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domingo, 4 de março de 2018

A intervenção militar no México foi um fracasso e deveria servir de exemplo para o Ri


Redação Pragmatismo

Está claro que o governo brasileiro não considerou o fracasso da intervenção militar no México antes de autorizar a medida no Rio de Janeiro. Há onze anos, militares foram convocados para controlar a segurança no país da América Central. Houve 200 mil mortos, 23 mil desaparecidos e todo tipo de violação aos direitos humanos. O crime organizado vai muito bem, obrigado

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Cecilia Ballesteros, El País

Quando o México acordou, os traficantes e o Exército nas ruas continuavam lá. Quase onze anos após Felipe Calderón decidir em seu décimo dia como presidente, em 10 de dezembro de 2006, enviar 6.500 soldados a sua Michoacánnatal para sufocar a violência e a impunidade, o balanço da chamada “guerra contra o tráfico” não pode ser mais desalentador. Quase 200.000 mortos, 23.000 desaparecidos, numerosas denúncias por violações dos direitos humanos, casos emblemáticos como os 43 estudantes de Ayotzinapa desaparecidos há quatro anos, o mês de janeiro de 2018 mais violento desde 1991 com mais de 2.000 mortos e cartéis da droga cada vez mais fragmentados e incontroláveis que todos os dias mancham de sangue a geografia mexicana.
A controversa decisão de Calderón, um dos presidentes mais impopulares a sentar-se na cadeira da águia, e na qual muitos viram uma tentativa de se legitimar no poder após uma eleição apertada que venceu por poucos votos, foi como uma pedrada em uma colmeia cujas picadas mortais chegaram a toda a sociedade mexicana. Durante dois meses, quase 20.000 soldados foram recebidos como heróis por uma população cansada de violência e de massacres desde 2005 e de forças de segurança corruptas. O sonho logo acabou: abusos dos militares, que aumentaram em 600% entre 2003 e 2013 de acordo com organizações como a Anistia Internacional, falta de preparação e de um marco legal, efetivos reduzidos para territórios grandes, população rural desalojada e erupção dos chamados grupos de autodefesa em Guerrero, Oaxaca e Michoacán, no sul do país, na realidade, pessoas dispostas a fazer justiça com suas próprias mãos, muitas vezes cumprindo ordens dos traficantes.
O veneno contaminou os seis anos de mandato de Enrique Peña Nieto, do PRI, que ao assumir prometeu mudar essa estratégia, fracassada segundo todos os parâmetros, mas cuja recente e polêmica Lei de Segurança, agora na Suprema Corte de Justiça, questionada por várias ONGs, apesar de pretender dar um respaldo jurídico à ação do militares, causou um profundo mal-estar no interior das Forças Armadas que são enviadas para lutar uma guerra assimétrica para a qual não estão preparadas. Os diferentes candidatos às eleições presidenciais de 1 de julho ainda não se pronunciaram sobre o assunto por imperativo legal, mas o favorito, Andrés Manuel López Obrador, do Movimento de Regeneração Nacional (MORENA) insinuou uma anistia aos chefes do narcotráfico que causou incômodo.
A insegurança se transformou em uma obsessão aos mexicanos que veem como, apesar da mobilização de mais de 50.000 soldados em suas cidades, a violência continua e penetra em antigos santuários de tranquilidade como a Cidade do México e as regiões turísticas de Cancún e Los Cabosonde já é comum ver tanques e turistas. O Governo de Peña Nieto se orgulha de ter prendido 101 dos 122 chefes mais procurados, entre eles, ano passado, o famoso Joaquín El Chapo Guzmán, chefe do poderoso Cartel de Sinaloa, agora preso nos Estados Unidos após várias fugas e recapturas. “Missão cumprida”, publicou à época o presidente em sua conta no Twitter. Mas como aconteceu com George W. Bush no Iraque, os números e a realidade desmentem o presidente.
De fato, muitos ‘think thanks” classificam o México como um dos países mais mortíferos do mundo, também para a imprensa (12 jornalistas mortos somente em 2017, números comparáveis aos da Síria), ao que é preciso acrescentar 63.000 mortos em seus três primeiros anos de mandato (50% a mais do que no mesmo período de Calderón). Enquanto isso, a droga continua fluindo livremente aos Estados Unidos e a estratégia seguida pelo Gabinete de Peña de atacar os cartéis e fragmentá-los, mais do que enfraquecê-los, voltou a agitar a colmeia, com grupos cada vez mais autônomos e, portanto, menos manejáveis e previsíveis. Essa é a razão pela qual muitos no México acreditam que a melhor guerra contra as drogas é fazer as pazes com os chefes do tráfico e deixar seu lucrativo negócio como está, como acontecia nos tempos do velho PRI. Porque, uma vez que você coloca o Exército nas ruas, quem o devolve aos quartéis?
Do Pragmatismo Político .Por Madalena França.


Prisão em segunda instância deve cair, diz Ministro do STF


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O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, afirma que a prisão em segunda instância deve cair no Supremo Tribunal Federal; “Meu palpite é que vai acabar prevalecendo a posição intermediária, da possibilidade de execução da pena com a sentença confirmada pelo STJ”, diz ele, lembrando que o correto, pela Constituição, seria prisão só após esgotados todos os recursos; “A Constituição proclamou a presunção de inocência. Diz, no artigo 5º, que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”; ele afirma que o STF deve pautar o caso sem levar em conta de que se trata de um direito apenas do ex-presidente Lula, mas de todos os brasileiros.
247 – Em entrevista a Carolina Brígido e Paulo Celso Pereira, o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, afirma que a prisão em segunda instância deve cair no Supremo Tribunal Federal. “Meu palpite é que vai acabar prevalecendo a posição intermediária, da possibilidade de execução da pena com a sentença confirmada pelo STJ”, diz ele.
O decano lembra que o correto, pela Constituição, seria prisão só após esgotados todos os recursos. “Eu ainda estou fiel à minha posição. É uma decisão que me preocupa como cidadão. A Constituição proclamou a presunção de inocência. Diz, no artigo 5º, que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. É um retrocesso que se impõe em matéria de direito fundamental (a prisão antecipada), porque a Constituição está sendo reescrita de uma maneira que vai restringir o direito básico de qualquer pessoa. A Constituição exige o trânsito em julgado. As leis ordinárias exigem o trânsito em julgado. E há um limite, que é o limite semântico. Se a Constituição ou a lei diz trânsito em julgado, é transito em julgado, e não decisão de segundo grau que ainda não transitou em julgado”, afirma.
Em outro ponto importante, ele salientou que uma condenação penal não pode se amparar apenas em delação premiada. “A lei que disciplina a delação premiada foi sábia quando estabeleceu que, se a única prova existente contra o réu apoiar-se exclusivamente no depoimento do agente colaborador, o Judiciário não poderá condenar o réu. Às vezes existe a chamada corroboração recíproca, quando o Ministério Público consegue depoimentos de vários colaboradores e conclui que todos os depoimentos são harmônicos entre si e conduzem à demonstração da culpabilidade do réu. Só que são depoimentos de agentes colaboradores, e a lei não distingue entre um ou dois ou três. Mesmo nos casos de corroboração recíproca dos colaboradores, se essa for a única prova, não se condena também”, pontuou.
Segundo ele, o caso será pautado pelo STF. “Entendo que a ministra Cármen Lúcia terá a sensibilidade para compreender a necessidade de pautar no plenário o julgamento das duas ações diretas de constitucionalidade. Porque nelas vamos julgar em tese, de forma abstrata, questão envolvendo o direito fundamental de qualquer pessoa de ser presumida inocente.”
Do Falando a Verdade por Madalena França.

Lula é o cara, confirma Estadão-Ipsos

Por Esmael
A pesquisa do Barômetro Político Estadão-Ipsos, divulgada neste domingo (4), confirma uma coisa que todo o mundo da política e os eleitores já sabiam: Lula é o cara. Segundo o levantamento, o petista desarruma o jogo eleitoral dentro e fora da disputa.
“A condenação unânime do ex-presidente Lula pelo TRF-4 em janeiro tornou a atual corrida eleitoral ainda mais incerta, seja pela indefinição em relação ao candidato do PT, seja sobre seu poder de transferência de votos para um eventual sucessor”, registra o Estadão.
De acordo com o levantamento Barômetro Político Estadão-Ipsos, às vésperas do julgamento que o condenou, Lula era menos desaprovado que outros dez nomes relevantes, entre eles potenciais presidenciáveis como Rodrigo Maia, Henrique Meirelles, Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Fernando Haddad, Jair Bolsonaro e João Dória.     
“Com base nos dados do Barômetro Político Estadão-Ipsos de fevereiro podemos afirmar que, ao menos até este momento, o desgaste para o ex-presidente é diminuto”, completa Danilo Cersosimo, sociólogo pela Universidade de São Paulo e mestre em Estudos Urbanos pela University College London (UCL).
Madalena França

Paulo Nogueira Batista Jr.: “É dando demais que não se recebe”.


vassal
Em artigo na CartaCapital, Paulo Nogueira Batista Jr., ex-representante brasileiro no FMI e no Banco dos Brics , nos governos Lula e Dilma e, talvez por sua independência mental, jamais Ministro da Fazenda, fala da sabujice econômica do governo brasileiro e de sua diplomacia econômica. No instante em que Trump diz que “guerra comercial é boa de ganhar” e que China e União Europeia reagem contra as tarifas impostas ao aço pelos EUA  – o que atinge em cheio o Brasil  – é mais flagrante ainda os prejuízos que nos trazem  uma política de alinhamento, em lugar de uma de soberania.

Bola Preta no clube dos ricos

Paulo Nogueira Batista Jr. , na CartaCapital
Vou tratar hoje de um tema que causa muita preocupação: a perda de soberania do País. O entreguismo tem prosperado em várias frentes.
Uma delas, pouco comentada, é a pretensão de aderir à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Em maio de 2017, o governo brasileiro anunciou formalmente a decisão de solicitar a entrada nesse organismo internacional. Uma decisão, no meu entender, perigosa para a
autonomia nacional.
Ocorre, leitor – e aí entra o aspecto cômico-, que a vontade de entregar é às vezes maior do que vontade de receber!
Veio a público há poucos dias o que já vinha vazando há alguns meses: o governo dos Estados Unidos “orientou” um assessor do ministro Henrique Meirelles a aguardar outro momento para o Brasil se candidatar.
O assessor transmitiu o recado prontamente: as autoridades dos EUA avaliam que a OCDE precisa passar por reformulação e não querem aumentar o número de integrantes em meio a esse processo. O portador tupiniquim do recado americano nem sequer foi informado sobre o que seria essa reformulação … (O Estado de S. Paulo, 19 de fevereiro de 2018).
Um vexame. A condução do assunto foi bisonha desde o começo. Anunciou-se a solicitação de ingresso sem que o Brasil obtivesse indicações críveis de que a candidatura seria aceita. Se o País estivesse representado por profissionais, um anúncio dessa importância jamais seria feito sem costura
prévia. Resultado: depois de passar meses de pires na mão, empenhando-se para ser aceito, o governo terminou por receber uma negativa humilhante.
O pior é que a própria ideia de aderir à OCDE é infeliz. A OCDE não é apenas um foro para discussões e troca de informações, como às vezes se pensa.
Ela é primordialmente um organismo normativo, que fixa princípios e práticas para políticas públicas em numerosas áreas. Trata-se, além disso, de um clube dominado pelos EUA e os outros desenvolvidos, com um punhado de subdesenvolvidos fazendo figuração. Tornar-se integrante implica, cedo ou
tarde, implementar as normas da OCDE, com perda de raio de manobra e soberania em diversos campos.
Os compromissos exigidos pela OCDE, por exemplo, em matéria de liberalização dos movimentos de capital são mais radicais do que aqueles do FMI. Para países em desenvolvimento, essa liberalização pode custar caro em termos de instabilidade macroeconômica, como mostra a experiência de
diversos países, inclusive a brasileira. O Brasil, desde os tempos do governo FHC, avançou de forma imprudente na direção da liberdade para os capitais.
Consagrar essa orientação em compromissos assumidos na OCDE agravaria o problema.
Ao percorrer um documento preparado pela assessoria internacional do Ministério da Fazenda , encontrei os seguintes argumentos em defesa do
ingresso na OCDE:
1 . Isto nos “aproximaria de polos de riqueza”. 
2. Traria um “sinal valioso para investidores estrangeiros”. 
3. Seria um “selo de qualidade em políticas públicas”.
Meu Deus! O primeiro argumento é o do suburbano emergente sonhando em entrar de sócio no Harmonia em São Paulo ou no Country Club do Rio de Janeiro. Os outros dois são menos ridículos, mas também não se sustentam. Os investimentos estrangeiros, assim como os nacionais, dependem da
dimensão do mercado interno, das oportunidades de exportar e, acima de tudo, das perspectivas de desenvolvimento da economia.
Para os investidores, se o país pertence ou não a um clube de elite é perfumaria. A maioria dos emergentes que lideraram a atração de investimentos externos nas décadas recentes – o Brasil entre eles – não é integrante da OCDE.
Um país que se preza não procura no exterior um “selo de qualidade” para as suas políticas. Não adquire respeito quem anseia por aderir a um conjunto de regras de cuja formulação não participou e que não são necessariamente compatíveis com a estrutura econômica da nação, o seu estágio de desenvolvimento e as aspirações nacionais.
Será que estou sonhando, leitor?
Pode ser. A questão da soberania talvez seja o meu ponto cego. Mas lembro apenas, para finalizar, que nenhum dos BRICS está procurando entrar na OCDE. Nem China, nem Rússia, nem Índia. Não é por acaso. Esses países têm projeto nacional, estratégias próprias e não embarcam em canoa furada.

sábado, 3 de março de 2018

Sábado poético...

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Olá!
Eu sou o sábado
Eu lhe trago doces lembranças
Eu faço você sorrir
Eu sou o seu cupido
Eu possibilito a você o calor do abraço;
A alegria do encontro;
O som do violão
O beijo artente
O piquenique inocente.
A roda de amigos...
O filme, a pipoca quentinha em dias frios
Eu sou o parceiro do amor
Eu sou a lágrima da saudade
Você me espera contando as horas
 Você sabe que comigo também chega o carinho;
 a diversão, os passeios, o namoro, o casamento...
Então diga bem vindo ao seu companheiro das boas emoções.
E deseje a todos os seus, um sábado abençoado, uma tarde
divertida e uma noite de muito amor.
Obrigado por gostar de mim.
O sábado agradece!

Autoria: Madalena França em 03/03/18


Dr. Feliciano a Festa só termina quando o último convidado vai embora e eu ainda nem cheguei; Feliz Aniversário!

Por vária vezes fui homenageada no seu blog, hoje é dia de retribuição...

  Os caminhos pelos quais se chegam a um objetivo, podem ser adversos. Porém só há um caminho para a amizade ser duradoura, que se resume em três palavras: respeito, gratidão e reconhecimento. Não importa em que ponto dobramos por barreiras curvilíneas diferentes. O importante é que soubemos cada um , respeitar a direção do outro. Lhe sou muito grata por várias vezes, ter sido homenageada no seu blog e pelos diversos compartilhamentos das minhas postagens. Coisa um pouco difícil na região!. Talvez muitos se assustem com a minha autenticidade, ou tenha uma certa vontade de ser como eu, e lhes faltem coragem. Eu entendo!
Resultado de imagem para flores azus para aniversário masculino com dizeresMas eu não poderia deixar passar a sua data especial, sem deixar expresso o carinho que tenho por você!
Seu aniversário foi ontem, mas é bom prolongar a festa, que só termina quando o último convidado vai embora, e eu ainda nem cheguei, então está valendo!
Pelo profissional da saúde dedicado e amado pelos seus pacientes, por sua versatilidade que me faz rir, e pela pessoa generosa que sempre foi para comigo; eu lhe desejo vida plena, abundância de alegrias, chuva de bênçãos e um manancial de prosperidades, sucesso e amor. Que todas as áreas de sua vida, física, mental, espiritual , econômica , profissional e afetiva, sejam visitadas pelos espíritos de luzes, que cheguem lhe trazendo  Felicidades em todos os dias de sua vida.
Pode até não parecer, mas eu lhe quero bem!
Um abençoado e Feliz aniversário!
Um abraço da colega blogueira: Madalena França

Fim do Mundo: Neto Mata avô de 84 a Facadas em MG


O suspeito, de 40 anos, foi preso em flagrante

Após briga, neto mata avô de 84 anos a facadas em Minas Gerais
Depois de um briga, um idoso de 84 anos foi morto a facadas pelo neto na noite dessa sexta-feira (2). O crime foi cometido em Luislândia, no Norte de Minas. A vítima chegou a ser socorrida no local, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito, de 40 anos, foi preso em flagrante.
“O neto confessou que cometeu o crime por motivos fúteis, em razão de uma discussão sobre o jantar; ele tinha feito uso de bebidas alcoólicas”, informou o delegado Alberto Tenório, ao G1. O autor do assassinato responderá por homicídio qualificado e pode pegar de 12 a 30 anos de prisão
Por Madalena França Do Notícia ao Minuto.

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Dani Nurse Festeja aniversário de Dr. Feliciano.

Querido pela população, Dr. Feliciano, obstetra do IAPP foi o aniversariante desta sexta.


Conhecido por sua competência, simpatia e espírito acolhedor com seus pacientes que procuram por seu atendimento no IAPP, Dr. Feliciano, obstetra, completou mais uma primavera no dia de hoje.

O Dani Nurse Blog vem desejar muita longevidade, acompanhados de muita saúde, paz e realizações.
Parabéns!

Por quanto seu vereador, prefeito ou deputado vai lhe vender? Temer repassará 2 bilhões aos municípios, o que ele pede em troca?



As Prefeituras de Pernambuco a expectativa é de R$ 98 milhões...

Michel Temer, presidente da República
(Foto: Google Imagens/Divulgação)
Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

Após quatro meses de indefinição, o presidente Michel Temer (MDB) irá sancionar o projeto de lei que repassa o Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM), de R$ 2 bilhões, na manhã da próxima quarta-feira, 7, em cerimônia com parlamentares e prefeitos, no Palácio do Planalto. Devido ao desgaste dos adiamentos do repasse, as entidades municipalistas receberam o anúncio com reserva, alegando que "a novela só estará encerrada quando o dinheiro estiver na conta". Pernambuco recebe R$ 98 milhões desse montante para os 185 municípios.

A verba havia sido anunciada pelo presidente em novembro, como uma forma de socorrer os gestores que precisaram fazer pesados ajustes fiscais para fechar as contas no final de 2017. A promessa de pagar até dezembro, entretanto, não se cumpriu, gerando burburinho entre os prefeitos. Os recursos foram represados até o último dia de dezembro, pela equipe econômica de Temer, que não conseguiu viabilizar o repasse, senão via projeto de lei, obrigando os gestores a esperarem a volta do recesso e a tramitação no Congresso.

O secretário-geral da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Eduardo Tabosa (PSD), que é ex-prefeito de Cumaru, foi um dos primeiros a receber a notícia. "A partir da sanção é que o presidente pode fazer o pagamento, mas a gente não sabe se vai ser no dia seguinte. O cronograma deve sair nessa cerimônia. Soubemos, pelo projeto de lei, que o recurso deve ser usado em 50% para educação, 30% para saúde e 20% na área social e será depositado nas contas específicas de cada área", afirma.Tabosa avalia que a chegada do recurso, em março, vai ajudar a complementar a renda depois de um mês mais curto. "O Fundo de Participação dos Municípios vai cair muito em março, em relação a fevereiro, por isso esse dinheiro vai chegar em boa hora", explica o secretário-geral. 

Para o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), só será possível comemorar alguma coisa quando o dinheiro estiver na conta. "Espero que seja o fechamento desse ciclo, nessa sanção. Só depois é que vem o crédito. Mas a gente fica desconfiado", comenta. Na última terça-feira, a Amupe realizou uma assembleia geral com prefeitos, onde esse assunto esteve em pauta.

Cunha quer tirar de Fachin inquérito que inclui Temer


No mesmo dia em que a PGR pediu a inclusão do nome de Michel Temer em inquérito sobre suposto repasse ilegal ao MDB pela Odebrecht, a defesa do ex-deputado Eduardo Cunha entrou com um recurso no Supremo pleiteando que Cármen Lúcia tire o caso do ministro Edson Fachin. A presidente do STF já havia rejeitado a mudança, mas os advogados de Cunha insistem. Argumentam que não há conexão entre os fatos investigados e os desvios na Petrobras apurados na Lava Jato. A informação é de Daniela Lima, no Painel da Folha deste sábado.
O inquérito 4462 apura relato de delatores sobre um jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, no qual a cúpula do MDB teria solicitado R$ 10 milhões à Odebrecht. Temer não estava entre os investigados, mas dois de seus principais ministros, sim: Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
A procuradora-geral, Raquel Dodge, pediu que Temer fosse incluído no inquérito no último dia 27 –mesma data em que o recurso dos advogados de Cunha chegou ao STF. No início de fevereiro, o próprio Fachin entendeu que não deveria mais relatar o caso acatando a tese de que não há vínculo com a Lava Jato.
Cármen Lúcia vetou a redistribuição. Cunha, que é citado nos autos do processo, mas não investigado, pede que, caso ela rejeite o novo recurso, submeta o tema ao plenário da corte.

Guilherme Boulos será lançado hoje à Presidência da República pelo PSOL

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vai lançar neste sábado (3), em São Paulo, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos à Presidência da República. O ato político ocorrerá às 18 horas na Casa das Caldeiras, onde reunirá artistas e intelectuais na batizada “Conferência Cidadã”.
Embora sua candidatura seja lançada hoje pelo PSOL, Boulos mantém lanços políticos e fraternais com Lula e o PT. O líder do MTST, inclusive, já foi ventilado para ser o plano B caso o ex-presidente não possa concorrer em outubro.
Dentre as presenças confirmadas para logo mais, no início desta noite, estão Caetano Veloso, Maria Gadú, Frei Betto, Laura Carvalho, Luiz Eduardo Soares, Jean Wyllys, Marcelo Freixo, Chico Alencar, Juliano Medeiros, Ivan Valente, Marcelo Rubens Paiva, dentre outros.
Por Madalena França do Blog do Esmael

Uma aula de sociologia com Mano Brown


Entrevista de Mano Brown a jornal francês é aula de sociologia. Assista à íntegra

aula de sociologia com Mano Brown negros favela rap
Mano Brown (reprodução)

Quantas vezes eu pensei em me jogar daqui…”, diz a voz grave que ecoa de um som altíssimo, vinda de um Passat Variant que sobe a Rua Adoasto de Godói, no Capão Redondo, bairro da zona sul de São Paulo. O carro arranca, e a poeira que se descola do asfalto embaça a visão do cenário digno de uma das letras do Racionais MC’s. O clima, no entanto, já não é de campo minado, como disse Pedro Paulo Soares Pereiraem sua “Fórmula mágica da paz”, lançada em meados de 1997, no disco Sobrevivendo no inferno.
O destino final da caminhada encontra um sobrado com portão preto e grafites na parede. Ao entrarmos, Mano Brown aparece vestido com camisa azul, calça jeans da mesma cor e tênis branco, além dos óculos escuros. O cabelo está impecavelmente alinhado. “Entra aí, que eu vou buscar uma água. Está quente demais”, comenta. Na sala contígua, o ventilador de teto faz o trabalho solitário de apaziguar o calor, enquanto a TV e o videogame esperam os próximos jogadores.
Vai escolher quem? São Paulo? Ah, não…”, brinca Mano Brown com o amigo, enquanto altera os jogadores do seu time, o Santos. De fundo, uma música permeia o ambiente. Nada de rap. Algo com mais balanço, swing. “Quero estar de novo com você/num encontro que não seja tão igual”, afirma a canção do grupo Senzala. O jogo termina com a vitória do Santos por 2 a 1, e a imagem do sujeito mal-humorado e arredio, difundida desde sempre, desaparece.
Daqui eu vejo tudo, até quando a polícia está passando”, revela Brown. A laje do sobrado é cimento puro, sem charme, com uma caixa-d’água e vista privilegiada do Capão Redondo. “Isso aqui era uma fazenda, um sítio gigante. Lama, vaca, boi, um hospital para todo mundo”, contaria depois, durante a conversa com o Le Monde Diplomatique Brasil.
Aos 47 anos, Mano Brown viu o bairro e a cidade onde vive mudarem. Mais que isso: observou a evolução da juventude negra periférica. “A gente tinha vergonha do nosso cabelo, dos costumes ligados ao passado. Hoje eu vejo o negro ligado mais ao futuro do que ao passado. Na verdade, eu vejo o negro ligado ao presente, ao agora”, analisa.
Durante uma tarde, o líder do Racionais comentou o aniversário de vinte anos do disco Sobrevivendo no inferno, as críticas com o lançamento de Boogie naipe, seu trabalho solo, relembrou o panorama social brasileiro das décadas de 1980 e 1990 e expressou olhar crítico ao comentar o futuro político do país.
Está todo mundo ambicioso, tanto a esquerda quanto a direita. Eles ficam em uma guerra psicológica. Ninguém acredita mais em ninguém. O povão quer segurança. Daqui a pouco você vai ver o que o povão vai querer. Vão pedir o Exército e já era.”
Assista a entrevista completa:
por Madalena França com informações do Pragmatismo político.

Paciência com o novo sistema de comentários, por favor


deb
Como alertei anteontem, instalei, com a ajuda de meu filho, um novo sistema de comentários no blog para tentar evitar o espetáculo de agressões e baixarias que ocorriam aqui.
O sistema que instalamos, no início, vai exigir a liberação um a um dos comentários , até que se forme um banco de dados que, automaticamente, libere as intervenções de quem, de forma civilizada, quer se manifestar e debater.
O novo sistema, basicamente, permite:
1- Banir pessoas que só postam ofensas e palavras de ordem, os “trolls”;
2- Atribuir nota de confiança para os comentaristas: quem tem seus comentários aprovados, ganha um maior o nível de confiança, até que seus comentários já não precisem mais ser moderados;
3-  Outros comentaristas podem colocar uma nota + ou – em um  comentário, fazendo-o aparecer antes dos demais permitindo discussões mais relevantes e que comentáriosdisparatados que porventura passem pela triagem caiam para o fim da lista, reduzindo a poluição nos posts
4-Unifica comentários pelo facebook, google, blogger e outras ferramentas, e controlar a privacidade do seu perfil em redes sociais
Há problemas que estamos tentando resolver, como o de parecer  “zero comentários” na home do blog, quando existem até dezenas deles e o prejuízo que isso traz na contagem de acessos de publicidade, mas estava ofensivo o grau de estupidez que provocadores pretendiam impor á página.
Mas nem sempre isso é justo.
É quase impossível, porém, que trabalhando sozinho, eu possa liberar rapidamente comentários e, desde já, peço desculpas por isso.
Não tenho condições, como já disse, de profissionalizar o blog e nem mesmo de ter  alguém  fixo, permanente, mas apenas a ajuda voluntária e, claro, sem o rigor profissional..
As revisões de digitação são feitas por um colaborador que, nos intervalos de suas ocupações profissionais, desde a boa terra da Bahia, envia uma lista dos meus deslizes,  que reparo assim que posso.
Tudo o mais, inclusive ilustração, correção de problemas técnicos e, agora, liberação de comentários, é feito “no muque”, pessoalmente. Neste caso, com graves prejuízos para a receita, porque interrompe acessos que contavam para o cálculo da publicidade veiculadas e ainda provoca maior uso do servidor.
Era, porém, necessário tomar uma atitude com as provocações e xingamentos que involuntariamente se permitia fossem publicados aqui, na área de comentários.
Assim, peço que se relevem as demoras e, até, o eventual bloqueio injustificado de comentários, porque  a coisa aqui caminha na base do “exército de um homem só”.
Por isso, peço e agradeço a compreensão de todos, nesta fase de mudança, para os defeitos que possam ocorrer nos comentários. Vamos ajustando, com a cooperação de todos, espero eu.

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Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

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