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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Corpo de pobre vale menos que o de rico?


Redação Pragmatismo
EXPLORAÇÃO TRABALHADOR06/NOV/2017 ÀS 23:52COMENTÁRIOS

Ao elogiar mudança aprovada na Reforma Trabalhista de Michel Temer, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho, solta uma das frases mais lamentáveis de 2017

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Ives Gandra Martins Filho Reprodução Leonardo Sakamoto*

‘Não é possível dar a uma pessoa que recebia um salário mínimo o mesmo tratamento, no pagamento por dano moral, que dou para quem recebe salário de R$ 50 mil. É como se o fulano tivesse ganhado na loteria.”
A frase é do ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho, em entrevista a Laís Alegretti, na Folha de S.Paulo desta segunda (6).
Ele se refere à mudança aprovada na Reforma Trabalhista de Michel Temer que limita o valor de uma indenização a 50 vezes o ultimo salário contratual do ofendido, ainda que se trate de um dano grave.
O ministro diz que ”às vezes, é por uma brincadeira de mau gosto que se aplica a indenização por dano moral”. Mas esse tipo de dano não inclui apenas assédio, mas também perdas de parte do corpo, amputadas por acidentes no serviço.
O que acontece desde o trabalho de derrubada de floresta na expansão da fronteira agrícola na Amazônia até o processamento de carne em grandes frigoríficos no Centro-Sul do país.
Eu não diria que uma pessoa que perde uma mão ou uma perna, fica impossibilitada de andar ou é condenada a tomar morfina pelo resto da vida devido às graves e permanentes lesões causada pelo esforço repetitivo na linha de produção ganhou na loteria.
Mas há quem acredite que estar na cúpula do Judiciário, tendo acesso a um rosário de benefícios que o cargo traz, sim.
Questionado se é justo que duas pessoas que sofreram o mesmo dano recebam indenizações diferentes, ele se justificou dizendo que ”o juiz é que vai estabelecer a dosagem”, podendo equalizar as compensações.
”Se a ofensa é a mesma, a tendência será, para o trabalhador que ganha muito, jogar o mínimo, e o que ganha pouco, jogar para o máximo.”
A opinião do ministro não é compartilhada pelo Ministério Público do Trabalho. ”Ao determinar como parâmetro o salário contratual para a fixação da indenização, o legislador estabelece que a moral do rico vale mais do que a do pobre. E sobretudo, porque os valores, de tão desprezíveis, não servem à finalidade mais notável do instrumento: a reparação do mal causado”, afirma o procurador Tiago Cavalcanti, que coordena a área de enfrentamento ao trabalho escravo do MPT.

”Danos graves, como morte, amputação, desfiguração, escravidão ou perda da visão e da audição, ensejarão o pagamento máximo de R$ 46.850,00 [em valores de hoje, para quem ganha um salário mínimo], independentemente da capacidade econômica do empregador ofensor, ainda que se trate de instituições financeiras com lucro líquido anual na casa das dezenas de bilhões de reais”, explica.
Devido às críticas que esse item sofreu, o Palácio do Planalto prometeu alterá-lo na medida provisória que deve encaminhar até o final desta semana ao Congresso Nacional.
Esse foi um dos pontos que haviam sido acordados para que senadores da base do governo aceitassem aprovar o texto vindo da Câmara dos Deputados sem alterações.
Ou seja, até a parte do Senado (que é uma casa de empresários) que apóia Temer acha que o limite colocado dessa forma ficou exagerado. Mas, ironicamente, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, não.
Porém, na minuta da medida provisória entregue pelo Executivo, a indenização mínima seria de R$ 16,5 mil e a máxima de R$ 276,6 mil. Para a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a mudança deveria vetada porque a limitação do valor a ser concedido pode não garantir a inteira reparação do dano.
Isso me lembra o caso de uma fazenda na Amazônia em que os auditores fiscais do trabalho encontraram uma espécie de tabela para partes do corpo perdidas no serviço. Um dedo valia X, um braço Y, uma perna Z.
Se a pessoa morria, contudo, o valor que a família receberia de indenização era menor que se as partes fossem perdidas uma por vez. Ou seja, o todo valia menos que as partes. Afinal de contas, a pessoa não estava mais apta ao serviço.
Mas tudo bem. No Brasil do amanhã, o que importa é que as pessoas trabalhem. Se forem assediadas, esfoladas, amputadas, moídas, destruídas no meio do caminho é apenas um pequeno efeito colateral em nome do crescimento econômico do país.
trabalhador mutilado sakamoto
Trabalhador resgatado da escravidão no Pará. Ele perdeu um dos dedos no serviço e o máximo que recebeu do empregador foi uma caixa de remédio. Na outra mão, as marcas da ação de pesticida na pele pela falta de equipamento de proteção individual. No copo, a água disponível para que bebesse. Foto: Leonardo Sakamoto
*Leonardo Sakamoto é jornalista e Doutor em Ciência Política pela USP

Chacina no Texas: atirador foi professor de estudos bíblicos


Redação Pragmatismo
TRAGÉDIA06/NOV/2017 ÀS 23:31COMENTÁRIOS

Atirador que matou 26 pessoas dentro de igreja no Texas foi professor de estudos bíblicos. Esse é o maior ataque com armas na história do estado. Devin Kelley costumava postar sobre armas nas redes sociais, mas presidente Trump pede que "as armas não sejam culpadas pelo massacre"

Devin Patrick Kelley chacina no Texas
Devin Patrick Kelley
Devin Patrick Kelley, o atirador que abriu fogo em uma igreja em Sutherland Springs, cidade americana do estado do Texas, e deixou 26 mortos e dezenas de feridos, cometeu suicídio pouco após o atentado.

De acordo com o chefe de polícia do distrito de Wilson, Joe Tackitt, o responsável pelo ataque se matou após uma troca de tiros ao final de uma perseguição de carros em alta velocidade.
Várias armas foram encontradas em seu veículo, que foi periciado por especialistas.
Kelley foi professor de estudos bíblicos, segundo um perfil associado ao seu nome na rede profissional LinkedIn.
Ele descreveu a experiência como “ensinando crianças entre as idades de quatro a seis anos nas escolas vocacionais da Bíblia ajudando suas mentes a crescer e prosperar”.
Segundo a rede de TV CBS, ele serviu na área de logística do estado do Novo México até ter sido desligado em 2014.
Kelley foi julgado em 2012 por duas acusações de agressão contra esposa e filho, ficando preso por um ano. A emissora informa que ele vivia no subúrbio da San Antonio, cidade a 45 km de Sutherland Springs, e não aparentava estar ligado a grupos terroristas.
Investigadores recolheram equipamentos eletrônicos, como celular e computador, e irão investigar em busca de compreender as razões para o crime.
Nas redes sociais, publicações de Kelley sobre armas, incluindo fotos, serão analisadas. O atirador morreu após breve perseguição policial de carro.
De acordo com o governador do Texas, Greg Abbott, esse é o maior ataque com armas da história do estado. Em visita oficial ao Japão, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse se tratar de “um problema de saúde mental”.

“Não culpem as armas”

Ao comentar o massacre no Texas, o presidente Donald Trump pediu para que a tragédia não seja considerada erro da legislação das armas.

O massacre aconteceu apenas cinco semanas depois do ataque em Las Vegas, o tiroteio com o maior número de mortos registrado no país com 58 vítimas fatais, o que reativou mais uma vez o debate sobre a legislação do porte de armas nos Estados Unidos.
Donald Trump, atualmente em uma visita pela Ásia, chamou o ataque de “tiroteio assustador” e um “ato de maldade”, mas voltou a descartar que o acesso às armas nos Estados Unidos represente um problema.
“Eu penso que a saúde mental é o problema aqui. Este era – baseado em informações preliminares – um indivíduo muito perturbado”, afirmou durante uma entrevista coletiva em Tóquio, primeira escala de sua viagem à Ásia.
“Esta não é uma questão de armas”, insistiu, antes de citar um “problema de saúde mental no mais alto nível”.

Aniversário celebra-se parceria: Obrigada pela assiduidade ao Com Deus e a Verdade...

Tudo em Casa: Fernanda França é a segunda homenageada no aniversário feliz!

A imagem pode conter: 1 pessoa, close-up Este quadro homenageia os 30 leitores mais interativos do Com Deus e a Verdade, no seu mês de aniversário. Não achei prudente começar com você, por ser minha filha. Por isso, cedi seu lugar ao nosso amigo Eduardo Rocha, começando ontem. Todavia você não poderia ficar de fora, já que também é leitora especial. O objetivo é agradecer a vocês pelo sucesso do blog. Não há escritor de livros, de paginas de sites,revistas ou qualquer outro meio de comunicação, se não houver o público para "comprar" suas ideais. Nós somos disseminadores de ideias  e vocês reprodutores de sonhos. Sem vocês, não somos nada. Por isso vim dizer Obrigada por ser fiel leitora do Com Deus e a Verdade, além  de incansável na luta pelo bem. Ou seja, uma contribuinte de um mundo mais justo sem preguiça de ser uma boa cidadã.
Quanto ao certificado de leitor fiel e ao prêmio Surpresa que concorrerão os homenageados, em 05 /12/2017. Será ao vivo, e a sorte será para um único leitor. Caso seja você, o blog terá uma noite bem mais agradável , por ser a três . Acho que por justiça, neste caso, sortearei outra pessoa,sendo dois contemplados.(rsrsrs).
Obrigada por tudo. 
Bjs de Mãeinha e blogueira: Madalena França.


Almirante Othon: “o Brasil ser potência nuclear desagrada”


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Pela primeira vez, um grande jornal, a Folha,  se interessa em ouvir detalhadamente o relato do vice-almirante Othon Pinheiro da Silva sobre o caso que o levou a ser condenado a 43 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa por ter recebido, pagamentos de R$ 3 milhões, que ele diz serem por consultoria e a Justiça diz serem trabalhos fictícios.
Seja como for, ponha na balança: Marcelo Odebrecht, confessadamente corrompedor de centenas de políticos com infindáveis bilhões de reais, pegou 30 anos, que foram convertidos em 10, com seu acordo de delação e sai agora em dezembro.
Reproduzo trechos da entrevista que Othon deu a Monica Bergamo:
O Ministério Público Federal considerou que o estudo assinado pelo senhor para a Andrade Gutierrez era simplório e entendeu que ele é fictício.
É um desconhecimento total ou uma vontade de não querer reconhecer [a importância do trabalho]. São anos de pensamento sobre o Brasil.
O que ocorreu no país, e sobre o que falava no meu estudo? O consumo de energia cresceu e o estoque de água das hidrelétricas estacionou na década de 80. Antes disso, o Brasil poderia passar por vários anos “secos” porque tinha estoque de água. Mas isso mudou e veio o apagão.
O Brasil agora precisa de energia térmica de base.
Termelétricas têm que ser [movidas a] carvão ou [energia] nuclear. E nuclear é melhor para nós porque temos reservas [de urânio] correspondentes a 50% do pré-sal.
Nós temos que aproveitar o que a natureza nos dá.
Ah, se eu tivesse mais [usinas] nucleares. O custo do investimento é maior mas o do combustível é menor [do que o de outras alternativas].
No caso da hidrelétrica, o custo [do combustível, a água] é quase zero. E no caso da nuclear, é pequeno.
Se eu tiver a energia nuclear, eu economizo água e não chego nessa situação [de apagão]. A energia nuclear não compete com a hidrelétrica. Ela complementa. Era isso o que o estudo mostrava.
Depois o senhor foi para o governo e a obra de Angra 3 foi retomada.
Em julho [de 2005], eu soube que tinha uma lista [no governo Lula] para escolher o presidente da Eletronuclear. Eu não queria.
Mas aí eu fiz a grande bobagem da minha vida. Fui convidado. Bateu a vaidade e eu aceitei. Em outubro de 2005, assumi o cargo.
E como passou a receber dinheiro da empreiteira?
Tudo o que eu fazia na época [em que prestava consultoria] era na base do sucesso.
E coincidiu que fui para o governo e houve a decisão [de retomar Angra 3].
Quem decidiu foi o Conselho Nacional de Política Energética, do qual eu não fazia parte. Como presidente, eu apenas executei as diretrizes.
Mas passei a fazer jus [à remuneração] do trabalho [estudo para a Andrade] que eu fiz antes.
Quanto passou a receber?
Eu cobrei R$ 3 milhões, em valores de dezembro de 2004 [a Polícia Federal diz que o almirante recebeu R$ 4,5 milhões em valores atualizados].
Comecei a receber depois que houve a decisão da retomada das obras.
Como era um troço completamente diferente, eles falaram “vamos pagar através de outras empresas”. Aí virou outro crime.
Se fosse hoje, eu exigiria deles [Andrade] um contrato de confissão de dívida para que me pagassem só depois que eu saísse. Eu não receberia no cargo.
Eu tinha direito, foi um trabalho que eu fiz antes. Não era imoral nem ilegal. Apenas com a experiência de hoje eu teria feito diferente.
O Ministério Público Federal e a Justiça consideraram que era propina.
Não era propina, não foi mesmo. Eu achava que tinha direito de receber. Agora, tive o cuidado de não tomar nenhuma decisão [que beneficiasse a empreiteira], não tem nenhum ato de ofício assinado por mim.
Tivemos [ele e a Andrade]inclusive um atrito inicial, porque eu exigi que o TCU aprovasse os detalhes do aditivo [para o pagamento do serviço nas obras de Angra 3].
Eles ficaram irritadíssimos. Fui uma decepção para eles. Houve outras divergências, chegaram a parar as obras. Oras, se eu tivesse ligação com eles, isso teria ocorrido?
Delatores da empresa afirmaram que o senhor, na verdade, cobrava percentual sobre os contratos de Angra 3.
A Andrade já tinha um ressentimento em relação a mim. E delação premiada é um processo muito danado. O cara acha que agrada [os investigadores] e senta a pua. Ele não tem compromisso.
O senhor diz que sua prisão interessa ao sistema internacional. Que evidência tem disso?
Como começou tudo isso? Num depoimento que o presidente de uma empreiteira fazia sobre um contrato com a Petrobras.
Ele mencionou que ouviu dizer algo sobre o presidente da Eletronuclear estar de acordo com um cartel.
Isso serviu de pretexto para os camaradas vasculharem a minha vida desde garoto. Havia um direcionamento.
Mas haveria um comando externo nas investigações?
Não comando, mas influência forte, ideológica. Não posso provar mas tenho um sentimento muito forte. Houve interesse internacional.
E por que haveria interesse internacional em sua prisão?
Porque tudo o que eu fiz [na área nuclear] desagradou. Qual o maior noticiário que tem hoje? A Coreia do Norte e suas atividades nucleares. A parte nuclear gera rejeição na comunidade internacional.
E o Brasil ser potência nuclear desagrada. Disso eu não tenho a menor dúvida.
Há setores que acreditam que o Brasil deveria desenvolver a bomba atômica. O país fez bem em abrir mão dela?
Eu acho que fez. O artefato nuclear é arma de destruição de massa e inibidora de concentração de força. Mas, no nosso caso, se tivéssemos a bomba, desbalancearíamos a América Latina, suscitando apreensões.
E a última coisa que a gente precisa na América Latina é de um embate.
O país, no entanto, não abriu mão da tecnologia. Se necessário, em quanto tempo faríamos uma bomba?
Em uns quatro meses. Com a tecnologia de enriquecimento que nós usamos, podemos fazer a bomba com o plutônio, como a de Nagasaki, ou com o urânio, que foi a de Hiroshima. Temos os dois porque quem tem urânio enriquecido pode ter o plutônio também.
     
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Diálogos revelam que atirador de Goiânia cultuava o nazismo


Adolescente de 14 anos que abriu fogo em escola de Goiânia tentava convencer os colegas da mesma idade que o nazismo havia sido positivo para a humanidade. Em conversa, amigo tenta demovê-lo da ideia, mas ele se justifica citando sites de notícias falsas

atirador de goiânia aluno escola
O garoto de 14 anos que disparou contra colegas de classe no colégio Goyases, em Goiânia, matando dois e deixando quatro feridos, usava um perfil no Skype com o codinome Adolf e tentava convencer os amigos da mesma idade que o nazismo havia sido positivo para a humanidade.

Logo depois do ocorrido, o pai de um dos melhores amigos do jovem decidiu vasculhar as conversas que o filho mantinha com o atirador na internet e se deparou com as mensagens (imagens abaixo).
Pelo teor do bate-papo, travado entre abril e outubro deste ano no Skype, é possível concluir que o garoto tirava tais ideias de sites de notícias falsas e de teorias da conspiração.
Na conversa, o amigo tenta demovê-lo desses pensamentos, mas ele os justifica citando blogs, vídeos e fotos que fazem apologia ao nazismo.
Em um momento, chega a dizer que o sueco Felix PewDiePie Kjellberg, um dos youtubers mais famosos do mundo, é nazista.
Kjellberg, que faz vídeos sobre games, envolveu-se em uma polêmica em fevereiro deste ano ao veicular em seu canal piadas antissemitas.
Depois, ele se justificou dizendo que tudo não passou de uma brincadeira. Youtubers têm como principal público alvo adolescentes da idade do atirador.
Segundo a advogada do garoto, Rosângela Magalhães, ele era amoroso em casa e nunca chegou a relatar problemas na escola aos pais, que, conforme ela, foram pegos de surpresa com o crime.
O pai é major e a mãe é sargento da Polícia Militar de Goiás, sendo ela a dona da pistola calibre 40 usada pelo filho.
Para os amigos mais próximos, no entanto, ele se comportava de maneira diferente. Segundo eles, o garoto desenhava o símbolo da suástica em seu caderno e no braço e, quando era alvo de brincadeira dos colegas, costumava ameaçá-los. “Vou matar você e sua família”, dizia ele. Os colegas, no entanto, nunca as levaram a sério.
O pai do amigo do adolescente também relatou que no início do ano o seu filho lhe trouxe um desenho em quadrinhos com diversas suásticas feito pelo atirador. Ele se assustou ao ver a imagem e explicou ao filho que aquilo era errado.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o garoto abriu fogo contra os colegas porque era alvo de bullying.
Dois dias antes do crime, um dos estudantes mortos havia lhe trazido um desodorante — ela era chamado na sala de “fedorento”.
O delegado Luiz Gonzaga Júnior disse que o Instituto de Criminalística deve traçar um perfil psicológico sobre ele para entender quais foram as motivações do crime.
Já o promotor Cassio Sousa Lima, que pediu à Justiça a internação do adolescente por 45 dias e o interrogou no último sábado, declarou não ter se convencido de que a única razão foi bullying.
“Se fosse isso ele teria matado apenas o primeiro menino e não atirado em todo mundo. Quem vai determinar isso são os peritos, mas é provável que ele tenha uma psicopatia”, disse o promotor

Huck convida “notáveis” para serem “ajudantes de palco”


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Na coluna Painel, da Folha, um retrato da ridicularia que tomou conta da política brasileira.
Conta-se que Luciano Huck anda “convocando” os “ministros” para o governo ao qual nem candidato se declara.
Nos intervalos entre as gravações do “Lata Velha” e das gravações dos sorteios que distribuem dinheiro e carro a compradores de sabão em pó, Huck  convida Joaquim Barbosa e “cogita” chamar Geraldo Alckmin para “seu ministério”.
Do alto de sua completa falta de bagagem para gerir um país de 200 milhões de habitantes, acha que pode se sustentar com “ajudantes de palco” que lhes tragam as fichas para repetir.
O povo brasileiro fica com o papel de claque, ali, batendo palmas e esperando ser sorteado.
E ele, eleito, talvez queira comemorar  com uma balada, como fez de um seu aniversário na boate Provocateur, no Meatpacking District, o bairro das grandes noitadas de Nova York.
O guardanapo na cabeça da festa de Sérgio Cabral perderia longe para uma cena assim.
Há gente que leva a sério o que só pode ser uma piada ou uma fraude.
Um piada se ele se lançar mesmo, cavalgando a ingenuidade de gente simples e a estupidez de gente poderosa e rica,  para cair na armadilha de, no combate bruto que se tornou a política, a ser exposto -e negar, negar, negar – as suas amizades com Aécio Neves, com Joesley Batista (que comprou sua ilha particular) , com Sérgio Cabral e muitos outros amigos que foram “gongados” pela população.
Um fraude se, como já se sugeriu, estiver apenas fazendo seu merchandising, valorizando seu “passe” para vender vitaminas e detergente.


Reflexão:A forma Preguiçosa de ser bom...

Resultado de imagem para frase com imagem sobre pessoas dissimuladas Tenho um poema que diferencia o que é ser bom de ser bobo. Eu diria ainda que, há muitas pessoas a nossa volta dissimuladas.
Há pessoas, que rezam, que vão a missa sempre, que se afugentam de qualquer tipo de conflito, que aparentemente é da paz. Muito conveniente não é mesmo? Quem assim vive, tem mais sossego. É verdade.
Porém os exemplos que temos na história de pessoas que se santificaram, é bem diferente! São Sebastião foi um soldado guerreiro, José do Egito, um lutador, Irmã Dulce, defensora dos Direitos humanos, Pedro decepou a orelha de um perseguidor de Cristo... Bom, como eu não sou muito beata, exemplifiquei poucos, mas há vários de verdadeiros seguidores de Cristo.
Não pense que você é santinho apenas porque reza? Esse é um jeito preguiçoso de ser bom.  Para estarmos focados no bem, precisamos sermos guerreiros sem espadas. Ninguém está pedindo, para padres, pastores, religiosos engajados na igreja, erguerem espadas para atingir os perseguidores dos pobres e humilhados. Mas é preciso e necessário que estas pessoas acima de qualquer outras, sejam lutadoras, agentes transformadores, pregadores da ideologia da igualdade de direitos, defensores dos "ignorantes", digo , daqueles que estão longe da informação. Isso não é ser terrorista. É ser realmente bom sem preguiça de ser omisso. Deixemos de fingir que tá tudo bem, que vamos perdoar todo dia, porque Deus perdoou. Quem disse que Deus perdoou a todo mundo? Ele não quis Satanás perto dele e nem nada que represente o mal.
Jesus Cristo nunca foi omisso!
Convido hoje, a todos os oroboenses a repensarem a sua forma de ser bom, sem preguiça de ser um defensor da verdade, dos pobres, dos sem salário, dos sem teto, dos sem esperança. Caso contrário, nossa fé é vã.

Escrito por Madalena França.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Temer, general Westmoreland da Previdência, humilha FHC


temerderrota
No filme – um clássico, imperdível  (querendo, assista aqui)- “Corações e Mentes”, sobre a Guerra do Vietnã, há um momento em que o comandante das forças norte-americanas, general William Westmoreland, diz das dificuldades das forças imensamente superiores dos EUA, porque “os orientais não são como nós, eles não dão tanto valor à vida. E promete “libertar” os vietnamitas, mesmo que eles “não queiram”.
Foi o que veio à mente ao ver a manchete do site da Folha, onde Michel Temer admite que pode (e vai) perder a votação da reforma da previdência.
“O presidente Michel Temer admitiu nesta segunda-feira (6) que a reforma previdenciária pode não ser votada, mas defendeu que isso não inviabilizará o governo federal.Na abertura de reunião com líderes da Câmara dos Deputados, ele disse que continuará a defender a aprovação da iniciativa, mesmo que a população, a imprensa e o Congresso Nacional sejam contra ela.
Um governante que confessa assim o seu fracasso, claro, dá a batalha como perdida e convida ao suicídio os que ficarem com ele.
O suicídio político de Michel Temer importa muito pouco ,porque , sob este aspecto, ele já está  morto, apenas à espera o sepultamento eleitoral.
A declaração de hoje é como dizer que ” se enterrem junto a mim”
Tirando os “tucanos de terracota”, dispostos a acompanhar o trêfego imperador, a turma pragmática diz a si mesma: ” e porque eu vou entrar nesta”?
Resta perguntar aos tucanos padrão “FH”, tão avessos a Temer e tão pró-reforma da Previdência se irão acompanhar o capitão que naufraga com o navio.
Não se estranhe que a declaração de Temer tenha vindo um dia depois de Fernando Henrique dizer: abandonem o navio de Temer mas apoiem as reformas (a da Previdência, que é a única que há).
Temer sabe deixar mal os que abandonam o navio, porque lidar com ratos é, para ele, estar em casa.
Diz que vai dar aos brasileiros a reforma que eles não querem, mas precisam, na visão dele e do PSDB.
Como o general Westmoreland, vai tentar nos “libertar”, ainda que não queiramos.
Convenhamos, ser empurrado para uma posição moralmente insustentável como Fernando Henrique está sendo levado por Temer, é “dose pra leão”.
Para ser acuado moralmente por um rato é preciso ser algo ainda pior.

MEC libera R$ 22,5 mi para merenda em Pernambuco…


Os recursos da nona parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) serão liberados até o fim da próxima semana em Pernambuco. No total, são R$ 22.500.426,20, que devem ser investidos na merenda de estudantes da educação básica de todo o estado. Também serão repassados R$ R$ 3.803.106,86 milhões para o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). Os repasses são feitos por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação.

Os recursos do Pnae são repassados anualmente em dez parcelas, de forma a cobrir os 200 dias do ano letivo. As secretarias da educação, responsáveis pelas redes de ensino, recebem os valores e operam a alimentação escolar. São atendidos pelo programa estudantes da rede de educação básica – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos – matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias conveniadas com o poder público.

A coordenadora-geral do Pnae, Karine Santos, lembra que o programa atende a quase 42 milhões de estudantes com 54 milhões de refeições por dia em todo o país. “O objetivo é garantir o fornecimento de alimentação que contribua para suprir as carências nutricionais dos estudantes durante o seu período de permanência na escola”, destaca.

Pelas regras do programa, o mínimo de 30% da verba transferida deve ser utilizado na compra de produtos da agricultura familiar, de maneira a movimentar as economias locais. Apenas neste ano, o FNDE repassou R$ 3 bilhões voltados à alimentação escolar em todo o país.

Transporte – Já o Pnate atende os estudantes da educação básica da rede pública de ensino que residem em área rural e que constam no censo escolar do ano anterior. Os recursos, de caráter suplementar, são utilizados por estados e municípios na manutenção de veículos, compra de combustível ou terceirização do serviço de transporte escolar.  (Magno  Martins)

CASINHAS: Parque Garrote, no Sítio Boi, promove bolão de vaquejada com premiação total de R$ 4 mil


Imagem: Divulgação-Reprodução
Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

O Parque Garrote, no Sítio Boi, zona rural do município de Casinhas, promove no próximo final de semana mais um Bolão de Vaquejada com R$ 4 mil em prêmios que serão distribuídos entre os vencedores. Os valores das senhas casadinhas custarão entre R$ 150 (Aspirante) e R$ 200 (Aberto). A vaquejada será iniciada a partir das 20h do sábado (11) e, logo após, haverá um agito com dois shows pra lá de especiais comandados por Ranny Mattos e Luan e Forró Massa.

No domingo (12), a competição continua, também a partir das 20h. Pra animar, som de paredões. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Casinhas, por meio da Diretoria de Cultura e Eventos. Mais informações:(81) 9 8221-0830.

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...