As Prefeituras de Pernambuco a expectativa é de R$ 98 milhões...
Michel Temer, presidente da República (Foto: Google Imagens/Divulgação) |
Da FOLHA DE PERNAMBUCO
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A verba havia sido anunciada pelo presidente em novembro, como uma forma de socorrer os gestores que precisaram fazer pesados ajustes fiscais para fechar as contas no final de 2017. A promessa de pagar até dezembro, entretanto, não se cumpriu, gerando burburinho entre os prefeitos. Os recursos foram represados até o último dia de dezembro, pela equipe econômica de Temer, que não conseguiu viabilizar o repasse, senão via projeto de lei, obrigando os gestores a esperarem a volta do recesso e a tramitação no Congresso.
O secretário-geral da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Eduardo Tabosa (PSD), que é ex-prefeito de Cumaru, foi um dos primeiros a receber a notícia. "A partir da sanção é que o presidente pode fazer o pagamento, mas a gente não sabe se vai ser no dia seguinte. O cronograma deve sair nessa cerimônia. Soubemos, pelo projeto de lei, que o recurso deve ser usado em 50% para educação, 30% para saúde e 20% na área social e será depositado nas contas específicas de cada área", afirma.Tabosa avalia que a chegada do recurso, em março, vai ajudar a complementar a renda depois de um mês mais curto. "O Fundo de Participação dos Municípios vai cair muito em março, em relação a fevereiro, por isso esse dinheiro vai chegar em boa hora", explica o secretário-geral.
Para o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), só será possível comemorar alguma coisa quando o dinheiro estiver na conta. "Espero que seja o fechamento desse ciclo, nessa sanção. Só depois é que vem o crédito. Mas a gente fica desconfiado", comenta. Na última terça-feira, a Amupe realizou uma assembleia geral com prefeitos, onde esse assunto esteve em pauta.