Na coluna Painel, da Folha, um retrato da ridicularia que tomou conta da política brasileira.
Conta-se que Luciano Huck anda “convocando” os “ministros” para o governo ao qual nem candidato se declara.
Nos intervalos entre as gravações do “Lata Velha” e das gravações dos sorteios que distribuem dinheiro e carro a compradores de sabão em pó, Huck convida Joaquim Barbosa e “cogita” chamar Geraldo Alckmin para “seu ministério”.
Do alto de sua completa falta de bagagem para gerir um país de 200 milhões de habitantes, acha que pode se sustentar com “ajudantes de palco” que lhes tragam as fichas para repetir.
O povo brasileiro fica com o papel de claque, ali, batendo palmas e esperando ser sorteado.
E ele, eleito, talvez queira comemorar com uma balada, como fez de um seu aniversário na boate Provocateur, no Meatpacking District, o bairro das grandes noitadas de Nova York.
O guardanapo na cabeça da festa de Sérgio Cabral perderia longe para uma cena assim.
Há gente que leva a sério o que só pode ser uma piada ou uma fraude.
Um piada se ele se lançar mesmo, cavalgando a ingenuidade de gente simples e a estupidez de gente poderosa e rica, para cair na armadilha de, no combate bruto que se tornou a política, a ser exposto -e negar, negar, negar – as suas amizades com Aécio Neves, com Joesley Batista (que comprou sua ilha particular) , com Sérgio Cabral e muitos outros amigos que foram “gongados” pela população.
Um fraude se, como já se sugeriu, estiver apenas fazendo seu merchandising, valorizando seu “passe” para vender vitaminas e detergente.
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