Pesquisar neste blogue comdeuseaverdadedeorobo

sexta-feira, 7 de julho de 2017

EMANCIPAÇÃO: Assistência Social de Casinhas realiza I Baile Municipal Anos 60 nesta segunda (10)




Imagem: Divulgação/Reprodução

Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

A Secretaria de Assistência Social de Casinhas promove na próxima segunda-feira (10) o I Baile Municipal Anos 60, dentro das comemorações alusivas ao aniversário de 22 anos de emancipação política da cidade. A festa temática será realizada no Auditório Senador Antônio Farias, anexo à Escola Municipal São Luiz, a partir das 15h. A organização do evento divulgou convite aberto à população, acrescentando um pedido especial: que todos compareçam vestidos à caráter com figurinos inspirados na década de 60.

Joesley matou Temer ao secar a fonte de Cunha


:

O tiro de misericórdia em Michel Temer não foi o do empresário Joesley Batista, que o gravou no Palácio do Jaburu dando aval à compra do silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro; ele será dado pelo próprio Cunha, que, ao perder a mesada de Joesley, ficou sem saída; já condenado a 15 anos e quatro meses de prisão por corrupção e lavagem, ele receberia fatalmente uma nova condenação por obstrução judicial, ao vender o seu silêncio; sua delação, já em fase adiantada, tem mais de 100 anexos e atinge diretamente Temer, colocado no poder graças ao impeachment sem crime de responsabilidade aceito por Cunha. BR 247

A crise existe, a mala existe. O que logo não existirá é Temer. POR FERNANDO BRITO


ensandeceu
Se alguém ainda levasse a sério Michel Temer, diria, depois desta declaração, que ele enlouqueceu. Pois olhe o que ele disse ao chegar á reunião do G-20, talvez o último compromisso internacional de seu período na Presidência:
“Crise econômica no Brasil não existe. Pode levantar os dados que você verá que nós estamos crescendo no emprego, estamos crescendo na indústria, estamos crescendo no agronegócio. Lá (no Brasil) não existe crise”.
Mas ele não ensandeceu, não.
Isso é o retrato puro de Michel Temer, o homem tão centrado em si mesmo que não consegue se dar conta da realidade, apenas cavalga a sua imensa vaidade.
Temer, transtornado por seu ego, crê que as pessoas vão acreditar no que diz apenas porque ele diz, desprezando todas as evidências.
Sejam as evidências o desemprego, a recessão, as malas ou as gravações obscenas ou todas e qualquer uma das que surgem em profusão.
Temer foi destruído por isso, não por Joesley Batista e pela mídia, que apenas catalisaram este seu descolamento do real, imerso que sempre esteve no pântano da politicagem parlamentar.
A mala existe, o golpe existe, a crise existe.
O que não existirá, daqui a alguns dias, será Michel Temer.

sexta-feira, 7 de julho de 2017 Marília Arraes: "Pernambuco não tem Governo! Pernambuco tem uma pessoa que está no cargo, mas que não se comporta como Governador".



DO BLOG DO DIMAS ROQUE, de Juazeiro da Bahia
Marília Arraes é de família tradicional da política Pernambucana, mas como ela mesma disse, tem “um caminho próprio percorrido nesse campo”. Reconhece a força que teve seu Avô Miguel Arraes, ex-governador do Estado e uma personalidade política história. Desde os 14 anos de idade, que ela já participava das movimentações políticas nas ruas do Recife. Em 2002, ingressou na Faculdade de Direito do Recife (UFPE), onde atuou no Movimento Estudantil, defendendo o Movimento Faculdade Interativa.

É hoje uma das mais fortes vozes da oposição no Estado ao governo Paulo Câmara, PSB. Fazendo denúncias contundentes e críticas à “falta de governo e abandono das políticas públicas propostas”. 

Blog: Vereadora, essa sua militância política está no sangue, é de família?
Marília Arraes: Não acho que esteja no sangue. São escolhas que nós fazemos na vida. Inclusive sou contra esse tipo de visão da política, apesar de ter tido o meu avô com a vida dedicada a política. Veja, ele nunca investiu nisso como um negócio de família. Muito pelo contrário. Ele nunca incentivou, nem procurou nos colocar neste meio. Quem se engajou, quem participou, foi porque quis. Inclusive enfrentando muitas dificuldades.

Blog: Qual a sua participação no movimento estudantil em Recife?
Marília Arraes: Quando eu cheguei a faculdade, eu já tinha uma militância macro. Não foi como algumas pessoas que iniciaram os contatos políticos no movimento estudantil. Eu participava do Movimento Faculdade Interativa na UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, no curso de Direito. Lá sempre houve uma movimentação política muito grande entorno do DA – Diretório Acadêmico.

Blog: Seu primeiro Partido Político foi o PSB, mas hoje é a líder da oposição ao governo desta agremiação. Por quê?
Marília Arraes: Pernambuco não tem Governo! Pernambuco tem uma pessoa que está no cargo, mas que não se comporta como Governador. Não se coloca a frente dos momentos de dificuldades do estado e nem se porta como uma liderança. Grande parte da situação difícil que Pernambuco tem vivido é por conta da crise política que foi instalada pelo grupo que comanda o estado. Por ser acéfalo, não ter nenhuma liderança legitimada entre eles para dar um rumo político e de gestão ao estado.

Blog: O que a levou a sair do PSB e ingressar no Partido dos Trabalhadores?
Marília Arraes: O meu rompimento com o partido ocorreu em 2014, quando o PSB começou a trair a sua história, toda a sua militância no campo político. Aquele que Miguel Arraes ajudou a construir dentro Brasil, com a defesa da democracia e de estar alinhado ao campo das esquerdas. E que tem como liderança o ex-presidente Lula. Por não aceitar o novo direcionamento, eu rompi. Não aceitei as novas alianças que estavam se formando.

Blog: Na segunda-feira, 03, a Senhora esteve com o Presidente Lula. Ele abençoou a sua candidatura ao Governo de Pernambuco em 2018?Marília Arraes: Não (rindo). Nós não temos falado de nomes atualmente. O debate dentro do PT se dá de outra forma. E mesmo que o presidente Lula estivesse simpático, no Partido não acontece assim. Primeiro se discute o projeto, discute-se o direcionamento que o Partido vai tomar nas próximas eleições, para só depois se discutir qual o melhor nome a ser apresentado. Na reunião, eu e o Senador Humberto Costa, passamos para ele a nossa impressão da conjuntura política no estado. Eu disse a ele que seria muito difícil, muito complicado ter uma política de alianças com os candidatos e os partidos que estão postos lá neste momento para a disputa do governo do estado. Seria incoerente e não teria como convencer a militância a isto.

Blog: Como está o Presidente Lula?Marília Arraes: Nós o encontramos muito empolgado, muito animado para participar das próximas eleições. Ele está muito confiante. Ele é sabedor da receptividade que o povo tem pela candidatura dele.

Blog: No PT de Pernambuco há alguma resistência ao seu nome?
Marília Arraes: O nome não foi colocado ainda. Nem o meu, nem de mais ninguém. O que temos criado dentro do Partido é a busca de um consenso de que deve haver uma candidatura própria. Inclusive foi aprovada uma resolução neste sentido no congresso estadual do PT. Haverá reuniões nas próximas semanas e essa discussão ocorrerá. A partir do momento que for ratificava a tese da candidatura própria, os nomes serão colocados e discutidos. Até porque, nós precisamos dialogar para dentro, mas também para fora do partido. E eu estarei disposta a construir este projeto, independente do que aconteça.

Blog: O que lhe diferencia dos outros candidatos?Marília Arraes: O que vai fazer a diferença não é uma eventual candidatura de Marília Arraes. O que vai fazer a diferença para os outros candidatos será o projeto político que o PT defende. Que é o projeto que colocou o povo mais carente como prioridade, mudando a vida dessas pessoas, fez com que a classe trabalhadora pudesse ascender socialmente, poder ter acesso a universidade, ao consumo, a uma vida digna que antes não tinham. Veja, a política que predominava no Brasil era outra. Então, nós vamos ter uma candidatura no Partido que vai representar tudo que o partido proporcionou e que o povo terá como comparar, como era a vida de antes e na época que o PT governou o Brasil. E os outros projetos são contrários a tudo isto que nós defendemos. Essa é a diferença!

Blog: Sendo a senhora candidata, o que o Sertão Pernambucano pode esperar do seu governo?Marília Arraes: Nós ainda não estamos em campanha. Mas o que defendemos dentro do PT e para onde mais eu tenho ido, é ao interior, para dialogar com os diretórios do Partido, onde temos nomes fortes internamente como o prefeito Luciano Duque, da cidade de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú. Assim como em Petrolina com os vereadores, Professor Gilmar Santos e a Cristina Costa. Assim como o vereador André Cacau em Salgueiro. Temos dialogo muito com essas pessoas. Nós sabemos que existe essa dificuldade, mas pela minha formação, pelo início da minha militância que se deu com o meu avô, não tem como ficar distante deste diálogo com o Sertão

.

Diretores da ABLOGPE são homenageados em voto de aplausos pelo deputado Ricardo Costa




Diretores da ABLOGPE são homenageados em voto de aplausos pelo deputado Ricardo Costa

O deputado Ricardo Costa solicitou o voto de aplausos ao Dia do Mídia Social que foi aprovado em Plenário da Assembléia Legislativa dentro das formalidades regimentais, segundo requerimento nº3428/2017, celebrado em 30 de junho.    No documento – carta (cópia publicada a seguir) que deu ciência ao Governador do Estado de Pernambuco – Paulo Câmara e sua equipe, foram mencionados para receber esses aplausos nomes da diretoria executiva da Associação dos Blogueiros do Estado de Pernambuco – ABLOGPE e de alguns blogueiros de credibilidade, junto  de nomes de jornalistas ilustres em Pernambuco e no Brasil.
Os nomes da diretora da ABLOGPE citados nesta homenagem através deste  voto de aplausos foram: Paulo Fernando de Oliveira Santana Lemos Martins (Presidente); Cristiano  de Melo Vasconcelos Barros (Vice-Presidente);  Wagner Wilker Lopes Brainer (Diretor Executivo); Lissandro Antônio do Nascimento (Diretor Financeiro); Manuel Mariano da Silva (Secretário Geral); Amanda Maciel de Lemos Vasconcelos Ferraz ( Diretora de Imprensa); Paulo Xavier de Brito Junior ( Diretor de Relações Institucionais); Lúcio Mauro de Oliveira Cabral (Conselheiro).
O motivo desta homenagem referente ao Social Midia Day é devido ao impacto, revolução e influência que as mídias provocam nas sociedades contemporâneas, proporcionando também  uma maior interação entre os produtores de conteúdo e seu público. Democratizando a informação. A ideia do surgimento da ideia desta data que atualmente é comemorado com ações em mais de 90 países surgiu no site Mashableno ano de 2010 que foi festejado oficialmente pela primeira vez na Organizaçãodas Nações Unidas – ONU em 2015.
Os Diretores da ABLOGPE agradecem em público ao deputado Ricardo Costa pela indicação de seus nomes, ao lado de profissionais ilustres na área de comunicação nesta solene homenagem deste voto de aplausos.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Temer fecha força-tarefa da Lava Jato na PF, a operação acabou


A Polícia Federal acabou com o grupo de trabalho da Operação Lava Jato em Curitiba. A decisão foi comunicada aos quatro delegados restantes no GT da operação, informa reportagem do site da revista Época. Em Curitiba, atribui-se à decisão ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello.
A direção-geral da PF confirmou o fim do grupo de trabalho em nota, publicada pela Época:

1. Os grupos de trabalho dedicados às operações Lava Jato e Carne Fraca passam a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (DELECOR);

Os delegados e agentes voltarão a ser lotados na Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros, a Delecor e dividirão o tempo entre a Lava Jato e outras investigações. Com a escassez de recursos e pessoal, a produção de provas nos processos atuais e a deflagração de novas etapas de investigação fica severamente comprometida. Para um dos investigadores, é uma "asfixia".

O desmanche do GT não é uma surpresa dentro da PF. O número de delegados caiu de nove para quatro em menos de um ano. Com a saída desses delegados, a velocidade da investigação foi caindo. Para os investigadores, os delegados Érika Marena, Eduardo Maut e Márcio Anselmo eram o "motor" da Operação Lava Jato. 

A justificativa para a retirada de pessoal era uma suposta "falta de demanda", ideia refutada pela PF e também pelo Ministério Público Federal. De acordo com o MPF, os funcionários estão atolados em trabalho ordinário e centenas de provas obtidas em fases anteriores estão sem análise. Os três principais delegados deixaram a Lava Jato após atritos com a Direção da PF.

Pela redes sociais, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos principais nomes da força-tarefa, acusou Michel Temer de matar a operação por asfixia. "A Polícia Federal não tem mais dinheiro para passaporte. A Força-tarefa da Polícia Federal na operação Lava Jato deixou de existir. Não há verbas para trazer delegados. Mas para salvar o seu mandato, Temer libera verbas à vontade", escreveu.
2. A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações;

3. Também foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo dois ex-integrantes da Operação Lava Jato;

4. O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, entre outros;

5. O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade;

6. A Polícia Federal reafirma o compromisso público de combate à corrupção, disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos e esclarecimento dos crimes investigados.

Ser do Bem custa Vidas:PESQUISA REGISTRA 66 ASSASSINATOS DE DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS EM 2016

Entre as definições para abuso dos defensores de direitos humanos está a sua desqualificação moral, associando-os a “bandidos”, com prisões arbitrárias e criminalização de movimentos sociais
Entre as definições para abuso dos defensores de direitos humanos está a sua desqualificação moral, associando-os a “bandidos”, com prisões arbitrárias e criminalização de movimentos sociaisFoto: Agência Brasil/Arquivo
Pesquisa feita pelo Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos aponta que, em 2016, foram assassinadas 66 pessoas que atuavam na promoção e proteção dos direitos básicos individuais ou coletivos. Outros 64 defensores dos direitos humanos foram ameaçados ou se tornaram alvo de ações que visavam a criminalizar suas atuações.
O dossiê Vidas em luta: criminalização e violência contra defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil, divulgado na noite desta terça-feira (4), em Marabá (PA), é o primeiro levantamento anual feito pelo comitê. Em 2016, foi divulgado um balanço preliminar que apontava 22 defensores e defensoras assassinados nos quatro primeiros meses do ano. O levantamento foi enviado à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização de Estados Americanos (OEA).
Para o comitê, os riscos para a atuação dos defensores dos direitos humanos têm se agravado em meio “ao quadro de fragilização política, econômica e institucional”. A prova, segundo o comitê, seria o fato de que, no primeiro semestre deste ano, 37 defensores foram mortos - o dobro dos óbitos registrados no mesmo período do ano passado.
Risco por região
Em 2016, as regiões Norte e Nordeste figuraram como as mais perigosas para a atuação das defensoras e defensores de direitos humanos, concentrando quase a totalidade (56) dos assassinatos identificados na pesquisa. Os estados apontados como os mais violentos contra os defensores foram Rondônia, com 19 assassinatos, Maranhão, com 15, e Pará, com seis.
Sobre Rondônia, o comitê afirma que “está em curso uma alarmante escalada de violência e criminalização de defensoras e defensores de direitos humanos”. Em 2015, o estado despontava nos dados da CPT como a unidade da federação com o maior número de mortes em conflitos agrários (20).
Apesar disso, o Pará é considerado o estado com a “situação mais grave do país” considerando o histórico. Um dos seis mortos em 2016 foi o presidente da Associação Terra Nossa, o trabalhador rural Ronair José de Lima, atingido por vários tiros em São Félix do Xingu.
Detalhamento
No dossiê, o comitê critica o que classifica como “casos de uso excessivo da força policial” e os “abusos do Estado contra cidadãos em situação vulnerável”, além das “tentativas de criminalização de movimentos sociais”. O documento também aponta que algumas empresas e agentes privados e públicos têm atuado para “impedir a efetivação de direitos humanos e a luta de quem os defende”.
Para os pesquisadores, a crise política dos últimos anos “cria um cenário de instabilidade, contribui para o acirramento de discursos de ódio e ataques aos direitos humanos”.
Os organizadores do documento classificam o Brasil como um país extremamente violento contra os defensores dos direitos humanos. Outro levantamento, divulgado em maio pela Anistia Internacional, apontou que, no ano passado, 281 defensores de direitos humanos foram mortos em pelo menos 22 países.
A pesquisa, feita com base em denúncias de organizações que integram o comitê, em levantamentos no noticiário e em pesquisa própria, reconhece que o levantamento realizado não esgota o tema. “Sabemos que o universo de violências é bem superior aos dados aqui apresentados. Isso se dá por diversas razões que vão, como já mencionado, desde a subnotificação dos casos até a dimensão territorial brasileira que dificulta o acesso a essas informações”, aponta o documento. O comitê critica ainda a falta de informações precisas do Estado sobre as práticas contra militantes sociais e ativistas.
Procurado pela Agência Brasil, o presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos (Cndh), Darci Frigo, concorda com a conclusão de que o risco para a atuação dos militantes e defensores vem aumentando. “Não há direitos humanos e sua promoção sem os defensores. Quando estas pessoas que estão na linha de frente dos processos de defesa dos direitos começam a sofrer violência e ameaças, temos um quadro grave de retrocessos”, afirmou.
 Entre os avanços, destaca a criação e fortalecimento do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (Cndh). No entanto, o Brasil reconhece no relatório que “persistem desafios para a proteção de defensores de direitos humanos no Brasil, em especial, quanto a profissionais de comunicação, lideranças rurais, indígenas, quilombolas e ambientalistas”.
No dossiê, são identificados pessoas de perfis e atuação díspares, como muitas lideranças indígenas, a exemplo de Genésio Guajajara, 30 anos, assassinado em abril de 2016, no Maranhão; e o estudante e militante LGBT Diego Vieira Machado, morto no campus da UFRJ, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio.
São definidos como abusos contra defensores de direitos humanos os atentados contra a vida e a integridade pessoal; ameaças e outras ações de hostilidade; violação de domicílio; ingerências arbitrárias ou abusivas a instalações de entidades e em correspondência ou comunicações telefônicas ou eletrônicas; desqualificação moral de defensoras e defensores de direitos humanos, associando-os a “bandidos”; prisões arbitrárias e criminalização dos defensores e de movimentos sociais por meio de processos judiciais arbitrários, entre outras práticas.

FOLHA PE

Humilhado de novo: Chanceler alemã, Merkel critica corrupção e cancela jantar com Temer no G20

Depois de levar uma bronca pública da primeira-ministra da Noruega, Temer é humilhado pela chanceler alemã


Depois de tomar uma bronca pública da primeira-ministra da Noruega e de chamar o monarca daquele país de "rei da Suécia", Michel Temer segue passando vergonha em sua política externa.
Ele, que já não era esperado com muita animação pelos líderes mundiais, foi relegado a uma posição decorativa no encontro do G-20, que reúne os líderes das 20 maiores economias mundiais em Hamburgo, na Alemanha. 

Por conta da crise política, Michel Temer havia cancelado a participação no encontro. Criticado, resolveu voltar atrás e acompanhar a cimeira.
Nesse meio tempo, perdeu a chance de posar ao lado de Merkel. A chancelaria alemã marcou outro compromisso para Merkel no horário antes reservado a Temer. Curiosamente, a chanceler alemã fez um discurso esta semana criticando a corrupção em países emergentes. Seria uma indireta para Michel?
Fonte: Brasil 247

Após crime, palestrante diz que não há culpados


Do G1/PE
Poucas horas depois de ocorrer a tentativa de assalto na sede do Grupo Espírita Amor ao Próximo (Geap), o palestrante Liszt Rangel fez uma transmissão ao vivo em uma rede social para comentar o crime. Liszt estava palestrando no momento do assalto. Ao pedir preces para as vítimas e as suas famílias, ele ainda disse que não se deve eleger um culpado pelo o que aconteceu.
Até o momento desta publicação, o vídeo já teve mais de três mil visualizações. A ação criminosa ocorreu em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, e deixou quatro pessoas mortas e, ao menos, oito feridos.
“Eu gostaria muito que hoje, assim que eu desligar a transmissão ao vivo, onde quer que você esteja [...] faça um momento de silêncio, envie alguns pensamentos agradáveis à essas famílias, à essas pessoas que estão passando pela dor do luto. Não há como pensarmos em culpados [...] É um momento de nós confraternizarmos em momentos solidários. Provando, assim, que nós compreendemos a finalidade da mensagem do bem”, disse.
O palestrante ainda pede que as pessoas não tirem da tragédia apenas dor e revolta, mas que façam uma reflexão da sua existência na terra. Para ele, momentos como esse devem ser encarados como uma oportunidade de rever o seu papel na sociedade.
“É nesse momento que conhecemos a nossa verdadeira essência. São em horas como essa que revelamos quem realmente nós somos. Nós somos pessoas do bem, nós viemos ao mundo para sermos melhores. Então, que essa noite seja um capitulo em nossa existência que não revele apenas a tragédia, mas que revele, também, a solidariedade, que se revele a compreensão, a ajuda mútua com aqueles corações que ficaram partidos”.
Com voz calma e fala ponderada, Liszt tenta mostrar, ao longo dos mais de 15 minutos de vídeo, que se deve tirar os melhores sentimentos mesmo diante de tanto sofrimento e insegurança.
“Se estamos reunidos em favor do bem, o bem precisa vencer. Ele precisa estar à frente do nosso sentimento de revolta, de incompreensão e de impotência. Não pensem os senhores que eu não estou me sentindo impotente. Não pensem os senhores que eu não estou me sentindo pesado, mas eu não desistirei da ação do bem na fase da terra”, finaliza a transmissão pedindo mais preces às pessoas que estavam na tentativa de assalto.
A ação
A delegada Gleide Angelo apontou que dois suspeitos ficaram no salão assistindo à palestra. No final da apresentação, um deles se levantou e anunciou o assalto. Eles começaram a recolher objetos das pessoas que participavam do encontro. Um deles mandou que todos levantassem as roupas para mostrar que não estavam armados. Nesse momento, o PM teria reagido.
Gleide Angelo disse, ainda, que a mulher que morreu estava no salão. O marido dela se encontrava do lado de fora do centro e foi rendido pelos bandidos, que apontaram uma arma para a cabeça dele. Quando houve a reação do policial militar, ela foi baleada.
Com os suspeitos que morreram no local, a polícia encontrou uma bolsa com celulares e objetos roubados. Eram cerca de 30 telefones. Eles também estavam com armas usadas na investida.
Entre os mortos estão um policial militar, uma mulher de 57 anos e dois suspeitos de participar da investida, segundo a polícia. Um homem apontado como integrante da quadrilha acabou preso. Mais cedo, familiares das vítimas estiveram no Instituto de Medicina Legal (IML) para a liberação dos corpos. Eles preferiram não comentar o assunto.
Testemunha
O empresário Gilberto Oliveira mora em frente ao Grupo Espírita Amor ao Próximo (Geap), localizado em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Ao chegar em casa após um dia de trabalho, ele presenciou a tentativa de assalto no centro. "Ouvi várias pessoas atirando e crianças gritando", declarou.
Oliveira contou com detalhes como ocorreu a ação dos bandidos. “No momento que abri o portão [de casa] comecei a escutar os tiros repetitivos. Eram várias pessoas atirando ao mesmo tempo. Foi um desespero. Vi um idoso baleado na perna e pais e mães conduzindo seus filhos de 2 e 3 anos. Foi uma coisa horrível. Foi muito triste”, recorda.
Gilberto estava guardando o carro da mulher na garagem. No começo, conta que não sabia ao certo se o barulho era de tiros ou de fogos de artifício. Quando percebeu o que estava acontecendo, trancou o portão da residência e orientou uma mulher, que estava no veículo, a se abaixar.
“Tudo isso não durou mais de dois, três minutos. Um bandido correu para o lado da minha casa, lado Oeste. Vi dois deles sendo perseguidos. Um ficou baleado na porta da minha casa e o outro estava mais à frente, caído no chão”.
Policiamento


Em nota, a Polícia Militar informou que segue em busca dos outros suspeitos de participar do crime. A corporação também lamenta a morte do policial. "Em relação a morte do policial, a PM lamenta a perda e ressalta que ele foi vítima de latrocínio e reagiu a uma injusta agressão, defendendo com sua própria vida a integridade das pessoas que estavam no centro", disse. Questionada, a PM ainda não informou como é feito o policiamento na área.

Temer é esquecido em programa do G20






 Temer mudou de ideia novamente nesta semana e decidiu viajar para Hamburgo, na Alemanha, para participar da reunião do G20 nos dias 7 e 8 de julho. Ficou de fora, contudo, do programa de imprensa da cúpula, que lista presidentes como o argentino Mauricio Macri e o russo Vladimir Putin ao lado do ministro brasileiro Henrique Meirelles, conforme relata a Folha.

Além do Brasil, a Arábia Saudita também foi representada na lista por um ministro, Ibrahim Abdulaziz al-Assaf, que substitui o rei Salman. 

No dia 28 de junho, o Planalto havia confirmado que o mandatário não iria mais para a reunião com os líderes das 20 maiores economias do mundo. O motivo do cancelamento não foi informado. Diário Oficial da União (DOU) publicado na segunda-feira (3) publicou que, além de Temer, iriam para a Alemanha o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e assessores. 

O grupo G20 é composto por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia - além da União Europeia.

Só para recordar

Há oito anos o então presidente Lula era saudado por seu colega Barack Obama, na reunião dos líderes das vinte maiores economias do planeta, o G20, em Londres, como "o cara".

James Green, historiador, diretor da Brazil Initiative da Universidade de Brown Para Green, um dos mais reconhecidos brasilianistas na academia americana e duro crítico do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que considera um golpe de Estado, o Brasil chega menor ao G20 muito mais por conta da crise política interna do país do que pela crise econômica. "O governo que chega a Hamburgo é identificado com a corrupção e a falta de legitimidade política e representação popular, e isso é claramente percebido pelas lideranças mundiais. 

Por isso mesmo, é impossível que Temer tenha qualquer importância internacional." O historiador diz que o trabalho de projeção internacional, incrementado durante o governo Lula (2003-2010), da imagem do país-continente, com economia diversificada e liderança regional natural e forte, com a defesa de uma atuação independente do Itamaraty, tinha como alicerce o enorme apoio popular dado ao "cara". Agora o cenário é o oposto, ele acredita, com uma agenda internacional tímida e um chefe de Executivo com reprovação recorde. "Temer não tem as qualidades necessárias para promover o Brasil no exterior.

 Acredito que ele será marginalizado em Hamburgo. E paira a dúvida, para além de questões graves como a legitimidade e as acusações de corrupção, a dúvida na cabeça de todos: qual a real duração do mandato de Temer? Até quando ele fica?" Green diz que a política externa não é o forte do governo Temer, e aponta a nomeação do senador José Serra (PSDB) como chanceler de seu governo (depois substituído pelo também senador paulista tucano Aloysio Nunes) um dos muitos equívocos da presidência do peemedebista: "Serra foi muito fraco e viu o Itamaraty como um trampolim para eventuais saltos políticos no futuro, mas não deu certo. 

A política externa do governo Temer carece de energia. É um momento complicado para o Brasil ir ao G20, já que a imagem que vem de Brasília é a falta de rumo. Não será desta vez, em Hamburgo, que o papel importante do Brasil como um dos principais representantes dos chamados países emergentes será restabelecido."

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...