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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Dono da Riachuelo também quer ser presidente…

 DIMAS SANTOS   NO COMMENTS


Flávio Rocha,dono da Riachuelo, tem viagens marcadas a 12 cidades de vários Estados. O giro começa em uma semana e irá até o início de abril. Em cada parada, ele apresentará seu movimento Brasil 200, que defende agenda liberal.

Embora não admita publicamente, Rocha sonha com uma candidatura presidencial. O empresário já esteve em Natal, Porto Alegre, Recife, Rio e Vitória.

Já o Agora! assinará nesta terça (27) carta de compromisso com a Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva (AC). É o segundo partido com o qual o movimento pela renovação política se associa.

Ao menos cinco integrantes do grupo serão candidatos a deputado federal pela sigla. Marina participará do anúncio do acordo na próxima semana, mas a carta seguirá o modelo da que foi assinada antes com o PPS, com garantias de autonomia para o movimento. (Por Folha – Painel)

Dilma sugere que Moro deveria estar preso

Por Esmael
A presidenta eleita Dilma Rousseff sugeriu que o juiz Sérgio Moro deveria estar preso com base na Lei de Segurança Nacional. Ela concedeu entrevista em vídeo para o Sul 21 sobre o grampo telefônico. “Em qualquer país do mundo, dito de democracia avançada, uma pessoa que gravasse o presidente da República sem autorização seria presa”, disse.
“Veremos o golpe atingindo segmentos do Judiciário quando o TRF4 aprovou que eu, como presidente da República, tivesse sido gravada sem autorização do Supremo Tribunal Federal. Isso feria gravemente não só a Constituição, como a própria Lei de Segurança Nacional. Em qualquer país do mundo, dito de democracia avançada, uma pessoa que gravasse o presidente da República sem autorização seria presa”, disse Dilma.
“Na chamada pátria da democracia liberal, essa pessoa não duraria dois dias solta e seria submetida inclusive a tribunais de exceção. No entanto, o TRF4 disse que essa prática era aceitável porque decorria de uma investigação da Lava Jato que seria um processo excepcional e, em função disso, permitiria medidas excepcionais, mesmo que contrárias à legislação do país”, acrescentou a petista.
As informações são do Sul 21, com Brasil 247
Postado por Madalena França

Quem será “xing-ling”, os relógios ou a delegada da PF?


xing
(…) o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirmou que os relógios apreendidos pela Polícia Federal em seu apartamento são réplicas de originais.
“Como eu fui algumas vezes à China, eu comprei alguns relógios de réplica, chineses. Eu gosto de relógio, mas não ligo para marca. Esse aqui mesmo é uma réplica”, disse, apontando para um relógio que carregava no pulso esquerdo.
Wagner ainda afirmou que a delegada da Polícia Federal se precipitou ao falar que os relógios apreendidos eram luxuosos: “Espero que ela faça a perícia para constatar”.
Se os relógios de Wagner forem, todos ou a maioria, réplicas chinesas quem vai ficar como “xing-ling” é a Delegada Luciana Matutino Caires, que usou as supostas jóias como prova do “luxo” do ex-governador.
A ex-presidenta Dilma Rousseff, em nota, defendeu seu ex-ministro e condenou a forma que tomou a operação policial:
Uma ação que começa com as equipes de televisão se antecipando e, de forma surpreendente, chegando antes da polícia, é uma confissão explícita do seu objetivo político.
Uma ação de busca e apreensão que ocorre cinco anos depois da abertura do inquérito é no mínimo muito estranha e extemporânea.
Os objetivos midiáticos evidentes da operação de ontem mostram que a intenção não é a apuração dos fatos, mas a criação de factóides para atacar a reputação do ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner.
Até este momento, o único “crime” de Jaques Wagner é ser um político comprometido com o futuro da Bahia, do Brasil e do povo, ser do PT, ser amigo de Lula, e ser um ótimo candidato potencial a qualquer cargo que dependa do voto popular.

PGR arquiva duas investigações contra Alckmin do PSDB


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Mais um tucano sai ileso graças à PGR; a Procuradoria-geral da República pediu o arquivamento de duas sindicâncias contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP);  nome do tucano foi citado em investigações sobre escutas ilegais dentro de penitenciárias paulistasSP 247 – A PGR pediu o arquivamento de duas sindicâncias contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). O nome do tucano foi citado em investigações sobre escutas ilegais dentro de penitenciárias paulistas. A corregedoria da PF apurava se ele tinha responsabilidade no caso, pelo fato de administrar o Estado.
O relator das ações no STJ, ministro Og Fernandes, levará o pedido da PGR para análise na próxima quarta (7).
Aliados de Alckmin têm estranhado que, mesmo após o anúncio de Pérsio Arida como coordenador do programa econômico do presidenciável, Roberto Giannetti da Fonseca continua indo a eventos nos quais é apresentado como o cabeça da equipe do tucano.
As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.



Bancos não têm do que reclamar: juros do cheque especial sobem para 324,7% ao ano

O Banco Central (BC) divulgou nesta terça (27), em Brasília, que a a taxa de juros do cheque especial continua subindo e chegou a 324,7% ao ano durante o mês de janeiro. Como se vê, os bancos não têm do que reclamar. Pelo contrário.
A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito também aumentou 7,1 pontos percentuais em relação a dezembro e atingiu 241% ao ano em janeiro. Essa modalidade de taxa é para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia.
O consumidor que não paga ou atrasa o pagamento mínimo do cartão do crédito é penaliza com pornográfica taxa de 387,1% ao ano.
A taxa de juro para o crédito parcelado igualmente subiu 3 pontos percentuais para 171,5% ao ano.
Um horror!
 Por esmael Postado por madalena França

Day McCarthy expõe foto íntima de Leo Dias e o acusa de pedofilia


Colunista de celebridades teria criticado a socialite, que se tornou conhecida por ataques a filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

Day McCarthy expõe foto íntima de Leo Dias e o acusa de pedofilia
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 7 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
FAMA POLÊMICA
Day McCarthy, socialite que atacou a filha dos atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, decidiu atacar o colunista Leo Dias em suas redes sociais. Ela publicou uma fotografia em que o jornalista aparece de roupas íntimas, acompanhado por dois rapazes.
“O Fofocalizando ficou criticando a música ‘Surubinha de Leve’ mas não sabe eles que o apresentador maricona adora uma surubinha bem pesada. E tem neca pequena ainda”, escreveu ela. O post foi retirado do ar pouco tempo após a publicação.
Em outro post, ela fez graves acusações ao colunista, insinuando que ele se relaciona sexualmente com menores de idade e oferece drogas ilícitas a eles. "A maricona e pedófila anda com menores de idade e proporciona livre acesso a drogas ilícitas a eles, e se envolve com garotos de programa", diz parte do texto.
Notícias ao Minuto
O ataque parece ter sido uma reposta a uma critica feita por Leo Dias a Day no programa 'Fofocalizando'. O colunista afirmou que a socialite esteve em um show de Anitta em Las Vegas, nos EUA, após publicar vídeos criticando abertamente a cantora.

Precisamos falar sobre “educacionismo” e preconceitos implícitos


Redação Pragmatismo
EDUCAÇÃO26/FEB/2018 ÀS 12:34COMENTÁRIOS

O que é “educacionismo”, preconceito muitas vezes ignorado. Novo relatório do Jornal de Psicologia Social Experimental cunhou o termo e, pela primeira, vez encontrou evidências claras do que muitos suspeitam há tempos: pessoas educadas têm preconceitos implícitos em relação às menos educadas

educacionismo preconceito implícitos sistema educacional
Na primeira vez que pisou em um campus universitário, Lance Fusarelli se sentiu cercado de pessoas que pareciam saber mais do que ele – sobre a sociedade, gracejos sociais e “tudo que era diferente“.

Ele atribui essas diferenças à sua bagagem cultural. Fusarelli não cresceu na pobreza, mas em uma cidade de operários em uma pequena área rural em Avella, na Pensilvânia (EUA). Foi o primeiro de sua família a chegar à universidade – sua mãe engravidou e teve que deixar a escola, enquanto seu pai foi trabalhar em uma mina de carvão ainda na adolescência. Viveu em um ambiente onde poucos continuaram estudando além do ensino médio.
Funcionou para ele, que agora é altamente escolarizado – atua como professor e diretor de programas de pós-graduação na Universidade Estadual da Carolina do Norte. Às vezes se lembra de como se sentia naqueles dias, quando um colega inocentemente corrigia sua gramática imperfeita.
Ele não estava sendo cruel, éramos bons amigos, ele apenas cresceu em um ambiente diferente“, diz. “Às vezes eu não vou falar como um acadêmico. Eu tendo a usar uma linguagem mais popular.”
Por mais que Fusarelli tenha galgado os degraus da academia apesar de seu contexto, suas experiências mostram a divisão social que pode existir na educação. Aqueles menos educados devido a seu contexto de desvantagem eles encaram um preconceito sutil, mas disseminado.
Um novo relatório do Jornal de Psicologia Social Experimental cunhou o termo “educacionismo” e pela primeira vez encontrou evidências claras do que o professor e muitos outros suspeitam há tempos: pessoas educadas têm preconceitos implícitos em relação às menos educadas.
E isso tem consequências ruins e não intencionais que muitas vezes aumentam a diferença entre ricos e pobres.
É um problema de “nível de sociedade” que cria uma divisão significativa, diz Toon Kuppens, da Universidade de Groningen, na Holanda, parte do time que criou o termo. “Precisamos falar a respeito.”

‘Racismo da inteligência’

A ideia de que as pessoas julgam as menos escolarizadas não é nova.
Nos anos 1980, o sociólogo francês Pierre Bourdieu chamou isso de “racismo da inteligência (…) da classe dominante“, que serve para justificar sua posição na sociedade.
Bourdieu apontou para o fato de que o sistema de educação foi inventado pelas classes dominantes com conhecimento da classe média e testes com questões como método de avaliação.
A educação também parece dividir a sociedade de muitas maneiras.
Níveis mais altos de escolaridade estão ligados a uma renda maior, mais riqueza e bem-estar e níveis mais elevados de empregabilidade.
O status educacional também revela divisões políticas. Aqueles com níveis mais baixos de qualificação tinham uma tendência maior de votar pela saída do Reino Unido da União Europeia, por exemplo. Um relatório concluiu que o nível de educação teve um papel mais importante para o Brexit do que idade, gênero ou renda.
Apesar desse antigo entendimento, a existência de um preconceito educacional tão forte raramente é discutido diretamente, diz Kuppens, apesar de haver muitos estudos sobre preconceitos de gênero, etnia e idade.
Para lidar com esse problema, Kuppens e seus colegas criaram vários experimentos para entender a atitude das pessoas em relação a educação.
Eles perguntaram aos participantes diretamente quão positiva e cordialmente eles se sentiam em relação aos outros, mas também foram questionados indiretamente ao descrever os empregos de várias pessoas assim como sua bagagem educacional, que os participantes tinham que avaliar positiva ou negativamente.
Os resultados foram evidentes – pessoas com níveis altos de educação foram mais apreciadas, tanto por pessoas com baixo e alto nível de escolaridade. E os participantes mais educados não eram “naturalmente mais tolerantes” do que os menos educados, como se acredita comumente, diz Kuppens.
Além disso, ele disse que uma das razões da existência desse preconceito é que o nível de educação é de alguma forma percebido como algo que as pessoas podem controlar. “Nós estamos avaliando as pessoas – dando a elas atitudes positivas e negativas – apesar de sabermos que na verdade elas não podem ser culpadas pelo seu baixo nível de escolaridade.”

Psicologia da pobreza

A razão pela qual as pessoas não podem ser culpadas por níveis baixos de educação é sua ligação com a pobreza.
Pessoas que vêm de contextos mais pobres rapidamente ficam atrás de seus colegas na escola e poucos adolescentes menos privilegiados chegam à universidade.
Está ficando claro agora que há motivos complexos para isso – particularmente que a pobreza afeta o processo diário de tomada de decisões de maneiras anteriormente não previstas.
Jennifer Sheehy-Skeffington, da universidade britânica London School of Economics, diz que uma falta de recursos é “psicologicamente constritiva“. Há também uma sensação de estigma e vergonha que gera baixa autoestima, um padrão que ela diz ser mais provável em sociedades com ideologias meritocráticas, nas quais a conquista de um indivíduo é vista como sendo baseada principalmente em inteligência e trabalho duro.
A pobreza afeta até o processo de tomada de decisões. Em um estudo revelador, Sheehy-Skeffington dividiu aleatoriamente participantes de classe média em diferentes grupos – alguns foram informados de que estavam apresentando resultados insatisfatórios na sociedade, enquanto outros ouviram que eram bem-sucedidos. Os que ouviram que eram “pessoas de baixo status” tomaram decisões financeiras piores, assim como tiraram notas mais baixas em tarefas cognitivas básicas.
Isso significa que as habilidades cognitivas das quais você precisa para tomar boas decisões financeiras não estão disponíveis quando você está enfrentando o estresse de perceber que seu desempenho é pior que o dos outros“, diz ela.
Não é que os processos mentais sejam interrompidos, mas que as pessoas estavam mais focadas na ameaça atual de seu status do que em se concentrar nas tarefas dadas.

Controle do futuro

Em sua análise sobre a psicologia da pobreza, Sheehy-Skeffington descobriu que as pessoas com baixa renda têm um senso menor de controle em relação à vida futura.
Se você acha que você não pode controlar seu futuro, faz sentido investir a quantidade limitada de energia ou dinheiro que você tem para melhorar sua situação presente“, diz.
Trabalhos como o dela revelam um ciclo que é difícil de quebrar: performances em tarefas mentais são prejudicadas quando há restrições financeiras. E uma vez que essas restrições existem, a habilidade de planejar o futuro e tomar boas decisões também é negativamente afetada.
Isso claramente afeta o sistema educacional. Os que vivem no presente têm menos incentivo de ir bem na escola ou se planejar para continuar os estudos.
Uma equipe de pesquisadores vai ainda mais além, no entanto, argumentando que o sistema educacional é “motivado a manter o status quo” – no qual as crianças de pais altamente educados vão para a universidade enquanto crianças com menos contato com a educação fazem treinamentos profissionais ou viram jovens aprendizes.
Isso foi sublinhado em um estudo de 2017 feito pelo psicólogo social Fabrizio Butera, da Universidade de Lausanne, na Suíça. Sua equipe apontou que os “examinadores” davam pontuações mais baixas quando eram informados de que os alunos eram de um contexto menos privilegiado.
É como se eles achassem que uma criança de um contexto mais baixo não devesse estar naquele caminho e, portanto, eles de fato dificultam suas perspectivas em termos de continuar os estudos“, diz Butera. “Perpetuar o status quo é uma forma de manter o privilégio que essas classes têm.
E até mesmo quando pessoas de classes mais baixas chegam à educação superior, elas geralmente tendem a “descartar as partes originais de sua identidade para se tornar flexíveis socialmente“, diz Erica Southgate, da Universidade de Newcastle, na Austrália.
Ela estudou os estigmas enfrentados por pessoas que são as primeiras de sua família a chegar à educação superior. Descobriu que em áreas como medicina há uma suposição predominante dos colegas de que todos vêm de um contexto social parecido.
Não era tanto sobre estigma, mas sobre os males escondidos das classes sociais que continuavam a aparecer – as pessoas tinham que ficar se explicando.”

Notas, notas e notas

Então o que poderia ajudar a acabar com a divisão na educação? Uma ideia é que diferentes tipos de teste de pontuação poderiam ajudar.
Em vários estudos, a equipe de Butera apontou que dar às crianças notas em testes pode na verdade reduzir a motivação e a performance em raciocínio e tomada de decisões. Mas se não há notas, cai a competição social, o que sabemos que geralmente afeta a performance negativamente, como revelou o estudo de Sheehy-Skeffington.
Se um feedback detalhado sobre como melhorar é dado em vez de simples notas, isso ajuda a “focar na avaliação como uma ferramenta para a educação“, em vez de uma simples avaliação para seleção, diz Butera. Em outras palavras, as crianças aprendem a aprofundar seu conhecimento, em vez de aprender a ir bem em testes.
Nosso time mostrou que uma solução viável é criar um ambiente em sala de aula no qual a avaliação é parte do processo de aprendizagem“, acrescenta. “Isso parece reduzir desigualdades sociais de classe e gênero e promover uma cultura de solidariedade e cooperação.”
Algumas escolas alternativas dão menos ênfases às provas, como os colégios que seguem os métodos MontessoriSteiner e Freinet, enquanto na Finlândia não há testes padronizados nas escolas primárias.
Mas esses exemplos são a minoria – e não agradam a todos. Muitos pais querem ver notas e, sem elas, pode ser difícil saber como as crianças estão indo.
Aqui na Suíça eles aboliram as notas em um lugar, mas houve um retorno devido sobretudo a pais que de repente não conseguiam saber como suas crianças estavam indo na escola“, diz Butera.
Para Fusarelli, o mais importante para ambos pais e professores é esperar o melhor das crianças quando pequenas para reforçar a ideia de que “eles podem fazer isso e serem bem-sucedidos“. “Se você tem baixas expectativas, as crianças vão adotar esse nível de expectativas“, diz ele.
Um estudo até apontou que estudantes de baixa renda vão pior quando professores esperam que eles irão mal em matemática, leitura e vocabulário. “É por isso que dizemos a estudantes de baixa renda para ‘confiar em sua habilidade e acreditar que você pertence a este lugar’.
É claro que preconceitos no sistema educacional não sumirão da noite para o dia. O pior é que a maioria de nós não perceberá que esses preconceitos existem. A atitude meritocrática de que os que trabalham duro vão sair bem-sucedidos ainda é generalizada, apesar das evidências mostrarem que há muitos outros fatores que estão fora do controle da pessoa que podem atrapalhar seu potencial.
E, infelizmente, são os mais educados, e que deviam ser sensíveis à discriminação, que podem se beneficiar – muitas vezes sem saber – da desigualdade que eles ajudaram a criar.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A menininha e o bicho-papão


love
Amor, ironicamente, está escrito na camiseta, apenas.
No resto é espanto, destes que faz a gente torcer as mãos, só para ter uma mão qualquer que segure a nossa na hora do medo, ainda que, por falta de outra, seja a mão de nós mesmos.
Não sei seu nome, mas não importa. Mesmo pequeninos na imagem, seus olhos contam tudo, falam da história de três anos de vida numa quase ruína, num quase escombro, o único castelo de princesa que já conheceu.
Menininha, como fazer para não ouvir, ao te ver, os versos do Vinícius…
Menininha, que graça é você/Uma coisinha assim/Começando a viver/Fique assim, meu amor/Sem crescer/Porque o mundo é ruim, é ruim e você/Vai sofrer de repente/Uma desilusão/Porque a vida é somente/Teu bicho-papão
O bicho-papão vem assim, sem reparar que se veste de verde – que é a cor com que se desenha os monstros -, que usa máscara para que você  não veja que são gente fantasiada, os clóvis, os bate-bola de um carnaval mórbido e tardio, que percorre as vielas de teu mundo, mundo da favela, onde você teima em brotar, como uma flor sem nome, mas com esse rosa – e rosa-choque! –  para gente que não mais se choca.
Não, menina, a cena que te assusta não será revivida em divãs, não será tema de séries “cult”, não terá um pintor que a retrate, que nem mesmo valerá uma crônica senão esta, pobre e limitada, que é só o que posso te dar.
Posso apenas te prometer, talvez falsamente, que há gente que ainda tem escrito no peito o que você tem: love. Em inglês, português, em árabe, em francês , em sânscrito, em hebreu, em qualquer língua do esperanto que é a humanidade.
E que não tem, nem nunca terá medo do bicho-papão que faça te abandonar, sozinha, a torcer as mãozinhas.
PS. A foto vai sem crédito porque não o achei, e ao autor anônimo aplaudo a delicadeza. 
 

PGR é favorável a prorrogar inquérito contra Temer


A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou de forma favorável à prorrogação do inquérito que investiga se Michel Temer favoreceu a empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos; ela respondeu a um pedido feito pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no STF; a Polícia Federal pediu mais 60 dias para investigar o caso

247 – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou de forma favorável à prorrogação do inquérito que investiga se Michel Temer favoreceu a empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos.
Ela respondeu a um pedido feito pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo dos portos no Supremo Tribunal Federal. A Polícia Federal pediu mais 60 dias para investigar o caso.
Raquel Dodge também pede ao STF, no mesmo documento, que emita ordem judicial para o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, se abster de “qualquer ato de ingerência” sobre o inquérito, sob pena de afastamento do cargo.
Outras fontes: Globo

Atenção Professores da Rede Municipal de Orobó! Quem trabalhou na Educação Fundamental de 98 a 2006, e no Fundeb de 2007 a 2020 tem muito dinheiro a receber!

  Precatórios do FUNDEF e FUNDEB é a dívida pública, devida pela União (Governo Federal) , transitado em julgado com decisão favorável ao mu...