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domingo, 16 de julho de 2017

PSOL defende Lula e permite união da esquerda em 2018


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lula psol capa 2
O fato político mais importante da semana passada não foi a condenação de Lula por Sergio Moro. Antes de abordar esse fato político que preponderou sobre todos os outros, vale explicar por que a condenação de Lula não mudou muita coisa no cenário político.
É de duvidar que alguém encontre um único brasileiro medianamente informado que não soubesse que o ex-presidente seria condenado. Onde a novidade ou a importância de uma condenação que todos sabiam que viria e que não gera efeito nenhum, já que Lula pode recorrer em liberdade?
A leitura da sentença de Moro contra Lula é tediosa porque fala pouco sobre acusação que justificaria a prisão do ex-presidente e muito sobre seu julgador. O magistrado passa a maior parte do texto se defendendo das acusações de parcialidade.
O fato político mais importante e menos comentado da semana, na opinião desta página, foi nota oficial emitida pelo PSOL protestando contra a condenação de Lula por Moro.
Leia, abaixo, a nota do PSOL sobre a condenação de Lula, emitida no dia em que ocorreu.
NOTA DO PSOL SOBRE A CONDENAÇÃO DE LULA EM 1ª INSTÂNCIA
O PSOL sempre esteve na linha de frente da luta contra a corrupção e em defesa da ética na política. E, por meio de sua ação, sempre rechaçou a impunidade, assegurados o amplo direito de defesa e as garantias do Estado Democrático de Direito. Continuaremos defendendo o aprofundamento das investigações sobre toda a casta política acusada e denunciando as tentativas de “estancar a sangria”.
O PSOL também sempre esteve à frente da luta pelo fim do financiamento privado de campanhas e a ingerência do poder econômico na vida pública, razão principal da disseminação da corrupção no país, como todo povo brasileiro pode acompanhar.
O PSOL é contrário a qualquer relação de promiscuidade com empresas e defende a punição exemplar de casos de corrupção dos poderosos. Ninguém está acima da lei, seja presidente, juiz, parlamentar ou empresário, mas é necessário para condenar – ato conclusivo da investigação – que haja provas robustas.
No caso da condenação do ex-presidente Lula pelo juiz Sérgio Moro, no processo referente ao chamado triplex, consideramos que a ação penal é frágil em termos de materialidade e provas, reforçando a tese do arbítrio e da ação persecutória que se materializou na condução coercitiva de Lula e na divulgação ilegal de áudio contendo diálogo entre Dilma e o ex-presidente, procedimento duramente repreendido pelo então Ministro do STF Teori Zavaski.
Não concordamos com o uso político da Operação Lava-Jato, na esteira da consolidação do golpe institucional, com vistas às eleições de 2018. Chama atenção a divulgação ser feita horas após a aprovação do desmonte de direitos, patrocinado pela reforma trabalhista, e no dia de início da discussão sobre a autorização, pela Câmara dos Deputados, da investigação de Temer por corrupção passiva, em meio a um escandaloso processo de compra de votos na tentativa de salvar seu desgoverno. Busca-se claramente desviar a atenção e favorecer planos continuístas.
O PSOL nasceu como oposição de esquerda aos governos petistas e seu projeto de conciliação de classes, sempre denunciando a opção por alianças conservadoras para garantir a governabilidade. Em qualquer cenário, teremos candidatura própria no próximo ano. Nem por isso, porém, consideramos justo condenar alguém objetivando inviabilizar um concorrente na disputa presidencial. O PSOL se afirma crítico ao ato de Moro, bem como à campanha midiática em torno dele. O golpe institucional de 2016 continua produzindo seus efeitos nefastos sobre o povo brasileiro e colocando exatamente corruptos no Planalto, para fazer as maiores perversidades contra o povo brasileiro e seus direitos.
Executiva Nacional do PSOL
Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados
12 de julho de 2017.
Por que essa nota é tão importante? Simplesmente porque o PSOL passou praticamente todo o governo Lula e todo o governo Dilma como um dos maiores inimigos dos ex-presidentes da República petistas e do partido deles.
Apesar da pouca expressão do PSOL, a decisão do partido é relevante pelos seguintes pontos:
1 – Abre espaço para que uma fila de movimentos sociais que vinham se abstendo de condenar a perseguição a Lula se juntem a protestos contra essa perseguição que ocorrerão por todo país nos próximos dias.
2 – Isola a ala radical de Luciana Genro, candidata a presidente pelo PSOL em 2014, que chegou a pedir a prisão de Lula e a elogiar os abusos da Lava Jato.
3 – Esvazia o movimento anti-Lula na esquerda mais radical e abre espaço para negociações com a centra-esquerda no duro enfrentamento da extrema-direita no ano que vem, que as pesquisas mostram que está crescendo fortemente no Brasil.
Conclusão: a decisão do PSOL de reconhecer o inegável rompe a decisão política que o partido adotara de apoiar o arbítrio contra Lula não só por rancor contra o PT, mas por achar que poderia substituí-lo se este fosse destruído.
Os efeitos da possível distensão entre PT e PSOL não são pequenos. A tão sonhada união da esquerda em uma eleição tão decisiva como a de 2018 ainda está distante, mas, agora, está no horizonte.
Ainda é forte na esquerda mais radical a ideia de não aceitar as regras do jogo e de viver na ilusão de uma revolução socialista que poderia ocorrer um dia. O PSOL, apesar de ser considerado “pouco radical” pela extrema-esquerda, tem forte influência sobre movimentos sociais importantes.
Em todas as eleições, o PSOL sempre teve o papel de puxar o PT para baixo. Os candidatos psolistas não subiam e tentavam impedir que os do PT subissem. Um acordo com esse partido pode eliminar uma ajuda fundamental para a direita.
Para que se possa mensurar a ajuda que o PSOL sempre deu às direitas, basta lembrar que foi esse partido que inventou a tese “brilhante” sobre “estelionato eleitoral” de Dilma, desencadeada nos primeiros dois meses de 2015 e que foi responsável por afundar rapidamente a popularidade da ex-presidente, permitindo à direita dar o golpe parlamentar de 2016.
Ao reconhecer a armação montada pela centro-direita contra toda a esquerda, uma armação que se baseia na destruição moral e política de Lula, o PSOL dá o primeiro passo para reconhecer que só uma esquerda unida poderá enfrentar a retirada de direitos do trabalhador e a depressão das condições de vida dos brasileiros mais pobres.
Ninguém nunca votou no PSOL, mas as detrações do partido contra Lula e o PT sempre foram ouvidas pelos que poderiam votar na centro-esquerda e acabaram indo para a centro-direita porque a própria esquerda recriminava o petismo.
Grosso modo, venceu a corrente sensata de Jean Wyllys e Marcelo Freixo e perdeu o radicalismo obtuso de Luciana Genro e companhia.
Não é pouco.
Aliás, a reprovação do PSOL à condenação de Lula é um duro golpe para o arbítrio seletivo da Justiça que vai se assenhorando do país e que é um tigre com petistas e um gatinho contra tucanos contra os quais há muito mais provas.
Uma esquerda unida e sintonizada ainda irá gerar uma bela bancada de esquerda mesmo que a esquerda – com ou sem Lula – perca a eleição presidencial de 2018. Todos os partidos que fizerem parte da coalização progressista elegerão mais deputados e senadores que em 2014 devido ao desgaste profundo que a direita vai experimentar até 2018.
A reforma trabalhista vai provocar um empobrecimento acelerado dos brasileiros. Conforme o sofrimento do povo aumentar, mais a saudade de Lula aumentará junto. E mais a tese do golpe irá se consolidar.
Aliás, vale a pena ler a nota do PSOL porque, enfim, o partido reconhece, oficialmente, que houve um golpe parlamentar no Brasil, o qual chama de “golpe institucional de 2016”.
No dia 20 de julho haverá uma grande manifestação contra a condenação de Lula e já é praticamente certo que será engrossada pela Frente Povo Sem Medo, ligada à esquerda mais radical (termo não-pejorativo), PSOL incluído. Não é pouco.

Relator do caso Lula no TRF-4 não estipula data do julgamento


Publicado em Notícias por  em 16 de julho de 2017
O relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª região, desembargador João Pedro Gebran Neto, disse que não tem como estipular um prazo para quando ocorrerá o julgamento do caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gebran ressaltou, no entanto, que, no que depender dele, não vai retardar o processo. O desembargador afirmou ainda que não se preocupa com “consequências políticas” do caso.
Caberá ao TRF-4, com sede em Porto Alegre, analisar recursos da sentença proferida nesta semana pelo juiz Sérgio Moro, da primeira instância, que condenou Lula a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. Lula nega as acusações, e na avaliação dos advogados que o representam, Moro teve atuação política na sentença. A defesa do ex-presidente entrou com recurso neste sábado.
O recurso irá para a 8ª Turma do tribunal, formada por Gebran Neto e mais dois desembargadores. Eles podem rejeitar, aceitar ou modificar a decisão de Moro.
Se for condenado também na segunda instância, Lula fica inelegível, de acordo com a lei da Ficha Limpa. Por isso, há grande expectativa no meio político se a decisão do TRF-4 sairá antes das eleições de 2018.
“Nós não temos compromisso nenhum [em terminar antes da eleição]. Temos compromisso em tentar julgar todos os processos, e esse é mais um processo, da melhor forma possível e mais rápido possível […] Tudo demanda algum tempo, eu vou tentar fazer esse processo dentro do tempo do processo, não é um tempo meu. O processo não vai correr nas minhas mãos, mas também não vou retardar das minhas mãos. Eu vou levar o tempo do processo”, disse Gebran Neto em entrevista à repórter Malu Mazza, da RPC, afiliada da TV Globo em Curitiba.
“Eu não tenho como fazer prazo”, completou o desembargador. Ele disse ainda que vai respeitar o tempo do processo, sem atropelos e observando os direitos das partes.
“O modo jurídico é respeitar o processo, as partes, a defesa, e não permitir que ninguém atropele, nem atrase indevidamente o tempo desse processo. Mas eu não estou preocupado com as consequências políticas, estou preocupado com as consequências jurídicas”, afirmou.
No entendimento do desembargador, uma condeção na turma já impediria uma eventual candidatura, sem que o caso precisasse ir ao plenário do TRF-4.
“Na turma é o suficiente. Em direito é muito difícil a gente falar em é. A gente sempre tem de falar em pode ser, porque nada impede que tenham incidentes dentro da Justiça Federal ou fora, lá na Justiça Eleitoral. Mas, em princípio, o que eu tenho que dizer é que o julgamento da turma é o suficiente para fins e consequências eleitorais”, concluiu o desembargador.

Liturgia Católica deste domingo...

Liturgia Católica…

Dia 16 de Julho – Domingo

XV DOMINGO DO TEMPO COMUM

(Verde, Glória, Creio – III Semana do Saltério)

Antífona de Entrada

Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando se manifestar a vossa glória (Sl 16,15).

Oração do dia

Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Isaías 55,10-11)

Leitura do livro do profeta Isaías.
Isto diz o Senhor: 55 10 “Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não volvem sem ter regado a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer,
11 assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão”.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 64/65

A semente caiu em terra boa e deu fruto.
 
Visitais a nossa terra com as chuvas,
e transborda de fartura.
Rios de Deus que vêm do céu derramaram águas,
e preparais o nosso trigo.
 
É assim que preparais a nossa terra:
vós a regais e aplainais,
os seus sulcos com a chuva amoleceis
e abençoais as sementeiras.
 
O ano todo coroais com vossos dons,
os vossos passos são fecundos;
transborda a fartura onde passais,
brotam pastos no deserto.
 
As colinas se enfeitam de alegria,
e os campos, de rebanhos;
nossos vales se revestem de trigais:
tudo canta de alegria!

Continua…


As Cidade de Surubim e Casinhas-PE, é contemplada com a presença do Bispo Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena


O bispo da Diocese de Nazaré Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena iniciou desde sexta
-feira (14) a sua primeira visita pastoral à Paróquia de São José de Surubim. No primeiro dia
 da programação, o religioso esteve na Câmara de Vereadores, no Fórum de Justiça, no
 Hospital São Luiz e em várias comunidades da zona rural. No sábado (15), entre as
 atividades previstas para o dia, está um encontro com a prefeita Ana Célia (PSB) e
 secretários municipais. A visita pastoral termina neste domingo (16).


Hoje, Dom Francisco de Assis também visita três comunidades do município de Casinhas. A partir das 16h30, ele
 celebrará uma missa na Capela de Nossa Senhora da Conceição, no sítio Junco. Em seguida, janta com fiéis e faz
 uma visita à Capela de Nossa Senhora da Conceição, em Lagoa de Pedra, a partir das 17h30. Sua agenda de
 visitas aqui no município se encerra no Diogo, às 19h.

A visita pastoral é uma obrigação imposta aos bispos católicos pelo Código de Direito 
Canônico de visitar toda a diocese, ao menos a cada cinco anos. A visita deve abranger as 
pessoas, instituições, coisas e lugares sagrados no limite da diocese. As visitas pastorais têm
 a sua origem nas visitas que os apóstolos faziam às comunidades cristãs por eles fundadas,
 continuadas pelos bispos, seus sucessores.
Fonte:CORREIO DO AGRESTE

Vereador Paulo Brito de olho em novas oportunidades:PARTIDO NOVO 30.

PARTIDO NOVO 30.
Foto de Paulo Brito.

O Vereador Paulo Brito participou juntamente com os amigos Ricardo Silva e Eduardo Rocha de uma agradável e proveitosa Palestra no JCPM -RECIFE patrocinada pelo renomado advogado e empresário DR. NERIVALDO LIRA ALVES e participações do DR. PEDRO LEÃO E DR. CHARBEL MAROUN. 
TEMAS ABORDADOS:
# SUA EMPRESA NO CAMINHO CERTO
# SUA VIDA NO CAMINHO CERTO
# A POLÍTICA NO CAMINHO CERTO
# O BRASIL NO CAMINHO CERTO.
No almoço o DR. NERIVALDO conversou com o Vereador Paulo Brito, definindo a vinda do PARTIDO NOVO 30 para Orobó. Partido que defende a FICHA LIMPA e não permite o CARREIRISMO POLÍTICO... O projeto defende a política com ética e compromisso com o desenvolvimento social visando a construção de oportunidades que venham modificar o modelo da política, melhorando a vida das pessoas. Em 2018 o PARTIDO NOVO apresentará candidatos a Deputados e ao Senado.


Foto de Paulo Brito.



Os Parabéns hoje são significativos e Especias: Parabéns Roberto França, o Belo da Tia!

Foto de Fernanda França. Existe coisa mais fofa? Belo é o Caçulinha do casal João Lucas e Graça. Por isso ele é tratado ainda como criança aos 21 , não é mesmo Belinho?
Nosso Belo tá ficando velhinho, atingiu a maioridade e agora é o Cidadão Roberto França!
Bom, o que dizer para o Belo nesta data tão especial?
Resultado de imagem para um urso com um coraçãoPrimeiro que ele é muito amado por todos nós, e depois que desejamos saúde, sucesso, muito amor e paz. Que nunca perca esse seu jeito carismático, brincalhão e travesso!Lembras quando escondias meus chinelos, para eu ficar procurando ao ir pra casa? (rsrsrs), você será nossa eterna criança.
Deus te abençoe infinitamente, te guie e te guarde onde estiveres e  para onde for.
Que Jesus e Maria possa cuidar e proteger sua vida e abençoá-lo todos os dias.
Um feliz e abençoado aniversário para você, dance, brinque, viva intensamente as alegrias de hoje para que elas sejam levadas à luz de cada amanhecer. Deus te abençoe Belinho!
A titusca te ama muito!

Por: Madalena França.

Dalmo Dallari:Condenação de Lula: sem fundamento legal





A condenação de Lula pelo Juiz Sérgio Moro em processo criminal, sem que na sentença tenha sido apontada a prática de qualquer crime, é manifestamente ilegal, não devendo prevalecer. Além disso, a condenação sem fundamento legal deixa também evidente a motivação política da decisão, o que configura um comportamento inconstitucional do Juiz Sérgio Moro, sujeitando-o a uma punição pelos órgãos superiores da Magistratura.

Numa decisão longuíssima, absolutamente desnecessária quando a acusação especifica o crime cometido pelo acusado, o Juiz Moro dá muitas voltas, citando fatos e desenvolvendo argumentos que não contêm qualquer comprovação da prática de um crime que teria sido cometido por Lula. E sem qualquer base para uma fundamentação legal chega à conclusão condenando o acusado. Evidentemente, a base para a condenação não foi jurídica e um conjunto de circunstâncias leva inevitavelmente à conclusão de que a motivação foi política, o que configura patente inconstitucionalidade.

Quanto ao  enquadramento do acusado na prática de um crime, o que existe é a afirmação feita por um denunciante de que Lula,  quando no exercício da Presidência da República, teria recebido como propina um apartamento de luxo, um triplex, no Guarujá, que lhe teria sido dado pela grande empresa de engenharia OAS em troca de privilégio ilegal para contratação com a Petrobras.    Se realmente isso tivesse ocorrido haveria um fundamento jurídico para o enquadramento de Lula como autor de um crime e para sua consequente condenação juridicamente correta. Ocorre, entretanto, que nos registros públicos competentes não consta que Lula tenha sido ou seja proprietário do mencionado apartamento, nem foi exibido qualquer documento em que ele figure como tal, ou mesmo como compromissário comprador. Obviamente, o ato indicado como fundamento para a incriminação e condenação de Lula simplesmente não existe e nunca existiu. Assim, pois, sua condenação foi baseada num falso fundamento, sendo, portanto, ilegal.

Da decisão condenatória cabe recurso para o Tribunal Regional Federal da 4a.Região, sediado em Porto Alegre, que é o Tribunal competente. Como foi informado pelo jornal « O Estado de S. Paulo », aquele Tribunal já decidiu dando provimento a 38% (trinta e oito por cento) dos recursos interpostos contra decisões do Juiz Moro. Assim, pois, existe grande possibilidade de que a condenação de Lula seja anulada por aquele Tribunal. Aliás, o elevado percentual de acolhimento dos recursos permite concluir que não é raro que aquele Juiz profira decisões contrariando as provas dos autos, ou seja, sem fundamento legal.

 O dado fundamental é que a condenação de Lula pelo Juiz Sérgio Moro não teve fundamentação jurídica, restando, então, como justificativa, a motivação política. E aqui vem muito a propósito lembrar que a Constituição brasileira, no artigo 95, parágrafo único, estabelece, textualmente, que aos juízes é vedado : « III. Dedicar-se à atividade político-partidária ». Evidentemente, essa atividade pode ser exercida, e estará sendo exercida, quando alguém praticar atos tendo por motivação um objetivo político, seja o favorecimento de um candidato ou de uma corrente política, seja a criação de obstáculos para integrantes de uma orientação política contrária às preferências do Juiz. Ora, proferindo uma decisão desprovida de fundamento jurídico, visando criar obstáculos para um político de destaque oposto às suas convicções e aos candidatos de sua preferência, o Juiz está participando de atividade político-partidária. Foi precisamente o que fez o Juiz Sérgio Moro, que, além de proferir sentença desprovida de fundamento jurídico, ofendeu disposição expressa da Constituição.

Por tudo isso, adotando fundamentação estritamente jurídica, os defensores do acusado Lula devem recorrer para o Tribunal superior, existindo grande possibilidade de que seja dado provimento ao recurso anulando-se a decisão condenatória.   

* jurista

Lula: eu tenho lado e vou governar para os pobres. Assista


POR FERNANDO BRITO
Há dois dias, escreveu-se aqui que o “Lulinha Paz e Amor” entrou de férias.
O discurso de Lula, hoje, na possa da nova direção do PT de Diadema mostrou isso.
Na política:
“Quero saber onde estão os coxinhas agora depois do Temer governando este país. Cadê as panelas, hein? Cadê os heróis deles? Os heróis deles eram, como se diz, santos de barro. Nós somos feitos de carne e osso, de paixão por este país. Essa é a diferença entre nós e eles. Pra nós, é motivo de orgulho se a empregada doméstica tem um celular.”
Na questão social:
 “Sou presidente de todos, mas todos sabem que tenho lado e para quem vou governar”(…) O erro que cometi foi fazer o povo sonhar e viver melhor. O que nós temos orgulho, parecem que eles têm ódio. Porque eles não querem que as pessoas debaixo subam o degrau da escada da inclusão social”
No enfrentamento com a mídia:
“Sabe por que a Globo está tentando derrubar o Temer agora? É porque ela está preocupadíssima em encontrar um candidato para me enfrentar em 2018″ (…)”E por que eles não conseguem me quebrar? Porque eu não sou eu, eu sou vocês. Eles não conseguem me derrubar porque as asas que eu voo não são minhas, são as asas dos trabalhadores e dos jovens desse país”.
Quem é o Lula que terão de enfrentar, se não o conseguirem impedir de concorrer?
 (Sou) um nordestino que só foi comer pão aos 7 anos de idade, (que) quero dizer: contem comigo porque nós vamos consertar esse país!”.
Editei um compacto da fala do ex-presidente, assista Acima. http://www.tijolaco.com.br/blog/lula-eu-tenho-lado-e-vou-governar-para-os-pobres-assista/

Gleisi articula movimento pró-Lula no Foro de São Paulo

Por Esmael

A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, participa este fim de semana na Nicarágua do XXIII Foro de São Paulo.
A dirigente petista foi incumbida de articular um movimento latino-americano em defesa do ex-presidente Lula, condenado a 9 anos e meio de prisão e ao banimento da vida pública.
Gleisi tem repetido como se fosse um mantra que eleição sem Lula é uma ‘fraude eleitoral’ contra o povo brasileiro.
Acerca do Foro de São Paulo
Foro de São Paulo é uma organização que reúne partidos políticos latino-americanos e caribenhos. Existe desde 1990 (quando ocorreu a primeira reunião do que viria a ser, posteriormente, denominado Foro de São Paulo).
A ideia do Foro surgiu “em uma conversa entre o primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba, Fidel Castro Ruiz, e o líder do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma visita desse último a Cuba”.
O objetivo era refletir sobre a ‘crise do socialismo’ e sobre a ‘ascensão do neoliberalismo’ na região.

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...