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domingo, 3 de setembro de 2017

Janio de Freitas e o clima de Baile da Ilha Fiscal


fiscal
A comparação talvez só seja injusta a Pedro II, homem que seria reconhecido como amante das ciências, das artes e do desenvolvimento do Brasil, já então em ocaso. Mas o artigo de Janio de Freitas, hoje, na Folha, não tem maneira de não evocar, no século 21, um clima da Baile da Ilha Fiscal, a faustosa festa do Império que logo ruiria.
Em meio a uma crise institucional que deixa um Governo desmoralizado nas mãos  de um Congresso desmoralizado e de um Judiciário que, a cada dia, avança celeremente por este caminho, enquanto , nas palavras de Janio, a orquestra toca o fim de uma crise econômica na qual nem os próprios músicos acreditam.
E segue o baile…

Temer e seu governo se
destroem para destruir o país

Janio de Freitas, na Folha
Apesar de disfarçadas por maquiagens verbais, as derrotas sofridas pelo governo Temer na última semana compõem um acúmulo raro. Quatro. Em contraste com as ínfimas e festejadas “melhoras do desemprego e do PIB”, ambas de apenas 0,2% e expostas como atualidade, mas ocorridas lá atrás, no trimestre concluído em junho. O contraste, porém, é ainda maior: com essas derrotas, a propensão da crise é agravar-se. E ampliar as exasperações já generalizadas.
Otimista por erro ou por esperteza política, o governo fixara em R$ 139 bilhões o rombo nas contas deste ano. Precisou corrigi-lo, com aprovação do Congresso, para R$ 159 bilhões. O prazo para correção expirou com a chegada de setembro, e os congressistas não deram quorum para aprová-la. “Sem problema. Emenda-se mais tarde”, dizem uns, publicam outros.
Mas no comércio brasiliense não há mais fiado. Ainda que a correção não leve a uma grande batalha, é um trunfo para a voracidade parlamentar. Terá custos para Temer. E, pior, engrossa desde logo o bolo venenoso que se forma. Paralelo à emenda do rombo, por exemplo, o decreto que deu à mineração sete áreas de proteção ambiental e duas de reserva indígena, com quase 50 mil quilômetros quadrados de Amazônia, sujeita Temer e o governo a uma capitulação. Vencido pelas reações internas e internacionais, o decreto está suspenso “para debate” por quatro meses. Se sobreviver. E sem solução perceptível para o suspeito propósito do governo. Duro problema com a opinião pública.
Sem envolvimento de corrupção faltaria autenticidade ao pacote de dificuldades vindouras para Temer. Por isso, o agravamento da crise dispõe da prometida denúncia do procurador-geral Rodrigo Janot, no mínimo por obstrução da Justiça e corrupção. Temer e sua defesa deram essas acusações como de comprovação inviável. A própria denúncia pareceu esvaziada pelo segredo de Justiça aplicado à delação de Lúcio Funaro, da qual Janot retiraria elementos de acusação fundamentais. A meio da semana, saiu da Procuradoria Geral a informação de que a denúncia virá.
Como complemento, o único trecho a vazar da delação de Funaro fulminou a expectativa de Temer. Ao que revelou o repórter Jailton de Carvalho (“O Globo”), está confirmado pelo delator o suborno que Joesley Batista disse lhe pagar por seu silêncio. Trata-se daquela informação que recebeu, na alta noite palaciana, a recomendação de Temer: “Tem que manter isso, viu?”, e depois negou referir-se a pagamento de suborno. A confirmação de Funaro é desastrosa para a explicação de Temer, que não teria apoiado mais do que uma ajuda familiar.
A correção do rombo depende do Congresso. O decreto contra a preservação amazônica e os índios depende do Congresso (a versão vigente é irregular, à falta da aprovação parlamentar). A denúncia da Procuradoria Geral da República, se aceita pelo Supremo Tribunal Federal, dependerá do Congresso, onde a Câmara decidirá aceitá-la ou a recusar.
A tal base construída por Temer na Câmara dividiu-se sobre a primeira denúncia feita por Rodrigo Janot e admitida pelo Supremo. Temer só se livrou ao preço de quase R$ 2 bilhões em liberação de emendas para parlamentares, conforme levantamento do deputado Alessandro Molon. Não é negócio que se repita sem risco de reações fora do Congresso, onde o arrocho dramatiza a vida. Sem esquecer as outras decisões em que a posição de Temer depende de Câmara e Senado.
Há uma orquestra, no entanto, a soar pelo país afora o fim da recessão e a retomada do crescimento, com perspectivas promissoras já para este ano, e ainda mais para o próximo. Se não houvesse também objetivos políticos por trás desse engodo, poderia ser uma tentativa de induzir iniciativas otimistas. Ainda assim, não seria a maneira indicada para fazê-lo. Nem resultante. Mesmo neste governo foi tentada por Henrique Meirelles e acompanhantes, com o resultado exibido no atual aumento de R$ 20 bilhões do rombo previsto para este ano.
Temer e seu governo se destroem para destruir o país. E não há engodo ou otimismo que encubra esse drama.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

5 razões para não comer depois das 20h, segundo a ciência


Hábito de jantar muito tarde está associado ao excesso de peso e a noites mal dormidas

5 razões para não comer depois das 20h, segundo a ciência
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 14 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
LIFESTYLE NUTRIÇÃO
Os nutricionistas desaconselham jantares muito tarde e estudos revelam que as refeições realizadas muito tarde estão associadas a excesso de peso e a noites mal dormidas. O site Eat Live Life destacou cinco boas razões para não comer depois das 20h:

Evita a azia durante a noite. Comer tarde faz com que o corpo se mantenha ativo e produzindo ácidos para a digestão durante a noite, o que aumenta a probabilidade de ter azia quando está deitado.
Dorme melhor. Os estudos revelam que comer pouco antes de ir para a cama afeta o sono, dificultando a entrada na fase do sono profundo e fazendo com que acorde cansado.
Evita o ganho de peso. Os estudos sugerem que há uma ligação entre comer tarde, especialmente refeições pesadas e calóricas, e o aumento do peso. Fazer a digestão durante o sono piora o sono e isso abranda o metabolismo. Com isto, o corpo tem maior propensão para acumular peso extra. Jantar tarde também faz com que a gordura acumule na corpo, uma vez que enquanto dorme quase não queima a energia que acaba de ingerir.
Ajuda a não comer muito. Quando janta depois das 20h, especialmente se não come nada há várias horas, é provável que tenha tanta fome que não considere as doses e as calorias ingeridas, o que avai fazer com que coma mais do que necessita. Isto faz com que as calorias excessivas ingeridas sejam acumuladas no corpo em forma de gordura.
Reduz o risco de diabetes tipo 2. Se janta tarde e não consumiu nada nas cinco horas antes, seus níveis de insulina vão disparar. Ao longo do tempo isso pode provocar diabetes tipo 2.

Inquérito foi apresentada pelo procurador-geral ao Supremo Tribunal Federal (STF)

Janot entrega denúncia contra políticos do PP por organização criminosa


Janot entrega denúncia contra políticos do PP por organização criminosa
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA INQUÉRITO
OSupremo Tribunal Federal (STF) recebeu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denúncia por organização criminosa contra políticos do PP, acusados de devios de dinheiro na Petrobras. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados porque o teor da denúncia também não se tornou público até o momento.

+A ação faz parte de um inquérito no qual são investigados, separadamente, PP, PT, PMDB no Senado e PMDB na Câmara - da última deve vir a provável segunda ação de Janot contra o presidente Michel Temer, esperada para os próximos dias. No total, os quatro inquéritos somam 66 investigados.Leia também: MPF pede absolvição de Lula e perda de benefícios concedidos a Delcídio
"Os elementos de informação que compõem o presente inquérito modularam um desenho de um grupo criminoso organizado único, amplo e complexo, com uma miríade de atores que se interligam em uma estrutura com vínculos horizontais, em modelo cooperativista, em que os integrantes agem em comunhão de esforços e objetivos, e outra em uma estrutura mais verticalizada e hierarquizada, com centros estratégicos, de comando, controle e de tomadas de decisões mais relevantes", diz a denúncia, parcialmente publicada pelo G1.
"Como destacado, alguns membros de determinadas agremiações organizaram-se internamente, valendo-se de seus partidos e em uma estrutura hierarquizada, para cometimento de crimes contra a administração pública."

Lula, inocente; Delcídio, delator mentiroso. E fica por isso mesmo


mentirdelcidio
O procurador Ivan Cláudio Marx, da 10a. Vera Federal de Brasilia, pediu a absolvição de Lula pelo “crime” de obstrução da Justiça que ele teria cometido, denunciado na delação premiada de Delcídio do Amaral, negociada com Rodrigo Janot e apresentada em 21 de julho do ano passado.
O promotor pede, ainda, a anulação dos benefícios concedidos a Amaral por ele ter, numa palavra, mentido para safar-se de suas culpas.
Lula, como se sabe, é “bom de delatar”, porque acusá-lo é “verdade” em princípio, vale barganhas maiores e, ao menos lá em Curitiba, independe de prova.
A sentença de Moro no caso do apartamento do Guarujá – a tal “tecnicamente perfeita” segundo o pré-julgamento do presidente do Tribunal que vai analisá-la antes mesmo de recebidos os autos – funcionou assim: uma série de indícios inconclusivos passa a ser motivo de condenação porque um delator disse que “Lula sabia”  e pronto.
Bem, ao menos neste caso, justiça foi feita.
Mas foi feita apenas em parte.
Porque como pagar pelo abalo de imagem que isso causou ao ex-presidente? Como recolher as milhares de páginas de jornal, de revistas, de internet e os minutos preciosos de Jornal Nacional?
Ações cíveis? Vai-se alegar “liberdade de imprensa”.
E é.
Mas a de informar, não a de difamar.
Tudo facilitado por uma legislação – e uma prática do MP – de aceitar a delação antes da apresentação de provas.

Catatanhêde e o “cegos, surdos e mudos” de Lula no Norte e Nordeste


cheirosa
Um dos problema do preconceitos é que, como a água, mesmo que se os represe, acabam dando um jeito de escapar.
A colunista da “massa cheirosa”, Eliane Cantanhêde, deixou vazar os seus hoje, ao reagir, indignada, à queda de credibilidade de Sérgio Moro registrada na pesquisa Ipsos-Estadão onde , segundo ela, o juiz ” perdeu pontos justamente no Norte, no Nordeste e nas classes D e E.”
Inconformada, ela brada: “Aí tem!”
É justamente no Norte e no Nordeste que o PT e particularmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são campeões de voto e têm os mais fiéis seguidores, cegos, surdos e mudos para quaisquer revelações da Lava Jato, que opõem Moro a Lula. Ali, a versão de Lula vale mais do que os fatos de Moro.
E estão nas classes D e E os cidadãos e cidadãs com menor escolaridade e maior ingenuidade, menor nível de informação e maior crença no que Lula diz. Aliás, ele está percorrendo o Nordeste, num périplo que o PT chama de “Caravana pelo Brasil” e seus críticos apelidaram, ironicamente, de “Caravana da Saudade, ou da Despedida”
Segundo ela, nortistas, nordestinos e pobres em geral estão sendo atingidos por “contrainformação”. Como não se tem notícia de alguma TV, rede de rádio ou jornal que ouse atacar Moro e só aqui e alo se vê algum espaço sendo dado aos seus críticos, não se consegue atinar que tipo de “contrainformação”  está atingindo o “Santo da Mídia” (não confundir com o outro “Santo”, o da lista da Odebrecht).
Ninguém é perfeito. Sérgio Moro não é perfeito. Mas é incrível como podem conferir 37% de desaprovação para o símbolo de uma operação que escarafunchou a corrupção como nunca antes no País, revelou roubalheira de bilhões de reais e está mostrando que a Justiça finalmente não só deve como pode ser igual para todos. Logo, o juiz está enfrentando contrainformação.
Cantanhêde, que há poucos meses se derramava em elogios a Michel Temer ( “de romance, ele entende”) – como fazia antes a Aécio e Serra – não escapa sequer dos comentários do seus leitores, onde acha que ainda vai encontrar tucanos, dos quais foi muda por certo tempo.
Qual nada: o grande protesto nos comentários é porque ela não elogia Jair Bolsonaro, o candidato de boa parte de seus atuais leitores.
Um cheiro nada agradável que emanou dos apetites justiceiros do Doutor Moro.

MPF pede absolvição de Lula e perda de benefícios concedidos a Delcídio


Manifestação integra processo decorrente das investigações que apuraram a tentativa de compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró

MPF pede absolvição de Lula e perda de benefícios concedidos a Delcídio POR NOTÍCIAS AO MINUTO

Em alegações finais enviadas à Justiça nesta sexta-feira, 1º de setembro, o Ministério Público Federal (MPF) pediu que o ex-senador Delcídio do Amaral perca os benefícios assegurados no acordo de colaboração premiada por ter mentido sobre fatos que levaram à abertura de ação penal contra sete pessoas.
No mesmo documento, o procurador da República Ivan Cláudio Marx também pede que, após a sentença, a Procuradoria Geral da República (PGR) seja informada para que analise a possibilidade de perda geral dos benefícios por parte do colaborador.Se o pedido for aceito, em caso de condenação, o ex-senador poderá ter de cumprir integralmente as penas pelos crimes de obstrução à Justiça e patrocínio infiel. Também ficará sujeito a responder por falsa imputação de crime.
A manifestação integra o processo decorrente das investigações que apuraram a tentativa de compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
No mesmo documento, o MPF manifestou pelas absolvições do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e do banqueiro André Esteves, por concluir que não há provas de que eles participaram do esquema criminoso.
Na avaliação do MPF, além de Delcídio, devem ser condenados o advogado Edson de Siqueira Ribeiro Filho e os demais denunciados: Maurício Barros Bumlai, José Costa Barros Bumlai e Diogo Ferreira Rodriguez. No caso de Diogo, benefícios decorrentes da colaboração devem ser mantidos.
Na manifestação, o procurador reconstitui a forma como, segundo as provas dos autos, ocorreu o fato que gerou a denúncia: o pagamento de R$ 250 mil para que Cerveró não firmasse acordo de colaboração premiada com o MPF ou que, em o fazendo, protegesse Delcídio do Amaral. 
De acordo com a peça do MPF, as provas coletadas mostraram que o então senador tinha motivos para tentar evitar que Nestor Cerveró firmasse o acordo de colaboração premiada. O principal deles era impedir a revelação de que ele recebeu R$ 4 milhões da construtora UTC, como propina, e que o dinheiro foi usado em caixa dois em sua campanha ao governo do estado do Mato Grosso. Para tanto, e por orientação de Edson, nos primeiros anexos entregues ao MPF Nestor Cerveró informara falsamente que os valores foram destinados à campanha presidencial de Lula naquele ano de 2006. Conforme o MPF, “Delcídio estava agindo apenas em interesse próprio. E Cerveró estava sonegando informações no que se refere a Delcídio, e não sobre Lula, a quem inclusive imputava fatos falsos, no intuito de proteger Delcídio”.
Incongruências
Em sua versão, Delcído afirmou que todo o dinheiro foi dado por José Carlos Bumlai, por intermédio do filho, Maurício Bumlai, e que ele apenas encaminhou a entrega das cinco parcelas de R$ 50 mil ao ex-diretor da Petrobras a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A afirmação é contestada e desmentida em vários depoimentos colhidos durante a instrução processual. José Carlos e Maurício – ambos denunciados – confessaram ter entregue R$ 100 mil a interlocutores de Delcídio, sustentando que tratava-se de "empréstimo" a este.
Além disso, uma testemunha afirmou ter feito empréstimo pessoal ao senador dos recursos utilizados para o pagamento da quarta parcela. Para o MPF, Delcídio também mentiu sobre a quinta entrega de valores, ao afirmar que teria sido feita por Diogo Rodriguez com recursos da família Bumlai. A entrega foi feita pelo próprio Delcídio. Já a origem do dinheiro não foi comprovada.

Eleições 2018: Marina sai da toca…



Por Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo

Lula, Doria, Alckmin, Ciro, Bolsonaro. Os cinco políticos têm percorrido o país em campanha aberta à Presidência. Faltava Marina Silva, que deve concorrer ao Planalto pela terceira vez em 2018. Para alívio dos aliados, a ex-senadora começa a sair da toca. Nesta semana, ela voltou a ter agenda de candidata. Na quarta, reapareceu no Congresso para um ato em defesa da Amazônia. Foi cortejada por deputados e posou para dezenas de selfies.

No sábado, Marina vai a Macapá para outra manifestação a favor da floresta. No domingo, retorna a Brasília para a Virada do Cerrado. Entre os compromissos, ela reservou dois dias para reuniões em São Paulo. A quem reclama de seu sumiço, a ex-senadora diz que não tem mais cargo público e que nunca deixou de se expressar nas redes sociais. “Já tem muita gente repetindo o meu discurso por aí”, brinca. “Toda hora tem alguém falando em nova política, dizendo que não é de esquerda nem de direita, tirando o “P” do nome do partido…”, enumera.

Marina ainda não assume que é candidata. Mesmo assim, critica possíveis adversários e reconhece que deve enfrentar mais dificuldades do que em 2010 e 2014. “Com certeza, será a eleição mais difícil”, avalia. A ex-senadora diz que as mudanças na lei eleitoral sufocaram o crescimento da Rede Sustentabilidade. Ela prevê que terá apenas 12 segundos de propaganda caso não consiga atrair outras siglas. Também corre o risco de ficar fora dos debates de TV.

Revista Época (da Globo):Relatório da PF sobre tríplex de Lula é fraco



Documento divulgado na sexta-feira não demonstra como Lula cometeu atos de corrupção e de lavagem de dinheiro


É fraco o relatório da Polícia Federal sobre o caso do tríplex ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, divulgado na sexta-feira (26) e assinado pelo delegado Márcio Anselmo, um dos principais investigadores da Lava Jato, apresenta indícios consistentes, embora já conhecidos, de que a empreiteira OAS reservou e reformou o apartamento no Guarujá especialmente a gosto de Lula e da família dele. (...)  O relatório, porém, falha no que lhe é mais essencial: demonstrar que o caso do tríplex envolve corrupção e lavagem de dinheiro – e que Lula e os demais indiciados cometeram esses crimes.




A fragilidade do relatório, portanto, não se encontra nas evidências descritas nas 59 páginas do documento. Encontra-se nas lacunas da peça. O delegado Márcio Anselmo indicia Lula por corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Mas não explica como os fatos narrados traduzem-se em crimes. Resta evidente que a OAS destinou o tríplex no Guarujá a Lula, bancou reformas milionárias nele a pedido da família do ex-presidente e fez de tudo para esconder esse fato – assim como o petista faz até hoje.

Para haver crime, no entanto, é preciso apontar que ele existiu (a materialidade) e quem o cometeu (a autoria). O crime de corrupção passiva requer, grosso modo, que um agente público receba “vantagem indevida” em troca de um “ato de ofício” – ou que haja, ao menos, a promessa das duas coisas. Em 2014, quando a OAS reformou o tríplex, Lula não era mais presidente. O que fez, portanto, em troca das reformas no tríplex? Para ser enquadrado no crime de corrupção passiva, o ex-presidente poderia ainda ser partícipe de algum ato do governo que, naquele período das reformas, pudesse ter beneficiado a OAS. Mas esse ato, se existiu, não foi sequer apontado pela PF.

O crime de lavagem de dinheiro, por sua vez, exige um crime antecedente – o que não foi descrito no relatório da PF. Lavagem de capitais consiste num ato, ou conjunto de atos, cuja finalidade é branquear dinheiro sujo, produto de outros crimes, como corrupção. Se Lula cometeu o crime de corrupção passiva ao ser beneficiado pelas reformas bancadas pela OAS, como veio a lavar dinheiro? Nesse caso, a corrupção seria o crime antecedente. Faltaria o ato seguinte, a efetiva lavagem desses recursos. O mesmo fato – as reformas no tríplex – não pode servir para enquadrar Lula nos dois crimes. Foi o que fez a PF, contudo. Para haver lavagem de dinheiro seria necessário, por exemplo, que o ex-presidente tivesse vendido os móveis recebidos da OAS e, em seguida, investido ou embolsado os recursos.

Agora, cabe à força-tarefa do Ministério Público Federal decidir o que fazer com o relatório da PF. Os procuradores em Curitiba tocam investigações próprias sobre todos os casos que envolvem Lula. Contam com a colaboração da PF, mas buscam provas de modo independente. No caso do tríplex, podem aproveitar os indícios coletados pela polícia, somando-os às evidências produzidas pelo MPF. A força-tarefa já decidiu denunciar Lula, como antecipado por ÉPOCA há semanas. A peça dos procuradores terá de superar as fragilidades apresentadas pelo relatório final da PF. Caso contrário, a acusação terá grandes chances de ser considerada inepta – de ir para o lixo.

Mulher é enterrada viva pelo Marido, se salva e depois ele a mata...

Wenderson de Oliveira Carneiro, 34 anos
Wenderson de Oliveira Carneiro, 34 anosFoto: Divulgação/PCPE
O marido de uma mulher encontrada morta em um terreno baldio de Marinha Farinha, em Paulista, no Grande Recife, foi apontado pela Polícia Civil (PC) como o autor do crime. A conclusão do inquérito que investigava o assassinato da dona de casa Maria Thainá Araújo dos Santos, 20 anos, ocorrido em maio deste ano, foi apresentada nesta quinta-feira (31). O mototaxista Wenderson de Oliveira Carneiro, 34 anos, foi indiciado por homicídio qualificado, com o agravante de feminicídio. O acusado, inclusive, meses antes do assassinato, já havia enterrado a esposa viva na casa onde eles viviam em Campina Grande, na Paraíba.
Segundo a PC, a vítima foi morta por asfixia no dia 16 de maio deste ano e deixada em um terreno baldio. O corpo estava com os pés e a mãos amarrados, mas não tinha perfurações de bala e sinais de agressão física. De acordo com o delegado Álvaro Muniz, titular da Delegacia de Maria Farinha, o suspeito é natural de Campina Grande, na Paraíba, e está preso, temporariamente, desde o dia 2 de agosto pelo homicídio.
O delegado explicou que, no dia do crime, Maria Thainá enviou uma mensagem para mãe dizendo que o marido queria matá-la. Em seguida, ela não deu mais falou. Nesse mesmo dia, a filha do casal, uma menina de 2 anos de idade, foi deixada na porta da casa da avó, localizada no bairro do Janga, também Paulista, próximo ao local onde o corpo da vítima foi encontrado.
Em junho, a PC conseguiu um mandado de prisão temporária contra Wenderson e, no início de agosto, ele foi preso em Campina Grande. Ele está detido na Penitenciária de Campina Grande, onde aguarda a decisão da Justiça de Pernambuco. O inquérito já foi remetido ao Ministério Público, com pedido de prisão preventiva. Se o acusado virar réu e for condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
O delegado disse que o marido já tinha passagem pela polícia paraibana por tráfico de drogas e violência doméstica. Segundo a investigação, o casal residia em Campina Grande, e os vizinhos relataram que Thainá sofria violência. Em um dos depoimentos, o delegado ficou sabendo que, meses antes de matar a esposa, o companheiro chegou a enterrá-la viva.

FOLHA PE

Carnificina; mais um jovem perde a Vida em Bom Jardim

A violência está insustentável no Interior de PE. Todo dia tem assassinato. Pais cuidem dos seus filhos , educando-os para a Cidadania...



A polícia foi acionada para comparecer na manhã desta hoje 01/09, no sitio Sapucaia zona rural de Bom Jardim agreste de Pernambuco, ao chegar no local a polícia se deparou com um corpo já sem vida ao chão após ouvir curiosos que estavam no local do crime o corpo foi identificado inicialmente como sendo do jovem Danrlley morador da mesma comunidade onde foi morto a polícia civil foi acionada para fazer o levantamento cadavérico e o corpo foi encaminhado para o IML.
A autoria e a motivação do crime ainda é desconhecida e o caso será investigado pela delegacia de polícia civil de Bom jardim-PE. 
Com informações do blog de Joab

"Esse Temer que você vê na televisão é falso", diz Joesley Batista






O empresário Joesley Batista, da JBS, afirmou que desconfia que o governo de Michel Temer operava para impedir sua delação. “Esse Temer que você vê na televisão é falso. O Temer verdadeiro é o que eu gravei. Aquele Temer que fala sem cerimônia”, disse, acrescentando que o presidente “sempre foi muito direto, ele pedia dinheiro mesmo.” 

As declarações foram dadas em entrevista à revista Veja. Joesley admite que sua imagem, hoje, é a de alguém que cometeu uma série de crimes e não foi punido, mas destaca que “na hora em que os nossos anexos começarem a revelar outras organizações criminosas, aí talvez a sociedade vá olhar e dizer: ‘Pô, o Joesley teve a imunidade, mas olha como ele ajudou a desbaratar a corrupção’.”

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...