os direitos e obrigações de cada poder, de cada instituição, das Forças Armadas e de cada um de nós.


A Constituição rege a nossa existência coletiva, e ninguém, absolutamente ninguém, está acima dela, ninguém tem o direito de ignorá-la ou de afrontá-la.


Também é mais do que urgente retomar o diálogo entre o povo e o governo.


Por isso vamos trazer de volta as conferências nacionais. Para que os interessados elejam suas prioridades, e apresentem ao governo sugestões de políticas públicas para cada área: educação, saúde, segurança, direitos da mulher, igualdade racial, juventude, habitação e tantas outras.


Vamos retomar o diálogo com os governadores e os prefeitos, para definirmos juntos as obras prioritárias para cada população.


Não interessa o partido ao qual pertençam o governador e o prefeito. Nosso compromisso será sempre com melhoria de vida da população de cada estado, de cada município deste país.


Vamos também reestabelecer o diálogo entre governo, empresários, trabalhadores e sociedade civil organizada, com a volta do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.


Ou seja, as grandes decisões políticas que impactem as vidas de 215 milhões de brasileiros não serão tomadas em sigilo, na calada da noite, mas após um amplo diálogo com a sociedade.


Acredito que os principais problemas do Brasil, do mundo, do ser humano, possam ser resolvidos com diálogo, e não com força bruta.


Que ninguém duvide da força da palavra, quando se trata de buscar o entendimento e o bem comum.


Meus amigos e minhas amigas.


Nas minhas viagens internacionais, e nos contatos que tenho mantido com líderes de diversos países, o que mais escuto é que o mundo sente saudade do Brasil.


Saudade daquele Brasil soberano, que falava de igual para igual com os países mais ricos e poderosos. E que ao mesmo tempo contribuía para o desenvolvimento dos países mais pobres.


O Brasil que apoiou o desenvolvimento dos países africanos, por meio de cooperação, investimento e transferência de tecnologia.


Que trabalhou pela integração da América do Sul, da América Latina e do Caribe, que fortaleceu o Mercosul, e ajudou a criar o G-20, a UnaSul, a Celac e os BRICS.


Hoje nós estamos dizendo ao mundo que o Brasil está de volta. Que o Brasil é grande demais para ser relegado a esse triste papel de pária do mundo.


Vamos reconquistar a credibilidade, a previsibilidade e a estabilidade do país, para que os investidores – nacionais e estrangeiros – retomem a confiança no Brasil. Para que deixem de enxergar nosso país como fonte de lucro imediato e predatório, e passem a ser nossos parceiros na retomada do crescimento econômico com inclusão social e sustentabilidade ambiental.


Queremos um comércio internacional mais justo. Retomar nossas parcerias com os Estados Unidos e a União Europeia em novas bases. Não nos interessam acordos comerciais que condenem nosso país ao eterno papel de exportador de commodities e matéria prima.


Vamos re-industrializar o Brasil, investir na economia verde e digital, apoiar a criatividade dos nossos empresários e empreendedores. Queremos exportar também conhecimento.


Vamos lutar novamente por uma nova governança global, com a inclusão de mais países no Conselho de Segurança da ONU e com o fim do direito a veto, que prejudica o equilíbrio entre as nações.


Estamos prontos para nos engajar outra vez no combate à fome e à desigualdade no mundo, e nos esforços para a promoção da paz entre os povos.


O Brasil está pronto para retomar o seu protagonismo na luta contra a crise climática, protegendo todos os nossos biomas, sobretudo a Floresta Amazônica.


Em nosso governo, fomos capazes de reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia, diminuindo de forma considerável a emissão de gases que provocam o aquecimento global.


Agora, vamos lutar pelo desmatamento zero da Amazônia


O Brasil e o planeta precisam de uma Amazônia viva. Uma árvore em pé vale mais do que toneladas de madeira extraídas ilegalmente por aqueles que pensam apenas no lucro fácil, às custas da deterioração da vida na Terra.


Um rio de águas límpidas vale muito mais do que todo o ouro extraído às custas do mercúrio que mata a fauna e coloca em risco a vida humana.


Quando uma criança indígena morre assassinada pela ganância dos predadores do meio ambiente, uma parte da humanidade morre junto com ela.


Por isso, vamos retomar o monitoramento e a vigilância da Amazônia, e combater toda e qualquer atividade ilegal – seja garimpo, mineração, extração de madeira ou ocupação agropecuária indevida.


Ao mesmo tempo, vamos promover o desenvolvimento sustentável das comunidades que vivem na região amazônica. Vamos provar mais uma vez que é possível gerar riqueza sem destruir o meio ambiente.


Estamos abertos à cooperação internacional para preservar a Amazônia, seja em forma de investimento ou pesquisa científica. Mas sempre sob a liderança do Brasil, sem jamais renunciarmos à nossa soberania.


Temos compromisso com os povos indígenas, com os demais povos da floresta e com a biodiversidade. Queremos a pacificação ambiental.


Não nos interessa uma guerra pelo meio ambiente, mas estamos prontos para defendê-lo de qualquer ameaça.


Meus amigos e minhas amigas.


O novo Brasil que iremos construir a partir de 1º de janeiro não interessa apenas ao povo brasileiro, mas a todas as pessoas que trabalham pela paz, a solidariedade e a fraternidade, em qualquer parte do mundo.


Na última quarta-feira, o Papa Francisco enviou uma importante mensagem ao Brasil, orando para que o povo brasileiro fique livre do ódio, da intolerância e da violência.


Quero dizer que desejamos o mesmo, e vamos trabalhar sem descanso por um Brasil onde o amor prevaleça sobre o ódio, a verdade vença a mentira, e a esperança seja maior que o medo.


Todos os dias da minha vida eu me lembro do maior ensinamento de Jesus Cristo, que é o amor ao próximo. Por isso, acredito que a mais importante virtude de um bom governante será sempre o amor – pelo seu país e pelo seu povo.


No que depender de nós, não faltará amor neste país. Vamos cuidar com muito carinho do Brasil e do povo brasileiro. Viveremos um novo tempo. De paz, de amor e de esperança.


Um tempo em que o povo brasileiro tenha de novo o direito de sonhar. E as oportunidades para realizar aquilo que sonha.


Para isso, convido a cada brasileiro e cada brasileira, independentemente em que candidato votou nessa eleição. Mais do que nunca, vamos juntos pelo Brasil, olhando mais para aquilo que nos une, do que para nossas diferenças.


Sei a magnitude da missão que a história me reservou, e sei que não poderei cumpri-la sozinho. Vou precisar de todos – partidos políticos, trabalhadores, empresários, parlamentares, govenadores, prefeitos, gente de todas as religiões. Brasileiros e brasileiras que sonham com um Brasil mais desenvolvido, mais justo e mais fraterno.


Volto a dizer aquilo que disse durante toda a campanha. Aquilo que nunca foi uma simples promessa de candidato, mas sim uma profissão de fé, um compromisso de vida:


O Brasil tem jeito. Todos juntos seremos capazes de consertar este país, e construir um Brasil do tamanho dos nossos sonhos – com oportunidades para transformá-los em realidade.


Mais uma vez, renovo minha eterna gratidão ao povo brasileiro. Um grande abraço, e que Deus abençoe nossa jornada."

Caminhoneiros bolsonaristas bloqueiam ao menos oito pontos em cinco rodovias pelo país

 

Manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro bloqueiam pelo menos oito pontos

 de rodovias federais contra a eleição de Lula como novo presidente. A pior situação

 é na BR-101, em Santa Catarina.

Na região, o motorista enfrenta problemas nos dois sentidos, tanto em direção a 

Porto Alegre, quanto no de Curitiba. Há bloqueios em Joinville, no km 24, em 

Palhoça, no km 216 e em Itajaí, no km 116. No sentido Porto Alegre, caminhoneiros

 também bloqueiam o km 5, em Garuva. Todos os municípios dentro do estado.

A Rodovia Presidente Dutra também tem paralisação por causa de caminhoneiros

 bolsonaristas. Na via, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, há interdição na altura

 de Barra Mansa, no km 281, em ambos os sentidos.

No estado de Goiás, são três pontos de paralisações. Em dois trechos na BR-060, 

km 101, em Anápolis e na BR-153, km 703, em Itumbiara. Todos os locais 

estão com pistas totalmente interditadas. Outro local é na BR-040, na cidade

 de Cristalina, no entorno do Distrito Federal.

Postado por Madalena França


Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

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