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segunda-feira, 3 de junho de 2024

Primeiro grande escândalo do governo Raquel Lyra – Saiba o sobrepreço estimado das três feiras executadas pela Andelivros

 

Do Jornal O Poder

O Clipe, o tal Circuito Literário de Pernambuco acaba hoje, no Parque de Exposição de Animais do Cordeiro, no Recife. Termina debaixo de lama, literal e figurada. O circuito, idealizado pela Secretária de Educação do Estado, conforme os releases oficiais, teve a execução contratada pelo Governo do Estado com a suspeitíssima entidade Andelivros.


Primeiro escândalo: o Governo contratou a execução de três feiras do circuito por mais de R$ 4 milhões. O Poder recorreu a uma auditoria privada para saber os custos estimados dos eventos. Resultado: não tiveram despesas reais acima de R$ 600 mil, nos três. Aliás, se o governo quiser, entregamos quantas feiras similares forem necessárias, a R$ 200.000,00 cada uma. E ganharemos uma fortuna. O desafio está lançado. Em sintese: os três eventos tiveram um sobrepreço de, pelo menos, R$ 3.600.000,00 ( Três milhões e seiscentos mil reais) . Isso mesmo. Em cada uma das etapas do Clipe alguém levou R$ 1 200.000,00 de sobrepreço. Uma roubalheira sem limite. E esse é só o começo.

Gato escondido

O governo Raquel Lyra contratou a Andelivros, uma entidade sem fins lucrativos que, no papel é uma inocência só. Mas basta dar um Google e a verdade vem a tona. O presidente da Andelivros é o vetusto senhor José Alventino Lima Filho. Na primeira rodada de Google já aparece enrolado em denúncias de falcatruas na comercialização de livros Brasil afora. Fazemos questão de registrar: denúncia do Ministério
Público não é sentença transitada em julgado. Mas não deixa de ser um alerta. Ninguém do governo Raquel pareceu se importar com isso. E a Andelivros foi contratada, com dispensa de licitação, com enorme sobrepreço, conforme acima enunciado.

As empresas do Sr Alventino

São seis empresas, todas dedicadas à representação e venda de livros. Seis. Onde o principal sócio e único gestor é o Sr. José Alventino. Ou seja: não é exagero concluir que a Andelivros é uma ONG de fachada, para tapear otários e operar como mão executiva “acima de qualquer suspeita” de seis empresas de representação de editoras e vendas de livros. Claro como água de piscina. Mas o governo Raquel achou tudo normal. Existe isso?

O TCE

Em boa hora já suspendeu o pagamento dos bônus do governo à Andelivros. Mas e os eventos, podem ser pagos? Talvez ate já tenham sido. Para pagar coisas suspeitas, sempre tem dinheiro e tempo.

Madalena França via Magno Martins

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